Chafariz na Rua do Monte Olivete / Chafariz da Praça das Flores
| IPA.00004031 |
Portugal, Lisboa, Lisboa, Misericórdia |
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Arquitectura infraestrutural, tardo-barroca. Chafariz urbano, implantado num largo ajardinado, ligado à distribuição de água a Lisboa, pelas Águas Livres, do tipo caixa de água, de planta rectangular, com cobertura em canhão e face frontal lobulada, dividida por pilares toscanos, encimados por urnas. Ao centro, espaldar de perfil recortado, emoldurado e rematado pelas armas reais e cornija contracurva, com bica boleada que vertia para tanque rectangular, ocupando toda a largura do lóbulo, de perfil galbado e bordo boleado; os lóbulos laterais possuem bicas semelhantes, que vertem para tanques poligonais de bordos simples. Nas ilhargas, as portas de verga recta, de acesso à caixa de água. |
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Número IPA Antigo: PT031106220003 |
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Registo visualizado 3911 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Estrutura Hidráulica de elevação, extração e distribuição Chafariz / Fonte Chafariz / Fonte Tipo espaldar
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Descrição
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Chafariz de planta rectangular irregular, com a face exterior formando três lóbulos côncavos, em cantaria de calcário lioz, definidos por quatro pilares toscanos, encimados por urnas, as do lado esquerdo desaparecidas, e rematados em friso tendo cobertura em canhão. O lóbulo central tem, ao centro, o espaldar do chafariz, propriamente dito, de perfil recortado, mais largo na zona inferior, emoldurado e rematado em cornija contracurva, de inspiração borromínica, enquadrando as armas reais, encimadas por coroa fechada e, na base, um orifício correspondente à antiga bica, que vertia para tanque rectangular, abrangendo toda a largura do lóbulo, de perfil galbado e bordo boleado, chapeado a ferro; o interior do tanque é de pequenas dimensões, rectangular, rodeado por maciço para colocação de vasilhame. Os lóbulos laterais são semelhantes, bastante simples e contendo uma bica boleada, que verte para tanque poligonal, de bordo liso, mas saliente, chapeado a ferro e onde se inscrevem duas réguas metálicas para apoio do vasilhame. As faces laterais são semelhantes, flanqueadas por um dos pilares do lóbulo e por pilastras toscanas, encimadas por urnas, rasgadas por porta de verga recta, encimada por bandeira, emolduradas a cantaria e protegidas por uma folha de chapa metálica, servindo a bandeira de respiradouro com protecção metálica, vazada por ranhuras. A face posterior encontra-se adossada. |
Acessos
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Largo Agostinho da Silva; Rua do Monte Olivete; Rua Marcos Portugal |
Protecção
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Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto n.º 5 DR, 1.ª série-B, n.º 42 de 19 fevereiro 2002 *1 |
Enquadramento
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Urbano, adossado e flanqueado por muros divisórios de propriedade, implantado num amplo largo, pavimentado a calçada, onde se inscrevem algumas árvores de grande porte e alguns bancos de madeira, formando um recinto ajardinado. Fronteiro ao largo, vários edifícios de rendimento. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Hidráulica: chafariz |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1805, 12 Junho - ordem da Direcção das Águas Livres para se construir o Chafariz, junto ao Arco de São Bento, projectado por Carlos Mardel; 1838 - demolição do arco e remoção do chafariz para o local onde se encontra actualmente; os sobejos do chafariz corriam para um tanque de lavadeiras que havia no local, também demolido nesta data. |
Dados Técnicos
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Estrutura autoportante. |
Materiais
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Estrutura em alvenaria mista e cantaria de calcário lioz; chapas e réguas de ferro; portas em chapas metálicas. |
Bibliografia
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ANDRADE, José Sérgio Velloso d', Memoria sobre Chafarizes, Bicas, Fontes e Poços Públicos de Lisboa, Belém, e muitos logares do termo, Lisboa, Imprensa Silviana, 1851; CHAVES, Luís, Chafarizes de Lisboa, Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa, s.d.; CAETANO, Joaquim de Oliveira, SILVA, Jorge Cruz, Chafarizes de Lisboa, Sacavém, Distri-Editora, 1991; FLORES, Alexandre M. e CANHÃO, Carlos, Chafarizes de Lisboa, Lisboa, Edições INAPA, 1999. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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PROPRIETÁRIO: séc. 20 - colocação de uma torneira no chafariz. |
Observações
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*1 - o Decreto de 19 de Fevereiro de 2002, vem alterar a redacção do decreto de 16 de Junho de 1910, publicado em 23 de Junho de 1910 que classificava o "Aqueduto das Águas Livres, compreendendo a Mãe de Água", passando a ter a seguinte DOF: " Aqueduto das Águas Livres, seus aferentes e correlacionados, nas freguesias de Caneças, Almargem do Bispo, Casal de Cambra, Belas, Agualva-Cacém, Queluz, no concelho de Sintra, São Brás, Mina, Brandoa, Falagueira, Reboleira, Venda Nova, Damaia, Buraca, Carnaxide, Benfica, São Domingos de Benfica, Campolide, São Sebastião da Pedreira, Santo Condestável, Prazeres, Santa Isabel, Lapa, Santos-o-Velho, São Mamede, Mercês, Santa Catarina, Encarnação e Pena, municípios de Odivelas, Sintra, Amadora, Oeiras e Lisboa, distrito de Lisboa.", compreendendo, assim, todos os troços, chafarizes e mães de água, relacionados com as obras do Aqueduto das Águas Livres (PT031106100001). |
Autor e Data
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João Machado 2005 / Paula Figueiredo 2007 |
Actualização
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