Chafariz da Rua da Mãe de Água
| IPA.00025985 |
Portugal, Lisboa, Lisboa, Santo António |
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Arquitectura infraestrutural, setecentista. Chafariz urbano, implantado no topo de uma praça, ligado à distribuição de água a Lisboa, pelas Águas Livres, do tipo caixa de água, de planta rectangular, com face principal muito simples, flanqueada por pilastras toscanas, possuindo duas janelas rectilíneas e, na base, bicas boleadas, que jorram para três tanques rectangulares, de bordos boleados, pouco profundos e os laterais com estrutura em cantaria para apoio do vasilhame; os sobejos correm para um tanque rectangular, situado num nível inferior. |
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Número IPA Antigo: PT031106451295 |
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Registo visualizado 3751 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Estrutura Hidráulica de elevação, extração e distribuição Chafariz / Fonte Chafariz / Fonte Tipo caixa de água
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Descrição
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Chafariz em cantaria de calcário lioz aparente, em aparelho isódomo, de volume paralelepipédico e cobertura piramidal, em cantaria, coroada por pináculo de bola. Fachadas percorridas por embasamento saliente e rematadas em friso e cornija. Face principal virada a E., flanqueada por cunhais em forma de pilastras toscanas, com o corpo rasgado por duas janelas rectilíneas com molduras salientes em cantaria, protegidas por grades metálicas pintadas de verde e protegidas por vidro simples. Ao nível do embasamento surgem quatro bicas boleadas, com canos de bronze, que vertem para três tanques rectangulares, de bordos boleados e capeados a cantaria, o central pouco profundo e com ralo de escoamento, tendo os laterais as mesmas características, mas ladeados, exteriormente, por estrutura maciça em cantaria, para apoio ao vasilhame; os tanques encontram-se elevados por um degrau e têm acesso através de duas escadarias laterais, em cantaria, com colunas de arranque do mesmo material, com guardas metálicas, dando acesso a patamar pavimentado a lajeado de calcário. Entre as duas escadas, implanta-se um quarto tanque, que recebia os sobejos dos tanques superiores, de forma rectangular e de bordo simples, reforçado por gatos de ferro; o interior é pouco profundo e côncavo, tendo orifício para escoamento das águas. As fachadas laterais encontram-se parcialmente adossadas aos edifícios laterais, onde se rasgam duas janelas rectilíneas, semelhantes às da face principal. O acesso ao interior da caixa de água é feito por um dos edifícios laterais. INTERIOR não observado. |
Acessos
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Rua da Mãe de Água |
Protecção
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Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto n.º 5 DR, 1.ª série-B, n.º 42 de 19 fevereiro 2002 *1 / Parcialmente incluído na Zona Especial de Proteção do Jardim Botânico da Faculdade de Ciências (v. IPA.00007006) / Incluído na Zona Especial de Proteção Conjunta dos imóveis classificados da Avenida da Liberdade e área envolvente |
Enquadramento
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Urbano, adossado a muro de suporte de terras, em alvenaria mista, rebocado e pintado de amarelo, implantado em zona de declive acentuado, com acesso por uma rua pavimentada a calçada de calcário. Encontra-se flanqueado por dois edifícios de um piso, rebocados e pintados de amarelo, encontrando-se adossado ao do lado esquerdo uma escadaria de acesso à via pública que corre a um nível superior. Fronteiro, desenvolve-se um amplo largo rectangular, formado por edifícios residenciais plurifamiliares. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Hidráulica: chafariz |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 18 / 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Séc. 18, década de 30 - provável construção do Chafariz da Praça da Alegria, então conhecida como a zona da Cotovia de Baixo; era constituído por uma parede em cantaria, com seis bicas de ferro, por onde jorrava a água; 1775, Outubro - 1776, Setembro - colocação de vigamento novo na Casa de Registo do chafariz; 1785 - limpeza e desentupimento das bicas do chafariz; 1785 - reforma do chafariz; 1840 - transferência do chafariz para a Travessa da Mãe de Água, sendo o abastecimento feito a partir da Mãe de Água das Amoreiras, pelo canal que seguia para São Pedro de Alcântara. |
Dados Técnicos
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Estrutura autoportante. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de calcário lioz; bicas em bronze; grades das janelas e gatos dos tanques em ferro; janelas com vidro simples. |
Bibliografia
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CAETANO, Joaquim de Oliveira, SILVA, Jorge Cruz, Chafarizes de Lisboa, Sacavém, Distri-Editora, 1991; FLORES, Alexandre M. e CANHÃO, Carlos, Chafarizes de Lisboa, Lisboa, Edições INAPA, 1999. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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PROPRIETÁRIO: séc. 20, final - limpeza da cantaria, que se encontrava pintada com "grafitti"; consolidação dos tanques com gatos de ferro; arranjo da zona envolvente. |
Observações
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*1 - Por decreto do Ministério da Cultura (dec. nº 5/2002 de 19 de Fevereiro) foi alterado o Decreto de 16 de Junho de 1910, publicado em 23 de Junho de 1910 que designava o imóvel como "Aqueduto das Águas Livres, compreendendo a Mãe de Água", passando a ter a seguinte redacção: "Aqueduto das Águas Livres, seus aferentes e correlacionados, nas freguesias de Caneças, Almargem do Bispo, Casal de Cambra, Belas, Agualva-Cacém, Queluz, no concelho de Sintra, São Brás, Mina, Brandoa, Falagueira, Reboleira, Venda Nova, Damaia, Buraca, Carnaxide, Benfica, São Domingos de Benfica, Campolide, São Sebastião da Pedreira, Santo Condestável, Prazeres, Santa Isabel, Lapa, Santos-o-Velho, São Mamede, Mercês, Santa Catarina, Encarnação e Pena, municípios de Odivelas, Sintra, Amadora, Oeiras e Lisboa, distrito de Lisboa". |
Autor e Data
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Paula Figueiredo 2007 |
Actualização
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