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Edifício e estrutura Edifício Militar Castelo
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Descrição
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Do castelo subsiste muralha de paramentos aprumados, com três cubelos e vestígios de um quarto. Toda a estrutura tem terminação irregular. |
Acessos
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Rua do Castelo, Miradoiro, contornar para E., ou pelas Escadinhas do Ribeirinho, continuando na direcção N.. WGS84 (graus decimais) lat.: 39,193101, long.: -7,787006 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 28/82, DR, 1.ª série, n.º 47 de 26 fevereiro 1982 |
Enquadramento
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Rural, delimitando, a E., a zona N. do primitivo núcleo de habitações. As muralhas e cubelos situam-se, concretamente, entre hortas e quintais das habitações da R. do Castelo, do lado E., e uma encosta abrupta que é já propriedade agrícola. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Militar: castelo |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Afectação
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Época Construção
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Séc. 14 / 15 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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Do período romano ao muçulmano - existiria um castelo com o nome de Arminho; 1160 - D. Afonso Henriques terá conquistado a povoação aos mouros; após a conquista - doação aos Templários, revertendo depois para a Ordem de Avis; 1271, 18 de Maio - concessão de foral por Fr. Simão, mestre de Avis; 1427, 30 de Outubro - D. João I ter-lhe-á dado foral; 1510, 1 de Setembro - concessão de foral por D. Manuel I; 1527 - era sede concelho quando do Numeramento, da jurisdição da Ordem de Avis, possuindo 184 moradores; 1758 - segundo as Memórias Paroquiais, a vila de Seda fica na província de Alter do Chão, é do mestrado de Avis por doação que fez aos cavaleiros desta vila o rei D. Afonso I e na jurisdição da dita vila esteve até ao ano de 1424, mas a 30 de outubro D. João I, estando em Braga, fez-lhe a mercê do titulo de vila com todas privilégios e regalias;1836 - extinção do concelho com a reforma administrativa; 1970 - derrocada de um troço de muralha e parte de um cubelo. |
Dados Técnicos
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Construções perpendiculares ao solo sem jorramento. Alvenaria de pedra à fiada com argamassa de cal. |
Materiais
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Pedra (xisto) e argamassa de cal. |
Bibliografia
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Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Vol. 28, Lisboa e Rio de Janeiro, s. d.; ALMEIDA, João de, Roteiro dos Monumentos Militares Portugueses, Lisboa, 1945 / 1958; NUNES, António, O Castelo Estratégico Português e a Estratégia do Castelo em Portugal, Lisboa, 1988. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DREMS; PDM da Câmara de Alter do Chão |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DREMS |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DREMS; Câmara Municipal de Alter do Chão |
Intervenção Realizada
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DGEMN: 1971 - consolidação de um torreão e de um troço de muralha; DGEMN: 1978 - trabalhos urgentes de consolidação, apeamento de alvenarias que se encontravam em perigo de ruir, em panos de muralha, e construção de alvenaria hidráulica em elevação para tapamento de rombos e consolidação. |
Observações
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O monumento é impropriamente designado de Castelo, uma vez que consiste apenas numa parte da cerca urbana. Rui de Azevedo inventaria Seda como povoação fortificada (Séc. 12 e 13), não constando como castelo, entre 1350 e 1450, segundo Baquero Moreno (NUNES, 1988). Também Rui de Pina não refere a fortificação de Seda nas obras de D. Dinis. |
Autor e Data
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Rosário Gordalina 1992 / Domingos Bucho 1997 |
Actualização
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