Cineteatro de Mértola / Cineteatro Marques Duque

IPA.00010752
Portugal, Beja, Mértola, Mértola
 
Cineteatro construído e projetado no primeiro quartel do século 20, primeiramente apenas como teatro, no local de uma pequena ermida seiscentista da invocação a Santo António dos Pescadores, insere-se no conjunto de edifícios destinados a atividades sociais lúdico-pedagógicas e recreativas preconizadas pela República. Apresenta uma planta retangular, desenvolvida a partir da articulação longitudinal e escalonada de dois corpos principais retangulares de dois e três pisos, com coberturas diferenciadas em telhados de três e quatro águas, que deixam antever a sua organização interna em três espaços funcionais principais. As suas fachadas apresentam paredes rebocadas e caiadas de branco, com cunhais, socos, ombreiras, vergas dos vãos, frisos e platibanda caiada com cal pigmentada com óxido de cobalto, que lhe confere um característico tom azul. A fachada principal constitui o elemento caraterizador deste imóvel, concebida segundo uma estética neomourisca, apresenta uma composição simétrica, desenvolvida em três panos, delimitados por cunhais e rasgados por vãos inscritos em arco de ferradura, encimados por uma platibanda recortada por tês arcos coroa, sendo o central de maior largura e altura, a ocultar a cobertura. Os ângulos, boleados, apresentam um coroamento igualmente recortado. O pano central é rasgado pela porta principal axial encimada, no segundo piso, por janela de sacada servida de balaustrada de ferro forjado trabalhado ao gosto da época e pintado de cinza. Os restantes dois panos são idênticos, rasgados no primeiro piso por pequenos vãos em semicírculo, e encimados por janelas de peitoril. Internamente, a organização dos espaços funcionais, públicos e técnicos, realiza-se a partir da divisão simples de um retângulo em três partes, de áreas desiguais e em diversos pisos, sucedendo-se os espaços de estar e de apoio ao visitante (vestíbulo, foyers e circulações verticais), o espaço cénico (o auditório) e o espaço técnico e de cena (a caixa de palco), incluindo-se, sob este, os espaços de apoio à cena (foyer dos artistas e técnicos, e camarins). O auditório apresenta uma planta retangular com balcão em forma de "U", de cena contraposta, com uma sala com capacidade para c. de 200 lugares, distribuídos por plateia, balcão e camarotes, e tendo um palco de configuração retangular, sem pendente, dotado de avant-scéne.
Número IPA Antigo: PT040209040028
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Cultural e recreativo  Casa de espetáculos  Cine-teatro  

Descrição

Planta retangular, desenvolvida a partir da articulação longitudinal e escalonada de dois corpos principais retangulares de dois e três pisos, a que se adossa um terceiro corpo, um anexo, também retangular, mais estreito, de um só piso, que acompanha os dois principais pelo seu lado esquerdo, a norte. Paredes rebocadas e caiadas de branco, apresentando cunhais, socos, ombreiras, vergas dos vãos, frisos e platibanda caiadas com cal pigmentada com óxido de cobalto, que lhe confere um tom azul. Coberturas diferenciadas em telhados de três e quatro águas nos corpos principais e em terraço no novo corpo anexo. Fachada principal, orientada a noroeste, de quatro panos de dois pisos, marcados horizontalmente a partir de friso saliente azul-cobalto, rasgados por vãos inscritos, maioritariamente em arcos de ferradura de inspiração mourisca. Primeiro pano, correspondente ao corpo anexo construído na intervenção mais recente, estreito, rasgado por uma janela de verga reta em cada piso, sendo a do primeiro piso, que serve de bilheteira, encimada por pala metálica, e a do segundo, que serve a escada de acesso ao foyer do balcão, basculante, encimada por bandeira fixa. Os restantes três panos pertencem ao edifício principal, sendo de composição simétrica, delimitados por cunhais azul-cobalto e encimados por uma platibanda recortada por tês arcos coroa, sendo o central de maior largura e altura, a ocultar a cobertura. Os ângulos, boleados, apresentam um coroamento igualmente recortado. O pano central é rasgado, no primeiro piso, pela porta principal, axial, inscrita em moldura em arco de ferradura, sendo esta de folha dupla de madeira com bandeira semicircular de vitral decorativo, é encimada, no segundo piso, por janela de sacada de dupla folha e bandeira, em arco de ferradura, servida de balaustrada de ferro forjado trabalhado e pintado de cinza. Os restantes dois panos são idênticos, rasgados no primeiro piso por pequenos vãos em moldura de arco abatido e encimados por janelas de peitoril inscritas em moldura em forma de arco de ferradura. A fachada lateral direita (a única visível, pois o imóvel encontra-se adossado pelo lado esquerdo a outro edifício), apesar de constituída por um pano único deixa adivinhar os três principais espaços funcionais do edifício a partir das coberturas diferenciadas e escalonadas. Apresenta dois e três pisos, sendo a divisão entre o primeiro e o segundo mais uma vez marcada por friso saliente pintado a azul-cobalto. O topo do lado esquerdo, junto à fachada principal, alberga a área de apoio ao visitante e de distribuição, é rasgada, ao nível do primeiro piso por vão de peitoril inscrito em arco de volta perfeita e, no segundo piso, por um vão de peitoril retilíneo, o centro, em corpo mais baixo, corresponde internamente ao espaço do auditório, servido por suas portas inscritas em arco de volta perfeita ao nível do primeiro piso e encimadas por pequenas janelas retilíneas no segundo piso, o topo junto à fachada tardoz corresponde internamente à caixa de palco, de duplo pé-direito, e rasgada por janela de peitoril retilínea no piso térreo e encimada por óculo de iluminação. Nesta zona, aproveitando o declive natural do terreno, existe uma cave, ampliada na última intervenção, com acesso a partir do exterior por porta de verga reta. Fachada posterior, correspondente ao tardoz da caixa de palco, sendo apenas rasgada ao nível da cave por janelas retilíneas. INTERIOR: a organização dos espaços funcionais, públicos e técnicos, realiza-se a partir da divisão simples de um retângulo em três partes, de áreas desiguais e em diversos pisos, sucedendo-se, depois de ultrapassada a porta principal, os espaços de estar e de apoio ao visitante (vestíbulo, foyers e acesso às circulações verticais), o espaço cénico (o auditório) e o espaço técnico e de cena (a caixa de palco), incluindo-se neste os espaços de apoio à cena (foyer dos artistas e técnicos, e camarins). Acede-se ao interior do imóvel pela porta principal, que abre para o vestíbulo e foyer da plateia, com paredes e cobertura rebocadas e pintadas de branco, e pavimento em lajes de mármore de lioz de cor rosa; à esquerda acede-se à bilheteira e aos espaços de circulação vertical, em frente à plateia do auditório, e à direita aos sanitários e espaços de apoio e de circulação horizontal; sobreposto a este espaço encontra-se o foyer do balcão, semelhante ao do piso inferior piso. A ligar ambos as escadas de circulação vertical, com degraus revestidos a mármore de lioz de cor rosa, corrimão metálico liso e paredes e coberturas rebocadas e pintadas de branco. AUDITÓRIO: sala com planta retangular com balcão em forma de "U" e cena contraposta, constituída por uma plateia central com capacidade para 102 lugares sentados, dos quais três são para cidadãos portadores de deficiência, apresenta, tal como o balcão e as galerias laterais, lambrim em madeira de ácer, pintada a vermelho, nivelado, na plateia, com a altura do palco, sendo as restantes paredes até ao teto rebocadas e pintada de branco. A cobertura é em masseira tripartida, rebocada e pintada de branco com vivos vermelhos. No segundo piso do auditório existem duas galerias laterais com dez lugares sentados cada, o balcão, com trinta e seis lugares sentados, e dois camarotes, com três lugares cada, a ladearem a régie. As galerias, balcão e camarotes são servidos por balaustrada de ferro forjado com trabalho idêntico ao da balaustrada que serve a sacada da fachada principal, pintado de cinza e com corrimão de madeira pintado a vermelho (esta grelha é a original recuperada). PALCO: de planta retangular, com 7,70 metros de largura com 7 metros de profundidade (incluindo avant-scène), e uma altura à falsa-teia de 10,8 metros; boca de cena com uma altura de 5,15 metros por 6,75 de largura, apresenta pavimento em madeira de ácer, em taco assente em barrotes de pinho envernizado, cobertura em madeira de casquinha aparelhada e pintada de branco, apresentava ainda dois florões laterais pintados a cor de ouro. CAMARINS: são três localizados sob a caixa de palco, em zona criada pela mais recente intervenção, antecedidos pelo foyer de artistas e técnicos, com pavimento em mármore de Trigaches cinza claro, paredes com lambril de azulejo branco baço ao total do pé direito. CABINE DE PROJEÇÃO: localizada junto ao balcão, as suas paredes têm painéis viroc. EDIFÍCIO NOVO: construído à esquerda do principal, serve sobretudo de espaço de apoio à circulação, apresenta pavimento vinílico cinzento e cobertura acessível com terraço revestido a tijoleira rústica vermelha.

Acessos

Rua Serrão Martins

Protecção

Incluído no Parque Natural do Vale do Guadiana e no Plano Sectorial da Rede Natura 2000: Sítio de Interesse Comunitário Guadiana (PTCON0036)

Enquadramento

Urbano, destacado, flanqueado pelo seu lado esquerdo pelo atual edifício da Caixa Geral de Depósitos. O imóvel ergue-se no limite sudeste da vila, na confluência das ruas Dr. Afonso Costa e Dr. Serrão Martins, para onde tem orientada a sua fachada principal, no local onde estas formam uma pequena praça. No seu tardoz desenvolve-se um promontório sobre o rio Guadiana. O cineteatro encontra-se implantado no local que albergou uma antiga basílica paleocristã, e, posteriormente, uma ermida cristã, no cimo da artéria que ascende do rio, a escassos 150 metros da área de expansão urbana antigo arrabalde ribeirinho, onde foram encontrados vestígios de um importante conjunto habitacional do período islâmico, provavelmente construído sobre antigas edificações do início da romanização, e que terá sido habitado por cristãos ligados às atividades ribeirinhas e aos negócios daí resultantes. A montante deste imóvel, para norte, encontram-se outras construções, provavelmente edificadas no primeiro quartel de Novecentos, coevas da edificação do equipamento cultural, como seja, o edifício apalaçado de gosto oitocentista de dois pisos, a que se encontra adossado.

Descrição Complementar

ILUMINAÇÃO CÉNICA: uma consola de luz (zero 88 Ilusion); três varas eletrificadas com DMX; dezoito projetores PC 650 W Strand; seis projetores PC Catata 1200 W Strand; dois projetores de recorte 650 W fechado; seis projetores de recorte 1000 W aberto; doze projetores de recorte 650 W aberto; doze projetores Par; quatro refletores assimétricos de ciclorama; SONORIZAÇÃO CÉNICA: um leitor de CD's; dois DI'S duplas ativas; oito DI'S duplas ativas DBS; SOM PÚBLICO: mesa digital Soundgraft Expression 3; duas colunas principais ativas; duas colunas graves ativas som de munição; seis monitores de chão; dois monitores Full Range; MICROFONES: doze microfones; EQUIPAMENTO DE CINEMA E PROJEÇÃO VÍDEO: Panasonic 5700; EQUIPAMENTO CÉNICO: uma bambolina régia (cor de vinho); uma cortina régia motorizada (cor de vinho); três bambolinas; doze pernas; um fundo preto; um ciclorama.

Utilização Inicial

Cultural e recreativa: teatro

Utilização Actual

Cultural e recreativa: cine-teatro

Propriedade

Pública: municipal

Afectação

Sem afectação

Época Construção

sécs. 20 / 21

Arquitecto / Construtor / Autor

ARQUITETO: Manuel L. Transmontano (1998 - 2005); Paulo Ramos ETU Espaço Tempo e Utopia (2003 - 2005, arquitetura de cena).

Cronologia

sécs. 5 - 6 - construção neste local de uma basílica paleocristã que, de acordo com os resultados obtidos a partir das escavações arqueológicas aí realizadas no início do século 21, ocuparia uma área coberta de 330 m2 (22 metros de comprimento por 15 de largura), sendo composta por três naves, das quais a central seria mais larga (cerca de 6 metros de largura, tendo as laterais de 4 metros cada), e abside no desenvolvimento axial da nave central; 465 - 518 - datas extremas inscritas nas lápides da necrópole associada ao templo paleocristão; foram identificadas cerca de cem sepulturas, que levam a supor que a utilização da necrópole se tenha feito pelas centúrias seguintes às da construção do templo; séc. 17 - fundação, neste mesmo local, de uma pequena ermida dedicada a Santo António dos Pescadores, para devoção da comunidade piscatória local, a cujas expensas se mantinha, muito embora tenha compromisso da Confraria de Santiago de Espada; tratar-se-ia de um pequeno templo de características muito simples, resultante da articulação axial dos corpos retangulares da nave única e da capela-mor, rebaixada e pouco profunda, com fachada simples, de um só registo, virada à rua e respeitando a orientação canónica, no seu interior existiria um altar com a invocação do santo padroeiro; 1758, 19 junho - de acordo com a informação recolhida nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo prior Bento José Sevilha de Leiria, esta pequena ermida tem compromisso (...) pela Ordem de Santiago em sua confraria (...), tendo concurso de gentes no dia do orago; 1880 - nas suas Memórias das Antiguidades de Mértola, o arqueólogo algarvio Estácio da Veiga (1828 - 1891) refere o aparecimento de três epitáfios funerários gravados em placas de mármore junto à (...) valeta da estrada, quasi em frente da ermida de santo António (...), dando assim a primeira notícia da descoberta da necrópole paleocristã que aí existiu; c. 1900 - é abandonado o culto no pequeno templo, a partir de então votado ao abandono; 1915 - a autarquia toma posse do imóvel, que se encontra em ruína iminente; 1916 - é transformado em cantina escolar; c. 1920 - o imóvel é parcialmente destruído e construído no seu lugar um teatro, a expensas de um benemérito local, o agrário Marques Duque, a quem a autarquia agradecida viria a dar o nome do equipamento construído; na edificação do teatro, que serviria a realização de práticas pedagógico-sociais tão ao gosto da República, foram reaproveitadas a implantação e parte das paredes do velho templo de Santo António dos Pescadores, apresentando desde então uma fachada de estilo neomourisco, caiada de branco com os vãos a marcar o ritmo, emoldurados em arco de ferradura, pintados a azul-cobalto, sendo o central servido de balaustrada de ferro trabalhado, que a posterior adaptação a cinema não desvirtuou; 1992 - o estado de degradação do imóvel leva ao seu encerramento; 1998, maio - o arquiteto Manuel F.L. Transmontano apresenta um projeto de arquitetura para a renovação/ampliação do cineteatro de Mértola, elaborado por encomenda camarária à firma M. Andrade - Consultores de Engenharia, Lda., sob coordenação de Tecnoserviços Bejense, Lda.; o projeto previa a demolição de um pequeno telheiro, que se encontrava adossado à fachada lateral esquerda do imóvel e a construção no seu local de um novo corpo que ficaria anexo ao principal, previa igualmente afundar e desenvolver a zona de camarins e áreas de circulação, aproveitando para o efeito o declive natural do terreno; previa, também, a recuperação do cineteatro com a manutenção da sua traça e das paredes externas originais; 2001 maio - agosto - decorrem escavações arqueológicas de emergência no local, prévias ao desenvolvimento da intervenção, conduzidas pelo Campo Arqueológico de Mértola, que permitem confirmar a existência de uma basílica paleocristã no local, assim como a extensão da necrópole divulgada, pela primeira vez, por Estácio da Veiga; 2002 - demolição do seu interior; 2003 - 2005 - decorrem no imóvel obras de recuperação; 2005, 30 setembro - o Cineteatro Marques Duque abre oficialmente ao público após ter recebido um projeto cénico da autoria do gabinete ETU - Espaço, Tempo, Utopia, assinado pelo arquiteto Paulo Ramos, que permitiu a ampliação do palco, a instalação de um equipamento de som de cinema Dolby Surround, mesa computorizada para efeitos de luz, torres de iluminação de cena, cinquenta e dois holofotes, central de deteção de incêndios e rede para o seu combate, equipamentos AVAC, etc.; 2012 - arranjos exteriores da envolvente próxima do imóvel e remodelação do acesso à frente ribeirinha.

Dados Técnicos

Estrutura mista

Materiais

Alvenaria de pedra, alvenaria de tijolo, lajes em betão armado, estrutura de suporte em metal, argamassa de cal, cal branca e com pigmento de óxido de cobalto, cimento, madeira de pinho e de ácer, vidro, painéis de viroc, pedra mármore de lioz e de Trigaches, poliestireno, azulejo, alcatifa, tijoleira, vinílico, tecidos, telha, ferro forjado

Bibliografia

AIDOS, João - "Equipamentos - radiografia do país". VI Encontro Nacional de Programadores Culturais. Aveiro: Associação Portuguesa de Programadores Culturais, março 2003 (policopiado); AIDOS, João - "A Rede Nacional e Municipal de Equipamentos Culturais". VI Encontro Nacional de Programadores Culturais. Aveiro: Associação Portuguesa de Programadores Culturais, março 2003 (policopiado); BOIÇA, Joaquim Manuel Ferreira; MATEUS, Rui - Mértola Vila Museu: Roteiro de História Urbana e Património. Mértola: Associação de Defesa do Património de Mértola, 2014, pp. 259-260; LOPES, Virgílio -"A topografia histórica de Mértola na Antiguidade Tardia". In ROSAS, Lúcia; SOUSA, Ana Cristina; BARREIRA, Hugo (coords.) - Genius Loci: Lugares e Significados, Places and Meanings. Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2017, vol. 2, pp. 335 e 342; DGLAB, ANTT, Memórias Paroquiais, vol. 23, n.º 129, pp. 803 a 813 (transcrição de Joaquim Manuel Ferreira Boiça e Maria de Fátima Rombouts de Barros, disponível em , acedido em agosto 2018); GÓMEZ MARTINEZ, Susana- Cineteatro Marques Duque, Mértola: Escavação de Emergência, Maio-Agosto 2001. Mértola:Campo Arqueológico de Mértola, 2002 (policopiado);GÓMEZ MARTINEZ, Susana (coord.) - Museu de Mértola: Catálogo Geral. Mértola: Campo Arqueológico de Mértola, 2014; TRANSMONTANO, Manuel F. L. - Renovação e Ampliação do Cineteatro Marques Duque, 1998, memória descritiva do projeto, texto policopiado; VEIGA, Sebastião Philippe Martins Estácio da - Memórias das Antiguidades de Mértola. Ed. facsimilada. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda; Câmara Municipal de Mértola, 1983

Documentação Gráfica

Câmara Municipal de Mértola

Documentação Fotográfica

DGPC: SIPA

Documentação Administrativa

Câmara municipal de Mértola

Intervenção Realizada

Câmara Municipal de Mértola: 2003 - 2005 - realiza obras de recuperação, executadas com acompanhamento arqueológico, que compreendem, para além da já referida demolição do telheiro anexo e construção de um novo corpo, a remodelação integral do imóvel, com manutenção das suas paredes exteriores originais, agora consolidadas, rebocadas e caiadas, mantendo os socos, as ombreiras e as vergas dos vãos a caiação com pigmento azul cobalto (óxido de cobalto), que lhe é característica, e a substituição integral de coberturas, lajes, pavimentos e forros de madeira (à exceção da asna de madeira sobre o palco, entendida como memória a preservar), refazendo todo o seu interior.

Observações

Autor e Data

Paula Tereno 2018

Actualização

 
 
 
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