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Edifício e estrutura Estrutura Militar Forte
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Descrição
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Fortaleza de planta em polígono irregular de 7 lados, rodeada por fosso. Construída a 227 m de altitude funcionava como fortificação recuada ligando as posições da 1ª Linha no vale de Calhandriz à linha da retaguarda que se iniciava em Forte da Casa. Foi concebida para uma guarnição de 250 soldados. O acesso principal é protegido por um través exterior. Embora seja uma construção em terra, através de escavações arqueológicas foi possível constatar a existência de estruturas em alvenaria e em madeira. No interior, para além das canhoneiras, é ainda visível um paiol em bom estado de conservação. Este forte fazia a ligação da posição de Calhandriz, fortes nº 121 (v. IPA.00034527), nº 122 (v. IPA.00034528), nº 123 (v. IPA.00034529) e nº 124 (v. IPA.00021360) com os três fortes da serra da Aguieira, fortes nº 40 (v. IPA.00034517), nº 41 (v. IPA.00034518) e nº 42 (v. IPA.00034519). |
Acessos
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Mato da Cruz, estrada Alverca / Bucelas |
Protecção
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Incluído na classificação das Linhas de Torres (v. IPA.00034579) |
Enquadramento
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Rural |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Militar: forte |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Afectação
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Época Construção
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Séc. 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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1799 - ascensão de Napoleão Bonaparte ao poder em França; 1807, outubro - França e Espanha assinam o Tratado de Fontainbleau, prevendo a invasão e subsequente divisão do território português em três reinos; novembro - tropas francesas comandadas pelo General Junot entram em Portugal; a diplomacia portuguesa solicita o apoio da Inglaterra; 29 novembro - a família real portuguesa abandona o país partindo para o Brasil; 1808, agosto - as tropas luso-britânicas comandadas pelo general inglês Wellesley vencem os franceses nas Batalhas da Roliça e do Vimeiro, forçando a rendição de Junot; 1809, março - as tropas francesas, comandadas pelo marechal Soult, procedem a uma segunda invasão, sendo de novo obrigadas a retirar; é decidida a construção de uma linha de defesa de Lisboa, edificada por ordem do general Wellesley, caso se verifiquem novas invasões das tropas francesas; 1810 - o Major Brandão de Sousa dá a designação de Serra d'Arpim a esta obra militar; Napoleão envia o general Massena para conquistar Portugal mas é vencido por Wellesley no Buçaco; 1814 - Napoleão abdica do poder; 1829 - o Capitão J. T. Jones refere que a guarnição deste forte seria de 250 soldados e teria 4 peças de artilharia de calibre 12; 1979, dezembro - R. W. Bremner visita o forte que se encontra em razoável estado de conservação, coberto e com um paiol em ruínas; 2005, 15 setembro - despacho de abertura de classificação das Obras Militares sitas nos concelhos de Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa (46 obras militares); 2010, 30 dezembro - procedimento de classificação prorrogado pelo despacho nº 19338/2010, DR, 2ª série, nº 252; 2011, 5 dezembro - procedimento de classificação prorrogado até 31 de dezembro de 2012 pelo Decreto-Lei nº 115/2011, DR, 1ª serie, nº 232; 2012, 22 outubro - parecer da SPAA do Conselho Nacional de Cultura, propondo o arquivamento da classificação; 2012, 20 dezembro - despacho de arquivamento da Diretora da DGPC; 2013, 14 janeiro - abertura do procedimento de classificação das 1ª e 2ª Linhas de Defesa a Norte de Lisboa durante a Guerra Peninsular, também conhecidas como Linhas de Torres, nos concelhos de Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa, pelo anúncio nº 12/2013, DR, 2ª série, nº 9 (128 obras militares). |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes |
Materiais
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Alvenaria de pedra |
Bibliografia
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Carta Arqueológica do Município de Loures. Loures: Câmara Municipal de Loures, 2000; Guia da Rota Histórica das Linhas de Torres. Plataforma Intermunicipal para as Linhas de Torres, novembro 2011, http://www.cm-mafra.pt/cultura/pdf/rotas/guia_rhlt_PT.pdf; NORRIS, A. H., BREMNER, R. W. - As Linhas de Torres Vedras, as três primeiras linhas e as fortificações ao sul do Tejo. Torres Vedras: Câmara Municipal de Torres Vedras, Museu Municipal Leonel Trindade, British Historical Society de Portugal, outubro 2001. |
Documentação Gráfica
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Exército Português: Direção de Infraestruturas |
Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO |
Autor e Data
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Teresa Ferreira 2013 |
Actualização
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