Pelourinho de Matança

IPA.00001456
Portugal, Guarda, Fornos de Algodres, Matança
 
Pelourinho quinhentista de gaiola octogonal, com soco octogonal de três degraus, com fuste octogonal e capitel com a mesma forma, encimado por gaiola com pequenas aberturas, com remate em pináculo piramidal e esfera. É semelhante ao Pelourinho de Castendo (v. PT021811050002). Gaiola constituída por quatro peças de cantaria que inflectem nos ângulos e que apresentam, ao centro, dois orifícios semi-circulares sobrepostos.
Número IPA Antigo: PT020905100006
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição régia  Tipo gaiola

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, composta por soco octogonal de três degraus, estando o primeiro semi-enterrado no solo. Coluna de fuste octogonal com base quadrangular chanfrada nos ângulos, com capitel de secção octogonal em forma de pirâmide truncada invertida, antecedido por anel saliente, funcionando como base da gaiola. Esta é constituída por quatro peças de cantaria que inflectem nos ângulos e que apresentam, ao centro, dois orifícios semi-circulares sobrepostos. Chapéu em forma de pirâmide truncada de secção octogonal coroada por esfera.

Acessos

Largo do Pelourinho. WGS84 (graus decimais) lat.: 40.681929; long.: -7.529260

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto, nº 23 122, DG, 1ª série, nº 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano, isolado, em terreno um pouco desnivelado, delimitado pela EM 1092 - 1 a O. e, por construções rústicas descaracterizadas, integrando dois chafarizes e um tanque.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1270, 31 Janeiro - concessão de carta de foral por D. Afonso III; era reguengo e a igreja pertencia ao padroado real; 1514, 17 Julho - concessão de carta de foral por D. Manuel I; séc. 16, finais - provável edificação do pelourinho; 1708 - a povoação tem 123 vizinhos; tem juiz ordinário, vereadores, procurador do concelho, escrivão da câmara, juiz dos órfãos com o seu escrivão e tabelião; 1758, 20 Março - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Manuel do Vale, a povoação, com 106 vizinhos, é do rei, com juiz ordinário e câmara, não sendo sujeito a qualquer justiça; 1836 - extinção do estatuto concelhio e integração no concelho de Fornos de Algodres; possuiu Casa de Câmara e forca no sítio da Laja da Forca.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito.

Bibliografia

ALMEIDA, José António Ferreira de, Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1980; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. II, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1708; LEAL, Pinho, Portugal Antigo e Moderno, Lisboa, 1873; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; MARQUES, Pinheiro, Terras de Algodres (Concelho de Fornos), Fornos de Algodres, 1938; REAL, Mário Guedes, Pelourinhos da Beira Alta, in Beira Alta, vol. VIII, Viseu, 1949; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito da Guarda, Viseu, 1998.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 22, n.º 82, fl. 557-560)

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

*1 - toponómio relacionado com combate lendário entre romanos e bárbaros ou entre cristãos e mouros.

Autor e Data

Margarida Conceição 1992

Actualização

 
 
 
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