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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição monástica Tipo pinha
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Descrição
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Estrutura em cantaria de calcário, composta por soco octogonal de três degraus, onde assenta a coluna, de base octogonal elevada, com várias molduras, fuste em tronco de cone, com aneletes nas duas extremidades e quatro ferros terminados em ponta de lança, abaixo do anelete superior. Remate em pináculo campaniforme, truncado na ponta. |
Acessos
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Largo de Santa Catarina. WGS84 (graus decimais) lat.: 39.447248; long.: -9.015852 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano. Isolado a meio de um pequeno espaço ajardinado, rodeado por gradeamento. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 16 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1333 - 1349 - concessão de foral pelo abade de Alcobaça, D. Frei João Martins; constitui uma das 14 vilas dos coutos de Alcobaça; 1518, 01 Outubro - concessão de foral por D. Manuel I; data provável de construção do pelourinho; 1712 - pertence à comarca de Leiria e é couto do Mosteiro de Alcobaça, que trás a vila arrendada em 2500 cruzados; tem 80 vizinhos; 1758, 20 Julho - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Francisco de Azevedo Lima, é referido que a povoação, com 1758 vizinhos e 87 fogos, é couto do Mosteiro de Alcobaça; tem juiz ordinário, que exerce, simulataneamente, o cargo de juiz dos órfãos e juiz das sizas; tem 2 juízes, um morador na vila e outro no termo dela, com eleição trienal, pelo ouvidor de Alcobaça; a câmara tem 3 vereadores, um escrivão e um procurador do concelho; 1834 - o concelho foi extinto; 1960 - reconstrução do pelourinho, com utilização dos elementos originais. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de calcário. |
Bibliografia
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COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza, vol. III, Lisboa, Officina Real Deslandesiana, 1712; GARCIA, Eduíno Borges, Ácerca dos pelourinhos dos coutos de Alcobaça, Alcobaça, 1975; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Leiria, Viseu, 2000. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID; DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 10, n.º 229, fl. 1527-1544) |
Intervenção Realizada
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1948 - Proposta a transferência do pelourinho do local onde se encontra, junto à igreja matriz, no leito da estrada municipal do Vimeiro para Santa Catarina, para o largo principal da povoação; 1958 - o pelourinho está completo, embora danificado - estão desmantelados a base e os degraus; ainda não foi transferido; 1959 - o pelourinho foi desmontado e arrumado junto a um muro, aguardando-se a conclusão do novo estudo urbanístico, para ser de novo montado no lugar previsto; 1960 - pelourinho já reconstruído "com aspecto semelhante ao antigo"; 1973 - o pelourinho é novamente apeado para permitir a abertura de nova artéria - as peças em cantaria estão no local, os ferros estão guardados em casa do Presidente da Junta de Freguesia; 1980 - o pelourinho é derrubado por uma camioneta; Séc. 20, decada de 90 - reconstrução do pelourinho. |
Observações
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Autor e Data
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Isabel Mendonça 1991 / Cecília Matias 2001 |
Actualização
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