Jardim Alfredo Keil /Jardim da Praça da Alegria

IPA.00007000
Portugal, Lisboa, Lisboa, Santo António
 
Espaço verde de recreio. Jardim de linguagem romântica.
Número IPA Antigo: PT031106450434
 
Registo visualizado 551 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Espaço verde  Jardim  Jardim  Romântico    

Descrição

Jardim de planta orgânica, inscrita em plataforma quadrangular de cantos arredondados na extremidade E., com ligeira pendente para E.. A composição centra-se numa taça de água de grandes dimensões, polarizada por uma repuxo, a partir da que se organiza um conjunto de canteiros, também eles de formas orgânicas, definidos por guardas metálicas de diferentes alturas, função de constituírem, ou não, limite dos canteiros. O caminho que permite circular em torno do elemento central é pontuado por bancos de jardim, voltados para o centro; outros bancos distribuem-se ao longo dos caminhos que circulam por entre os canteiros. Duas palmeiras definem, a partir da entrada O., e em conjunto com o elemento central, um eixo visual que dirige o olhar para o exterior do jardim, para além do seu limite E., acentuando a abertura física que liga a Praça da Alegria á Avenida da Liberdade. Todo o jardim está delimitado por uma densa cobertura arbórea, composta essencialmente por plátanos, ulmeiros e lodãos,eritrinas que se abre em clareira sobre o elemento de água central. Os canteiros, revestidos por relvado são pontuados por arbustos, por vezes definidos por sebes talhadas, de destacar o conjunto de rosas que se instalam nos canteiros mais a E.. No canteiro que limita a Praça a N., encontra-se um conjunto de equipamentos infantis, vedados com malha de rede e assente sobre um pavimento de terra batida. No canteiro NO. encontra-se uma estátua de bronze, de homenagem a Alfredo Keil. Exteriormente ao tabuleiro em que se desenvolve o jardim propriamente dito, surgem dois talhões, que ao acompanharem a pendente natural da encosta em que se inscrevem, ficam rebaixados relativamente ao tabuleiro do jardim. Estes, definindo os extremos E. da Praça, são utilizados como estacionamento. Fisicamente a relação entre o jardim com a sua envolvência é permitida por entradas definidas pelos caminhos que estruturam a composição; visualmente é franca em todas as entradas, sendo privilegiada a O. pela fisiografia e, limitada a E. pela imposição do muro em que assenta o gradeamento. A modelação, em conjunto com a cúpula formada pela vegetação, destacam o jardim da sua envolvência constituindo um espaço intimista.

Acessos

Praça da Alegria

Protecção

Incluído na classificação da Avenida da Liberdade (v. IPA.00005972), na Zona de Proteção do Aqueduto das Águas Livres (v. IPA.00006811) e na Zona Especial de Proteção Conjunta dos imóveis classificados da Avenida da Liberdade e área envolvente

Enquadramento

Urbano. Contido. Terço inferior da encosta O. da Avenida da Liberdade

Descrição Complementar

«(...) a porta Sul do Jardim botânico dá para a Rua da Alegria, que desemboca na Praça da Alegria, recinto ajardinado onde há um lago com repuxo, várias palmeiras, uma linda Parkinsonía aculeata, etc. O Jardim foi plantado em 1882 no local em que, de 1809 - 35 se fez a feira da ladra. Num ângulo reentrante a E. da Praça, um prédio apalaçado que foi dos Condes de S. Miguel, e onde nasceu o erudito Anselmo Braancamp Freire. A Praça da Alegria comunica a E. com a Avenida da Liberdade.» (Raul Proença, Guia de Portugal, p. 332)

Utilização Inicial

Recreativa: jardim

Utilização Actual

Recreativa: jardim

Propriedade

Pública: municipal

Afectação

Câmara Municipal de Lisboa (Direcção Municipal de Ambiente e Espaços Verdes - Departamento de Espaços Verdes)

Época Construção

Séc. 19

Arquitecto / Construtor / Autor

ESCULTOR: Teixeira Lopes (1957).

Cronologia

1882 - instalação do jardim, no local onde, outrora, se havia realizado a Feira da Ladra; 1957, 3 Junho - execução do busto de bronze de Alfredo Keil por Teixeira Lopes.

Dados Técnicos

Muro de suporte de forma arredondada permitindo a construção da plataforma em que o jardim se inscreve.

Materiais

INERTES: calçada, elemento de água central à taça em ferro.VEGETAL: árvores - plátano (Platanus orientalis), lodão-bastardo (Celtis australis), ulmeiro (Ulmus procera) , palmeiras, eritrina (Erythrina crista-gallii).

Bibliografia

FERREIRA, Rafael Laborde, VIEIRA, Victor Manuel Lopes, Estatuária de Lisboa, Lisboa, Amigos do Livro, Lda., 1985; PROENÇA, Raul, Guia de Portugal, 1º volume, Biblioteca Nacional de Lisboa, 1924.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID; UE

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

Designação atribuída em homenagem a Alfredo Keil, pintor, compositor e autor da música do Hino Nacional, A Portuguesa.

Autor e Data

Ana Aguiar 1999

Actualização

 
 
 
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