Igreja Paroquial de Atouguia da Baleia / Igreja de São Leonardo
| IPA.00001761 |
Portugal, Leiria, Peniche, Atouguia da Baleia |
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Arquitectura religiosa, gótica, manuelina, maneirista.Igreja paroquial de planta de tipo mendicante, de 3 naves de desigual altura, cobertas a madeira, cabeceira com capela-mor abobadada. Características de transição do românico para o gótico: arcos quebrados pouco apontados, decoração dos capitéis cúbicos, com animais afrontados. Porta da sacristia em arco conopial manuelino. Capelas laterais com pilastras e frontões maneiristas. |
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Número IPA Antigo: PT031014020005 |
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Registo visualizado 2481 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
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Descrição
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Planta longitudinal, composta por corpo da igreja rectangular e duas capelas laterais quadradas, e ábside de topo poligonal a que se adossa a sacristia a N., rectangular, e uma sala de arrumos a S., em L. Volumes articulados de massa horizontal e torre verticalista, com coberturas diferenciadas de telhado a 2 águas sobre a nave central, capelas laterais e sacristia, a 1 sobre as naves laterais e facetado sobre a ábside; coruchéu prismático sobre a torre sineira. Fachada principal orientada dividida em 3 panos; ao centro alfiz onde se rasga portal de arco levemente apontado de 3 arquivoltas assentes em colunas com capitéis zoomórficos, encimado por óculo e fresta; remate em empena angular; panos laterais cegos; à dir.torre sineira rectangular. Fachada S.: corpo da capela rasgado por portal em arco quebrado de 2 arquivoltas sobre colunas com capitéis vegetalistas. Fachada posterior: topo da ábside de 5 faces sepadas por contrafortes de esbarros e rasgadas por janelas rectangulares, as laterais, e em arco pleno as restantes; remate em cachorrada figurada sob platibanda coroada por merlões. Fachada N.: com 2 arcossólios em arco quebrado com arcas tumulares; portal em arco trilobado e corpo da capela lateral, rematado em empena angular. INTERIOR: 3 naves de alturas diferentes com 4 tramos, separadas por arcadas quebradas sobre colunas com capitéis zoomórficos e vegetalistas; clerestório rasgado por frestas; na parede O. óculo; cobertura em madeira. Na nave lateral dir. arcossólios de arco quebrado sob a escada que dá acesso à torre sineira; as capelas laterais abrem por arcos ladeados por pilastras, a do Evangelho com frontão triangular, e cobertas por abóbadas de berço. Capela-mor iluminada por 3 fretas e 2 janelas laterais; cobertura em abóboda de nervuras. Sacristia aberta para a capela-mor por arco conopial, coberta por abóbada de berço quebrado, com 2 tramos.
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Acessos
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Largo de São Leonardo. WGS84 (graus decimais) lat: 39.336491 long:-9.325337 |
Protecção
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Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto nº 37 450, DG, 1.ª série, n.º 129 de 16 junho 1949 |
Enquadramento
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Urbano. Em plano elevado, desnivelado do arruamento a N., E. e S.. Isolada, em destaque, circundada por adro*1 empedrado e murado contendo inscrições no pavimento (), numa cabeceira de sepultura (), e numa memória embebida no muro a SE.(). |
Descrição Complementar
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EPIGRAFIA: INTERIOR:1. Inscrição funerária gravada na moldura de uma tampa da sepultura no sentido dos ponteiros do relógio; ao centro, em relevo, pedra de armas (1,68x74): escudo de ponta suspenso de corrente lisa, atravessado e ultrapassado por espada de guardas rectas; Descrição: estrela de 6 pontas em abismo, acantonada de 4 aves- ?; Dimensões: 2,66x1,18; Campo Epigráfico: nos topos: 12x1,18 e nos flancos: 12x2,66; Calcário; Tipo de Letra: Capitular Carolino-Gótica; Leitura: + AQUI JAZ DOMINGOS BARTOLOMEU VASSALO D'EL REI E SEU CORREGEDOR NA ESTREMADURA. E FINOU EM LISBOA TRÊS DIAS DE MARÇO ERA DE MIL E CCCC E NOVE ANOS (1371)¨*1; 2. Inscrição funerária gravada em tampa de sepultura sem moldura nem decoração; Calcário; Dimensões: 2,24x1,10; Tipo de Letra: Capital Quadrada; Leitura: SEPULTURA DE LEÃO DO SEIXO HOMEM E DE SEUS HERDEIROS. POSTA NO ANO DE 1577; 3. Inscrição funerária gravada em tampa de sepultura, sem moldura nem decoração; Calcário; Dimensões: 2,44x1,06; Tipo de Letra: Capital Quadrada; Leitura: SEPULTURA DE RUI DE HORTA E DE SEUS HERDEIROS. FALECEU AOS 4 DE JULHO DE 1547; 4. Inscrição funerária gravada em tampa de sepultura, sem moldura nem decoração; Calcário; Dimensões: 1,84x1,10; Tipo de Letra: Capital Quadrada; Leitura: SEPULTURA DE ANTÓNIO RODRIGUES LEITÃO E SEUS HERDEIROS. COM OBRIGAÇÃO DE DOZE MISSAS CADA UM ANO. FALECEU O PRIMEIRO DE OUTUBRO DE 1631; 5. Tampa de sepultura com duas inscrições gravadas nas duas metades em sentidos opostos, sem moldura nem decoração; Calcário; Dimensões:2,03x1,01; 5a. Inscrição funerária gravada na metade inferior volvida para o altar; Tipo de Letra: Capital Quadrada; Leitura: SEPULTURA D E CATARINA GONÇALVES A POBRE, E DE ANTÓNIO DO AVELAR SEU GENRO, E DE SEUS HERDEIROS 157[.]; 5b. Inscrição funerária gravada na metade superior volvida para o portal; Muito erodida a partir da 3ª linha; Tipo de Letra: Cursivo do séc. 17; Leitura reconstituída: AQUI JAZ ÁLVARO DO AVELAR BARACHO E SUA MULHER MARIA(?) DE ALMEIDA(?) O QUAL MORREU AOS [..] DE DEZEMBRO DE 16[..]; 6. Inscrição comemorativa da transladação de ossadas gravada em lápide, enquadrada por barra de azulejos (21cm), e com moldura em filete (4 cm); Calcário; Dimensões: 66x88; Campo Epigráfico: 57x79; Tipo de Letra: Capital Quadrada; Leitura: PARA ESTA CAPELA MANDOU TRESLADAR A INSTITUIDORA, OS OSSOS DE SEUS IRMÃOS, O DOUTOR JOÃO DELGADO FIGUEIRA, INQUISIDOR QUE FOI NAS INQUISIÇÕES DA ÍNDIA, ÉVORA, E LISBOA, E DO CONCELHO DE SUA MAGESTADE NO ULTRAMARINO. FALECEU A 16 DE MAIO DE 1654; E OS DO PADRE ANTÓNIO DELGADO FIGUEIRA VIGÁRIO QUE FOI DESTA IGREJA. FALECEU A 27 DE MAIO DE 1655; 7. Inscrição comemorativa da instituição da capela, gravada em lápide, enquadrada por barra de azulejos (21cm) e com moldura em filete (4cm); Calcário; um rombo na 7ª linha fez desaparecer duas letras; Dimensões: 66,5x88,5x2,5; Campo Epigráfico: 57,5x79,5; Tipo de Letra: Capital Quadrada; Leitura: ESTA CAPELA MANDOU FAZER DONA JOANA DELGADA PARA SI E SEUS DESCENDENTES. NELA FOI SEPULTADA AOS 9 DE MAIO DE 1658, E A DOTOU DE MISSA QUOTIDIANA; E MANDOU TRESLADAR PARA ELA OS OSSOS DE SEU MARIDO O DOUTOR FRANCISCO DE CARVALHO, DEZEMBARGADOR QUE [FO]I DA RELAÇÃO DO PORTO QUE NA DITA CIDADE FALECEU A 28 DE MARÇO DE 1654; 8. Inscrição funerária gravada em tampa de sepultura, sem moldura nem decoração; Calcário; Dimensões: 2,36x1,15; Tipo de Letra: Capital Quadrada; Leitura: AQUI JAZ O DOUTOR LUÍS MARTINS EVANGELHOS. OS OSSOS QUE TROUXERAM DE CABO VERDE ONDE FOI POR CORREGEDOR E CAPITÃO DA DITA ILHA. E SE HÃO-DE DIZER PARA SEMPRE CINCO MISSAS REZADAS COM MISSAS REZADAS E SEUS RESPONSOS POR CERTOS BENS DE RAIZ QUE À MISERICÓRDIA DESTA VILA DEIXOU (sem data); 9. Inscrição funerária gravada em 5 blocos de pedra de tamanho desigual dispostas 2, 3 encimada por pedra de armas picada; Calcário; A primeira linha do texto, e a pedra de armas, encontram-se praticamente ilegíveis pois foram danificadas propositadamente na época em que os Ataídes são acusados de cumplicidade com os Távoras no atentado contra D. José I; a superficie epigrafada do segundo bloco de pedra está muito erodida; Dimensões:(1); (2); (3);(4); (5) ; Tipo de Letra: Gótica minúscula com inicial Carolino-gótica; Leitura reconstituída: Este [moimento que enterrado tem] o corpo do magnifico dom Álvaro Gonçalves de Ataíde, conde de Atouguia, e senhor de Monforte, não poderia encerrar, nem esconder as suas virtudes as quais como quer que com sua alma servindo piedosamente cremos voássem ao céu a sua clara memória [feita na terra] por ser aos mortais muito claro de virtudes exemplo as quissémos demons[trar] não somente esta pedra mais ainda um grande devulume de escrituras as não poderião compreender. Este dos seus primeiros anos desprezadas as brandas paixões que aos mancebos as vezes desvairão dos virtuosos caminhos ajuntou com ardideza que do mui excelente cavaleiro Martim Gonçalves de Ataíde, seu pai, por direito de herança lhe aconteçera uma mancidão misturada com muita prudência e conversação graciosa e assim que a verdade da vida sem hipocrizia e sem outras cerimonias de fingida religião em ele tanto luzio que não somente as suas obras mais ainda os seus maduros e sãos conselhos aos reis de piedosa lembrança dom João e dom Duarte cujo conselheiro foi muito pratais assim nos feitos da guerra que nos seus primeiros anos, o dito rei dom João houve com el rei de Castela. Nos quais ele assaz perigos e trabalhos pasou e soportou como depois a guerra acabada nas outras cousas que pertenciam ao regimento do reino. Visitou a casa santa de Jerusalem e foi na guerra de Bosna(=Bósnia) com o Imperador Segismundo. E dai foi com el rei dom João na tomada de Ceuta com assaz gente d'armas acompanhado. E depois foi com o infante dom Henrique no descerco da dita cidade. E no conselho geral de Constância esteve naqueles torvados tempos da divisão da igreja por parte do dito senhor rei até que arrincada a cisma foi um santo papa Martinho em Avinhão criado. E depois foi aio del rei dom Afonso o quinto bem aventuradamente reinante. O qual assim o criou e ensinou que além da sua maravilhosa natureza muito se mostre hoje em ele a sua doutrina. Partiu-se desta vida em idade madura ano de 1452. Em grande prosperidade Leixou mui honrrados filhos sucessores em memória gloriosa nos vindouros segres(=segles=séculos). 10. Inscrição funerária gravada em tampa de sepultura, sem moldura nem decoração; Calcário; Muito erodida; Dimensões: 2,16x90; Tipo de Letra: Capital Quadrada; Leitura: SEPULTURA DE JORGE AFONSO CAVALEIRO DA CASA D'EL REI NOSSO SENHOR, E DE SEUS HERDEIROS. FALECEU A VINTE E TRÊS DE NOVEMBRO NO ANO DE 1572; 11. Inscrição comemorativa da construção do coro gravada em lápide, enquadrada pelas empresas(?) dos primeiros condes de Atouguia: dois rodízios em relevo(25cm), o da esquerda com a metade superior torsa assente em coluna, e o da direita totalmente torso rematado inferiormente por argola; Mármore; Dimensões: 51,5x40x7; Tipo de Letra: Gótica Minúscula com inicial "iluminada" em carolino-gótica; Leitura: Este coro mandou fazer a condessa dona Guiomar de Castro pela alma do senhor conde dom Álvaro de Ataíde, que Deus haja, seu marido, que aqui jaz seu corpo enterrado. O qual coro foi começado e acabado em o ano de 1466; 12. Inscrição funerária gravada em tampa de sepultura, sem moldura nem decoração; Calcário; Dimensões: 2,06x1,04; Tipo de Letra: Capital Quadrada; Leitura: SEPULTURA DE LUÍS DE TÁVORA E DE MARIA DE FOIOS, SUA MULHER, E DE SEUS HERDEIROS E DESCENDENTES; 13. Inscrição funerária gravada em tampa de sepultura, sem moldura nem decoração; Calcário; Dimensões: 2,03x88; Tipo de Letra: Capital Quadrada; Leitura: SEPULTURA DE LOURENÇO DIAS O MCOBENDO(sic) E SEUS HERDEIROS. FALECEU AOS XX DE JUNHO DE 1580; 14. Inscrição funerária gravada em tampa de sepultura, sem moldura nem decoração; Calcário; Superfície epigrafada erodida a partir da 3ª linha; Dimensões: 2, 19x98; Tipo de Letra: Gótica minúscula de forma com algumas iniciais em carolino-gótico; Leitura: Aqui jaz Joana Correia mulher que foi de João Manuel, faleceu a [..] de Setembro de 1553; 15. Inscrição funerária gravada em tampa de sepultura, sem moldura nem decoração; Calcário; Dimensões: 1,99x1,00; Tipo de Letra: Capital Quadrada; Leitura: ESTA SEPULTURA É DE BERNARDO CHAMORRO E DE SEUS HERDEIROS. FALECEU NA ERA DE 1586 A 2 DE JANEIRO; 16. Inscrição funerária gravada na moldura de uma tampa de sepultura, no sentido dos ponteiros do relógio; ao centro, em relevo, brasão de armas(95x): escudo manuelino com o chefe festonado; Descrição: esquartelado no I e IV 9 vieiras- Camelo; no II e III cruz florenciada- Pereira(?); Calcário; quebrada transversalmente cuja fisura foi tapada com cimento; Dimensões: 2,34x1,12; Campo Epigráfico: nos topos: 16x112, e nos flancos; Tipo de Letra: Capital Quadrada; Leitura reconstituída:[ AQUI] JAZ ÁLVARO CAMELO MOÇO DA CÂMARA D'EL REI DOM JOÃO O 2º[ E VA]SSALO D'EL REI DOM MANUEL. FALECEU AOS 4 DE FEVEREIR[O] ANO DE 1534.
EXTERIOR: |
Utilização Inicial
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Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
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Religiosa: igreja paroquial |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica (Diocese de Lisboa) |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 13 / 17 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Séc. 13 / 14 - época provável de construção; 1371- morre Domingos Bartolomeu (inscrição n.º 1) sepultado na nave central; 1463, 27, Julho - D. Afonso V faz mercê do padroado da igreja aos frades Lóios; 1466 - A construção do coro-alto, patrocinada pela condessa de Atouguia, é iniciada e concluída ( inscrição nº. 11); 1488, 17 de Dezembro - D. Afonso V nomeia D. Álvaro Gonçalves de Ataíde donatário da vila da Atouguia e concede-lhe o título de 1º conde da Atouguia; Séc. 16 (inícios) - porta manuelina da sacristia; 1534/1658 - inscrições em tampas de sepulturas e em lápides atestam enterramentos no corpo da igreja e na capela do Santíssimo; 1562 - data inscrita na pia baptismal; 1574 - a igreja pertence ao padroado real e integra a Diocese de Lisboa; 1658 - D. Joana Delgada manda construir a capela do Santíssimo Sacramento; 1759 - D. José I extingue o condado e manda justiçar o último conde da Atouguia, é provavelmente nesta data que o brasão de armas colocado por cima do sarcófago do 1º conde é danificado; |
Dados Técnicos
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Estrutura mista no corpo da igreja; paredes autoportantes na sacristia, capelas laterais e ábside. |
Materiais
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Cantarias de pedra calcária, alvenaria rebocada, tijoleira, telha cerâmica, betão armado, madeira, vidro. |
Bibliografia
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MOREIRA, António Joaquim, Colecção de Epitáfios, Inscrições e Letreiros, ms. azuis, vol. 2, nº 226, fl. 363v-364v, Lisboa, 1864;SEQUEIRA, Gustavo de Matos, Inventário Artístico de Portugal, vol. V, Lisboa, 1955; Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1976; DIAS, Pedro, O Gótico, in História da Arte em Portugal, vol IV, Lisboa, 1986; GIL, Júlio, As mais belas igrejas de Portugal, II, Lisboa, 1989; CALADO, Mariano, Peniche na História e na Lenda, Peniche, 1991; BARROCA, Mário Jorge, Epigrafia Medieval Portuguesa (862-1422), vol. II, Tomo II, pp. 1461-1462, Porto, 2000; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/71114 [consultado em 20 dezembro 2016]; SERRÃO, Joaquim Veríssimo - Livro das Igrejas e Capelas do Padroado dos Reis de Portugal - 1574. Paris: Fundação Calouste Gulbenkian Centro Cultural Português, 1971. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DRMLisboa |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/ DSID, DGEMN/DRMLisboa; Arquivo " Mural da História " |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/ DSID, DGEMN/DRMLisboa, DGEMN/DSARH; IAN/TT: Leitura Nova, Estremadura, livro7, fls. 218v-219; Arquivo da Academia das Ciências de Lisboa: Moreira, António Joaquim - Colecção de Epitáfios, ms. azuis, nº 226, vol. 2, 1864, fl. 363v-364v. |
Intervenção Realizada
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DGEMN: 1970 - Intervenção nas pinturas quinhentistas, conservação das pinturas murais tapadas pelo retábulo, junto ao arco do cruzeiro, tratamento do relevo representando a natividade; 1971 - picagem do reboco sobre os paramentos da cantaria, tomada de juntas com argamassa hidráulica, picagem do reboco até à alvenaria e aplicação de novo reboco; demolição das guardas da escadaria interna em tijolo, demolição de alvenaria de pedra, do pavimento de cantaria da capela-mor, de 2 pilastras que suportam o coro-alto demolido, da tribuna de madeira do altar-mor, incluíndo o arranque do retábulo. Conservação das pinturas murais e do relevo da natividade; demolição do pavimento em madeira da igreja e construção de novo pavimento em tijoleira; picagem dos rebocos internos para pesquisa de elementos de cantaria ou pinturas existentes sob os mesmos; 1980 - o relógio é retirado para ser electrificado; colocação de bancos na igreja; 1998 - tratamento com antixilófago do tecto; reparação e caiação de todo o interior: reparação e substituição de caixilharia, grades e redes; nivelamento da periferia da capela-mor; 1999 - transferência do altar para o 1º tramo da capela-mor. |
Observações
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*1 O adro serviu de cemitério.*2 Em 1971, antes da substituição do pavimento, a inscrição encontrava-se defronte da pia baptismal. |
Autor e Data
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Isabel Mendonça 1992 / Filipa Avellar 2002/ Lina Marques 2003 |
Actualização
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