Farol da Ribeirinha

IPA.00012775
Portugal, Ilha do Faial (Açores), Horta, Ribeirinha
 
Arquitectura de comunicações. Farol costeiro, de 3ª ordem, com uma característica de grupos de 3 relâmpagos brancos, com um período de 20 segundos e alcance luminoso de 12 milhas (c. 22 km).
Número IPA Antigo: PT072002120025
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Comunicações  Farol    

Descrição

Torre de alvenaria, forrada de azulejo branco e de secção quadrada, com 14 m de altura, desde o terreno até à aresta superior da cornija. Sobre a torre eleva-se a murette cilíndrica metálica e a lanterna, ambas pintadas de vermelho, e compartimentos anexos, de um só piso. Tendo o edifício ficado destruído com um sismo, atualmente, em sua substituição, encontra-se montada uma lanterna ML 300 mm, de filtro branco, no topo de um tubo de 5 m de altura, alimentada por energia solar.

Acessos

Ilha do Faial

Protecção

Enquadramento

Orla marítima, isolado perto da ponta da Ribeirinha.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Comunicações: farol

Utilização Actual

Devoluto

Propriedade

Afectação

Época Construção

Séc. 20

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

1883 - Aprovação do Plano Geral de Alumiamento e Balizagem que previa a instalação de um farol de 4ª ordem, de luz fixa branca, com um alcance luminoso de 13 milhas em estado médio e 7 milhas em estado brumoso; 1891 - o conselheiro Almeida de Ávila, em " A illuminação das ilhas do archipelago açoriano" defendia a instalação de um farolim de 4ª ou 5ª ordem, de luz branca fixa na ponta da Ribeirinha, com um alcance entre as 10 e as 12 milhas; 1902 - a comissão formada propunha a instalação de um parelho de 6ª ordem mostrando grupos de 3 clarões brancos, com os alcances de 8,60 milhas, 17,22 milhas e 31,67 milhas respectivamente em tempo brumosos, medio e claro; 1915 - início da construção do farol; 1919 - início do funcionamento do farol *1; 1937 - passou a utilizar como fonte luminosa o sistema de incandescência pelo vapor de petróleo, conferindo-lhe um alcance luminosos de 34 milhas; 1958 - electrificação com a instalação de grupos electrogéneos, a fonte luminosa passou a ser uma lâmpada de incandescência de 3000 Watts, passando o sistema de incandecência de vapor de petróleo a constituir a reserva; 1973 - abalos sísmicos provocaram diversos danos; 1980, 1 Janeiro - sismo provoca algumas leves fissuras na torre, não impedindo no entanto o funcionamento do farol; 1998 - o farol foi destruído por um abalo sísmico ficando completamente inoperativo.

Dados Técnicos

Materiais

Bibliografia

AGUILAR, J. Teixeira de, NASCIMENTO, José Carlos, Onde a Terra Acaba, História dos Faróis Portugueses, Lisboa, 1998; MANAÇAS, Eduardo, O Sismo de 1 de Janeiro de 1980 visto 43 horas após. Notas e Comentários, in in 10 Anos após o sismo dos Açores de 1 de Janeiro de 1980, vol. 2, Lisboa, Carlos Guedes Oliveira, Arcindo R. A. Lucas e J. H. Correia Guedes, 1992, pp. 223-230. Ministério da Marinha Portuguesa, Direcção de Faróis, Faróis de Portugal, Ciência Viva, 2005.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

EM ESTUDO. *1 O aparelho iluminante era de 2ª ordem (70 cm de distância focal), de rotação e com grupos de 3 clarões brancos de 20 em 20 segundos; o sistema lenticular, que era constituído por 2 grupos de 3 lentes de 60 graus cada uma, efectuava uma rotação completa em 40 segundos; o alcance luminosos, com transparência média atmosférica, era de 28 milhas; *2 inicialmente a fonte luminosa foi um bico de nível constante. Actualmente, em sua substituição está montada um lanterna ML 300 mm, de filtro branco, num tubo galvanizado de 10'' de diâmetro com 5 m de altura, sendo a fonte luminosa uma lâmpada de halogéneos de 12 V / 50 W alimentada por energia solar, com uma característica de grupos de 3 relâmpagos brancos, com um períodoo de 20 segundos possui hoje um alcance de 12 milhas.

Autor e Data

Patrícia Costa 2002

Actualização

 
 
 
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