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Conjunto urbano Elemento urbano Espaço de confluência Passeio público
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Descrição
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Espaço delimitado a N. por uma frente construída de casas do séc. 19 e princípios do séc. 20 exposta a S. e constituída por edifícios cuja cércea média são dois pisos (v. PT011312050067). Esta frente incluída especificamente na classificação inicial deste conjunto, delimita um espaço trapeizoidal, plano e ajardinado, voltado para a Foz do Rio Douro e designado por "Jardim do Passeio Alegre". Possui dois lagos um designado "A Menina e a Foca", a nascente, com escultura de Dário Boaventura, e outro a poente, com fonte luminosa. Integra ainda o Chafariz do Passeio Alegre, o pavilhão do Chalet Suiço (v. PT011312050081) e no vértice mais a nascente os obeliscos da Casa da Prelada (v. PT011312050027). A envolver este jardim e para poente o Castelo de S. João da Foz e do lado Nascente junto à marginal do Douro o bico da Cantareira onde está implantado o Farol de S. Miguel o Anjo. A rematar a plataforma junto ao rio um percurso pedonal pontuado por palmeiras, onde estão inseridas algumas esculturas modernas. |
Acessos
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Zona delimitada a N. pela esplanada do Castelo e Rua do Passeio Alegre, a S. e a Poente pelo rio Douro e Oceano Atlântico, a Nascente pela Rua de São José |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 45/93, DR, 1.ª Série-B, n.º 280 de 30 de novembro 1993 *1 |
Enquadramento
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Urbano. Definido por uma frente voltada para o Jardim do Passeio Alegre e é envolvido a N. pelo aglomerado da Foz Velha, a Poente pelo mar e remata do lado nascente junto à Capela de Nossa Senhora da Lapa e do bico da Cantareira. Este conjunto está fronteiro ao Cabedelo do lado de Vila Nova de Gaia e disfruta da relação rio e mar. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Não aplicável |
Utilização Actual
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Não aplicável |
Propriedade
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Não aplicável |
Afectação
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Não aplicável |
Época Construção
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Séc. 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITECTO PAISAGISTA: Emílio David. |
Cronologia
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1793 - provável construção do Molhe da Barra; 1873, 13 Março - ofício ao Governo Civil para concessão de licença para construção de um chalet na Foz, por António Carneiro dos Santos; 27 Março - documentação relativa ao Chalet, incluindo planta; 3 Abril - documentação relativa ao Chalet para modificar na R. do Passeio Alegre; 1875, 18 Março - notícia de terem sido derrubados alguns bancos e árvores novas do Passeio Alegre e o que foi deliberado; 1888, 27 Dezembro - ofício do Governo, enviando cópia da portaria que manda entregar à Câmara os terrenos do Passeio Alegre, cedendo o Ministério de Obras Públicas quaisquer direitos que sobre eles tivesse; conclusão dos aterros; plantadas as árvores do Passeio Alegre vindas da Alemanha e Hamburgo; 1889, 14 Março - notícia sobre o que se passou relativo a um requerimento de Bernardo de Lencastre, pedindo concessão de uso dos terrenos do Passeio Alegre para fazer diversas construções, estabelecimentos, etc; 1892 - transforma-se no jardim do Passeio Alegre, na altura em que o engenheiro Nogueira Soares, encarregado das obras da Barra do Douro, as considera terminadas; 1893, 24 Maio - propostas de adjudicação da obra de aterro do Passeio Alegre; 1897, 18 Fevereiro - construção de um mictório no Passeio Alegre, depois transferido para a Pç. do Marquês; 1898, 30 Junho - providências sobre as corridas de bicicleta no Passeio Alegre; 13 Outubro - D. Francisco de Noronha e Meneses cede gratuitamente terreno para alinhamento da R. de Francos e Prelada, ficando a cargo da Câmara a construção de um muro de vedação e mudança das respectivas pirâmides; 1902, 28 Maio - notícia para a construção de um coreto no Passeio Alegre; 1906 - Vereação em que foi lido o ofício do Governo Civil participando ter sido autorizada a continuação do ajardinamento do Passeio Alegre; 17 Setembro - inauguração da fonte luminosa; 2002, 20 Agosto - Despacho de abertura do procedimento de classificação, pelo Vice-Presidente do IPPAR, da Foz Velha, incluindo as suas extensões Nascente (Sobreiras) e Norte/Oeste (primeira fase de expansão balnear); 2011, 12 Setembro - proposta da DRCNorte para a classificação da Foz Velha como Conjunto de Interesse Público. |
Dados Técnicos
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Não aplicável |
Materiais
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Não aplicável. |
Bibliografia
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Livro 135 de Próprias do Governo Civil, Arquivo Histórico da cidade do Porto, f. 22 e 33; Livro 48 de Plantas de Casas, A.H.C.P., f. 209 - 212; (idem), f. 214 - 214; Livro 201 de Próprias, (idem), f. 261; Livro 138 de Vereações, (idem), f. 101 v.; Livro 136 de Vereações, (idem), f. 7v; Livro 130 de Verações, idem, f. 130; Livro 134 de Vereações, (idem), f. 140; Livro 135 de Vereações, idem, f. 5; Livro 125 de Vereações, (idem), f. 67 v.; Livro 139 de Próprias, (idem), f. 131; Livro 134 de Próprias do Gov. Civil, (idem), f. 65 - 66; Livro 1 de Actas da Comissão Executiva, (idem), f. 118v.; Livro 175 de Próprias, (idem), f. 99; Livro 2 de Actas da Comissão Executiva, (idem), f.lv., 129, 131; Livro 132 de Vereações, (idem), f. 41; Livro 3 de Actas da Comissão Executiva, (idem), f. 14v, 17; Livro 135 de Vereações, f. 122; Livro 142 de Verações, (idem), f. 111; MONTEREY, Guido, in Foz do Douro, Secção Cultural do Clube Infante Sagres, Porto, 1965; ARAÚJO, Ilídio, Jardins, parques e quintas de recreio no aro do Porto, Porto, 1979; Guia de Portugal, IV, I, vol. 4, Coimbra, 1985; Porto: Do nome Portugal, Lema - Cultura e Divulgação, Lisboa, 1992; IPPAR, Património Arquitectónico e Arqueológico Classificado, vol. II, Lisboa, 1993; QUARESMA, Maria Clementina de Carvalho, Inventário Artístico de Portugal. Cidade do Porto, Lisboa, 1995; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74769 [consultado em 11 janeiro 2017]. |
Documentação Gráfica
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DRCN: 85 / 3 (118) |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN / DSID; IPPAR: 85 / 3 (118) |
Documentação Administrativa
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DRCN: 85 / 3 (118) |
Intervenção Realizada
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Observações
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* 1 - DOF: Conjunto de imóveis sitos na Rua do Passeio Alegre. Os principais elementos foram colhidos do trabalho ralizado pela Divisão de Museus da C.M.P. quando elaborou a proposta de classificação em 1985. |
Autor e Data
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Isabel Sereno 1994 |
Actualização
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