Casa de Santa Maria
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Portugal, Lisboa, Cascais, União das freguesias de Cascais e Estoril |
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Palacete do séc. 20, de veraneio, seguindo o modelo da denominada Casa Portuguesa, de planta rectangular irregular, composta por vários corpos, construídos sucessivamente, criando uma sucessão de volumes escalonados, com vários torreões e chaminés de estruturas diferentes. Existem vários panos salientes, dando origem a varandas alpendradas, uma delas fechada e formando ângulo, virada a S.. A fachada principal ostenta portal de aparato, com colunas toscanas e frontão semicircular interrompido, dando acesso a pequeno átrio revestido a azulejo. Possui, na fachada posterior, várias janelas em arco ultrapassado, com modinatura em tijolo, remetendo para um estilo mourisco, revelando o carácter eclético da construção. Interior com pequeno vestíbulo, que leva a corredor central, que abre para dependências intercomunicantes, tendo, nos extremos, escadas de acesso ao segundo piso, com corredor e salas, sendo as do extremo N. intercomunicantes, onde se situa a capela e a sala de jantar. Pavimentos cerâmicos e coberturas simples ou em gamela. Casa com excelente implantação, junto a uma enseada rochosa, de onde se eleva, tendo acesso directo, por escadas e vários portões à praia. O exterior ostenta trabalho minucioso, com modinaturas de vários géneros, desde as mouriscas, às toscanas, havendo reminiscências de colunas românicas, na porta do logradouro posterior. No interior, destaca-se a biblioteca em boiserie, os pavimentos, integrando reaproveitamento de azulejo tradicional, integrado em ladrilho vermelho, criando a ilusão de pavimentos quinhentistas. Possui, na zona nobre, vários painéis de azulejo de Talavera, do tipo brocado, e figurativos, provenientes da Quinta de Frielas, tendo sido feitos outros painéis com os mesmos elementos decorativos. Capela com frontal de altar com azulejos dourados, verdes e brancos, semelhante ao do frontal da Igreja das Albertas, integrado no Museu Nacional de Arte Antiga (v. PT031106370084), sendo possível que os três frontais tenham sido aproveitados num só. Capela com painéis monocromos, azuis sobre fundo branco, representando cenas marianas. O tecto da casa de jantar foi truncado, e constitui o aproveitamento da cobertura da Capela da Quinta de Frielas, que terá sido pintado por António de Oliveira Bernardes. |
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Número IPA Antigo: PT031105030145 |
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Registo visualizado 5730 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Residencial unifamiliar Casa Palacete
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Descrição
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Planta rectangular irregular, compondo-se de casa e jardim frontal, que se prolonga na fachada posterior, disposta em socalcos que permitem o acesso à enseada. A CASA é em planta rectangular irregular, formando um ligeiro ângulo obtuso no novo corpo, que se adossa a uma pré-existência rectangular simples, assente sobre plataforma de cantaria composta por arcadas, permitindo a subida da maré sem afectar a estrutura do edifício. Possui um volume de disposição horizontal, com corpos escalonados e coberturas diferenciadas a uma, duas, três e quatro águas. O edifício evolui em dois e três pisos, adaptando-se ao declive do terreno, com fachadas em alvenaria rebocada e pintada de amarelo, rematadas em beirada dupla. Fachada principal virada a E., composta por vários panos de dimensões irregulares, o do lado esquerdo, com duas janelas em arco apontado e protegidas por grades, no primeiro piso, surgindo, no superior, janela de sacada, com bacia rectangular e assente em duas mísulas, tudo em cantaria, com guarda vazada em ferro, para onde abre porta-janela com moldura de cantaria e remate em cornija, protegida por duas folhas de madeira e vidros simples. O pano imediato, de altura menor, é formado por portal escavado, flanqueado por pilastras toscanas e remate em frontão semicircular interrompido por escudo ornado por trevo e envolvido por filactera. No interior, com silhar de azulejo em monocromia verde e branco, formando faixas de cores alternadas verticais, fresta rectilínea no lado esquerdo e porta de acesso no lado direito, ambas com moldura simples em cantaria. Sobre o portal, quatro janelas de peitoril comum, em arco de volta perfeita, duas delas protegidas por gelosias de madeira. No lado direito do pano, janelas de peitoril rectilíneas. O pano imediato possui a mesma altura, estando ligeiramente saliente. Tem, no piso inferior, três janelas de peitoril, duas rectilíneas e uma em arco abatido, e uma porta de verga recta, encimada por alpendre de três águas e estrutura metálica. No piso superior, quatro janelas de peitoril comum, surgindo, no lado direito, um quinto vão, de maiores dimensões. No extremo da fachada, pequeno pão, com vãos rectilíneos, tendo, no segundo piso, ampla varanda alpendrada, sustentada por colunas toscanas e fechada por caixilharias de madeira. Fachada lateral esquerda, virada a N., evolui em três pisos, sendo visível os vãos do superior, formando uma trífora jacente, com molduras simples comuns e remate em cornija. Aos dois pisos inferiores tem adossado corpo rectangular, com cobertura a três águas, com remate em friso, cornija e beirada simples, sendo cego no inferior e formando, no piso superior, uma varanda alpendrada, de guarda plena e com a cobertura sustentada por quatro colunas toscanas, fechada por caixilharias de madeira e vidro simples. Entre este e o piso superior do corpo principal, surgem três peças de cantaria, duas delas relevadas. Fachada lateral direita, virada a S., rematada por ameias decorativas, sendo cega, excepto no extremo esquerdo, com pequena varanda, que se prolonga da fachada principal. No lado direito, pequena porta em arco apontado e moldura de cantaria, de acesso a escadas que ligavam à praia. Sobre o lado direito, ampla chaminé cónica. Fachada posterior composta por vários panos de dimensões distintas, o do lado esquerdo de um único piso, rasgado por janelas em arco ultrapassado, com molduras em tijolo, elementos que se repetem nos dois pisos do pano imediato. O pano seguinte é composto por corpo saliente, onde se rasga a porta de acesso ao logradouro da fachada posterior, através de degraus de cantaria, sendo de verga recta e ladeada por amplas colunas de fuste liso e capitéis volutados. Sobre este corpo, terraço com peitoril vazado e decorado por elementos geométricos. O pano imediato é em ressalto, rasgado na face direita e frontal por janelas de peitoril e portas rectilíneas com molduras simples de cantaria, que abrem para amplo terraço alpendrado, sustentado por pilares e colunas de inspiração clássica, com guarda metálica e cobertura em madeira e pavimento cerâmico; este, é sustentado por amplo muro em esbarro, rasgado, na face esquerda, por vão em arco de volta perfeita. Sobre a cobertura deste pano, corpo torreado com adufas geométrica e corpo cilíndrico, com pequenos vãos triangulares, denunciando o pombal. Sucedem-se três corpos escalonados, o do lado direito de maiores dimensões, com vãos em arco de volta perfeita no primeiro piso, que abrem para pequeno logradouro, sendo os vãos do piso intermédio em arco abatido e os superiores rectilíneos, com molduras de cantaria e remates em cornija, surgindo, no pano principal, uma janela de sacada. O INTERIOR tem acesso por vestíbulo de diminutas dimensões, que liga a corredores que permitem a distribuição às várias dependências da casa, sendo os vários pisos ligados por escadas nos extremos dos corpos, uma delas, a principal, de dois lanços, ligando à capela e à zona nobre da casa, sendo a segunda em caracol. No piso inferior, surgem, no lado direito do corredor central, várias dependências intercomunicantes, com as paredes rebocadas e pintadas de branco, percorridas por silhar de azulejo de padrão policromo e com pavimento em olambrilhas, com reaproveitamento de azulejo policromo ou monocromo, que intercala com ladrilho vermelho. As coberturas são em abóbada de aresta, rebocada e pintada de branco, ou de madeira em ripado, destacando-se a da sala do topo N., com quatro águas e ornada por caixotões pintados com caravelas e cruzes de Cristo. Esta possui um fogão de sala sustentado por cantaria e revestido a azulejo de padrão; no lado direito, uma chaminé sustentada por pilar com ângulos chanfrados e também revestido a azulejo. Junto ao vestíbulo, uma sala de leitura, em boiserie, formando almofadados. No topo S., uma pequena sala com fogão angular semicircular, com a chaminé decorada por uma árvore que apresenta os trabalhos e os dias, associados aos meses do ano. Instalações sanitárias com azulejo monocromo branco, ostentando friso relevado, possuindo uma banheira antiga. No lado O. do corredor, várias salas de serviços, onde ficava a cozinha, sendo visível a antiga chaminé, sustentada por pilar de cantaria. Fronteiras ao vestíbulo, surgem as escadas de cantaria, desenvolvida em dois lanços, revestida a azulejo figurativo, em monocromia azul sobre fundo branco, tendo na base duas inscrições. Estas escadas acedem à capela, espaço revestido a azulejo monocromo, azul sobre fundo branco, com cenas da vida de Cristo, e cobertura em madeira ripada e pintada com rosetões. No topo O., um nicho rectilíneo, onde se integra o altar, revestido a azulejo de motivos florais, formando sebastos e sanefa; sobre este, estrutura retabular, dedicada à Virgem. No topo oposto, uma grade de tribuna, envolvida por acantos, enrolamentos e querubim no remate. No lado esquerdo, uma pequena sacristia, revestida a azulejo de padrão e com pia de água benta e lavabo. Ao lado, situa-se a antiga casa de jantar, actual auditório, rebocado e pintado de branco, percorrido por azulejo de padrão tipo maçaroca, com cobertura em gamela, formando apainelados pintados em trompe l'oeil, criando janelas balaustradas com um fundo celeste, envolvidas por quadraturas de atlantes e decoração de anjos e motivos florais, tendo, em cada topo, uma Virtude. Possui um falso fogão de sala, com estrutura em mármore. As escadas acedem ao terceiro piso, onde surgem várias dependências administrativas e o pombal, revestido a azulejo de padrão e com o tecto ripado, contendo as paredes vazadas por terceria geométrica, actualmente protegida por rede. |
Acessos
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Avenida Humberto II de Itália / Rua do Farol de Santa Maria. |
Protecção
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Categoria: MIP - Monumento de Interesse Público, Portaria n.º 740 - FB/2012, DR, 2.ª série, n.º 252 de 31 dezembro 2012 *1 / incluído na Zona de Protecção da Cidadela de Cascais (v. PT031105030006, do Palácio do Conde de Castro Guimarães (v. PT031105030024) e do Forte de Santa Marta / Forte e Museu de Santa Marta (v. PT031105030012); Incluído na Área Protegida de Sintra - Cascais (v. PT031111050264) |
Enquadramento
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Urbano, orla marítima, implantado junto a uma pequena enseada, que permitia a criação de uma praia privada, com acesso por escadas através dos rochedos, que servia, igualmente, o Palácio dos Condes de Castro Guimarães (v. PT031105030024) e a Casa de São Bernardo (v. PT031105030146). Surge implantada sobre os rochedos, a denominada Pedra do Cavalo, numa zona de ligeiro declive, com acesso pela via pública que liga ao Guincho, entre a Cidadela (v. PT031105030006) e o Farol de Santa Marta (v. PT031105030012). O espaço era ocupado pelo Exército e fazia parte da defesa da linha de costa portuguesa e, especialmente, da entrada de Lisboa, onde se estendia uma linha de tiro contínua, composta por várias cortinas, que se prolongava desde o Forte da Guia até ao Forte de Santo António do Estoril. |
Descrição Complementar
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Os azulejos das escadas são figurativos e representam o Menino entre os Doutores, uma cena familiar com a Virgem e várias cenas campestres. Na base, ostenta duas inscrições alusivas às peças setecentistas colocadas na casa: "ESTA IRMIDA SE COMEÇOU A REDIFICAR POR MIGEL DE SOVZA FERREIRA NO ANNO DE 1686. E O ACABOV DE FAZER SEV FILHO MANOEL DE SOVZA SOARES NO ANNO DE 1699. PEDEM HV PADRE NOSSO E HVA AVE MARIA PELAS SVAS ALMAS". Ao lado, a inscrição: "NO ANO DE 1918 E COM APRAZIMENTO DO DESCENDENTE DOS FUNDADORES DA ERMIDA DE NOSSA SENHORA DO MONTE DO LUGAR DE FRIELAS FORAM ESTES AZULEJOS MUDADOS PARA ESTA CASA DE SANTA MARIA SALVANDO-SE ASSIM DOS PERIGOS QUE OS AMEAÇAVAM". Na Capela, surgem vários painéis de azulejo, a representar a Purificação da Virgem, Virgem com o Menino e São João Baptista, Circuncisão, Fuga para o Egipto, São José colhendo tâmaras na Fuga para o Egipto e Sagrada Família. O frontal de altar é decorado a verde, branco e dourado, ostentando várias palmetas. Sobre este, uma pequena estrutura retabular de planta recta e um eixo definido por quatro pilastras decoradas por elementos florais e com capitéis coríntios, rematada por friso fitomórfico e integrando um apainelado em arco de volta perfeita, ornado por volutas e acantos. |
Utilização Inicial
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Residencial: casa |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: museu |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 19 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITECTO: Raul Lino (1902). PINTOR: António de Oliveira Bernardes (1698-1699). PINTOR DE AZULEJOS: Fábrica de Cerâmica Constância (1902). |
Cronologia
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Séc. 16, final - execução de azulejos em Talavera, que seriam aplicados na Capela da Quinta de Frielas; 1686 - início da reconstrução da Capela de Nossa Senhora do Monte, de onde provêm algumas peças, por Miguel de Sousa Ferreira e concluída pelo filho, Manuel de Sousa Soares; 1698 - 1699 - pintura dos azulejos por António de Oliveira Bernardes; pintura do tecto da capela, pelo mesmo pintor, actualmente também na sala anexa à Capela; 1707 - descrição da capela por Frei Agostinho de Santa Maria, no Santuário Mariano, que refere a qualidade pictórica dos azulejos e a pintura do tecto com quatro Virtudes; séc. 19 - construção de um primeiro núcleo para residência de D. António de Avillez; 1892, 09 Novembro - Jorge O'Neil *2 apresenta requerimento ao Ministério da Guerra, onde refere que pretendia uma casa de habitação e cocheira, ajardinando e arborizando o resto da área que lhe fosse cedida, a aforar, alugar ou adquirir por compra os terrenos que compreendiam o local do tiro dos pombos; 10 Novembro - apresenta requerimento semelhante à Câmara com a pretensão de aforar, alugar ou adquirir por compra os terrenos que compreendiam o local do tiro dos pombos, para a construção de uma casa de habitação, com dependências para criados e jardins anexos; 1902 - Jorge O' Neil encomenda o projecto desta casa ao arquitecto Raul Lino, dando-a a sua filha, Maria Isabel, viúva de D. António de Avilez; pintura de azulejos conforme desenho de Raul Lino, na Fábrica de Cerâmica Constância; 1917-1918 - aquisição do recheio da capela de Nossa Senhora do Monte, na Quinta da Ramada, em Frielas, que se começavam a arruinar; 1918-1919 - José Lino, irmão de Raul Lino e proprietário da casa, manda construir dois novos corpos, para receber o recheio da capela da Quinta da Ramada, em Loures; séc. 20, década 20 - Manuel Espírito Santo compra o imóvel a José Lino; 1935-1945 - durante a 2.ª Grande Guerra o imóvel hospedou vários exilados, entre eles a Grã-Duquesa Carlota do Luxemburgo; 2003, 15 Maio - por despacho do Presidente do IPPAR foi determinada a classificação do imóvel como Imóvel de Interesse Público; 2004, Outubro - passa para a posse da Câmara Municipal de Cascais, vendida pela família Espírito Santo; 2005, 03 fevereiro - Despacho de abertura do processo de classificação pelo presidente do IPPAR; 2011, 24 maio - proposta da DRCLVTejo de classificação como Monumento de Interesse Público e fixação de Zona Especial de Proteção Conjunta da Casa de Santa Maria, Palácio dos Condes de Castro Guimarães, do Forte de Santa Marta, da Cidadela de Cascais e respectivos imóveis e o Marégrafo; 10 outubro - parecer da Comissão Nacional de Cultura a propor que sejam fixadas Zonas Especiais de Proteção para cada um dos imóveis; 2012, 17 setembro - publicação do projeto de decisão de classificar o edifício e jardim como Monumento de Interesse Público, Anúncio n.º 13426/2012, DR, 2.ª série, n.º 180; 2013, 31 outubro - publicação do projeto de decisão de fixação da Zona Especial de Proteção conjunta da Cidadela de Cascais (v. IPA.00006052), da Fortaleza de Nossa Senhora da Luz (v. IPA.00006026), do Marégrafo de Cascais (v. IPA.00006055), do Palácio do Conde de Castro Guimarães (v. IPA.00006066), da Casa de Santa Maria (v. IPA.00022905), do Jardim da Casa de Santa Maria (v. IPA.00030557) e do Forte de Santa Marta (v. IPA.00006053), em Anúncio n.º 340/2013, DR, 2.ª série, n.º 211. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Estrutura em alvenaria, rebocada e pintada de branco; modinaturas, escadas, guardas, colunas, pilares, fogões de sala em cantaria de calcário; fogão de sala em mármore; coberturas, caixilharias, portas em madeira; pavimentos em ladrilho cerâmico; painéis de azulejo tradicional e industrial; cobertura em telha. |
Bibliografia
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ALMEIDA, Pedro Vieira de, Raul Lino, Exposição Retrospectiva da sua obra (catálogo), Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1970; ARCHER, Maria, COLAÇO, Branca de Gonta, Memórias da Linha de Cascais, Cascais/ Oeiras, Câmara Municipal de Cascais / Câmara Municipal de Oeiras, 1999 [ed. Fac-similada da de 1943]; Cidadela de Cascais (pedras, homens e armas), Lisboa, Estado-Maior do Exército Direcção de documentação e História Militar, 2003; COSTA, António José Pereira da, Cidadela de Cascais (pedras, homens e armas), Lisboa, Estado-Maior do Exército Direcção de documentação e História Militar, 2003; ENCARNAÇÃO, José de, Cascais - Guia para uma visita, Cascais, Câmara Municipal de Cascais, 1983; JUSTINO, Ana Clara, Cascais, um centro histórico vocacionado para o turismo cultural, in II Fórum Ibérico sobre Centros Históricos, Cascais, Câmara Municipal de Cascais, 2005, pp., 133-149; MECO, José, Azulejaria de Cascais com temática ou utilização religiosa, in Um olhar sobre Cascais através do seu património, vol. II, Cascais, Câmara Municipal de Cascais / Associação Cultural de Cascais, 1989, pp. 87-117; MECO, José, Raúl Lino e as duas Casas de Santa Maria, Cascais, Câmara Municipal de Cascais, 19 a 20 Setembro 2003; MECO, José, Da "Casa dos Azulejos" aos azulejos de Cascais, in Monumentos, n.º 31, Lisboa, Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, 2011, pp. 46-57; RAMOS, Rui Jorge Garcia, A perspectiva das coisas. Raul Lino em Cascais, in Monumentos, n.º 31, Lisboa, Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, 2011, pp. 106-121; REIS, Vítor Manuel Guerra dos - O Rapto do Observador: invenção, representação e percepção do espaço celestial na pintura de tectos em Portugal no século XVIII. Lisboa: s.n., 2006. Texto policopiado. Dissertação de Doutoramento apresentada à Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, 2 vols.; SERRÃO, Vítor, A História da Arte em Portugal novas perspectivas teóricas e metodológicas. O panorama de estudos do património cascalense, in Património, Território e Sociedade - X Cursos Internacionais de Verão de Cascais, Cascais, Câmara Municipal de Cascais, 2004, pp. 75-89; SILVA, Raquel Henriques da, Cascais, 1.º ed., Editorial Presença, Lisboa, 1988; SILVA, Raquel Henriques da, Arquitectura de veraneio: alguns tópicos sobre o que é e algumas pistas para o que falta saber, in Monumentos, n.º 31, Lisboa, Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, 2011, pp. 84-91; SOUSA, Maria José Pinto Barreira Rego, Cascais 1900, Lisboa, Medialivros, 2003. |
Documentação Gráfica
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CMC |
Documentação Fotográfica
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IHRU: SIPA, CMC |
Documentação Administrativa
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CMC |
Intervenção Realizada
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PROPRIETÁRIO: séc. 21 - recuperação do imóvel e transformação em museu, com reaproveitamento da antiga sala de jantar para auditório. |
Observações
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*1- DOF:..incluindo o Jardim. *2 - encomenda a construção de outras duas, neste concelho, a Torre de São Patrício / Casa-Museu Verdades de Faria (v. PT031105040050) e o Palácio do Conde de Castro de Guimarães / Torre de São Sebastião (v. PT031105030024). |
Autor e Data
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Helena Rodrigues 2005 / Paula Figueiredo 2010 |
Actualização
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