Igreja Paroquial da Charneca / Igreja de São Bartolomeu
| IPA.00022223 |
Portugal, Lisboa, Lisboa, Santa Clara |
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Arquitectura religiosa, seiscentista. Igreja paroquial. | |
Número IPA Antigo: PT031106130344 |
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Registo visualizado 2353 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
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Descrição
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Planta retangular composta por nave, capela-mor, torre sineira no lado direito e corpos adossados às fachadas laterais, de volumes articulados e escalonados com coberturas diferenciadas em telhados de uma e duas águas, sendo em domo na torre sineira. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, percorridas por socos cinza e rematadas em cornija. Fachada principal virada a O., rematada em empena com cruz latina no vértice e rasgada por portal de verga reta e moldura recortada, rematado por frontão triangular; está encimado por janelão em arco abatido e moldura recortada, que se prolonga inferiormente em falsos brincos. No lado direito, torre sineira com porta na face principal e quatro ventanas de volta perfeita, flanqueadas por cunhais apilastrados e rematadas em friso, cornija e amplos pináculos fusiformes nos ângulos. No lado direito, muro rasgado por portão, de acesso ao antigo cemitério paroquial. |
Acessos
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Largo dos Defensores da República |
Protecção
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Categoria: MIP - Monumento de Interesse Público / ZEP, Portaria n.º 740-BL /2012, DR, 2.ª série, n.º 248 de 24 dezembro 2012 *1 |
Enquadramento
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Urbano, isolado, a abrir para um largo parcialmente ajardinado, elevado relativamente à via pública. Fronteiro, o Cruzeiro paroquial, assente em plataforma octogonal, onde se ergue ampla base ornada por toros e escócias, coluna facetada e capitel decorado com elementos fitomórficos. No topo, cruz latina com as hastes terminadas em botões. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
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Religiosa: igreja paroquial |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica (Diocese de Lisboa) |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 17 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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PINTOR: Bento Coelho da Silveira (séc. 17). PINTOR DE AZULEJOS: António de Oliveira Bernardes (séc. 18). |
Cronologia
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Séc. 17 - construção do imóvel, sobre uma capela dedicada ao Espírito Santo; pintura de telas por Bento Coelho da Silveira (1630-1708); feitura do retábulo-mor; séc. 18 - pintura do acervo azulejar por António de Oliveira Bernardes; 1755, 01 novembro - a igreja sofreu danos com o terramoto; 1758, 08 abril - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Pedro de Oliveira, é referido que a igreja tem por orago São Bartolomeu, sendo de uma só nave, revestida a azulejo antigo, enxaquetado; o teto é em painéis pintados com cenas da vida do Santo, pintadas por Bento Coelho da Silveira; tem cinco altares, o mor, com o sacrário e tribuna de talha, onde se veneram as imagens do orago, a de Nossa Senhora da Assunção, de vestir e de estatura mediana, ladeada pelas de São Pedro e Nossa Senhora da Conceição; o altar colateral do Evangelho é dedicado a Nossa Senhora do Rosário, de vestir e de grandes dimensões, inserida em retábulo de talha, com o nicho protegido por vidraça, com festa nos primeiros domingos de Maio e de Outubro; o altar é privilegiado e tem Irmandade própria que o administra; o colateral da Epístola é de talha dourada, onde se acha a imagem de Nossa Senhora da Purificação, também protegida por vidraça, com festa a 2 de fevereiro, feita pela respetiva Irmandade; na nave, a Capela de Nossa Senhora da Piedade, probremente ornada, administrada por António Luís de Mesquita, que instituíu morgado, junto ao qual se encontra o jazifo do instituidor e dos seus descendentes; no altar, surgem, ainda, as imagens de Santa Luzia, de vestir, e de Santa Catarina; no lado oposto, uma capela de talha dourada moderna, onde se encontra o Crucificado com festa a 1 de janeiro e 2 de fevereiro, por zelo da Irmandade; no altar, encontram-se, ainda, as imagens de Santa Ana, São Bento e São Caetano, todas de pequena dimensão; no altar, Cristo morto, exposto na quinta-feira da Quaresma; na igreja, existem as Irmandades do Santíssimo, das Almas, a Confraria do Espírito Santo, a de São Bartolomeu; o pároco é cura apresentado pelo pároco do Lumiar, tendo de côngrua 30$000 e rendendo a pároquia 800$000; 1959 - última inumação no cemitério anexo; 2007 - opção pela construção de duas capelas mortuárias no local do antigo cemitério, pelo que os restos mortais que se encontravam no local são transferidos para o Cemitério do Lumiar; 01 março - Despacho de abertura do processo de classificação pela vice-presidente do IPPAR; 2011, 20 setembro - proposta de classificação como Monumento de Interesse Público; 20 dezembro - projeto de decisão relativo à classificação como Monumento de Interesse Público e fixação da respetiva Zona Especial de Proteção do edifício, publicado em Anúncio 18970/2011, DR, 2. série, n.º 242. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Bibliografia
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MATOS, Alfredo, PORTUGAL, Fernando, Lisboa em 1758. Memórias Paroquiais de Lisboa, Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa, 1974; SERRÃO, Vítor, História da Arte em Portugal - o Barroco, Barcarena, Editorial Presença, 2003. |
Documentação Gráfica
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IGESPAR: IPPAR |
Documentação Fotográfica
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IGESPAR: IPPAR |
Documentação Administrativa
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IGESPAR: IPPAR |
Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO *1 - DOF: Igreja Paroquial de São Bartolomeu da Charneca. |
Autor e Data
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Helena Rodrigues 2004 |
Actualização
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