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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Capela / Ermida
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Descrição
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Planta longitudinal composta por nave e capela-mor Ligeiramente mais estreita, de volumes articulados e coberturas diferenciadas em telhados de duas águas, com pé-direito inferior na capela-mor. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, percorridas por embasamento saliente, contrafortes laterais de suporte ao arco triunfal e rematadas em cornija de betão. Fachada principal voltada a O. em empena, coroada por cruz latina e truncada, no lado esquerdo, por sineira em cantaria, com as juntas pintadas de branco, de ventana simples em arco de volta perfeita, terminada em empena encimada por cruz, também latina; portal em arco de volta perfeita, com moldura em cantaria de granito, mais larga nas aduelas do arco, apresentando as juntas pintadas de branco, sobrepujado por cruz latina e pequeno painel de azulejo policromo, de 3x2, representando, conforme refere a legenda, "ANJO DA GUARDA", a encaminhar duas crianças. Fachada lateral esquerda virada a N., com duas frestas rectilíneas na nave e uma na capela-mor. Fachada lateral direita, virada a S., com duas frestas, uma na nave e outra na capela-mor, surgindo porta travessa em arco de volta perfeita, com moldura em cantaria de granito, com as juntas pintadas de branco. Fachada posterior em empena com fresta axial. INTERIOR rebocado e pintado de branco, percorrido por azulejo monocromo, formando silhar, e cobertura de perfil poligonal, em contraplacado pintado de azul claro, formando grandes caixotões, com tirantes metálicos; na nave, pavimento auto-nivelante de cor magenta. Portal principal em arco abatido e com moldura em cantaria de granito, a porta travessa de verga recta com moldura em cantaria de granito. Arco triunfal, em cantaria de granito, de volta perfeita assente em impostas salientes, com moldura de arestas biseladas. Capela-mor, elevada por um degrau, com paredes e cobertura semelhantes aos da nave e pavimento coberto por alcatifa de cor castanha. Altar em granito com mesa rectangular sobre pé único formado por paralelepípedo e urna, surgindo, na parede testeira, azulejo azul claro, pontuado por estrelas douradas com remate angular e, ao centro, mísula em granito com imagem do orago; atrás do altar, existe um espaço destinado à sacristia. |
Acessos
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A partir de Mirandela, 16 km., pela EN 213, em direcção a Vila Flor, depois 4 km. por EM, em direcção a Vale da Sancha; por caminho carreteiro em terra batida desde a aldeia até ao outeiro em que se implanta a capela |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Rural, isolado, no topo de um outeiro, nas fraldas da serra do Marmeleiro e sobranceiro ao vale do rio Tua, dominando visualmente uma grande extensão do vale e as povoações de Vale da Sancha e Frechas. Implanta-se no centro de um adro, de planta rectangular, formado por uma plataforma artificial, nivelada e sustentada por muro de alvenaria e limitada por gradeamento constituído por varões horizontais, em ferro, e pilares de cimento. O acesso faz-se por escadaria, em frente à frontaria da capela, com 7 degraus. No canto NE do adro existe um pequeno edifício, de planta rectangular e cobertura plana, utilizada como "casa do despejo". Junto às escadas de acesso, ergue-se um abeto. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Religiosa: capela |
Utilização Actual
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Religiosa: capela |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica (Diocese de Bragança - Miranda) |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 16 (conjectural) / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Época Pré-romana - data em que foram escavadas na rocha três pias *1, sendo referida também uma ocupação do período romano (FERNANDES, 2001; pp. 24-25); séc. 16 - provável construção ; 1758 - nas Memórias Paroquiais, refere-se que: "A Nossa Senhora do Viso dizem que antigamente concorria ela muita gente de romaria de Foscôa, de Celores, vinham os romeiros dos lugares vizinhos a ela, hoje já não concorre romeiros em tempo algum..." (FERNANDES, 2001, p. 210); séc. 20, década de 60 - reconstrução da capela que se encontrava em ruínas. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Paredes em alvenaria rebocada; pavimentos em autonivelante; portas e tectos em madeira; azulejos no lambril e no retábulo; cobertura em telha de aba e canudo. |
Bibliografia
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FERNANDES, Ilda, Frechas, tradição e modernidade, Mirandela, 2001. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Nada a assinalar. |
Observações
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*1 - segundo a tradição popular, a pia maior servia para Nossa Senhora lavar as fraldas do Menino Jesus, a outra a seguir era para São José as enxaguar e a terceira para beberem, restando a quadra popular: "A Virgem lavava / São José torcia / O Menino Jesus chorava / Do frio que fazia" (FERNANDES, 2001, p. 108).. |
Autor e Data
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Miguel Rodrigues 2004 |
Actualização
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