Igreja Paroquial de Pavia / Igreja de São Paulo
| IPA.00001168 |
Portugal, Évora, Mora, Pavia |
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Arquitectura religiosa, tardo-gótica, manuelina, mudejar, barroca. Igreja paroquial típica do manuelino regional, cujo protótipo é a Ermida de São Braz, em Évora (v. PT040705120021), de planta composta por 3 naves de sete tramos e capela-mor escalonada com sacristia adossada a N.. Apresenta uma silhueta fortificada conferida pela coroa de merlões pentagonais que rematam as fachadas laterais e posterior e pelos falsos contrafortes em torrelas escalonadas coroadas de pináculos cónicos que ritmam os alçados laterais, incluindo-se na tipologia de igrejas com características militarizadas do gótico alentejano, a que não é alheio o facto de ter estado inserida no complexo do Paço habitacional dos Condes de Redondo, defendido por muralha, e ao contacto que D. Vasco Coutinho tinha com a obra de Boitaca * 5. As naves com cobertura em abóbadas nervuradas (estrelada de quatro pontas com nervura longitudinal em espinha, na nave central e de cruzaria simples nas naves laterais), separadas por pilares octogonais lançados quase à mesma altura, conferem-lhe uma tipologia próxima da igreja-salão e encontra paralelo com as Igrejas dos Mosteiros de Jesus em Setúbal (v. PT031512030001) e de Santa Maria de Belém em Lisboa (v. PT031106320005) e com as Igrejas Matriz de Freixo-de-Espada-à-Cinta (v. PT010404020001) e de Arronches (v. PT041202010001). A decoração de bocetes, chaves e mísulas das abóbadas encontra paralelos com outros motivos usados no tardo-gótico alentejano, frequentemente vegetalistas e de tratamento pouco cuidado, nomeadamente com os que se encontram na Matriz de Arronches (v. PT041202010001). A capela-mor é coberta por abóbada estrelada de quatro pontas e possui retábulo-mor maneirista com pintura de oficina regional da segunda metade do séc. 16; altares colaterais de talha barroca nacional. A fachada principal e a torre sineira são fruto de reconstrução pós-terramoto, com frontão triangular e pseudo-nartex *6 onde se encontra a porta principal, provavelmente da época pombalina. Ao contrário de outros edifícios que consagram a tipologia vigente, apresenta as três naves quase à mesma altura (porventura reproduzindo a planta estrutural da igreja primitiva, do Séc. 14), caso raro na arquitectura religiosa paroquial portuguesa antes da 2ª metade do séc. 16, coexistindo com características marcadamente góticas da igreja. As torrelas que ritmam as fachadas exteriores não têm função estrutural, não coincidindo com os pontos de descarga da abóbada. A fachada principal, fruto da reconstrução pós terramoto, foi projectada para receber duas torres, embora só se tenha construído a do lado direito. |
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Número IPA Antigo: PT040707040004 |
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Registo visualizado 1505 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
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Descrição
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Planta longitudinal composta por corpo de 3 naves e capela-mor escalonada quadrangular, torre sineira de planta quadrada a SO., capela rectangular adossada a S. a toda a largura da cabeceira e antiga sacristia, de planta quadrangular e de menores dimensões aposta ao 1º tramo da cabeceira do lado N.. Volumes articulados com cobertura diferenciada em telhados de 2 águas na nave, de uma água na sacristia e capela lateral, em cupulim encimado por pequeno fogaréu na torre sineira. Fachadas de alvenaria rebocada e caiada. Fachada principal a O. mais larga que o corpo das naves, de três panos delimitados por 2 pilastras pintadas a amarelo e dois registos definidos por cornija pintada na mesma cor; pano central rasgado inferiormente por arco de volta perfeita, sobre pilastras, pintado a amarelo, onde se inscreve em pouca profundidade, vazado em falso alpendre, o portal recto com molduras de granito, munido de bandeira rectangular gradeada também de granito; remate deste corpo em frontão triangular com óculo cego no tímpano com moldura a cor amarela; vértice encimado por acrotério, sobre o qual assenta cruz pétrea; nos lados do frontão, no eixo das pilastras, pináculos terminando em remates esféricos (já desaparecido o do lado S.); panos laterais cegos, com remate recto em cornija, o do lado S. correspondendo ao corpo da torre sineira; esta apresenta dois registos definidos por cornija moldurada envolvente, sendo o inferior cego e o superior, correspondente à sineira, rasgado por olhais de volta perfeita a N., O. E S., sendo o desta banda ladeado à direita por um segundo olhal mais baixo e estreito. Fachada laterais de 5 panos, definidos por torrelas cilíndricas escalonadas em três registos, com remates cónicos em agulha, rematados por merlões piramidais de largura superior à das ameias. Na fachada N. adossa-se ao 1º torreão o muro que fecha o adro a N. e E.; no 2º pano rasga-se, descentrado à esquerda, janelão rectangular; sob ele três cruzes de via sacra; no 4º pano rasga-se janelão de verga curva; adossado à 3ª torrela, murete que fecha espaço rectangular frente ao 4º pano; corpo da capela-mor rasgado por dois janelões rectangulares gradeados, com vergas angulares, tendo adossado o corpo mais baixo da sacristia, com remate recto a N. e em meia empena acompanhando a linha do telhado a E. e O.; Na fachada lateral S., adossado à fachada E. da torre sineira, o corpo das escadas interiores de acesso à mesma com cobertura de duas águas; este corpo apresenta na banda S. cruz de via sacra e superiormente estreita fresta; no seu ângulo SE. remate em pináculo cónico idêntico ao das torrelas; adossada na sua banda E., e ocupando o 1º pano desta fachada, corpo de escadas exteriores fechado a S. por paredão em meia laranja, de degraus rústicos, sem acesso a partir do pavimento do adro nem entrada para o interior; junto ao último degrau goteira; no 2º pano da fachada S. rasga-se descentrado, à esquerda, janelão rectangular; inferiormente, à direita, cruz de via sacra; no 3º pano a porta travessa de arco quebrado, em aparelho de rudes blocos graníticos, com imposta salientes; no 4º pano, descentrado à direita, janelão rectangular gradeado com verga em empena; adossado à 4ª torrela o muro do cemitério; no 5º pano outra cruz de via sacra; o ângulo SE. da fachada S. é coroado por pináculo cónico idêntico ao das torrelas; adossado ao corpo da capela-mor, capela lateral de remate recto em cornija a S. e em meia empena a E. e O., acompanhando a linha do telhado; pequena janela quadrada gradeada rasgada na sua fachada S.. Fachada posterior E. de pano único cego delimitado por duas torrelas idênticas às descritas encontrado-se adossado à torrela da direita o muro do cemitério; remate recto merlado, idêntico ao das fachadas laterais. INTERIOR: três naves de sete tramos, as laterais mais estreitas com cobertura de cruzaria de nervuras de perfil quebrado e a central de perfil em arco de volta perfeita, estrelada de quatro pontas, nervuras de secção quadrada, nervura longitudinal em espinha, com chaves de granito lavradas rosetas, elementos antropomórficos, encordoados e elementos heráldicos; descarrega em 12 poderosos pilares graníticos prismáticos com capitéis decorados de rosetas, cordas, bolas, etc. e nas paredes em mísulas lavradas de encordoados e meias bolas. Paredes rebocadas e caiadas, pavimento de tijoleira e pedra. Porta principal protegida por guarda-vento de madeira. Do lado da Epístola, adossada ao primeiro pilar, pia de água benta, em forma de taça, de mármore; ocupando os dois primeiros tramos da nave lateral, corpo de escadarias de acesso à torre sineira; do lado do evangelho, no 1º tramo, pia baptismal circular, de granito, sobre peanha discóide e anelada, encerrada por gradeamento. Arco triunfal quebrado, em aparelho de granito com impostas salientes; altares colaterais com retábulos de talha dourada, de eixo único com nicho de volta perfeita enquadrado por 4 colunas pseudo-salomónicas, sobre os quais descansa um arco de volta perfeita: do lado do Evangelho, o retábulo das Almas *1 com as alminhas do Purgatório em relevo policromo; superiormente a imagem de Cristo na Cruz; o do lado da Epístola, de Nossa Senhora do Rosário, apresenta nicho envidraçado e tribuna forrada de talha. Acesso à capela-mor por degrau de granito fechado por teia de balaústres de madeira; a capela-mor apresenta dois tramos, com cobertura em abóbada estrelada de quatro pontas, com bocetes lavrados (de encordoados no 1º tramo e de rosetas no 2º), de maior dimensão, os das chaves e mais cuidados. Em cada parede lateral dois janelões rectangulares em capialço, o 1º do lado do evangelho aberto para a sacristia e os do lado da Epístola cegos, tapados pela parede da capela lateral anexa. Retábulo-mor de madeira engessada, com diversos painéis geométricos em estuque marmoreado, insistindo no contraste preto / branco e detalhes em talha; é de eixo vertical tripartido definido por 4 colunas jónicas; ao centro tábua (2,35m x 2,10m) representando A Conversão de São Paulo no Caminho de Damasco, e predela integrando 4 painéis de pintura de óleo sobre tábua de carvalho, representando da esquerda para a direita: São Pedro, Santiago Combatendo os Mouros, Santo António e Santo Bispo *2, sendo as dimensões do primeiro e do último 55cm x 40cm, e a dos restantes 55cm x 74 cm; sacrário dedicado ao Santíssimo Sacramento, de talha dourada, triangular, cornija de lóbulos e molduras de folhas de acanto em relevo, entre os vértices ornamentados com colunelos pseudo-salomónicos; portinhola esculpida com símbolos eucarísticos; todo o conjunto é profusamente decorado num jogo de volutas em relevo e demais elementos geométricos e vegetalistas decorativos; mesa de altar rectangular, forrada a azulejos de tipo corda seca *3. SACRISTIA: cobertura em abóbada de cruzaria e ogivas. |
Acessos
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Rua de São Paulo; Rua da Reforma Agrária |
Protecção
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Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto n.º 29 604, DG, 1.ª série, n.º 112 de 16 maio 1939 |
Enquadramento
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Urbano, em monte, destacado na cota cimeira da colina onde se implanta o antigo burgo amuralhado, e no local onde se localiza o Antigo Paço dos Condes de Redondo (v. PT040707040022); isolado e harmonizado com o meio. Adro fechado pelo muro do cemitério, que se estende a E. da igreja, com remate em merlões quadrados e acesso pelo lado S. com entrada destacada coroada por frontão de alvenaria recortado; frente à fachada principal ergue-se um cruzeiro. |
Descrição Complementar
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SINOS: três sinos de bronze com inscrições: o do lado S. com 51cm de diâmetro, inscrição em caracteres góticos intervalados com figurações de bustos humanos e da Virgem com o Menino: AVE MARIA GRATIA PLENA ANO MDLXXXIII; no lado O., o sino maior, decorado por cruz de andares e estrêlas: J.H.S. M MARIA IOSÉ 1792; do lado N. a insígnia J.H.S. inserida em rectângulos relevados: EU SOU DACONFRERIA DAS ALMAS DA MATRIS DE PAVIA 1726. |
Utilização Inicial
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Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
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Religiosa: igreja paroquial |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 16 / 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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PINTOR: Francisco João |
Cronologia
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1320 - já existia a antiga igreja matriz de Santa Maria; 1500, 02 de Junho - carta de doação da Vila de Pavia a D. Vasco Coutinho; 1508 - D. Vasco Coutinho, conde do redondo e Governador de Arzila é chamado a Tavira por D. Manuel no contexto de preparação das construções militares no N. de África, tendo posteriormente partido para aquela região na companhia de Mestre Boitaca; Séc. 16 - construção do Paço fortificado dos Condes de Redondo (v. PT040707040022), no qual se irá erguer a igreja, pelos Coutinhos, capitães de Arzila; 1534, 16 de Maio - visitação à igreja refere os danos causados pelo temporal desse ano informando que "non estava ainda em partes a abobada çarrada de todo"; estavam já pois construídas as naves e acabava de se lançar a abóbada; manda-se ainda fazer toalhas para ornamentar o altar que se compraram por 500 rs; era então sufraganha da Igreja Matriz de Arraiolos; 1560 - 1580 - colocação de um novo retábulo-mor da autoria do pintor eborense Francisco João; Séc. 18, primeiro quartel - colocação de retábulos de talha dourada nos altares colaterais; 1755 - danificada pelo terramoto, 1755, após - campanha de reconstrução levada a cabo pelo arcebispo D. Frei Miguel de Távora, e pelo Padre reitor João Evangelista da Veiga, presbítero do hábito de São Pedro: teve então lugar a construção de uma nova fachada, torre sineira e respectiva escada de acesso, construção de estruturas de alvenaria envolvendo os altares colaterais*4, remodelação dos muros laterais, construção das novas janelas, remodelação da cabeceira e respectivo programa decorativo; 1758 - veneravam-se no altar-mor as imagens de Santo António e de São João Evangelista e no altar colateral da Epístola a Virgem da Conceição e São Romão; 1792 - documentada uma capela sepulcral de António Rodrigues do Amaral, administrada por Pedro António casado com D. Brites Teresa, moradores em Sousel; Séc. 18 - documentadas duas capelas sepulcrais dos padres reitores António Rosado Godinho e de Gaspar Afonso Vidigal, sendo esta administrada por sua irmã Ana Condessa e pela sobrinha Sebastiana Rosado; Séc. 20, inícios - incêndio destrói o paço sendo substituído por uma casa rural que integrou algumas salas; Séc. 20 - veneram-se no retábulo colateral da epístola as imagens de Santa Ana e a Virgem e de Nossa Senhora da Encarnação; 1975 - Túlio Espanca refere a existência de gárgulas zoomórficas de barro cozido. |
Dados Técnicos
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Estrutura autónoma |
Materiais
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Alvenaria, granito, mármore |
Bibliografia
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CHICÒ, Mário Tavares, A Arquitectura Gótica em Portugal, Lisboa, Livros Horizonte, 1954; ESPANCA, Túlio, “A Obra do Pintor Francisco João”, A Cidade de Évora, nº 26, 1955 - 1956; IDEM, Inventário Artístico de Portugal - Concelho de Évora, Lisboa, 1966; Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Évora, Lisboa, SNBA, 1975; REIS, Humberto e CHICÒ, Mário, A Arquitectura Religiosa no Alto Alentejo na Segunda Metade do Século XVI, e nos Séculos XVII e XVIII, Lisboa, I.N.C.M., 1982; SERRÃO, Vítor “ A Actividade do Pintor Luís de Morales em Portugal” in As Relações Artísticas entre Portugal e Espanha na Época dos Descobrimentos - Actas do II Simpósio Luso-Espanhol de História da Arte, Coimbra, Minerva, 1987; DIAS, Pedro, A Arquitectura Manuelina, Porto, 1988; VIEIRA DA SILVA, José Custódio, O Tardo-Gótico em Portugal, A Arquitectura no Alentejo, Lisboa, Livros Horizonte, 1989; PEREIRA, Paulo, “As Grandes Edificações 1450 - 1530” in História da Arte Portuguesa Vol. II, Lisboa, Círculo de Leitores, 1995; SILVA, Leonor Isabel G. P. Marçal, A Igreja Matriz de S. Paulo de Pavia: ensaio de caracterização artística (texto policopiado - trabalho realizado para o seminário de História da Arte do 4 º ano da licenciatura em História - variante de História da Arte), Lisboa, Universidade de Lisboa - Faculdade de Letras, 1998. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID; Arquivo Distrital de Évora, Cód. CXXIII 1-1, f. 66v |
Intervenção Realizada
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DGEMN: 1955 - limpeza dos rebocos e guarnecimentos que revestiam as cantarias dos pilares, capitéis e mísulas; limpeza de cantarias exteriores e interiores com remoção de caiações que encobriam o aparelho granítico da porta travessa e do arco triunfal; reconstrução das coberturas em terraço da sacristia; 1956 - reconstrução do pavimento, limpeza e recuperação geral dos telhados; apeamento das estruturas que envolviam os altares; 1958 - demolição de três altares laterais de alvenaria das naves laterais; apeamento das estruturas que envolviam os altares colaterais; construção de pavimento de tijoleira nas naves laterais e na capela-mor incluindo a demolição do pavimento existente de soalho; construção de pavimento de granito junto à pia baptismal e de degrau de granito na capela-mor; colocação de grade de férreo forjado, substituindo a de madeira que resguardava a pia baptismal; arranjo do guarda-vento; fornecimento e assentamento de portas de madeira para a porta travessa e porta principal; construção de duas colunas de cantaria para suporte de imagens; fornecimento e assentamento de cabeçotes para os sinos; 1980 - reparações no telhado e instalação de projectores; 1983 - reparação e caiação de cimalhas. |
Observações
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*1 - pertenceu à extinta Irmandade de São Miguel; *2 - Túlio Espanca identifica o santo Bispo como São Brás e Leonor Silva (SILVA; 1998) coloca a hipótese de São Manços, primeiro bispo de Évora e cujo culto conheceu a partir do Séc. 16 acentuando desenvolvimento no aro eborense; a mesma autora identifica a águia bicéfala presente no escudo de um dos companheiros de São Paulo como provável símbolo heráldico dos Habsburgos e relacionando-a com a lendária reconhecimento que Carlos V teria feito, em Tunes, às qualidades do 2º Conde do Redondo, D. João Coutinho, no campo de batalha; *3 - os azulejos são reaproveitados dos antigos painéis azulejares que primitivamente revestiam as paredes da igreja; *4 - estas estruturas foram apeadas pela DGEMN em 1958; *5 - *1 - Leonor Silva adianta a hipótese da igreja poder fazer eventualmente parte integrante da própria muralha da cerca, como sucede em Viana do Alentejo (v. PT040713020001); *6 - Túlio Espanca formulou a hipótese da igreja possuir primitivamente um nártex à semelhança de outras igrejas alentejanas. |
Autor e Data
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Manuel Branco e Castro Nunes 1994 / Leonor Silva 2001 / Rosário Gordalina 2007 |
Actualização
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