Castelo de Aguiar de Sousa / Restos da Torre de Aguiar de Sousa / Torre de Aguiar de Sousa

IPA.00014109
Portugal, Porto, Paredes, Aguiar de Sousa
 
Castelo medieval, com torre de planta quadrangular, descentrada em relação à muralha de contorno ovalóide. A Torre é o vestígio mais visível do Castelo da Aguiar de Sousa. É um ponto central e estratégico relativamente às serras envolventes.
Número IPA Antigo: PT011310010012
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Militar  Castelo    

Descrição

Vestígios de torre de planta quadrangular, descentrada relativamente aos restos de um contorno de muralha de forma ovalóide. Uma das faces da torre apresenta uma interrupção , possível lugar de porta, com uma pequena escada de um único lanço. A marcar as ombreiras duas pedras paralelepipédicas apoiam nos muros. Em cada uma das faces da torre e ao mesmo nível dois orifícios.

Acessos

Lugar da Vila, Km 9 da EN 319 -2

Protecção

Categoria: MIP - Monumento de Interesse Público / ZEP, Portaria n.º 466/2012, DR, 2ª série, n.º 183, de 20 de setembro 2012

Enquadramento

Rural, isolado, implanta-se no cimo de uma elevação de forma cónica, entre dois altos eucaliptos, junto a uma espécie de ravina rochosa. O acesso à torre dificultado pela quantidade de vegetação, vai-se constituindo num percurso elicoidal até uma plataforma. Aí são visíveis alguns muros de aparelho regular de alvenaria de xisto , constituindo-se na zona mais elevada numa espécie de muralha com degraus integrados. No cimo dos muros da base da torre disfruta-se do vale do Rio Sousa e das serras envolventes.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Militar: castelo

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico cultural

Propriedade

Pública: Municipal

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 10 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido

Cronologia

Séc. 10 - Provável construção do Castelo; 995 - Foi tomado por Almançor; séc. 11 - foi uma peça fundamental na rede defensiva do julgado de Aguiar de Sousa, um dos mais poderosos da região de Entre Douro e Minho; 1220 - Nas inquirições, esta zona é dominada pelos Sousas, e é designada pelo Termo de Ferreira e Termo de Aguiar, sendo o centro administrativo no Castelo de Aguiar de Sousa; 1258 - É criado o Julgado de Aguiar de Sousa; 1411- Foral de D. João I; 1513, 25 novembro - D. Manuel II atribui o Foral a "Aguyar de Soussa"; 1758 - Aguiar de Sousa pertencia à Comarca de Penafiel; 1837 - Aguiar de Sousa é extinto como concelho e é integrado em Paredes; séc. 20 (primeira metade) - restauro parcial da torre; 1999 - a proprietária era a viúva do Sr. Amável Costa; 2007, 16 de Junho - proposta de abertura da DRCNorte do processo de classificação do imóvel como IIP; 2008, 10 de Janeiro - parecer de favorável do Conselho Consultivo do IGESPAR, I.P. ; 2010, 22 de fevereiro - Despacho de homologação do Secretário de Estado da Cultura, para classificação como Imóvel de Interesse Público.

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes portantes.

Materiais

Paredes e muros em alvenaria de xisto

Bibliografia

PACHECO, José Correia, Monografia de Paredes, 1922; PINTO, Maria Luísa Carneiro, O castelo de Aguiar de Sousa, Porto, 1966; ALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira de, Castelologia Medieval de Entre-Douro E Minho, Trabalho complementar para prestação de provas de doutoramento em História de Arte apresentado à Faculdade de Letras do Porto em 1978; PINTO, Ricardo, Paredes - Jóia do Sousa..., Paços Ferreira, 1996; ROSAS, Lúcia Maria Cardoso (coord.), Rota do Românico do Vale do Sousa (monografia),Valsousa-Rota do Românico do Vale do Sousa, 2008; www.rotadoromanico.com, 17 de Novembro de 2009.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DREMN

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DREMN

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DREMN

Intervenção Realizada

DGEMN: 2007 - Trabalhos de prospecção arqueológica, consolidação, conservação e salvaguarda do monumento, incluindo o tratamento do espaço envolvente e acessos, no âmbito do projecto da Rota do Românico do Vale do Sousa.

Observações

Castelo ligado às campanhas de Almançor. Nos anos 40 do séc. 20 terá sofrido uma intervenção, podendo ser dessa data, assinalada com placa de mármore junto à entrada da torre (agora caída), a decoração com paralelepípedo, dos quais restam ainda dois.

Autor e Data

Isabel Sereno 1999 / Ana Filipe 2010

Actualização

Rui Antunes 2006
 
 
 
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