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Edifício e estrutura Edifício Militar Castelo
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Descrição
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Vestígios de torre de planta quadrangular, descentrada relativamente aos restos de um contorno de muralha de forma ovalóide. Uma das faces da torre apresenta uma interrupção , possível lugar de porta, com uma pequena escada de um único lanço. A marcar as ombreiras duas pedras paralelepipédicas apoiam nos muros. Em cada uma das faces da torre e ao mesmo nível dois orifícios. |
Acessos
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Lugar da Vila, Km 9 da EN 319 -2 |
Protecção
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Categoria: MIP - Monumento de Interesse Público / ZEP, Portaria n.º 466/2012, DR, 2ª série, n.º 183, de 20 de setembro 2012 |
Enquadramento
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Rural, isolado, implanta-se no cimo de uma elevação de forma cónica, entre dois altos eucaliptos, junto a uma espécie de ravina rochosa. O acesso à torre dificultado pela quantidade de vegetação, vai-se constituindo num percurso elicoidal até uma plataforma. Aí são visíveis alguns muros de aparelho regular de alvenaria de xisto , constituindo-se na zona mais elevada numa espécie de muralha com degraus integrados. No cimo dos muros da base da torre disfruta-se do vale do Rio Sousa e das serras envolventes. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Militar: castelo |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico cultural |
Propriedade
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Pública: Municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 10 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido |
Cronologia
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Séc. 10 - Provável construção do Castelo; 995 - Foi tomado por Almançor; séc. 11 - foi uma peça fundamental na rede defensiva do julgado de Aguiar de Sousa, um dos mais poderosos da região de Entre Douro e Minho; 1220 - Nas inquirições, esta zona é dominada pelos Sousas, e é designada pelo Termo de Ferreira e Termo de Aguiar, sendo o centro administrativo no Castelo de Aguiar de Sousa; 1258 - É criado o Julgado de Aguiar de Sousa; 1411- Foral de D. João I; 1513, 25 novembro - D. Manuel II atribui o Foral a "Aguyar de Soussa"; 1758 - Aguiar de Sousa pertencia à Comarca de Penafiel; 1837 - Aguiar de Sousa é extinto como concelho e é integrado em Paredes; séc. 20 (primeira metade) - restauro parcial da torre; 1999 - a proprietária era a viúva do Sr. Amável Costa; 2007, 16 de Junho - proposta de abertura da DRCNorte do processo de classificação do imóvel como IIP; 2008, 10 de Janeiro - parecer de favorável do Conselho Consultivo do IGESPAR, I.P. ; 2010, 22 de fevereiro - Despacho de homologação do Secretário de Estado da Cultura, para classificação como Imóvel de Interesse Público. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Paredes e muros em alvenaria de xisto |
Bibliografia
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PACHECO, José Correia, Monografia de Paredes, 1922; PINTO, Maria Luísa Carneiro, O castelo de Aguiar de Sousa, Porto, 1966; ALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira de, Castelologia Medieval de Entre-Douro E Minho, Trabalho complementar para prestação de provas de doutoramento em História de Arte apresentado à Faculdade de Letras do Porto em 1978; PINTO, Ricardo, Paredes - Jóia do Sousa..., Paços Ferreira, 1996; ROSAS, Lúcia Maria Cardoso (coord.), Rota do Românico do Vale do Sousa (monografia),Valsousa-Rota do Românico do Vale do Sousa, 2008; www.rotadoromanico.com, 17 de Novembro de 2009. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DREMN |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DREMN |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DREMN |
Intervenção Realizada
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DGEMN: 2007 - Trabalhos de prospecção arqueológica, consolidação, conservação e salvaguarda do monumento, incluindo o tratamento do espaço envolvente e acessos, no âmbito do projecto da Rota do Românico do Vale do Sousa. |
Observações
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Castelo ligado às campanhas de Almançor. Nos anos 40 do séc. 20 terá sofrido uma intervenção, podendo ser dessa data, assinalada com placa de mármore junto à entrada da torre (agora caída), a decoração com paralelepípedo, dos quais restam ainda dois. |
Autor e Data
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Isabel Sereno 1999 / Ana Filipe 2010 |
Actualização
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Rui Antunes 2006 |
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