Mosteiro de Santa Apolónia
| IPA.00034074 |
Portugal, Lisboa, Lisboa, São Vicente |
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Arquitetura religiosa, setecentista. Mosteiro de clarissas terceiras dependente do ordinário, de planta poligonal composta por igreja e zona regral. Igreja composta por nave e capela-mor, possuindo duas capelas laterais. | |
Número IPA Antigo: PT031106291744 |
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Registo visualizado 2457 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Religioso Convento / Mosteiro Mosteiro feminino
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Descrição
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Mosteiro composto por igreja e zona regral, tendo a IGREJA com fachada principal de três registos definidos por pilastras colossais de silharia fendida, rematada por frontão contracurvo, de perfil borromínico, também ele tripartido, possuindo nicho central; o frontão está sobrepujado por cruz e fogaréus. Ao centro, porta de volta perfeita, encimado por ática, com moldura recortada e volutada, que se une a janelão de volta perfeita com ática contracurva. Os registos laterais são rasgados por janelas com molduras recortadas, encimadas por sobre-janelas contracurvas, ornadas por lacrimais inferiores, encimadas por janela com ática angular. No lado esquerdo, corpo de dois pisos com vãos retilíneos, destacando-se, no lado esquerdo, o acesso à portaria. |
Acessos
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Rua de Santa Apolónia |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano, isolado, implantado no local onde se ergue a Estação de Santa Apolónia (v. PT031106291099). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Religiosa: mosteiro feminino |
Utilização Actual
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Demolido |
Propriedade
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Não aplicável |
Afectação
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Não aplicável |
Época Construção
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Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1640 - existência de um recolhimento no local onde se implanta uma ermida de Santa Apolónia, e onde se reunia a confraria dos Confeiteiros, por instâncias das religiosas da Ordem Terceira, D. Isabel da Madre de Deus, vinda com a rainha D. Luísa de Gusmão de Vila Viçosa; 1698, 23 agosto - falecimento de Domingos Ferreira Souto, casado com Cristina da Silva, os quais foram instados por Frei Domingos da Cruz, a fundar um mosteiro no local, o qual redige testamento nesse sentido, fazendo-se sepultar na capela-mor e ficando com seis lugares de noviças à disposição de seus familiares; doava 240$000 anuais para o sustento das seis noviças, e outro tanto para as demais religiosas, doando, ainda, 40$000 para a sacristia e 80$000 para o ordenado do capelão; 1718, 09 fevereiro - é fechada a clausura, seguindo a regra de Santa Clara e entregue ao arcebispo de Lisboa; 1755 - tem uma igreja pequena, com três altares, o mor, com a imagem de Nossa Senhora da Conceição e o Santíssimo; possui, ainda, dois altares colaterais, um deles dedicado ao Senhor Jesus da Pobreza; 01 novembro - o mosteiro fica arruinado, obrigando as religiosas a refugiarem-se no Forte de Santa Apolónia; 1757 - as religiosas regressam, após reconstrução do edifício, não se fazendo igreja, por falta de meios financeiros; 1758, 22 julho - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Luís da Costa de Barbuda, é referido que possui 28 religiosas de véu preto e 4 de véu branco; 1833 - Luís Gonzaga Pereira refere que a igreja tem a capela-mor, e mais duas na nave, com a imagem do Senhor Jesus da Paciência e, no oposto, a de São Macário, obra de António Ferreira, o Cangalhas; agosto - ordem de D. Pedro II para se refugiarem no Mosteiro de Santa Ana, devido às Invasões Francesas; 29 outubro - extinção da clausura, pela Junta do Exame do Estado Atual e Melhoramento Temporal das Ordens Religiosas, indo as 19 religiosas que o habitavam para o Mosteiro de Santa Ana, também de terceiras; os bens são incorporados nos Próprios da Fazenda Nacional; 1834 - o edifício passa a servir de asilo masculino da Casa Pia. |
Dados Técnicos
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Não aplicável |
Materiais
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Não aplicável |
Bibliografia
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MATOS, Alfredo, PORTUGAL, Fernando, Lisboa em 1758. Memórias Paroquiais de Lisboa, Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa, 1974; PEREIRA, Luís Gonzaga, Monumentos Sacros de Lisboa em 1833, Lisboa, Oficinas Gráficas da Biblioteca Nacional, 1927; SIMÕES, João Miguel Ferreira Antunes - Arte e Sociedade na Lisboa de D. Pedro II - ambientes de trabalho e mecânica do mecenato. Lisboa: s.n., 2002, 2 vols. Texto policopiado. Dissertação de Mestrado apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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CMLisboa: Arquivo fotográfico |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Não aplicável |
Observações
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Autor e Data
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Paula Figueiredo 2012 |
Actualização
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