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Edifício e estrutura Edifício Residencial senhorial Casa nobre
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Descrição
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Acesso por alameda de plátanos, delimitada a S. por mata serrada e a N. por patamar, inferior onde se localiza a Capela de nossa senhora do Campo. A alameda termina frente ao portão de grades que fecha o amplo terreiro de recepção. Neste terreiro, no muro que o delimita a O. encontra-se um chafariz. Lateralmente o terreiro permite o acesso ao jardim terraço. O jardim, constituído por três patamares, desnivelados entre si, desenvolve-se a partir do eixo que nasce no acesso existente na fachada anterior do corpo do edifício. O primeiro patamar, de forma rectangular e ligeiramente desnivelado em relação ao corpo do edifício, apresenta uma composição geométrica de canteiros definidos por sebes de buxo, pontuados por elementos vegetais de porte arbustivo, de que se destacam as cameleiras. O eixo é pontuado por uma taça de água, octogonal, cuja localização é reforçada pelos dois bancos e pelos elementos de estatuária de invocação às estações do ano que pontuam os seus extremos. A ligação com o segundo patamar, também de planta rectangular, é permitida por uma escadaria, pontuada por duas estátuas, uma evocativa de Mercúrio, uma outra de uma figura feminina. Essa escadaria, sob a qual está construída uma fonte, desdobra-se em duas entradas, de acesso ao segundo patamar. O eixo constitui novamente o elemento central da composição, a partir do qual é implantado um canteiro central, reforçado por uma araucária de grande porte. Este patamar, composto por canteiros desenhados por sebes de buxo, recebe um estrato arbóreo bastante denso, constituído essencialmente por laranjal, que constitui, a partir do primeiro patamar, um denso e verde tapete. O terceiro patamar, topograficamente inferior ao anterior, assume-se como miradouro sobre a envolvência, constituindo a formalização do «terminus» do eixo patrocinador de toda a composição, o miradouro é um murete banco em toda a sua extensão, virado sobre o próprio patamar, frente ao qual se instala uma mesa de pedra de pequenas dimensões. Existe, ao nível do primeiro patamar, e junto das dependências de carácter agrícola, um tanque, constituinte do sistema hidráulico do conjunto. A N. do edifício e do conjunto de patamares que constituem o jardim, desenvolve-se a área de produção. Para E. a relação com o envolvente é extraordinariamente franca, dominando visualmente um ângulo de visão bastante alargado, desde o vale do rio Douro, às encostas que o definem, prolongando-se até que a vista o permita. |
Acessos
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Em Resende, corte para Porto Rei |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 129/77, DR, 1.ª série, n.º 226 de 29 setembro 1977 *1 |
Enquadramento
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Rural. Isolado, situação fisiográfica dominante sobre o vale do rio Douro. |
Descrição Complementar
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No portão está inscrita a data 1869. Existe uma pedra em que está gravada a data 1770. |
Utilização Inicial
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Residencial: casa nobre |
Utilização Actual
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Residencial: casa |
Propriedade
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Privada: pessoa singular |
Afectação
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Sem afetação |
Época Construção
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Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1755 - o terramoto implicou a reconstrução da casa. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Vivos: Araucária, cameleiras; Inertes: granito, calcário |
Bibliografia
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http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/72919 [consultado em 28 dezembro 2016]. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DSARH |
Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO. *1 - DOF: Casa da Soenga, incluindo jardins, as estátuas e a Capela de Nossa Senhora do Carmo. |
Autor e Data
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Paula Simões 1999 |
Actualização
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