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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição régia Tipo gaiola
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, composta por soco octogonal de três degraus, estando o primeiro semi-enterrado no solo. Coluna de fuste octogonal com base quadrangular chanfrada nos ângulos, com capitel de secção octogonal em forma de pirâmide truncada invertida, antecedido por anel saliente, funcionando como base da gaiola. Esta é constituída por quatro peças de cantaria que inflectem nos ângulos e que apresentam, ao centro, dois orifícios semi-circulares sobrepostos. Chapéu em forma de pirâmide truncada de secção octogonal coroada por esfera. |
Acessos
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Largo do Pelourinho. WGS84 (graus decimais) lat.: 40.681929; long.: -7.529260 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto, nº 23 122, DG, 1ª série, nº 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano, isolado, em terreno um pouco desnivelado, delimitado pela EM 1092 - 1 a O. e, por construções rústicas descaracterizadas, integrando dois chafarizes e um tanque. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 16 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1270, 31 Janeiro - concessão de carta de foral por D. Afonso III; era reguengo e a igreja pertencia ao padroado real; 1514, 17 Julho - concessão de carta de foral por D. Manuel I; séc. 16, finais - provável edificação do pelourinho; 1708 - a povoação tem 123 vizinhos; tem juiz ordinário, vereadores, procurador do concelho, escrivão da câmara, juiz dos órfãos com o seu escrivão e tabelião; 1758, 20 Março - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Manuel do Vale, a povoação, com 106 vizinhos, é do rei, com juiz ordinário e câmara, não sendo sujeito a qualquer justiça; 1836 - extinção do estatuto concelhio e integração no concelho de Fornos de Algodres; possuiu Casa de Câmara e forca no sítio da Laja da Forca. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito. |
Bibliografia
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ALMEIDA, José António Ferreira de, Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1980; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. II, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1708; LEAL, Pinho, Portugal Antigo e Moderno, Lisboa, 1873; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; MARQUES, Pinheiro, Terras de Algodres (Concelho de Fornos), Fornos de Algodres, 1938; REAL, Mário Guedes, Pelourinhos da Beira Alta, in Beira Alta, vol. VIII, Viseu, 1949; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito da Guarda, Viseu, 1998. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 22, n.º 82, fl. 557-560) |
Intervenção Realizada
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Nada a assinalar. |
Observações
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*1 - toponómio relacionado com combate lendário entre romanos e bárbaros ou entre cristãos e mouros. |
Autor e Data
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Margarida Conceição 1992 |
Actualização
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