|
Espaço verde Parque
|
Descrição
|
Extenso parque urbano com alternância entre maciços de vegetação e clareiras relvadas. Pela entrada principal segue-se arruamento em terra batida e blocos de granito ladeado por pequenos taludes de prado arborizados com salgueiros e zonas de descanso em pequenas clareiras com bancos de madeira. Ladeiam parte do percurso muros de granito de altura de cerca de 40cm que também permitem estadia e contenção de terras. A zona seguinte estende-se em maior superfície de prado com pinheiros mansos dispersos de forma orgânica entre vegetação própria de zonas húmidas e alagáveis. Os percursos dirigem o utente para uma área de grande clareira onde existe lago artificial naturalizado com vegetação ripícola e fauna integrada, e a O. anfiteatro em pedra. |
Acessos
|
Avenida da Boavista, Rua da Vilarinha e Estrada Interior da Circunvalação. |
Protecção
|
|
Enquadramento
|
Urbano. Parque envolvido pela cidade do Porto em vias de grande circulação e pequeno núcleo rural, tendo também o mar como limite, a Poente. |
Descrição Complementar
|
O pavilhão da água foi originalmente concebido para fazer parte da Expo'98. O edifício foi concebido para ser desmontável, tendo sido reconstruído no parque. O edifício consiste numa caixa com inclinação de 6º na horizontal. O piso suspenso é constituído por uma laje de betão armado, suportado por treliças metálicas que vencem consolas com 8m de vão. A cobertura e paredes estão apoiados em estrutura de madeira independente do piso. Paredes laterais e frontais em treliças de madeira com 6,9m de altura com geometria de contraventamentos. As treliças laterais têm 27m de comprimento com consolas de 12m de vão. |
Utilização Inicial
|
Recreativa: parque |
Utilização Actual
|
Recreativa: parque |
Propriedade
|
Estatal |
Afectação
|
Sem afectação |
Época Construção
|
Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
ARQUITETOS PAISAGISTAS: Sidónio Pardal (Parque) / Alexandre Burmester e José Carlos Gonçalves (Pavilhão da Água) |
Cronologia
|
1960, c. - projecto do parque integrado no Plano Director da Cidade do Porto, pelo arq. Robert Auzelle; 1987 - a criação do Parque da Cidade consta no Plano Geral de Urbanização de Duarte Castel-Branco; 1990 - início da primeira fase construção do parque, sendo disponibilizados 45ha localizados na parte mais oriental da área inicialmente prevista; 1993 - abertura ao público; 1998 - inicio da segunda fase de construção; extensão do Parque para poente, até quase à orla marítima; 2002 - Reconstrução do pavilhão da água da Expo 98 no parque; 2005- início da terceira fase do projecto, para expansão da àrea verde até à praia e aos terrenos da antiga Feira Popular, num total de 76ha. |
Dados Técnicos
|
2.5 milhões de m3 de aterros; muros de suporte em granito; |
Materiais
|
Vegetal: pinheiro-manso (Pinus pinea), bétula (Betula pubencens), plátano (Platanus orientalis), salgueiro (salix atrocinerea), choupo (Populus nigra), carvalho-alvarinho (Quercus robur), tília (Tília cordata); Inerte: granito, madeira, ferro. |
Bibliografia
|
CAMPOS, Ezequiel de, Prólogo ao plano de urbanização da Cidade do Porto, Porto, 1932; PARDAL, Sídónio, Parque da Cidade do Porto - Ideia e Paisagem, Câmara Municipal do Porto, 2006; |
Documentação Gráfica
|
|
Documentação Fotográfica
|
IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
|
|
Intervenção Realizada
|
|
Observações
|
O parque abrange também a freguesia de Nevogilde; horário: abertura às 8h00 e encerramento ao pôr do sol; Transportes públicos: autocarros 19, 24 e 36; estacionamento junto à Avenida da Boavista (120 lugares) e à Circunvalação (250 lugares); Pavilhão da Água, com 700 m2, concebido para ser desmontável, foi reconstruído no parque depois da Expo 98. Os três lagos são integralmente alimentados pela toalha freática e por nascentes; Fonte, Ponte, Lago, Zona Desportiva. |
Autor e Data
|
Luísa Estadão 2006 |
Actualização
|
|
|
|