Farol de Gonçalo Velho / Farol da Maia

IPA.00011883
Portugal, Ilha de Santa Maria (Açores), Vila do Porto, Santo Espírito
 
Farol costeiro, construído na 2.ª década do séc. 20, para auxiliar a navegação marítima entre os Estados Unidos da América e a Europa, e a navegação que do Mediterraneo e Madeira se dirigia para os Açores. Em termos técnicos, iconstitui um farol de 3ª ordem, emitindo grupos de 3 relâmpagos de cor branca, com um período de 13,5 segundos W, com alcance luminoso de 25 milhas.
Número IPA Antigo: PT072107030006
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Comunicações  Farol    

Descrição

Torre prismática com 14 m de altura e um alcance de 25 mi (46 KM).

Acessos

Santo Espírito, ER 1-2A

Protecção

Enquadramento

Orla marítima, isolado na ponta SE da Ilha de Santa Maria, na chamada Ponta do Castelo. A 114 m. de altitude (plano focal).

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Comunicações: farol

Utilização Actual

Comunicações: farol

Propriedade

Afectação

Época Construção

Séc. 20

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

1881 - Pelo Plano Geral de Alumiamento e Balizagem das Costas Marítimas e Portos do Continente e Ilhas Adjacentes, prevê-se o estabelecimento de um farol de 2ª ordem na Ponta do Castelo, na Ilha de Santa Maria, orçamentado na totalidade em 20:074.000 réis; 1883, 20 Mar. - aprovação do Plano Geral da Comissão de Faróis e Balizas; 1902 - a Comissão de Faróis e Balizas propõe alterações ao Plano Geral com a instalação na Ponta do Castelo de 1 aparelho de 4ª ordem mostrando clarões brancos equidistantes de 5 em 5 segundos com alcances luminosos de 11 milhas e 81 centésimos, 25 milhas e 51 centésimos, 52 milhas e 85 centésimos, respectivamente em tempo brumoso, médio e claro; 1925, 6 de Mar - data do projecto de construção, orçamentado em 250.000$00; 1925 - aquisição de terrenos; 1927 - entra em funcionamento o farol; 1934 - construção de mais uma habitação com a finalidade de aumentar a lotação do farol; 1955 (ou 1935) - construção da casa das máquinas e do depósito de combustível; 1957 - electrificação do farol, com a montagem de grupos electrogéneos, mantendo-se a óptica inicial e passando a luz a ser fornecida por um lâmpada de 3000W/120V., passando o alcance luminoso a ser de 38 milhas; 1971 - a primitiva máquina de relojoaria cedeu lugar a um motor eléctrico para assegurara a rotação da óptica; séc. 20, anos 80 - automatização do farol; a lâmpada foi substituida por uma de halogéneo de 1000W/120V, montada num cambiador; 1991 - electrificação.

Dados Técnicos

Materiais

Bibliografia

Comissão de Faróis e Balizas, Acta n.º 12, 11 de Novembro de 1902; AGUILAR, J. Teixeira de, NASCIMENTO, José Carlos, Onde a Terra Acaba, História dos Faróis Portugueses, Lisboa, 1998.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

SIPA

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

EM ESTUDO. *1 - O Farol tem o nome do navegador que descobriu a ilha e é guarnecido por 4 faroleiros. Foi construído em terrenos adquiridos a diversos proprietários (Maria da Glória Tavares, José de Sousa Barros e José Feleciano de Menezes), uns a título de cedência e outros pelo valor total de 3.400$00; Equipado com um aparelho dióptrico- catadióptrico girante de 3ª ordem, grande modelo (500 mm de distância focal), movido por um mecanismo de relojoaria, adquirido à casa Barbier, Bénard & Turenne, que produzia grupos de 3 relâmpagos de cor branca de 10 em 10 segundos; A fonte luminosa era inicialmente obtida por gás, utilizando-se a incandescência do vapor de petróleo como reserva e um candeeiro de petróleo como recurso; O seu alcance luminoso com a fonte principal era de 29 milhas. Inicialmente, a parte superior da cúpula era de vidro dadas as características aeromarítimas que se pretendia conferir-lhe.

Autor e Data

Patrícia Costa 2002

Actualização

 
 
 
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