|
Conjunto urbano Aglomerado urbano Povoação Vila medieval
|
Descrição
|
Local ou bairro do Outeiro: estrutura urbanística: - definição de limites: conjunto homogéneo, com limites pouco precisos; podem-se referenciar as seguintes vias como possíveis linhas demarcadoras: R. do Outeiro e Lg. dos Irmãos Tadeu (orientação N. / S.), R. das Escolas (orientação E. / O.), Escola Primária a O. e zona planáltica a S., o topo do Outeiro, onde se localiza o campo de futebol e o parque de merendas. - Distinguem-se dois tipos de malha, que não reflectem núcleos diferenciáveis: 1. malha relativamente regular na zona S. e mais alta, delimitada pelo topo do Outeiro, área não construída; definida por rede de vias paralelas à R. das Escolas (orientação E. / O. e que tomam a designação de "Bairro do Outeiro, Rua 1, 2...."), relativamente largas e que permitem o acesso às construções; quarteirões regulares; rede complementar de pequenas transversais (orientação N. / S. e que tomam a designação de "Bairro do Outeiro, Travessa 1, 2....") e que devido à forte pendente topográfica se transformam por vezes em escadinhas; principal via de atravessamento do conjunto: R. do Bairro do Outeiro, que corta a malha no sentido N. / S.; malha estruturada a partir das plataformas das curvas de nível, estabelecendo espécie de patamares cortados pelas transversais, num esboço de esquema rádio-concêntrico; 2. malha irregular na zona mais baixa, a O. e paralelamente à R. do Outeiro e a S. da R. das Escolas, na confluência com a malha consolidada e tradicional do aglomerado; quarteirões de configuração irregular estruturados por vias transversais à R. Escolas e de orientação N. / S., estabelecendo alguma continuidade com as travessas da zona mais regular. - Eixos viários estruturadores: R. do Bairro do Outeiro que atravessa o conjunto, R. do Outeiro e R. das Escolas como vias limite, e num plano secundário, as vias de orientação E. W..- Diferenciação entre espaço público e privado não marcada; ausência de logradouro, sobretudo na zona mais regular. - Pavimentação das vias: paralelos de granito. |
Acessos
|
EN17, EN338-1, EM555-2, Rua do Outeiro |
Protecção
|
Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1ª série, n.º 231, de 11outubro 1933 (Local conhecido por Outeiro) |
Enquadramento
|
Urbano. Paisagem natural da Serra da Estrela e contexto urbano do aglomerado; situa-se na zona mais alta da encosta sobranceira ao cabeço do Castelo (v. PT020906050005); conjunto menos descaracterizado que o centro da povoação; apresenta limites urbanísticos e morfológicos indefinidos. |
Descrição Complementar
|
Elementos de caracterização da imagem urbana: - Sítio: adaptação a uma topografia irregular e de forte pendente, através do recurso às escadinhas e da estruturação de vias seguindo os patamares das curvas de nível. - Noção de distância: local sobranceiro ao vale do Mondego. - Perfil: compactidade do casario; originalidade do conjunto de empenas angulares. - Volumes: não existem volumes destacados. - Direccionalidade: R. do Outeiro, R. do Bairro do Outeiro, travessas com percurso ascensional. - Articulações: escadinhas. - Limites: vias que circundam o conjunto,zona planáltica sem construções a S.. - Cores e texturas dominantes: granito, telha de canudo, marselha e betão; branco, verde, laranja, castanho, azul (cores de introdução recente). |
Utilização Inicial
|
Não aplicável |
Utilização Actual
|
Não aplicável |
Propriedade
|
Não aplicável |
Afectação
|
Não aplicável |
Época Construção
|
Séc. 13 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
Não aplicável |
Cronologia
|
1183 - hipotética edificação do castelo, talvez construído sobre ruínas de castro lusitano, por D. Sancho I (J. Almeida), do qual subsistiriam alguns vestígios no início do séc. 20; 1187 - concessão de foral por D. Sancho I; 1217 - confirmação do foral por D. Afonso II; 1350 - concessão de foral por D. Dinis; séc. 15 - pertencia à família Sousa; 1512 - concessão de foral por D. Manuel I; 1937 - construção de pequeno parque de merendas com duas mesas em cantaria no topo do Bairro do Outeiro, numa zona planáltica e sem construções, por iniciativa da Junta de Freguesia de Folgosinho; 1938-1939 - construção do castelo por iniciativa da Junta de Freguesia de Folgosinho. |
Dados Técnicos
|
Não aplicável |
Materiais
|
Não aplicável |
Bibliografia
|
|
Documentação Gráfica
|
|
Documentação Fotográfica
|
IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
|
|
Intervenção Realizada
|
|
Observações
|
No âmbito do GTL de Gouveia, está prevista a elaboração de um Plano de Salvaguarda. |
Autor e Data
|
Margarida Conceição 1992 |
Actualização
|
|
|
|