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Edifício e estrutura Edifício Militar Atalaia
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Descrição
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Planta quadrangular simples, regular. Massa única, disposta na vertical. Torre parcialmente conservada até um provável segundo piso, apresentando níveis diferentes de desgaste. A fachada N. apresenta maior índice de destruição: obstrução dos cunhais que a delimitam, por uma ombreira de portão, a E. e por muro e arbustos a O.; conserva-se íntegra até uma altura de 1m c., inflectindo aí o material conservado para o interior da torre; alçado N. mantém-se em altura até cotas mais elevadas, mas à base de derrubes, sem qualquer integridade da fachada. Restantes fachadas organizam-se de modo semelhante, sendo a virada a S. a que apresenta melhores índices de conservação, elevando-se até 3m c. de altura com o aparelho original. Aparelho não-isódomo em toda a extensão da torre, incluindo as zonas mais baixas, com grande quantidade de pedra miúda não aparelhada; cunhais parcialmente conservados na secção SE. denotam ainda parte da organização inicial, intercalando as fiadas na direcção ora de um alçado, ora de outro; maioria dos cunhais desapareceu, permanecendo aí uma pedra miúda melhor aparelhada e disposta horizontalmente, como antecedendo o revestimento de cunhais maiores. |
Acessos
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Guia, Rua da Torre Velha. WGS84 (graus decimais) lat.: 37,077139, long.: - 8,297623 |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Peri-urbano, planalto, parcialmente adossado. A torre localiza-se no síto do Castelo, perto da praia com o mesmo nome, integrada num aldeamento turístico, do qual tomou o nome, encontrando-se parcialmente embebida no muro delimitador da propriedade. É enquadrado por numerosos elementos dissonantes, de que se salienta um portão a nascente, um muro que se desenvolve para poente. no seu prolongamento, profusão de arbustos e heras adossadas e uma piscina a sudoeste. Fragmentação das propriedades nas redondezas determinaram a perda de impacto do imóvel na paisagem, sendo muito difícil perceber a sua relação com a linha de costa. Para NO. um amplo espaço desafogado, que funciona como parque de estacionamento exterior do complexo turístico, permite vislumbrar a torre a uma certa distância, mas para S. e SE. o campo de visão estreita-se consideravelmente. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Militar: atalaia |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Privada: pessoa singular |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 16 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido |
Cronologia
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1548, Junho - ataque muçulmano à costa de Albudeira, que resultou na captura e escravidão de seis camponeses da zona; Séc. 16, 2ª metade, reinado de D. João III - construção da torre (atr.); Séc. 20, 2ª metade - restauro parcial com integração no aldeamento turístico do mesmo nome. |
Dados Técnicos
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Estrutura monolítica |
Materiais
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Pedra e argamassa não especificada; cantaria (cunhais) |
Bibliografia
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COUTINHO, Valdemar, Castelos, fortalezas e torres da região do Algarve, Faro, Algarve em Foco, 1997. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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DGPC: DGEMN:DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Séc. 20, anos 80; proprietário - reconstrução parcial em altura e de cunhais. |
Observações
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*1 - erradamente considerada redonda por Valdemar Coutinho (COUTINHO, 1997) |
Autor e Data
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Paulo Fernandes 2002 |
Actualização
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