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Edifício e estrutura Estrutura Transportes Via Via romana
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Descrição
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Vestígios de via com uma extensão de c. de 1350m dividida em dois troços: o troço A com c. de 100m e o troço B com c. de 250m, parcialmente calcetado. |
Acessos
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Rua do Matadouro, a partir do Centro Explicativo e de Acolhimento da Calçadinha (v. IPA.00031593), a c. de 400m encontra-se o troço A - Rua da Calçadinha Romana; no final deste seguir por passagem inferior e depois pelo caminho de terra batida asfaltada até ao troço B. |
Protecção
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Categoria: SIP - Sítio de Interesse Público / ZEP / Zona "non aedificandi", Portaria n.º 740-AU/2012, DR, 2.ª série, n.º 248 de 24 dezembro 2012 |
Enquadramento
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Periurbano, rural, num vale a S. da povoação. Troço A ladeado por valados de pedra da região. Nas imediações foram descobertas algumas sepulturas, uma delas, segundo o espólio nela encontrado, seria de um soldado romano. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Transportes: via romana |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Afectação
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Época Construção
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Época romana |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Época romana - edificação da via que partia da cidade de Ossonoba (Faro), dirigindo-se para N. passando pelas villae romanas de Milreu (Faro) e de Vale do Joio (São Brás/ Faro); Séc. 19, 1º quartel - a via sofre remodelações provavelmente ordenadas pelo Bispo D. Francisco Gomes do Avelar, a c. de 15 Km de Faro, distância ideal para se localizarem estações de muda e, segundo Vegécio, a que um exército percorreria diariamente em marcha lenta; 1860 - progressivo abandono da via na sequência da construção da estrada moderna, passando a ser utilizada apenas como caminho pedonal e de travessia de rebanhos, 2002 - candidatura do Projecto do Centro Explicativo e de Acolhimento da Calçadinha à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), através do Programa Comunitário PROAlgarve, e cujo custo global ascende aos 335.600 euros; 2006, 27 julho - Proposta de classificação pela CM de São Brás de Alportel; 2006, 12 setembro - Parecer favorável à classificação pelo IPArqueologia; 2006, 26 outubro - Proposta de abertura do processo de classificação pelo IPPAR/DRFaro; 2006, 8 novembro - Despacho de abertura do processo de classificação pela Vice-Presidente do IPPAR; 2009, 30 novembro - Proposta da DRCAlgarve para a classificação como IIP - Imóvel de Interesse Público e de ZEP; 2010, 11 fevereiro - Proposta de ZEP Devolvida à DRCAlgarve por despacho do Diretor do IGESPAR, para aplicação do Decreto-Lei n.º 309/2009, DR, 1.ª série, n.º 206 de 23-10-2009; 2012, 23 maio - Proposta da DRCAlgarve para a classificação como MIP - Monumento de Interesse Municipal e nova propsta de ZEP; 2012, 17 setembro - Anúncio n.º 13424/2012, publicado no DR, 2.ª série, n.º 180, de projeto de decisão de classificação como SIP e fixação de ZEP. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Bibliografia
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BERNARDES, João Pedro e OLIVEIRA, Luís Filipe, A “Calçadinha” de São Brás de Alportel e a Antiga Rede Viária do Algarve Central, 2002 (não consultado); PEREIRA, Angelina, A “Calçadinha” de São Brás de Alportel - Resultados dos Trabalhos Arqueológicos de Valorização de 2003-2005” in Actas das I Jornadas As Vias do Algarve - da época à actualidade, Câmara Municipal de São Brás de Alportel, 2006, pp. 62 - 70 (não consultada); SILVA, Bruno, BORGES, Borges e PEREIRA, José António, “Ligação de São Brás de Alportel por Estói e Conceição à ETAR nascente de Faro - trabalhos arqueológicas no âmbito do Sistema Multimunicipal de Saneamento do Algarve” in Actas das I Jornadas As Vias do Algarve - da época à actualidade, Câmara Municipal de São Brás de Alportel, 2006, pp. 75 - 80 (não consultada); http://www.calcadinha.cm-sbras.pt. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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CMSBA: 2002 - 2011 - Projecto de Estudo e Valorização: 1ª fase - trabalhos arqueológicos e de investigação do património arqueológico; remoção e limpeza das terras sedimentares e da vegetação acumulados; arranjo urbanístico do acesso ao local (desde o Centro Histórico da Vila e desde o futuro centro) e o calcetamento dos respectivos acessos; a manutenção e limpeza da Calçadinha e desobstrução do troço ainda não visível da via; criação de percursos pedestres. 2ª fase (em curso) - Implementação de centro Explicativo e de Interpretação a funcionar no Antigo Matadouro (v. PT050812010012); continuação dos trabalhos arqueológicos iniciados, agora no Troço B. |
Observações
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EM ESTUDO |
Autor e Data
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Rosário Gordalina 2011 |
Actualização
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