Pelourinho de Torrozelo

IPA.00001514
Portugal, Guarda, Seia, União das freguesias de Torrozelo e Folhadosa
 
Pelourinho quinhentista, de pinha piramidal, com soco quadrangular de três degraus, fuste opctogonal e remate em pináculo. Apresenta afinidades com os Pelourinhos de Pena Verde (v. PT020901090004) e Touça (v. PT010914160009). Remate piramidal com vértice incompleto.
Número IPA Antigo: PT020912220007
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição universitária  Tipo pinha

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, composta por soco quadrangular de três degraus de aresta viva. Coluna de fuste octogonal de superfície lisa e desprovida de base e de capitel. Remate em pirâmide de base quadrada com vértice incompleto.

Acessos

Largo do Pelourinho. WGS84 (graus decimais) lat.: 40.385973; long.: -7.760818 (à freguesia)

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª série, nº 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano, isolado, situa-se no limite do aglomerado em local plano, na proximidade de fonte de mergulho com abertura em arco pleno e chafariz com tanque encimado por alpendre em betão armado.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: municipal

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 16 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1136 - participação no foral dado a Seia por D. Afonso Henriques; 1258 - referência nas Inquirições a João Martins, possuidor de uma herdade foreira à coroa, depois vendida a Urraca Fernandes "Gata"; a Ordem do Templo, Ordem do Hospital e o Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra possuiam aqui algumas propriedades; 1524 - concessão de carta de foral por D. Manuel, com o título de "foral dado ao concelho de torrosello do moesteiro de Santa Cruz"; hipotética edificação do pelourinho; a povoação pertence à Universidade de Coimbra; séc. 18 - a igreja é curato da apresentação do pároco da Várzea de Merugem; 1758 - nas Memórias Paroquiais, é referido que a povoação, com 100 vizinhos, é da Universidade de Coimbra; tem juiz ordinário e câmara; 1836 - extinção do estatuto concelhio; 1945, cerca - transferência do pelourinho da via principal para o actual.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito.

Bibliografia

AZEVEDO, Correia, Terras com Foral ou Pelourinhos das Províncias do Minho, Trás-Os-Montes, Alto Douro e Beiras, Porto, 1967; BARROCO, Joaquim Manuel, Panoramas do Distrito da Guarda, Guarda, 1978; BIGOTTE, José Quelhas, O Culto de Nossa Senhora na Diocese da Guarda, Lisboa, 1948; LEAL, Pinho, Portugal Antigo e Moderno, Lisboa, 1873; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; REAL, Mário Guedes, Pelourinhos da Beira Alta, in Beira Alta, Viseu, 1973, vol. XXXII; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito da Guarda, Viseu, 1998.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 37, n.º 80, fl. 913-916)

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

Autor e Data

Margarida Conceição 1992

Actualização

 
 
 
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