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Espaço verde Parque Parque
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Descrição
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Parque de planta triangular, não murado que inclui uma mancha de olival, uma de freixial e outra de mata de cedros, estando estes últimos também presentes algumas vezes individualmente, delimitando caminhos. Inclui a O. vários campos de jogos, ao centro uma pista de rapel numa clareira em posição central que far também de charneira entre o olival e o feixial. A E. situa-se um parque infantil. Os seus percursos pedonais são acompanhados por estações de um circuito de manutenção ao longo de todo o parque. Existe ainda um parque de merendas. Este parque apresenta marcadamente uma orientação desportiva embora abundem os bancos de jardim por todo o parque. |
Acessos
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Rua Marquês de Soveral; Avenida Almirante Gago Coutinho |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Compreendido entre o Bairro de Alvalade, a Avenida do Brasil e a Avenida do Aeroporto. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Recreativa: jardim |
Utilização Actual
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Recreativa: jardim |
Propriedade
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Municipal |
Afectação
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CML |
Época Construção
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Séc.20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITECTO: João Guilherme Faria da Costa (1935). ARQUITECTOS PAISAGISTAS: Gonçalo Ribeiro Telles (1951); Manuel Sousa da Câmara (1965). |
Cronologia
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1935 - plano de João Guilherme Faria da Costa projecta os eixos das avenidas que viriam a servir de charneira ao parque; década de 40 - execução das referidas avenidas; 1950 - anteprojeto da autoria de Gonçalo Ribeiro Telles, inicialmente designado como: "Triângulo compreendido entre o Bairro de Alvalade, a Avenida do Brasil e a Avenida do Aeroporto."; 1951, março - projeto do parque pelo mesmo autor, tendo desenvolvido um plano de plantação para a Mata e para o enquadramento do centro desportivo; 1951, 13 de agosto - autorização da sua construção pelo Presidente da CML, Álvaro Salvação Barreto; 1955 - Ribeiro Telles refere-se a este espaço como Mata de Alvalade e elaborou perfis com vista à mobilização da parte do terreno ainda não plantado que termina num lago; 1958 - a Mata de Alvalade encontrava-se apenas parcialmente florestada, existindo apenas alguns caminhos traçados, não se encontrando presente qualquer estrutura desportiva; 1965 - O Arquitecto Paisagista Manuel Sousa da Câmara elaborou um "Plano parcial de plantação" em que projetou a localização duas instalações desportivas; uma piscina e o Hockey Clube, colocando-o no limite da mata, junto à Avenida do Brasil, e a piscina um pouco mais a sul; 1966 - Sousa da Câmara realizou um projeto para a Mata de Alvalade, documentado por várias peças desenhadas, que desta vez abarcou o confinante areeiro do Narigão; 1968 - a mata estava plantada mas a encosta e zona do areeiro do Narigão estavam também invadidos por barracas. Face à topografia do terreno e às características do solo, Sousa da Câmara sugeriu o aproveitamento deste espaço para a construção de um lago; 1970, 15 setembro - José Pulido Garcia, Chefe da Repartição de Arboricultura e Jardinagem, enviou um ofício onde refere que estava em execução o "Projeto do Centro Desportivo de Alvalade Arranjo Paisagístico do Areeiro do Narigão" e que, embora ainda não tivesse sido completado, era urgente proceder à drenagem do areeiro do Narigão, parte integrante daquele projeto, solicitando a remoção imediata das barracas que assentavam, sobre o traçado da rede de esgoto, ação à qual o Presidente da CML deu a sua concordância. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Vegetal: árvores - cedro-do Buçaco, .cipreste; pinheiro-manso. |
Bibliografia
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ANDERSEN, Teresa. CAMARA, Teresa. CARVALHO, Luís Guedes - "Lugares da Arquitetura Paisagista: 1940-1970" in ANDERSEN, Teresa. Do Estádio Nacional ao Jardim Gulbenkian - Francisco Caldeira Cabral e a primeira geração de Arquitectos Paisagistas (1940-1970), Lisboa, 2003, pág. 218-219; CAMARA, Teresa Bettencourt - "Contributos da Arquitetura Paisagista para o Espaço Público de Lisboa", Porto, 2015, p.153-159. Dissertação de Doutoramento. Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, texto policopiado; CABRAL, Luís Vassalo, Rosário - "A Expanção da cidade de Lisboa e a Mata de Alvalade (1951-1955)" in CARAPINHA, Aurora e TEIXEIRA, J. Monterroso, A Utopia com os Pés na Terra. Gonçalo Ribeiro Telles, 2003, pág.177-181. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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DGPC: SIPA |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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CML: 1958 - a Mata de Alvalade encontrava-se apenas parcialmente florestada, existindo apenas alguns caminhos traçados, não se encontrando presente qualquer estrutura desportiva; 1968 - a mata estava plantada mas a encosta e zona do areeiro do Narigão estavam também invadidos por barracas;1970, 15 setembro - José Pulido Garcia, Chefe da Repartição de Arboricultura e Jardinagem, entendeu ser urgente proceder à drenagem do areeiro e à remoção imediata das barracas, ao qual o Presidente da CML deu a sua concordância. |
Observações
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Autor e Data
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Teresa Camara 2018 |
Actualização
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