Chafariz do Boneco / Fonte de São João Baptista
| IPA.00022161 |
Portugal, Lisboa, Lisboa, Lumiar |
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Arquitectura infraestrutural, revivalista neoclássica. Chafariz do tipo centralizado, composto por soco, dois pequenos tanques rectilíneos, a que se adossa um terceiro, mais baixo, semicircular, onde assenta um plinto almofadado com duas bicas, encimado por figura alegórica à água, de perfil classicizante. |
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Número IPA Antigo: PT031106180997 |
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Registo visualizado 1158 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Estrutura Hidráulica de elevação, extração e distribuição Chafariz / Fonte Chafariz / Fonte Tipo marco
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Descrição
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Fonte do tipo centralizado, em cantaria de calcário, composto por plataforma circular, onde assenta amplo soco cruciforme, com os ângulos boleados, formando, nos corpos salientes principal e posterior, NO. e SE., respectivamente, dois tanques rectangulares de bordos simples, a que se adossa, no principal, tanque semicircular, algo arruinado. Ao centro, base paralelepipédica, truncada na zona superior, onde assenta pilar paralelepipédico, de faces almofadadas, duas delas ornadasp or golfinhos de caudas enroladas num tridente em relevo, de onde evoluem as bicas, tendo nas restantes faces inscrições. Na NE., "CML 1909" e, no SO., "Chafariz 1855 Camara Nos Olivaes". Sobre o plinto, emoldurado, pequeno pedestal paralelepipédico *1. |
Acessos
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Largo Júlio de Castilho |
Protecção
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Incluído na classificação do Paço do Lumiar (v. IPA.00021768) |
Enquadramento
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Urbano, isolado, a meia-encosta, no centro do largo, o antigo Largo da Duquesa, calcetado à portuguesa e usado como estacionamento, fronteiro ao Palácio do Monteiro-Mor (v. PT031106180107). Inserido no Núcleo antigo da Rua do Lumiar, nas imediações do Paço do Lumiar. Nas imediações, surgem vários edifícios de arquitectura suburbana pós-terramoto e, nas proximidades, assinala-se a presença da Igreja de São João Baptista (v. PT031106180408). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Hidráulica: chafariz |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1885 - a Câmara dos Olivais mandou construir para a população um chafariz no adro da Igreja de São João Baptista; o chafariz era abastecido por uma mina que a Câmara mandou explorar no sítio dos Pinheiros, em terras que pertenciam ao duque de Palmela e a João Pisani da Cruz; para as despesas de construção concorreram estes proprietários e outros, concedendo-se à quinta daquele titular o recebimento das sobras; 1909 - o chafariz foi transferido do adro de São João Baptista para o Largo Júlio de Castilho; continuou, no entanto, a ser abastecido pela mesma água e simultaneamente pela companhia das águas, apesar da população ter dado sempre preferência à água da nascente; 1940 - a Direcção Geral de Saúde considerou necessárias obras de beneficiação na mina e na canalização e foi então fechada a torneira; 1955 / 1970 - construção da Avenida Padre Cruz que dividiu o núcleo antigo do Lumiar; este chafariz situava-se entre o conjunto de edifícios que ligavam a Rua Pena Monteiro à Rua do Lumiar, tendo restado deste corte uma empena cega; séc. 20, anos 60 - a antiga unidade morfológica e ambiental do núcleo do Lumiar foi posta em causa devido ao rápido crescimento das áreas suburbanas; 1994 - o chafariz foi protegido pelo Plano Director Municipal, ref. 18.08; 1996 - realização do "Plano de Pormenor de Salvaguarda" da Área do Lumiar, no qual se incluía proposta de classificação do chafariz como valor concelhio e uma estimativa do custo do arranjo dos espaços verdes no largo que seria de 20.737 contos num prazo de dois anos; despacho do Ministro da Cultura determinando a classificação do Conjunto do Paço do Lumiar. |
Dados Técnicos
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Estrutura autoportante. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de calcário; ferro e cobre. |
Bibliografia
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PROENÇA, Raul, Lumiar in Guia de Portugal, vol. I, Lisboa, 1874, p. 449; Fonte de S. João Baptista, in Ilustração Portuguesa, n.º 91, Lisboa, 31 Julho 1905; Os Habitantes da Freguesia do Lumiar pedem que volte a correr a água de uma mina utilizada desde 1885 para regalia do povo, in O Século, Lisboa, 21 Setembro 1942; CHAVES, Luís, Chafarizes de Lisboa, Lisboa, 1962; CAETANO, Joaquim Oliveira e SILVA, Jorge Cruz da, Chafarizes de Lisboa, Lisboa, 1991; CONSIGLIERI, Carlos e OUTROS, Pelas Freguesias de Lisboa. O Termo de Lisboa, Lisboa, 1993; REGO, Filomena (coord. de), Plano de Pormenor Salvaguarda da Área do Lumiar, Gabinete Técnico da Rua do Lumiar / Ameixoeira, Lisboa, 1996; FLORES, Alexandre M. e CANHÃO, Carlos, Chafarizes de Lisboa, Lisboa, 1999. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID; CML |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID; CML |
Documentação Administrativa
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CML |
Intervenção Realizada
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Nada a assinalar. |
Observações
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*1 - sobre este, surgia uma estátua que representava uma figura de rapaz vestido com um traje de guerreiro romano que segurava, na mão direita, uma cornucópia de flores - que simboliza abundância - e, na mão esquerda, uma taça, ambos objectos de alegoria à água. |
Autor e Data
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Sara Andrade 2004 |
Actualização
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