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Edifício e estrutura Edifício Comunicações Farol
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Descrição
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Planta octogonal composto por edifício formando como que dois tambores concêntricos, destinado a alojamento dos faroleiros, e torre igualmente octogonal disposta ao centro. Volumes escalonados com coberturas em terraço protegidas por guardas plenas rebocadas e pintadas. Fachadas igualmente rebocadas e pintadas de branco, com dois pisos separados por friso, terminadas em cornija e rasgadas por vãos rectilíneos. Torre octogonal, com 15 m de altura, terminada em varandim avançado, assente em modilhões equidistantes e com guarda vazada, com acrotérios no ângulos e capeada a cantaria; é encimada por cúpula envidraçada pintada de vermelho; a torre tem acesso a partir do edifício por porta em arco de volta perfeita e, superiormente, é rasgada por vãos em cruz latina. Nas imediações, possui um edifício anexo. |
Acessos
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Ilha de São Miguel; Rua da Nazaré |
Protecção
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Enquadramento
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Orla marítima, isolado na ponta do Arnel, no extremo NE. da Ilha de São Miguel. Implanta-se numa escarpa rochosa sobre o mar, com plano focal a 66 m de altitude, sendo acedido por estrada de difícil acesso. |
Descrição Complementar
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O farol tem o nº nacional 604 e o nº internacional D-2640. O sistema iluminante é composto por óptica em cristal, direccional rotativa, de 3ª Ordem. O seu alcance luminoso é de 25 milhas (c. 46 km), com uma característica luminosa de relâmpagos brancos simples com um período de 5 segundos. |
Utilização Inicial
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Comunicações: farol |
Utilização Actual
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Comunicações: farol |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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MDN: Capitania do Porto de Ponta Delgada e da Direcção de Faróis |
Época Construção
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Séc. 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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1876, 26 Novembro - entrada em funcionamento do farol; 1929 - ampliação das instalações tendo em vista a electrificação e a passagem a farol aeromarítimo; 1936 - construção de mais duas casas de habitação para faroleiros; 1937 - mudança da fonte luminosa que passa a ser incandescência pelo vapor de petróleo; 1955 - electrificação, por meio da instalação de grupos electrogéneos, sendo a óptica substituída por um aparelho lenticular girante de 3ª ordem, pequeno modelo (375 mm de distância focal), dotado de painéis aeromarítimos, cuja rotação era garantida por um motor a gás, e incluía um sistema de substituição automática da lâmpada pela iluminação por acetileno; o seu alcance luminoso passa a ser de 21 milhas; 1990 - substituição da óptica por um pedestal rotativo com uma óptica de cristal de 3ª ordem, em consequência do abandono da utilização do gás acetileno como combustível; 1993 - electrificação. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Estrutura rebocada e pintada; cornijas, frisos, modilhões degraus, soleiras e lancil em cantaria; plataforma e cimalha da torre em cimento armado; estrutura da cúpula em ferro; pavimento em mosaico. |
Bibliografia
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AGUILAR, J. Teixeira de, NASCIMENTO, José Carlos, Onde a Terra Acaba, História dos Faróis Portugueses, Lisboa, 1998; FURTADO, Eduardo Carvalho Vieira, Guardiães do Mar dos Açores: uma viagem pelas ilhas do Atlântico. s.l., s.e., 2005; GOUVEIA, Paula, Faróis resistem às novas tecnologias, Açoriano Oriental, 30 Setembro 2004, p. 2; http://pt.wikipedia.org/wiki/Farol_da_Ponta_do_Arnel, Julho 2010; http://www.lifecooler.com/Portugal/patrimonio/FaroldaPontadoArnel, Julho 2010. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: SIPA |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO. *1 - Inicialmente, o farol era equipado com aparelho diótrico de 2ª ordem, de luz branca fixa, apresentando clarões de 2 em 2 minutos, sendo o seu alcance luminoso de 18 milhas para a luz fixa e de 25 milhas para os clarões; a fonte iluminante era um candeeiro de azeite com bico de nível constante de 4 torcidas, tendo um consumo horário de 554 gramas. É guarnecido por 2 faroleiros. |
Autor e Data
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Patrícia Costa 2002 / Paula Noé 2010 |
Actualização
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