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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição de ordem militar Tipo bloco
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, composta por soco octogonal de três degraus, encontrando-se o primeiro semi-enterrado no solo. O terceiro degrau apresenta a seguinte inscrição: "D. 1883 R. 1960". Coluna de fuste monolítico octogonal, com duas faces maiores que as restantes. Remate paralelepipédico, tendo escudo com as Armas de Portugal, orientado a S., encimado por coroa real semi-circular, decorada com fiada de meias esferas, motivo em forma de cabo e remate denteado, sobrepujado por catavento em ferro. |
Acessos
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Largo da Praça, Rua de São Pedro. WGS84 (graus decimais) lat.: 40.964101; long.: -7.209636 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 47 508, DG, 1ª série, nº 20 de 24 janeiro 1967 |
Enquadramento
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Urbano, isolado, situa-se em local inclinado entre o Lg. da Praça, a EN 331 e a R. de S. Pedro, em frente à capela com a mesma invocação. Espaço delimitado por alguns edifícios descaracterizados. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 16 (conjectural) / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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Época neolítica - antigo castro; época romana - reocupação do castro e formação da cidade de Langóbriga; época visigótica - matriz do Bispado de Lamego; 960 - referência no testamento de D. Flâmula; repovoamento atribuído a Rodrigo Tedonz, pai de D. Flâmula (D. Peres); 1059 - reconquistada por Fernando Magno de Leão; séc. 12 - repovoado pelo Conde D. Henrique; 1124, 26 Outubro - concessão de foral por D. Teresa; 1126 - concessão de foral por Egas Gosendes, talvez chefe da Casa de Baião; 1145 - concessão de foral por D. Fernão Mendez de Bragança, que mandou reedificar o castelo, concedendo-o nesse ano aos Templários; 1120 - confirmação do foral de Longroiva por D. Afonso II; séc. 13 - a vila pagava anualmente à Sé de Lamego 10 móios de centeio e 10 de vinho; 1220 - confirmação do foral por D. Afonso II; 1304 - confirmação do foral por D. Dinis, no foral de Sernancelhe comunicado a Longroiva, por se ter perdido o foral antigo; 1319 - transferência para a Ordem de Cristo; 1507 - visitação aos Comendadores da Ordem de Cristo de Longroiva; 1510, 01 Junho - concessão de foral por D. Manuel; provável construção do pelourinho; 1708 - tem 150 vizinhos, sendo seu comendador o Conde da Castanheira, a quem a povoação rende cerca de 3 mil cruzados; 1758, 18 Maio - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Francisco José Soares, é referido que a povoação, com 133 vizinhos, é do rei, como Grão-mestre da Ordem de Cristo; tem 2 juízes, 2 vereadores e um procuador do concelho; 1820 - D. Maria Francisca de Mendonça Corte Real era proprietária da Comenda; 1855 - extinção do estatuto concelhio e integração no município da Mêda, destruição da forca de granito; 1883 - destruição do pelourinho durante a abertura da EN 331; as peças foram utilizadas em construções particulares; 1960 - 70 - demolição da Casa da Câmara,Tribunal e Cadeia; 1961 - restauro do pelourinho, segundo estudo de Adriano Vasco Rodrigues, pago o restauro por A. V. Rodrigues, José António Prior, António Figueiredo e Benjamin Prior. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito; gatos em ferro. |
Bibliografia
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AZEVEDO, Joaquim de, História Eclesiástica da Cidade e Bispado de Lamego, Porto, 1877; COIXÃO, António do Nascimento Sá e TRABULO, António Alberto Rodrigues, Evolução político-administrativa na área do actual concelho de Vila Nova de Foz Côa, Vila Nova de Foz Côa, 1995;
COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. II, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1708; LEAL, Pinho, Portugal Antigo e Moderno, Lisboa, 1873; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; PERES, Damião, A Gloriosa História dos Mais Belos Castelos de Portugal, Lisboa, 1969; RODRIGUES, Adriano Vasco, O Pelourinho de Longroiva, Viseu, 1961; RODRIGUES, Adriano Vasco, Documento Inédito sobre Longroiva, in Altitude, Guarda, 1980; RODRIGUES, Adriano Vasco, Terras da Mêda, Mêda, 1983; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito da Guarda, Viseu, 1998; TAVARES, J. A. Abrunhosa, História e Arqueologia por Terras da Mêda, in Altitude, Guarda, 1942. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID; DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol.21, n.º 116, fl. 1105-1112) |
Intervenção Realizada
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1961 - restauro da responsabilidade de Adriano Vasco Rodrigues, que, após o inventário dos edifícios construídos ou restaurados desde 1883, localizou o fuste e o capitel, sendo o local escolhido pela Junta de Freguesia . |
Observações
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Autor e Data
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Margarida Conceição 1992 |
Actualização
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