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Edifício e estrutura Edifício Residencial senhorial Casa nobre Casa nobre Tipo torre
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Descrição
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Casa de planta rectangular de dois pisos flanqueada a nascente por uma torre ameada. A cobertura do volume da Casa pela presença da torre num dos topos da construção é de três águas. A fachada principal orientada a S. voltada para o jardim, marcada por um nº ímpar de vãos (onze em casa piso), apresenta ao nível de r/c apenas janelas gradeadas para cada lado da porta de entrada principal da Casa localizada ao centro do alçado. No segundo piso e separados por um vão sob a porta de entrada, apenas se desenvolvem alinhadas com as aberturas do r/c dez portas com sacada. A rematar a fachada uma cornija com frontão recortado no eixo de simetria para inserção de uma pedra de armas. Para cada lado do frontão e muito próximas duas chaminés trabalhadas. O alçado de topo no lado oposto à torre apresenta no piso superior duas janelas e no inferior uma porta e uma janela. A torre apresenta três pisos, rasgada em cada um por diversas janelas. |
Acessos
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Lugar do Outeiro |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 129/77, DR, 1ª Série, nº 226 de 29 setembro 1977 |
Enquadramento
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Rural, isolada, no cimo de uma encosta, exposta a S.. Na frente da Casa uma plataforma elevada separa um percurso largo limitado por uma balaustrada do jardim a uma cota inferior. No alinhamento da porta de entrada a fachada a balaustrada é interrompida por uma escadaria de acesso ao jardim. Nas traseiras do imóvel e paralelamente desenvolve-se um corpo de apoio às actividades agrícolas. Nas proximidades, numa outra elevação do terreno destaca-se a Casa da Boavista. Ambas disfrutam de uma extensa e verde paisagem, revelando-se na sua localização como elementos emergentes. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: casa nobre |
Utilização Actual
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Residencial: casa |
Propriedade
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Privada: pessoa singular |
Afectação
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Época Construção
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Séc. 18 / 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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Séc. 17 - a Casa do Outeiro é propriedade de Francisco Gonçalves; 1641 - Casamento de António Gonçalves de Carvalho com Luísa Teixeira de Carvalho da Casa da Boavista; 1860 - Incêndio da Casa; Séc. 19, finais - Reconstrução da Casa por Inácio Xavier Teixeira de Barros, fidalgo da Casa Real. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes de granito. |
Materiais
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Paredes de alvenaria de granito rebocadas; Pavimentos interiores em soalho de madeira e lajeado de granito; Paredes interiores com acabamento a reboco estanhado; Tectos em estuque e madeira pintada; Caixilharias em madeira pintada; Telhado em estrutura de madeira e revestida a telha de barro; Guardas das varandas em ferro pintado. |
Bibliografia
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ALMEIDA, José António Ferreira de, Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1988; Património Arquitectónico e Arqueológico Classificado, IPPAR, volume I, Lisboa, 1993; STOOP, Marie Anne, Casas Senhoriais do Minho, 1993. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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DGEMN: DSID |
Documentação Administrativa
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DGEMN: DREMN |
Intervenção Realizada
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Observações
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A Casa terá sido profundamente remodelada no séc. 19 como defende Anne Stoop, especialmente na localização das áreas de apoio à agricultura e da chegada das carruagens provavelmente situadas nos tempos mais remotos no r/c. Essas dependências, áreas de serviço e apoio à actividade agrícola desenvolvem-se no volume separado do imóvel nas traseiras da Casa. |
Autor e Data
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Isabel Sereno 1994 |
Actualização
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