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Edifício e estrutura Edifício Comunicações Farol
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Descrição
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Acessos
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A S. da foz do rio Vouga, na povoação da Barra; Avenida Fernão de Magalhães; Avenida João Corte Real |
Protecção
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Em estudo |
Enquadramento
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Isolado, a uma altitude de 66m. Implantado em plena praia. Do topo do farol avista-se o mar, a Ria, as praias da Barra e Costa Nova, as Gafanhas, São Jacinto e a cidade de Aveiro. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Comunicações: farol |
Utilização Actual
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Comunicações: farol |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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MDN: Direcção de Faróis |
Época Construção
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Séc. 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ENGENHEIRO: Paulo Benjamim Cabral (1879). |
Cronologia
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1856, 8 Janeiro - Determinou-se, por portaria, "que o Director das Obras Públicas do Distrito de Aveiro, de acordo com o capitão do Porto e com o Director Maquinista de Faróis escolhessem, perto da barra, loca apropriado para o farol"; 1858 - rejeitou-se a ideia de aproveitar a torre de sinais do Forte da Barra para a construção do farol; 1870, 14 Outubro - por portaria, é aprovado o plano de alumiamento geral da costa, elaborado pelo conselheiro Francisco Maria Pereira da Silva; 1879 - data do projecto do farol da autoria do engenheiro Paulo Benjamim Cabral, que previa uma torre de secção octogonal de 55m de altura; 1879 / 1893 - construção do farol, (*1) após alterações ao projecto inicial, sendo a obra dirigida inicialmente pelo engenheiro Silvério Pereira da Silva e posteriormente pelo engenheiro José Maria de Mello e Matos (*2); 1893 - conclusão da construção do farol; 15 Outubro - data do início do funcionamento do aparelho luminoso e do sinal sonoro (*3); a fonte luminosa era a incandescência pelo vapor de petróleo; 1929 - o farol sofre obras de reparação em sequência de avarias diversas que se julgou serem causadas por oscilações da torre; 1935 - transferência do sinal sonoro para o interior do edifício; 1936 - electrificação do farol, através da instalação de grupos electrogéneos; 1947 - substituição do aparelho, pelo existente actualmente, menor de 3ª ordem, pequeno modelo, dotado de painéis aeromarítimos, com uma característica luminosa de grupos de quatro relâmpagos brancos que se repete passados 13 segundos e o alcance luminoso correspondente é de 23 milhas; 1950 - o farol passa a ser alimentado pela rede de distribuição de energia; 1954 - Elaborado o estudo de arranjo do farol, pela Direcção-Geral dos Serviços de Urbanização (Serviços de Melhoramentos Urbanos); 1958 - montagem do ascensor de acesso à lanterna. |
Dados Técnicos
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A torre do farol tem uma altura de 62 m, a luz encontra-se a 66 m de altitude e o seu alcance luminoso é de 23 milhas (c. 43 km), com uma característica luminosa de grupos de quatro relâmpagos brancos com um período de 13 segundos. |
Materiais
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Bibliografia
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Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério no ano de 1954, Lisboa, 1955; Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério nos anos de 1957 e 1958, 1º Volume, Lisboa, 1959; GONÇALVES, A. Nogueira, Inventário Artístico de Portugal, Distrito de Aveiro, Zona-Sul, Lisboa, 1959; Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério nos Anos de 1959, 1º Volume, Lisboa, 1960; VILHENA, João Francisco, LOURO, Maria Regina, Faróis de Portugal, Lisboa, 1995. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN / DREMCentro |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN / DSID, DGEMN / DREMC, SIPA |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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1929 - Obras de grandes reparações, que incluíram o seu isolamento do resto do edifício por meio de paredes de tijolo e a colocação de catorze cintas de cimento armado para consolidar; DGEMN: 1958 / 1959 - obras de reparação do edifício do farol pelos Serviços de Construção e Conservação. |
Observações
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EM ESTUDO. *1 - A construção do farol de Aveiro veio substituir os serviços da Ermida da Senhora das Areias, que, segundo Frei Agostinho de Santa Maria, "(...) para os navegantes serve como farol, de vigia ou de estrela fixa, a qual, nos perigos das grandes tromentas e tempestades, avisa os que naufragam, para escaparem daquela desumana onda, que subverte os navios(...)" (in: VILHENA: 1995, 37). *2 - "(...) o farol de Aveiro importa em 51 contos de réis e será o primeiro a beneficiar de um elevador, que evitará (...) subir os 288 degraus da sua escadaria em caracol." (in:VILHENA: 1995, 37). *3 - O farol viria a ser equipado com um aparelho "de 1ª ordem, produzindo grupos de quatro clarões brancos de 2,5 segundos de duração de um eclipse de 1,5 segundos, sendo o intervalo entre sucessivos grupos de 9,5 segundos, com um alcance geográfico de 20 milhas" e "Uma trompa de Holmes de ar comprimido instalada próximo do farol constituía o sinal sonoro". |
Autor e Data
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Patrícia Costa 2003 / Cecília Matias 2008 |
Actualização
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Teresa Ferreira 2012 |
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