Museu de Marinha / Planetário Calouste Gulbenkian

IPA.00011186
Portugal, Lisboa, Lisboa, Belém
 
Arquitectura cultural, do século 20. Edifícios resultantes de um projecto comum onde é retomada a linguagem do Movimento Internacional, no contexto da evolução da arquitectura portuguesa a partir da II Guerra Mundial. Além da especificidade funcional de cada edifício, destacam-se as plantas compostas por corpos regulares, a disposição horizontal de volumes, o aproveitamento das soluções estruturais e decorativas permitidas pelo emprego do betão armado, as fenestrações contínuas, as palas de protecção aos acessos, a depuração da composição, de tendência geometrizante, e a utilização decorativa de materiais de natureza e textura diversas. No exterior, as áreas arborizadas, situadas junto aos limites E. e O. da praça, apresentam características do modernismo na arquitectura paisagista como a valorização do peão, para o qual foram criados ambientes com clausura que convidam ao deambular no seu interior sendo criados para o efeito percursos pedonais possibilitando um alheamento do que o rodeia e um contacto mais intimista com a natureza. Conjunto que representa uma ruptura com a linguagem arquitectónica do Mosteiro dos Jerónimos, contrariando a tendência das intervenções anteriores neste conjunto histórico. A preocupação de harmonização do conjunto conduziu o arquitecto a adoptar para o Pavilhão das Galeotas pórticos de 40 m de vão, distanciados de sete em sete metros, numa modulação idêntica à do Mosteiro. Construído para expor uma colecção museológica de características muito específicas, o Pavilhão das Galeotas foi projectado em função de duas das principais peças da colecção do Museu de Marinha, o Bergantim Real e a Galeota Grande. A composição das fachadas e da cobertura foi estudada de molde a controlar a entrada de luz solar no interior. O Planetário constituiu uma obra complexa e especializada na mais avançada técnica da época. A cúpula estava incluída entre as maiores da Europa
Número IPA Antigo: PT031106320686
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Cultural e recreativo  Monumento e museu  Museu  

Descrição

O Museu de Marinha, incluindo outros serviços da instituição como arquivo e biblioteca, ocupa um conjunto edificado que se divide em duas zonas arquitectonicamente distintas: as alas N., E. e O. do anexo do Mosteiro dos Jerónimos e os edifícios construídos a poente que, junto com a fachada O. do Mosteiro, formam um "U" gerando uma ampla praça. Integram este último núcleo: o Pavilhão das Galeotas, a O., e o edifício do Centro de Estudos e Planetário, a N., constituindo as frentes da Praça do Museu; num plano posterior, anexam-se o observatório astronómico, a NO., e as oficinas do Museu, a E. do Planetário e recolhidas atrás da ala N. do Mosteiro. PAVILHÃO DAS GALEOTAS - Planta composta, resultante da articulação de dois corpos funcionalmente distintos, ambos de planta rectangular, com volumetria horizontal e coberturas em betão, mas diferenciadas: o corpo correspondente à nave de exposição do Museu, de grande dimensão e desenvolvido no sentido S.-N., e o que alberga os serviços de cafetaria e loja, localizado no topo S. da fachada E. e de menor área. Fachada principal orientada a E., dominada pelo corpo da nave do Museu, dividida em 14 tramos definidos por pilares de betão à vista, e com uma superfície totalmente rasgada em três registos contínuos de janelas envidraçadas, cuja verticalidade é acentuada pela caixilharia; no extremo S., corpo destacado, dividido em dois registos contínuos de janelas envidraçadas separados por larga faixa de alumínio, com porta de acesso ao centro, demarcada por pala saliente assente em quatro finos pilotis. A fachada O., totalmente de betão à vista, encontra-se rasgada por sete aberturas de iluminação em faixas horizontais contínuas. A fachada S. é revestida a cantaria, com porta articulada de alumínio à esquerda e esfera armilar e âncora em baixo relevo à direita, apresentando amplo vão triangular aberto superiormente na parede, com vitral e caixilharia fixa formando decoração geométrica. O alçado N. integra igualmente um vão igual, aberto sobre um pano liso de betão. O corpo da nave dispõe de uma cobertura de betão em dente-de-serra, com a vertente menor envidraçada e orientada a N., permitindo iluminação zenital do interior. INTERIOR: Espaço diferenciado em zona de cafetaria e loja, localizadas no corpo destacado da fachada E., e em zona de exposição, constituindo esta última um espaço único, formado por um grande vão rectangular. Evidencia-se interiormente a estrutura de betão à vista, em particular nas coberturas e no alçado O., junto ao qual corre uma galeria sobrelevada a uma altura de 5 m, a estabelecer o acesso a uma plataforma central com ligação por escada ao piso térreo *1; a iluminação é garantida pelo envidraçamento do alçado E., pelas frestas horizontais no alçado O. e pelos dois grandes vãos abertos nos alçados N. e S.. A cobertura é em tecto de alumínio ondulado, sem apoios intermédios, assente sobre estrutura metálica e vigamento de betão à vista. No alçado N. situa-se o acesso às instalações do Museu de Marinha, localizadas na ala O. do anexo do Mosteiro dos Jerónimos, realizado através do Edifício da Galeria / Centro de Estudos. EDIFÍCIO DO CENTRO DE ESTUDOS E PLANETÁRIO - Planta composta, articulando o corpo longitudinal, de dois pisos, do Centro de Estudos (a S.) com o corpo octogonal, em piso único, do Planetário (a N.). Volumetria horizontal, acentuada pela cobertura em terraço, destacando-se a massa semi-esférica do Planetário ao centro. Fachada principal voltada a S., longa e simétrica, assente parcialmente sobre pilotis, formando-se galeria aberta encimada pela fenestração contínua que define o segundo piso. O acesso ao edifício, centralizado, faz-se pelo primeiro piso, através de três grandes portas de vidro: assinalam a entrada principal uma pala de betão ligeiramente saliente da fachada, bem como os três janelões que, no segundo pavimento, interrompem o ritmo regular de abertura dos vãos. O alçado N. apresenta um corpo destacado ao centro, ao nível do segundo piso, elemento de ligação do edifício do Centro de Estudos ao Planetário. Partindo de cada um dos extremos E. e O. da fachada N., duas escadarias em aparelho irregular de cantaria asseguram ainda a comunicação com os terrenos do Planetário. Este edifício apresenta alçados tripartidos com panos murários salientes e reentrantes, revestidos com aparelho irregular de cantaria. Na fachada N. destaca-se um pano central reentrante com porta de acesso e panos laterais rematados por fileiras contínuas de pequenas janelas. A cúpula encontra-se rodeada por um terraço octogonal, volumetricamente destacado dos panos das fachadas. INTERIOR: o edifício do Centro de Estudos estabelece ligação com as alas do Mosteiro a E. e com o Pavilhão das Galeotas a O. através de galeria aberta no primeiro piso. Neste, um vestíbulo com escada helicoidal dá acesso ao átrio de distribuição do segundo pavimento e ao pequeno corredor com escada de acesso ao Planetário; este corredor permite aceder directamente a uma galeria de circulação em torno da sala de projecção circular, para a qual se abrem quatro portas de acesso dispostas segundo os pontos cardeais; cobertura em cúpula e zona de projecção ao centro da sala, rodeada por fileiras de cadeiras. O Museu de Marinha inclui ainda o edifício das oficinas, destinado a oficinas do Museu e instalações para alojamento de funcionários do serviço de guarda e conservação, englobando serviços anexos de refeitório e cozinhas: de planta próxima do "U", composta pela articulação de três corpos rectangulares; volumes de disposição horizontal, formando pátio interior limitado a N. por muro; cobertura em terraço não acessível; acesso principal localizado a S. do conjunto e entrada para carros e serviço no extremo N. da fachada O., junto ao muro que limita o terreno. EXTERIOR: foram criadas dus zonas de estradia longitudinais, fortemente arborizadas, simétricas, paralelas ao maior eixo da praça, junto aos seus limites E. e O.. Entre elas Ribeiro Telles criou um espaço aberto, revestido a calçada portuguesa que desenhou com um padrão de figuras geométricas triangulares, em tons de rosa, cinza, marfim e preto. Cada um destes espaços encontra-se separado da praça por uma cortina de árvores que confere uma certa clausura a cada um destes dois locais e no seu interior existem caminhos pedonais constituídos por uma sequência de pequenas placas individualizadas, envolvidas por relvado para o passeante deambular. Na faixa ajardinada confinante com o Pavilhão das Galeotas, junto ao seu limite, foi criado um lago longitudinal a que se segue um relvado que o acompanha em todo o seu comprimento. No espaço simétrico, situado junto à fachada O. do mosteiro, vamos encontrar uma faixa arrelvada, com árvores na periferia e os referidos percursos pedonais no seu interior.

Acessos

Praça do Império.

Protecção

Incluído na Zona Especial de Proteção do Mosteiro de Santa Maria de Belém (v. IPA.00006543)

Enquadramento

Urbano, implantado a NO. da Praça do Império, no alinhamento do Mosteiro dos Jerónimos. A N. localizam-se os terrenos ocupados pelas instalações da Casa Pia, do Instituto Jacob Rodrigues Pereira (v. PT031106320604) e a S. o Centro Cultural de Belém (v. PT031106320401). Junto ao Museu, um monumento escultórico, constituído uma réplica da Pedra de Dighton, oferecida pelos Luso-Americanos de Nova Inglaterra, EUA, tendo gravado as cruzes de Cristo e o nome de Miguel Corte Real, navegador dado como desaparecido.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Cultural e recreativa: museu

Utilização Actual

Cultural e recreativa: museu / Cultural e recreativa: planetário

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Ministério da Defesa Nacional

Época Construção

Séc. 20

Arquitecto / Construtor / Autor

ARQUITECTO: Frederico Henrique George (1958-1963, 1968). ARQUITECTO PAISAGISTA: Gonçalo Ribeiro Telles (1961).

Cronologia

1863 - por Decreto Real de D. Luís é destinado o edifício anexo ao Mosteiro dos Jerónimos para a instalação do Museu de Marinha; séc. 20, segunda metade - apesar da ideia nunca ter sido abandonada, vicissitudes várias (ver ficha relativa ao Mosteiro de Santa Maria de Belém - PT031106320005 ) retardam esta ocupação definitiva até meados da centúria de novecentos; 1954, 6 Agosto - portaria prevê a instalação do Museu na ala O. do anexo do mosteiro, já em construção; 1955 - comissão constituída pelo Director da Escola Naval, representantes da Fábrica Nacional de Cordoaria e Museu de Marinha considera a possibilidade de remover o Museu Etnológico Português da ala S. do mosteiro para esta vir também a integrar as instalações do Museu de Marinha; 1956 - estudo preliminar de valorização do conjunto da zona do Mosteiro dos Jerónimos, estando nele contemplado para o Museu de Marinha o aproveitamento da ala O. dos Jerónimos e a construção de novos edifícios, a poente do Mosteiro; 1957 - a Comissão Executiva para as Comemorações do V Centenário da Morte do Infante D. Henrique apresenta a ideia da criação de um planetário; 1958, Dezembro - por contrato com o arquitecto Frederico Henrique Gerorge (1915-1994) é realizado e aprovado o anteprojecto do Pavilhão destinado à exposição dos Bergantins e das Galeotas Reais e seus anexos; 1959 - perante a impossibilidade de deslocar o Museu Etnológico da ala S. do anexo do mosteiro, os ministros da Marinha, Educação Nacional e Obras Públicas aprovam plano para ocupação simultânea do edifício pelo Museu Etnológico e pelo Museu de Marinha; 12 Março - realizam-se sondagens geológicas para estudo do sistema de fundações dos novos edifícios a construir; 24 Julho - ao abrigo das disposições do DL nº 42412 de 24 de Julho é destinado o anexo do Mosteiro dos Jerónimos, com exclusão da respectiva Igreja e outras dependências já cedidas à paróquia, para instalação do Museu de Marinha; Setembro - conclusão do projecto do Pavilhão das Galeotas e Centro de Estudos, onde já surge integrado o volume da cúpula do futuro Planetário, riscado por Frederico George, seguido da sua aprovação e dando-se início, antes do fim ano, às terraplanagens para a sua construção; 1960 - Projecto de arquitectura paisagista com a criação de duas zonas arborizadas, bilaterais em relação ao eixo longitudinal da praça, junto aos seus limites; Proposta à escultora Stela Nunes de Albuquerque Reis para a execução do baixo relevo e das letras gravadas na fachada S.; 1961 - execução do vitral da fachada S. do pavilhão e primeiros trabalhos de arranjo paisagístico da praça do Museu feitos sob projecto do arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles; 1962, 15 Agosto - inauguração do Museu de Marinha nas instalações dos Jerónimos (alas O. e N.) e nos edifícios anexos; 23 Agosto - é criado e integrado no Museu de Marinha um centro cultural denominado Planetário Calouste Gulbenkian, sendo a DGEMN encarregada de proceder aos estudos e projectos; 1963 - Frederico George elabora o projecto do Planetário: as obras de construção civil são da responsabilidade do Estado e a aquisição do equipamento técnico é assegurada pela Fundação Calouste Gulbenkian; 1964 - conclusão do edifício, cujas obras se haviam iniciado em Novembro de 1963; 1965, 20 Julho - inauguração do Planetário; 1966, Outubro - suspensão das sessões de projecção devido a estragos causados por infiltrações na cúpula; 1967, 12 Janeiro - reabertura do Planetário após as obras; 1968 - dentro do plano dos edifícios a construir de apoio às instalações do Museu, acorda-se com o arquitecto Frederico George a elaboração dos projectos das Oficinas e do Observatório Astronómico; 1971 - conclusão do Pavilhão das Galeotas Reais, que já se encontrava em funcionamento; 1974 - projecta-se edificar o Arquivo Geral da Marinha nos terrenos a O. do Pavilhão das Galeotas Reais, ideia posteriormente abandonada; 1976 - dá-se início à construção da Biblioteca Central da Marinha, edifício que fecha a ala E. do anexo do Mosteiro dos Jerónimos; 1976 - há intenção de atribuir de toda a área do edifício dos Jerónimos não afecta ao culto ao Museu de Marinha; 1977, Abril - estudo de revisão da ocupação das áreas do edifício dos Jerónimos não afectas ao culto, pelo Museu de Marinha; 1979, Abril - plano global para reestruturação do Museu de Marinha.

Dados Técnicos

Estrutura mista

Materiais

Betão armado, pré-esforçado e celular, pedra, alumínio, aço, ferro, latão, chapa acrílica, lã de vidro, vidro belga, filtro sol e vitral, aço, alvenaria hidráulica, alvenaria de tijolo, alvenaria de betão ciclópico, alvenaria de pedra, marmorite, madeira de tola e de carvalho, mosaico cerâmico, ferro, plástico, estuque

Bibliografia

ANDERSEN, Teresa, "Do Estádio Nacional ao Jardim Gulbenkian - Francisco Caldeira Cabral e a primeira geração de Arquitectos Paisagistas (1940-1970)", Lisboa, 2003, pág. 243; Associação dos Arquitectos Portugueses, Guia de Arquitectura Lisboa 94, Lisboa 1994; CARAPINHA, Aurora e TEIXEIRA, J. Monterroso, A Utopia com os Pés na Terra. Gonçalo Ribeiro Telles, 2003, p. 263; FERREIRA, Rafael Laborde, VIEIRA, Victor Manuel Lopes, Estatuária de Lisboa, Lisboa, Amigos do Livro, Lda., 1985; FRANÇA, José Augusto, História da Arte Ocidental 1780-1980, Lisboa, 1987; FREITAS, Eduardo, CALADO, Maria, CORREIA, Vítor Matias, Lisboa, Freguesia de Belém, Lisboa, 1993; Frederico George: Ver pelo Desenho, Lisboa, 1993; Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério no ano de 1956, Lisboa, 1957; Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério nos anos de 1957 e 1958, 1º Volume, Lisboa, 1959; Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério nos Anos de 1959, 1º Volume, Lisboa, 1960; Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério no Ano de 1961, 1º Vol., Lisboa, 1962; Ministério das Obras Públicas - DGEMN, Museu de Marinha, Lisboa, 1972; Ministério das Obras Públicas - DGEMN, Museu de Marinha - Planetário Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1972; Monumentos, n.º 7 e n.º 10, Lisboa, DGEMN, 1997 e 1999; TOSTÕES, Ana, "Monumentalidade, obras públicas, e afirmação da arquitectura do Movimento Moderno", in Caminhos do Património, Lisboa, 1999; [a consultar] MARTINS,João Paulo, "Espectros, fantasmas e outras associações: arquiteturas para o Império em Belém", Sombras do Império, Belém, Hesitações e Inércia 1941-1972, Catálogo da Exposição no Padrão dos Descobrimentos, Coord. João Paulo Martins, Lisboa: Tinta da China, pp.115-129.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DSEP/DMISP, DGEMN/DRELisboa; Arquivo Pessoal de Frederico George; Arquivo Pessoal Gonçalo Ribeiro Telles

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID, Arquivo Pessoal de Frederico George

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DSEP/DNISP, DGEMN/DRELisboa

Intervenção Realizada

DGEMN: 1961 - conclusão da 1ª fase das empreitadas de execução dos jardins, compreendendo os trabalhos de pavimentação do jardim da entrada, dos muros de vedação e de suporte, das redes de rega e de incêndio, do arruamento a N., da instalação eléctrica do pavilhão das galeotas e do Centro de Estudos Henriquinos e da instalação do vitral da fachada S. do pavilhão das galeotas; continuação das empreitadas dos acabamentos do pavilhão das galeotas e do Centro de Estudos Henriquinos, pela Delegação das Novas Instalações para os Serviços Públicos; Pavilhão das Galeotas: 1963 - trabalhos de conservação; 1964 - colocação de estores nas janelas do alçado E.; trabalhos diversos de construção civil; 1971 - construção de escada de acesso à cobertura; alteamento da vedação existente na zona de separação do terreno do Pavilhão das Galeotas com os terrenos das instalações da Casa Pia; diversos trabalhos de conservação. Planetártio: 1965/66 - obras de conservação na cúpula interior e trabalhos de reparação e impermeabilização; 1967 - obras de beneficiação da cúpula exterior, com aplicação de novo revestimento de chapa de cobre em losangos; DGEMN: 1997 / 1998 / 1999 - remodelação das fachadas de alumínio e tratamento das estruturas metálicas do Pavilhão das Galeotas.

Observações

Autor e Data

Joaquim Gonçalves, Mónica Figueiredo e Patrícia Costa 2001/ Filomena Bandeira 2002 / Teresa Camara 2005

Actualização

 
 
 
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