Jardim da Carreira
| IPA.00024872 |
Portugal, Vila Real, Vila Real, Vila Real |
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Arquitectura recreativa, oitocentista. Passeio Público Romântico de planta rectangular, estruturado por um percurso principal, ladeado por árvores de grande porte, cruzado por caminhos secundários, o que confere normalmente ao espaço uma rede de caminhos ortogonais. Presença de exemplares notáveis de grande porte, raros na época, que testemunham coleccionismo de plantas exóticas, característico do período romântico. Sensivelmente ao centro possui fonte central octogonal, de tanque baixo, com uma taça e repuxo, e, no topo do jardim, fonte tardo-barroca, do tipo caixa de água, de planta rectangular e corpo de cantaria, coroado por elemento piramidal com vaso; a face frontal forma espaldar rectangular, ladeado por falsas pilastras recuadas, e tendo ampla cartela com inscrição e festão; o corpo é flanqueado por duas alas curtas e baixas, formando murete, com uma zona avançada onde surgem as bicas que vertem para tanque, de planta rectangular, com bordo saliente, e no alinhamento das quais surgem réguas metálicas para apoio de vasilhame. Ladeia a alameda principal um coreto, constituído por base, de planta octogonal, com paramentos em cantaria, tendo adossada à fachada principal escada, e com colunas de ferro fundido, sustentando a cobertura, em cúpula facetada rematada por harpa. |
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Número IPA Antigo: PT011714240184 |
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Registo visualizado 714 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Espaço verde Jardim Passeio público
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Descrição
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Jardim de planta rectangular, delimitado a O. por muro de sustentação das terras, em cantaria de granito, e por murete a N., E. e a S., onde é encimado por gradeamento em ferro, de metro e meio de altura, e se processa o acesso ao interior, através de portão em ferro, encimado por espaldar decorado com motivos lanceolados e volutados, ladeado por dois pilares de cantaria de secção quadrangular, sobrepostos frontalmente por pilastras em silharia fendida, com a inscrição dividida C. M. e 1871, coroados por vasos. O murete nesta face virada a S. é ritmado por plintos paralelepipédicos coroados por urnas. O jardim tem acesso ainda por dois portões a E., no limite confinante com a estrada, também flanqueados por pilares quadrangulares de cantaria, coroados por urnas, e sendo o murete nessa zona encimada por gradeamento. A O. existe uma escadaria adossada ao muro de suporte que dá acesso por dois lances ao jardim. Antes de entrar no jardim pelo portão principal, existe a E. uma plataforma ajardinada adjacente, delimitada a S. e a E. por guarda em ferro forjado, a primeira ritmada por plintos paralelepipédicos; a plataforma é arrelvada e tem um percurso de placas de pedra quadrangulares com cerca de meio metro de lado, colocadas isolada e desencontradamente; conduzem a pequeno oratório, com esqueleto em cantaria, paredes envidraçadas e cobertura em telhados de quatro águas, albergando imagem da Virgem. Este percurso é acompanhado a S. e a N. por canteiro de herbáceas anuais da espécie Viola cornuta (amor perfeito). Sensivelmente ao centro encontra-se uma Phoenix dactylifera (tamareira). Junto ao limite S. da plataforma existe outro percurso de placas de pedra quadrangulares, colocadas isoladamente. O jardim é estruturado por três caminhos longitudinais, o principal ao centro, com cerca de vinte metros de largura, e dois bilaterais, com cerca de três metros, junto aos limites do jardim, os quais são cortados ortogonalmente por vários caminhos secundários. Todos estes percursos, pavimentados em macadame, intercalam placas arrelvadas, tendo no todo de cada uma um exemplar de Magnolia grandiflora (magnólia). Junto ao caminho central inscrevem-se nas placas uma faixa de canteiro com cerca de dois metros de largura onde são plantadas Viola cornuta (amor perfeito), plantas herbáceas de estação de cores garridas com vista á obtenção de um efeito contrastante. Este caminho é ladeado bilateralmente por alinhamento de espécies arbóreas de grande porte onde predomina a espécie Tilia cordata (Tília), bancos de jardim em ripas de madeira, papeleiras e candeeiros em ferro forjado de estilo romântico, constituindo o seu eixo estruturante. Encostados ao muro de suporte encontram-se várias pedras de armas, distribuídas ao longo do percurso adjacente. Um pouco antes da zona central do jardim flanqueiam a alameda central, à esquerda, junto ao muro de suporte, um busto em bronze do escritor Camilo Castelo Branco, assente em plinto quadrangular com chanfros e arranque mais largo, assente numa base, igualmente com chanfro e plataforma de um degrau de granito; superiormente o plinto é rematado por cornija assente em falsas mísulas. À direita, ergue-se um coreto em ferro forjado assente em base de cantaria. Sensivelmente a meio da alameda central implanta-se fonte central, com tanque de planta octogonal, composta por lajes muito baixas e exteriormente côncavas, possuindo plinto octogonal encimado por quatro pilares sustentando taça facetada e repuxo. No topo N. da mesma alameda, ergue-se uma fonte monumental em granito. A O., implanta-se café com esplanada seguido de ringue multiusos, junto ao qual se localizam instalações sanitárias inscritas no muro de suporte. A E., fronteiro ao café, dispõe-se um parque infantil seguido de zona de estadia, frontal a um ringue de patinagem e, tal como ele, envolta por vedação em ferro, constituindo uma composição simétrica. Na placa nascente, entre esta e o coreto, encontra-se uma Araucaria colunaris (araucária). Do lado oposto, entre os dois lances da escada inscrita no grande muro de suporte, encontra-se uma Camellia japonica (cameleira). Junto à fonte do topo N. encontramos inseridos na alameda central cedros. Estas espécies arbóreas encontram-se estrategicamente posicionadas, chamando a atenção do público para sítios chave deste jardim: a entrada principal, o coreto, a escadaria de acesso poente e finalmente a grande fonte. CORETO de planta centralizada, octogonal, de volume simples, constituído pela base e cobertura metálica, também octogonal. Base com paramentos em cantaria, com cunhais apilastrados nos vértices e terminada em cornija. A fachada principal possui uma escada adossada, de cinco degraus semicirculares, e posteriormente é rasgada por porta de verga recta de acesso a espaço de arrumos, com porta em ferro, pintada de verde. Sobre a base, corre gradeamento em ferro forjado, pintado de verde, decorado com motivos estilizados, onde se insere a entrada, cerrada por portão de ferro forjado ladeado por colunelos coroados por motivo ovalóide; nos ângulos do polígono, erguem-se oito colunas, de fuste canelado e tendo a meio e nos topos anéis decorados, em ferro fundido, pintado de verde; os falsos capitéis são ladeados por mísulas de volutas estilizadas, as quais suportam uma armação em ferro, onde assenta a cobertura; esta é em cúpula, facetada, exteriormente pintada de verde e interiormente de branco, rematada no vértice por harpa. Ao longo da cúpula corre lambrequim de ferro, decorado e tendo nos ângulos colunelos. Pavimento em cantaria. FONTE de planta rectangular formando caixa de água, em cantaria de granito, com espaldar rectilíneo, de zona central avançada, possuindo soco inferior e sendo flanqueado por duas falsas pilastras toscanas, que surgem mais recuadas; é rematada por cornija encimada por elemento piramidal elegante, coroado por cornija e sustentando urna. O espaldar da fonte possui apainelado rectangular, com moldura formando ligeiro recorte, contendo lápide de mármore inscrita e, lateralmente, dois pingentes destacados; sob o painel sai de um silhar um festão fitomórfico. As faces laterais da fonte são lisas. Flanqueiam a fonte duas pequenas alas formando muretes, compostas por uma zona mais saliente, onde surge no topo a bica, decorada com motivos vegetalistas, e é coroada por fogaréu, e a zona extrema, mais estreita e em silharia fendida, coroada por bola de cantaria. Frontalmente, dispõe-se o tanque, rectangular, prolongando-se quase até ao fim do corpo avançado das alas laterais, com bordo saliente e possuindo réguas metálicas no alinhamento das bicas, para suporte do vasilhame. Na face posterior da fonte existe a caixa da mina, com porta de ferro. |
Acessos
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São Pedro, Rampa do Calvário. WGS84 (graus décimais) lat.: 41,300699; long.: -7,741676 |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano, isolado, implantado em encosta orientada a nascente, num patamar intermédio relativamente ao disposto a O., sobrelevado cerca de dez metros, onde se ergue a Capela do Calvário (v. PT011714240128) e fica o campo de futebol do Calvário, com muro de sustentação em cantaria de granito aparente, e à estrada que corre a E. numa cota bastante inferior e onde se implanta a Fonte da Carreira ou de Nossa Senhora da Conceição (v. PT011714240087). A estrada que lhe dá acesso apresenta pendor declivoso. Nas imediações, do outro lado da estrada, ergue-se o edifício do Arquivo Distrital de Vila Real. |
Descrição Complementar
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O plinto que sustenta o busto de Camilo Castelo Branco tem a inscrição: A CAMILO C. BRANCO 16-3-1825 A 1-6-1890 POR SUBSCRIÇÃO PÚBLICA 16-3-1926. As faces laterais da base do plinto do busto de Castelo Branco apresentam lápides de mármore inscritas; uma delas tem a inscrição: ESTE CAMILO, COM O DEVIDO RESPEITO, LEMBRA-ME UMA ROMARIA... MUITA GENTE, MUITO VINHO, MÚSICA, A PROCISSÃO SOLENE COM O BRASILEIRO QUE PAGA TUDO À VARA DO PÁLIO, A MISSA, O SERMÃO, A MENINA QUE COMUNGA, O HOMEM DA VERMELHINHA, O JANTAR NA RESIDÊNCIA, E O ARRAIAL À NOITE, COM FOGUETES DE LÁGRIMAS, ONDE SE ACABA TUDO AOS TIROS E ÀS FACADAS MIGUEL TORGA, DIÁRIO I. A outra tem a inscrição 1 DE JANEIRO DE 1939 - FUI À VILA ENCONTRAR-ME COM ELA NO JARDIM DA CARREIRA. O BUSTO DO CAMILO, SOBRESSALTADO, OLHOU-ME TRÀGICAMENTE DA CABEÇA AOS PÉS. SOSSEGUEI-O: - NÃO, NÃO TEMOS ANA PLÁCIDO, CAMARADA! MIGUEL TORGA, DIÁRIO I. A fonte do topo N. do jardim tem inscrição, atribuída ao Dr. António Roberto de Araújo, juiz de Fora e Presidente do Senado da Câmara de Vila Real, em 14 regras: IVCVNDITATI. VALET VDINI. O TIO. INSERVIENS. AMBVLATIO QVAE. O B. AMPLITVDINEM. GESTATIONEM. SALVTAREM AEGROTANTIBVS. ETIAM. PRAEBVERIT COAEQVATA. AREA A.VNDIQVE. COMPLANATO. SOLO ACCDESSITIS. AVRESSO. MONTE.IGNOTIS. ARBORIBVS QVIBVS. TEMPERIES. ET. AMOENITAS. PARVTER SVSTINETVR FONTE. LIMPIDA. SALVBRI. PERENNI. AQVA OPEROSE. EXTRVCTO EROGATA. AMVNIA. CENTISSIMO. QVOQVE. OPPIDANORVM PE CVNIA, COMPARATA VTINAM. MOLESTAE. CVRAE. DISSIDIA. CONTENTIONES AETERNVM. DESERANT. LOCVM. PLACIDAE. VOLVPTATI DICATVM. ANNO. SALVTIS. M.D.C.C.C.X.V.. Júlio Teixeira traduziu a inscrição do seguinte modo: RETIRO PRÓPRIO PARA VOSSO APRAZIAMENTO, SAÚDE E REPOUSO, O QUAL PELO SEU TAMANHO PROPORCIONARÁ AOS DOENTES UMA DISTRACÇÃO SALUTAR. |
Utilização Inicial
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Recreativa: passeio público |
Utilização Actual
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Recreativa: jardim |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITECTO: José Luís Santos (2001). FERREIRO: Manuel Pereira Roque (1879). PEDREIRO: José de Carvalho Silva (1871). PROFESSOR: Luís Torres de Castro (1970). |
Cronologia
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1760 - segundo escreve Pedro de Jesus Maria José já existiam "duas famosas escadas" acedendo ao monte, "tudo fabricado com grande primor e custo", ladeando a Fonte da Carreira de Baixo ou de Nossa Senhora da Conceição; 1782 - os vila-realenses pensam embelezar o monte do Calvário, construindo dois passeios públicos arborizados na pendente E. do mesmo, paralelos e imediatamente inferiores à plataforma da capela do Calvário; a Carreira de Cima teve origem no enorme socalco formado pelo desaterro que se realizou na vertente do morro e a Carreira de Baixo na antiga Carreira de São Francisco; 1784 - início da construção, sendo ouvidor José Duarte da Silva Negrão e juiz de fora e presidente da câmara Bernardo de Abreu Castelo Branco; 1802, 6 Março - segundo Actas da Câmara, plantaram-se algumas árvores na "Carreira Nova" ou Carreira de Cima; 1815 - conclusão das obras de desaterro e conclusão dos possantes muros que separavam a Carreira de Baixo da Carreira de Cima e esta da plataforma da capela; plantação de árvores trazidas essencialmente do Gerês em ambos os socalcos e colocação de bancos de pedra; construção da fonte num dos muros menores do rectângulo, no enfiamento da entrada principal do jardim, por 600$000, segundo o Abade de Miragaia; 16 Setembro - visto a sua edificação ter absorvido os recursos disponíveis para a construção do jardim da Carreira, o Procurador do Conselho solicitou à Câmara algum dinheiro para a sua construção, até porque haviam cessado os donativos dados com esse objectivo; manda dar 300$000 para serem entregues ao inspector das obras e, quando não houvesse vencimentos no cofre, o tesoureiro os emprestasse pelas sisas, para serem repostos quando se apurasse; 1817, 1 Setembro - a Câmara ainda ultimava alguns pormenores na fonte; esta não satisfazia completamente as necessidades de rega do jardim, de modo era preciso, quase todos os anos, ir buscar água ao rio, em pipas, para regar o jardim; plantação da alameda das tílias, que se conserva parcialmente, e colocação de chafariz central octogonal no centro do jardim; 1820 - reforma e ampliação da fonte no topo do jardim; 1866 / 1867 - o presidente da Câmara Almeida Lucena manda arborizar e proceder a importantes obras no passeio público da Carreira, substituindo o arvoredo plantado em 1815 por novas plantas e flores e mandando fazer no meio dele uma grande taça com repuxo; 1867 - nomeação de um guarda para o jardim; 1871 - apresentada a planta para a frontaria do jardim e aprovada pela Câmara, deliberou-se que a obra fosse feita por arrematação, com as seguintes condições: 1) que a frontaria fosse toda construída com pedra fina de Abobeleira, devendo a dos alicerces ser quebrada no morro pegado no jardim e paredão do Calvário; 2) que a obra estivesse concluída no fim de Maio daquele ano; 3) que o preço da arrematação fosse pago em três pagamentos; 11 Março - data para a arrematação da obra de pedreiro da frontaria, a qual ficou vazia; 19 Março - não se tendo arrematado a obra, por não convir à Câmara, decidiu-se que fosse novamente à praça no dia 25; 25 Março - não se tendo arrematado a frontaria do jardim, nem conforme o primeiro risco, nem conforme o segundo adoptado pela Câmara, por não aparecer quem a fizesse por menos de 450$000, a Câmara aprovou um terceiro risco, mais simples, que foi então apresentado; mandou ainda que se fizessem editais para no dia 2 de Abril próximo, se proceder à arrematação em hasta pública; 2 Abril - arrematação da obra de pedreiro da frontaria do jardim por José de Carvalho Silva, por 300$000, o qual se obrigava às condições estabelecidas pela Câmara: 1) que a frontaria fosse construída com pedra fina da Abobeleira, podendo a dos alicerces ser da pedra arrancada ao morro, junto do paredão do Calvário; 2) a pedra devia ser bem lavrada e escudada; 3) o preço seria pago em dois pagamentos; 4) a obra deveria ser concluída até ao fim de Junho daquele ano; data inscrita na frontaria do jardim assinalando a sua construção pela Câmara; vedação do jardim pelo lado S.; 1872 - despesa de 140$000 "para a acomodação do paredão do passeio público" e aquisição de doze bancos pequenos e quatro grandes"; 1876, Fevereiro - colocação do grande portão da frontaria; 1877 - despesa de 100$000 com o passeio público e a sua arborização; 1878 - despesa de 100$000 com a arborização do passeio; são trazidas árvores do Brasil para o mesmo; 1879 - arrematação da construção de um portão de ferro fundido para a entrada lateral do passeio público, que comunica com a Carreira de Baixo, por Manuel Pereira Roque, morador na vila, por 22$000; 1889 - construção do coreto; 1890 / 1891 - melhoramentos no jardim, durante o breve mandato do Presidente Avelino Patera; 1892 - o jornal "O Povo do Norte" publicava que a Câmara havia resolvido adquirir "um lustre e bancos para o coreto do passeio público"; colocação de pedras de armas no Jardim, devido ao desejo do director dos jardins municipais, José de Lemos, criar um futuro museu municipal dedicado à arqueologia; o museu nunca chegaria a ser criado, mas algumas das pedras de armas ali permaneceram; 1894 - a cidade e o jardim recebem iluminação eléctrica; 1910 - segundo Domingos Ramos "o jardim Público é bem delineado, mas de que vale? As pobres flores mirram-se de sede, apenas se aproximam os Maio cálidos desta região"; 1926, 16 Março - decide-se colocar o busto de Camilo Castelo Branco no jardim, fazendo-se para tal subscrição pública; para a colocação do busto, removeu-se a taça com o repuxo, que estava ao centro da alameda; 1940 /1960, entre - instalação de várias infra-estruturas, como a construção de casas de banho, a colocação de novos bancos com a base de ferro fundido e o assento em madeira pintada de vermelho, um bebedouro em ferro fundido e candeeiros de fustes lapidados. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes (fonte do topo N. e coreto). |
Materiais
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Vivos: árvores - Tilia cordata (tília), Phoenix dactylifera (tamareira), Magnólia grandiflora (magnólia), Araucaria colunaris (araucária), Camellia japonica (cameleira); herbáceas - Viola cornuta (amor perfeito). Inertes: base e escadas do coreto, pilares e plintos, brasões, fonte central e fonte do topo N. em cantaria de granito; caminhos em macadame; varandim, portões e estrutura do coreto em ferro forjado; vedação da zona de estadia e do ringue polivalente, candeeiros e papeleiras em ferro; busto em bronze, bancos de jardim em madeira. |
Bibliografia
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AZEVEDO, Correia de, Vila Real, Porto, s.d.; NOGUEIRA, Isabel Margarida Ribeiro, O Jardim da Carreira: História, vida e arquitectura, in Estudos Transmontanos e Durienses, nº 10, Vila Real, Arquivo Distrital de Vila Real, 1985, pp. 113-147; NOGUEIRA, Vítor, Águas públicas de Vila Real do século XIII ao século XX, Vila Real, Serviços Municipalizados de Água e Saneamento e Câmara Municipal de Vila Real, 2001; http://www.jb.utad.pt/old%20web/por/jardins/jard_carreira.htm, 11 Maio 2010; Arte Paisagística no Norte de Portugal. Inventário de Sítios de Interesse, http://www.jb.utad.pt/arqpais/consreg2.asp?ID=89, 11 Maio 2010. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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DGPC: DGEMN:DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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CMVila Real: 1970, final década - requalificação do jardim com projecto do Prof. Luís Torres de Castro, tendo-se construído um novo pavimento em saibro e colocado lancis de betão, redesenhando-se os canteiros; o projecto contemplava lancis em pedra e um desenho de cornocópias em buxo no interior dos canteiros, o que nunca chegou a ser implementado; 2001 - intervenção no jardim com projecto do Arquitecto José Luís Santos, alterando a entrada lateral para uma escadaria dupla, substituição de dois canteiros próximos da fonte do topo N. para construção de um parque infantil e de um ringue de patinagem e plantação de novas tílias para colmatar os espaços da alameda oitocentista. |
Observações
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Inicialmente, o jardim desenvolvia-se numa série de canteiros triangulares em ambos os extremos do jardim e em canteiros irregulares na parte central, presididos por uma fonte. Posteriormente, procederam-se a algumas modificações do seu traçado; assim, alterou-se o traçado da zona central, os canteiros triangulares tornaram-se mais compridos e em algumas zonas modelados pela linha curva. Mandaram-se vir do Gerês árvores desconhecidas para com elas se conseguir manter uma temperatura amena no jardim. |
Autor e Data
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Teresa Camara 2006 / Paula Noé 2010 |
Actualização
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