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Edifício e estrutura Edifício Extração, produção e transformação Moagem
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Descrição
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Estação de moagem composta por moinho, represa, casa do moleiro, estábulo e celeiro. |
Acessos
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EN 251, à saída da povoação, na direcção Pavia - Vimieiro, virar à esquerda por caminho de terra batida; a 100m o caminho bifurca para a esquerda; seguir por c. de 200m até chegar ao Ribeiro do Freixo; atravessar a passagem de pedra sobre o curso de água, junto ao Moinho do Zé Guitarra (v. PT040707040052) e seguir em direcção a O.; a azenha fica a c. de 200m. |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Rural, fluvial, isolado, em magnífico enquadramento paisagístico, na margem N. da Ribeira de Têra, muito perto da confluência com a Ribeira do Freixo, a S.; terreno muito acidentado caracterizado por granitos e rochas afins, com presença de alguns fenómenos geológicos designados por marmitas de gigante e caos de blocos; junto às margens e na penedia do leito da ribeira predomina a vegetação rasteira, com acento para as gramíneas; na envolvente ao moinho vegetação arbustiva e montado, característicos do clima mediterrânico, com maior incidência para a Oliveira (Olea europaea), o zambujeiro (Olea maderensis), o Sobreiro (Quercus suber), a Azinheira (Quercus rotundifolia) e o Rododendro (Rhododendron); junto ao moinho, pequeno canavial a N. e a E., pertencendo à Casa do Moleiro, habitada, pomar e horta; a S. algumas Figueira-da-Índia (Opuntia ficus-indica); a fachada S. do moinho é parcialmente envolvida por Alegra-campo (Smilax aspera) e outra vegetação invasora. Na proximidade, a c. de 1Km para O., fica o Moinho do Sapo (v. PT040707040051), o Moinho do Freixo (v. PT040707040052) a c. de 150m a S. e, para E., o Moinho da Figueira (v. PT040707040054) e o Moinho da Misericórdia (v. PT040707040055). A nível da fauna encontramos, entre outros, o Javali (Sus scrofa), a Raposa (Vulpes vulpes), o Rato-de-cabrera (Microtus cabrerae), o Texugo (Meles meles), a Lontra (Lutra lutra); nas linhas de água vários anfíbios e répteis como a Rã-verde (Rana perezi), a Rã-de-focinho-pontiagudo (Discoglossus galganoi), o Sapo-parteiro (Alytes obstetricans) e a Cobra-de-água-viperina (Natrix maura); no campo da avifauna, destaque para a comunidade de rapinas, com populações numerosas de Águia-de-asa-redonda (Buteo buteo) e de Águia-calçada (Hieraetus pennatus), marcando presença também, na Primavera, a Águia-cobreira (Circaetus gallicus), o Bútio-vespeiro (Pernis apivorus) e a Ógea (Falco subbuteo); vários passeriformes, com destaque para os Chapins, Toutinegras, o Rouxinol (Luscinia megarhychos) e o Rabirruivo-de-testa-branca (Phoenicurus phoenicurus). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Extração, produção e transformação: moagem |
Utilização Actual
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Devoluto |
Propriedade
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Privada: pessoa singular |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 18 / 19 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Séc. 18 - 19 - provável época de construção; 1870, 17 de Julho - posturas da Câmara Municipal de Mora, revogando as anteriores, nas quais surge legislação vária relativa aos moínhos de água do Concelho, nomeadamente proibição de moer trigo nas pedras barroqueiras ( próprias para centeio ) ou de moer grão fora do concelho, bem como obrigação de todos os moleiros "de pé de mó, como os maquilões ( os moços que levavam a farinha ao domícilio ) ou carregadores", de prestarem fiança por todo o mês de Janeiro e obrigação dos forneiros de fornos públicos de cozerem o pão e "mais artigos precisos a toda e qualquer pessoa". |
Dados Técnicos
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Materiais
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Bibliografia
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Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO |
Autor e Data
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Rosário Gordalina 2002 |
Actualização
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