Núcleo urbano da cidade de Abrantes

IPA.00023155
Portugal, Santarém, Abrantes, União das freguesias de Abrantes (São Vicente e São João) e Alferrarede
 
Núcleo urbano sede municipal. Cidade situada em encosta, na proximidade de margem fluvial. Vila medieval de jurisdição de ordem religiosa militar (ordem de Santiago) e posterior jurisdição senhorial / régia, com castelo e cerca urbana. Vila fundada no topo de colina onde se implanta o castelo do séc. 12, incluindo a igreja de Santa Maria no recinto muralhado. Malha urbana de origem medieval, de configuração radial na zona do castelo, e mais regular na zona de expansão, cuja transição se faz a partir do eixo da Rua Grande. O limite do núcleo urbano estruturou-se a partir dos edifícios conventuais, erguidos no sec. 16; na sequência da demolição da muralha a O. e S., organizou-se o tecido urbano do séc. 20. Devido à sua localização estratégica junto ao Rio Tejo e à sua implantação no topo de uma colina, abrangendo todo a envolvente, Abrantes teve desde a fundação de Portugal, um importante papel na defesa do território. Durante as invasões napoleónicas, após a primeira invasão, foi fortificada nos seus limites, resistindo e tornando-se numas das praças-fortes desta época. Malha urbana medieval de configuração radio-concêntrica bem preservada.
Número IPA Antigo: PT031401110084
 
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Registo

 
Conjunto urbano  Aglomerado urbano  Vila  Vila medieval  Vila fortificada  

Descrição

Núcleo urbano adaptado à encosta, com fundação no castelo situado no topo de colina e com crescimento para as vertentes mais favoráveis, a SO. Malha orgânica junto ao castelo, de raiz medieval e de configuração radial, caracterizada por vias estreitas e sinuosas e por quarteirões compactos com lotes estreitos e quintal nas traseiras, com muro a confrontar a rua de trás. O eixo constituído pela Rua 5 de Outubro (antiga Rua da Ferraria), Rua Grande e Rua da Barca estrutura a ligação entre esta zona e as áreas de expansão. Os três conventos da vila (São Domingos, v. PT031401130004, da Esperança, v. PT031401130013, e da Graça, demolido), edificados no séc. 16 e situados em limites opostos (SE. e NO.) estruturaram o crescimento da malha setecentista, mais regular e igualmente adaptada à morfologia do terreno. A ligação entre o convento da Esperança, situado a NO., e o conjunto formado pelo convento de São Domingos, igreja e hospital da Misericórdia (v. PT031401110011), a SE., faz-se pelo eixo formado pela Rua Marquês de Pombal (Rua Corredoura) / Rua D. João IV (Rua do Bacharel) / Rua Tenente Valadim (Rua Nossa Senhora do Socorro). Perpendicularmente um outro eixo destaca-se, atravessando os vários espaços públicos de diferente configuração, mas semelhantes na vivência (espaços de lazer e sem trânsito rodoviário). Esse eixo é definido, de SO. para NE., pela Rua Nossa Senhora da Conceição (Rua das Pousadas), a Praça do Barão da Batalha (Praça da Palha de Baixo), o Largo Dr. Ramiro Guedes (Praça da Palha de Cima), a Rua Avelar Machado e a actual Praça Raimundo Soares (Praça do Concelho), onde ainda se localiza o centro político e administrativo da vila, representado na Casa da Câmara Municipal, construída no séc. 16 (v. PT031401130007). No séc. 20 a zona envolvente ao Largo da Feira foi urbanizada, desaparecendo o olival da vila. Aí se encontram alguns dos principais equipamentos públicos (mercado, tribunal, repartição de finanças e conservatória). A O., localiza-se uma zona residencial na Alameda de Santo António, resultante da demolição da muralha. Caracteriza-se por quarteirões alongados, no sentido da encosta, e por lotes de maior dimensão, alguns com moradias. A S., na Praça da Palha de Cima (actual Largo Dr. Ramiro Guedes), de configuração triangular, é visível a transição de malhas; daí partem vários eixos viários, originando quarteirões de configuração rectangular, que dão acesso ao Largo da Feira. Actualmente, resultado do relevo escarpado onde se implanta a cidade, o crescimento urbano é bastante descontínuo, ao longo dos eixos viários de acesso à vila. Devido à sua localização geoestratégica, Abrantes torna-se no séc. 19 numa das praças mais importantes do país, vendo as suas fortificações renovadas depois da primeira invasão napoleónica. Os testemunhos que restam hoje resumem-se ao pano de muralha abaluartado do castelo, ao reduto de São Pedro (Jardim do Castelo e Rua dos Quinchosos) e aos panos de muralhas de Santo André (Rua da Barca e Ladeira dos Quinchosos), de São Domingos (junto ao convento), do Adro Velho (nas traseiras da Igreja de São Vicente) e de São Francisco (Rua de São João Baptista de Ajudá e Rua Defensores de Chaves). O recinto do castelo / fortaleza, de forma sensivelmente oval e parcialmente abaluartado a S., hoje ajardinado, encerra a torre de menagem (v. PT031401130004), a Igreja de Santa Maria do Castelo (v. PT031401130001), actual museu municipal D. Lopo de Almeida, e o palácio dos Governadores. A Rua do Castelo (actual Rua Capitão Correia de Lacerda) é a principal via de acesso ao castelo, bastante alterada (observável na largura da via e nos lotes que foram sendo urbanizados, assim como nas casas do séc. 19 e habitações plurifamiliares do séc. 20); é provalmente uma das mais antigas da vila, a par da Rua Nova e da Rua Grande. Faz a ligação do mesmo ao Largo da Ferraria, onde se encontra sobrelevada a Igreja de S. Vicente (v. PT031401130004). Deste largo distribuem-se, radialmente: a Rua Grande, que dá acesso à Igreja de São João Baptista (v. PT031401130003) e à Rua da Barca, que ligava a cidade ao rio (ainda com o pavimento urbano em seixo rolado); a Rua Nova, a Rua Maria de Lurdes Pintasilgo (Rua dos Oleiros) que liga à Praça do Concelho; a Rua dos Combatentes da Grande Guerra (Rua de São Vicente), que dá acesso ao Largo de São Pedro, onde se implanta destacado o Cine-Teatro São Pedro, construído no local da igreja com o mesmo nome. Terá sido na Rua dos Condes de Abrantes (Rua da Boga) que se situou a judiaria da vila, no período tardo-medieval. Os espaços públicos do centro urbano, com excepção do jardim da República, antigo Rossio, e do Largo Actor Taborda, caracterizam-se pelo despojamento de árvores, que aliás não desempenham um papel relevante na cidade, como acontece nos núcleos urbanos de origem medieval. Nos séc. 19 e 20 fizeram-se alguns arranjos paisagísticos (Largo do Barão da Batalha e Rossio). A O., no limite do centro histórico, o Campo de Santo António (onde entraram as tropas francesas), actual Parque de Santo António, foi adaptado a espaço lúdico na década de 40 do século passado, sendo a única área verde de grandes dimensões da cidade. A zona comercial localiza-se a SO. da Praça do Concelho, destacando-se da Praça da Palha de Baixo. A arquitectura residencial corrente caracteriza-se por casas unifamiliares e plurifamiliares de 2 e 3 pisos em alvenaria de xisto rebocada, com escada interior lateral, iluminada por óculo. Destacam-se algumas casas abastadas, que seguem o alinhamento da rua (Rua Grande), assim como moradias, do século passado, algumas da autoria de Raul Lino (Casas na Rua Tenente Valadim, Rua Luís de Camões, Rua de S. Pedro, Rua de Santa Isabel e Rua D. Afonso Henriques). Na decoração das fachadas predominam as molduras em argamassa e os cunhais, caiados com pigmento amarelo. As chaminés, por vezes datadas e perpendiculares à fachada principal, destacam-se nos pontos altos da cidade.

Acessos

IP6, EN3; EN118, EN2

Protecção

Inclui Igreja de Santa Maria do Castelo (v. PT031401130001) / Igreja de São Vicente (v. PT031401130002) / Igreja de São João Baptista (v. PT031401130003) / Fortaleza - Castelo de Abrantes (v. PT031401130004) / Antigo Convento de São Domingos (v. PT031401130006) / Casa da Câmara Municipal (v. PT031401130007) / Igreja e antigo Hospital da Misericórdia de Abrantes (v. PT031401130011) / Pórtico da Igreja do Convento da Esperança (v. PT031401130013) / PU - Plano de Urbanização, Aviso n.º 10327/2009, DR, 2.ª série, n.º 105 de 01 junho 2009

Enquadramento

Situado em encosta, na unidade de paisagem do Médio Tejo. Abrantes localiza-se sensivelmente no centro geográfico do país, na região de Lisboa e Vale do Tejo e na transição entre Ribatejo, Alentejo e Beira Baixa. A cidade implanta-se à cota altimétrica de 210 m (castelo), na margem direita do Tejo, cujo leito é bem visível dos seus pontos altos. Esta margem, ao invés da margem sul, apresenta um relevo mais escarpado, verificável na descontinuidade do crescimento urbano. A cidade tem-se expandido essencialmente para NO., representando o Tejo uma barreira natural e uma envolvente a preservar. Actualmente, as povoações de Alferrarede e do Rossio ao Sul do Tejo, incluídas no século passado nos limites urbanos da cidade, formam com Abrantes uma grande área peri-urbana, apesar da ruralidade ainda perceptível da envolvente. Alferrarede, também na margem direita e situada a NE., dista menos de 1 km da parte alta cidade e recebeu no séc. 19 o comércio grossista de Abrantes. Na margem esquerda, passando a ponte rodoviária, a 1,5 km e com um povoamento bastante contínuo ao longo do eixo de acesso, situa-se a povoação do Rossio ao Sul do Tejo (ou Rossio de Abrantes), zona de expansão da cidade, que se prolonga para os Bairros do Carvalhal, Cabrito, Bairro, Arrifana e Maiorca. Esta área, enquadrada pela ribeira de Fernão Dias a E., e o rio Torto a O., é relativamente plana. O Tejo, cujo porto fluvial se tornou desde cedo um incentivo à produção cerealífera, vinícola e oleícola, tem um papel fundamental na economia da região, observando-se em todo o concelho uma vasta herança patrimonial agrícola (lagares e engenhos) e grandes quintas de produção. Da ponte rodoviária é visível o conjunto de pilares, os Mourões, pertencentes a uma antiga ponte de barcas, erguida no séc. 19 (v. PT031401090005).

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Não aplicável

Utilização Actual

Não aplicável

Propriedade

Não aplicável

Afectação

Não aplicável

Época Construção

Séc. 12 / 14 / 17 / 20

Arquitecto / Construtor / Autor

ENGENHEIRO MILITAR: Manuel de Sousa Ramos (renovação das fortificações, séc. 17)

Cronologia

1148 - Conquista de Abrantes aos mouros, fundação da Igreja de São Vicente; 1173 - doação do castelo de Abrantes e o seu termo à ordem de Santiago; 1176 - D. Afonso Henriques doa o canal de pesca de Abrantes ao mosteiro de Lorvão; 1179 - repelido o ataque a Abrantes; concessão de carta foral por D. Afonso Henriques; 1215 - edificação da igreja de Santa Maria do Castelo; 1217 - D. Afonso II confirma o foral concedido em 1179; 1240 / 1243 - Doação de a Abrantes D. Mécia Lopes Haro, mulher de D. Sancho II; 1250 - o Concelho obriga-se perante D. Afonso III a reconstruir o castelo, à sua custa; 1281 - doação do senhorio de Abrantes a D. Isabel por D. Dinis; 1300 - edificação da Igreja de São Baptista por D. Isabel; 1300 - no reinado de D. Dinis, edificação da torre de menagem e reforma dos muros do castelo; 1385 - D. João I parte de Abrantes para a Batalha de Aljubarrota; 1386 - primeira referência documental da Rua do Castelo (actual Rua Capitão Correia de Lacerda); 1372 - doação da vila a D. Leonor Teles por D. Fernando; 1392, 22 outubro - primeiro documento que refere a Judiaria de Abrantes (arrendamento pelo vigário e os raçoeiros da Igreja de S. Vicente, de uma casa na Judiaria); 1385 - Abrantes é ponto de encontro entre as tropas de D. Nuno Álvares Pereira e de D. João I, antes da partida para a Batalha de Aljubarrota; 1400 - doação a Fernão Álvares de Almeida de certos direitos da vila; 1411 - confirmação da anterior doação a D. Diogo de Almeida, seu filho; 1471 - doação da vila a D. Diogo Lopo de Almeida; 1476, 13 junho - D. Lopo de Almeida é nomeado primeiro conde de Abrantes; 1483 - fundação do Hospital de São Salvador; séc. 16 - data de construção dos conventos de S. Domingos e da Graça (demolido); 1506 - nasce em Abrantes o infante D. Luís, filho de D. Manuel, que aí terá permanecido durante cerca de 20 anos, refugiando-se da peste que se fazia sentir em Lisboa; séc. 17 - reconstrução do edifício da câmara, que se bastante degradado; 1663 - D. Afonso manda executar o estudo da fortificação e ao levantamento topográfico de Abrantes; 1506 / 1507 - nascem em Abrantes, no antigo Paço Real, os infantes D. Luís e D. Fernando, filhos de D. Manuel; 1509 - início da construção do convento de São Domingos; 1518, 10 abril - concessão de carta de foral a Abrantes por D. Manuel I; séc 16 - construção dos Conventos de Nossa Senhora da Esperança (demolido) e de São Domingos; 1548 - provável datação da Igreja da Misericórdia; 1605 - construção da actual câmara municipal, autorizada por Filipe II, conclusão em 1609; 1641 - após Lisboa, o povo de Abrantes aclama D. João IV, em prova de gratidão este intitula Abrantes de "Notável Vila de Abrantes", separando-a da Comarca de Tomar; 1663 - D. Afonso IV manda efectuar um estudo da fortificação e ao seu levantamento topográfico; séc. 18 - criação da Legião de Alorna, sob o comando do marquês de Alorna, início da fixação de guarnições permanente na vila; 1771 - Marquês de Pombal manda plantar amoreiras em Abrantes, para incremento da indústria nacional da seda, até ao início do séc. 19, o comércio fluvial era a principal actividade económica; 1789 - chegada a Abrantes da Legião de Alorna (3000 homens), enquanto não é construído um quartel no antigo fosso do castelo, fica alojada nos conventos de S. Domingos e de Santo António; 1807, 24 Outubro - primeira invasão napoleónica, comandada pelo general Junot; 1809 - projecto de fortificação da vila, não executado, do capitão de engenheiro inglês Pacton; a fortificação, adaptada aos limites da vila, é dirigida pelo coronel Manuel de Sousa Ramos; Abrantes resiste à segunda e terceira invasões francesas, tornando-se num dos principais depósitos de munições e de víveres; as freiras dominicanas abandonam o convento da Esperança, cujo edifício fica comprometido pelo traçado da fortificação (são transferidas para o mosteiro de Via Longa); 1810 a 1830 - Igreja de S. Vicente convertida em paiol; 1834 - metade da Rua da Amoreira, que se prolongava até à Tv. do Tem-te-Bem, foi posta à venda; 1863 - a linha ferroviária do leste chega a Abrantes; 1870 / 1889 - conclusão das 2 pontes sobre o Tejo; 1891, a partir - transferência do comércio grossista para o sítio de Alferrarede, com melhores acessos e maiores áreas; séc. 18, finais - desenvolvimento da industria da seda, resultado política reformista do Marquês de Pombal; realçaram-se as freguesias de Mouriscas, Rio de Moinhos e Abrançalha. A vila vai perdendo a sua vertente militar; séc. 20 - Abrantes perde importância militar, com o advento de novas técnicas. Hoje, existe apenas uma guarnição simbólica; 1900 - construção da Praça de Touros; 1909, 2 Maio - instalação da energia eléctrica na cidade; 1916, 14 junho - elevada a cidade; 1921 - inauguração do Museu regional D. Lopo de Almeida, situado na Igreja de Santa Maria do Castelo; 1933 - construção do mercado diário; séc. 20, anos 50 - demolição de prédios oitocentistas, para construção da Caixa Geral de Depósitos, no Largo Dr. Ramiro; séc. 20, anos 50 - demolição da Casa do capitão-Mor (Rua 17 de Agosto / Praça do Barão da Batalha), construção do edifício do "Café Pelicano", com 5 pisos; 1947 - primeiro plano de urbanização (parte alta da cidade), do arquitecto urbanista suíço De Groër; 1949 - construção do cineteatro São Pedro no lugar da igreja com o mesmo nome, demolida em 1943; séc. 20, década 60 - abertura da Rua de Angola, para ligar o centro histórico, na Rua Marquês de Pombal à Av. 25 de Abril; 1962 - plano de urbanização, abrangendo Alferrarede, do eng. Barata da Rocha; 1996 - inauguração da Galeria municipal de Arte; na Praça Raimundo Soares; 2001 - concelho tinha 42235 habitantes; 2001 - inauguração do Centro de Divulgação de Tecnologias de Informação no Alto de Santo António; 2005, 1 junho - publicação em DR 1ª Série B, nº 127, do PDM de Abrantes; 2013, 28 janeiro - criação da União das Freguesias de Abrantes (Sao Vicente e São João) e Alferrarede por agregação das mesmas, pela Lei n.º 11-A/2013, DR, 1.ª série, n.º 19; 2017, 05 julho - publicação da Revisão do Plano de Urbanização de Abrantes, em Aviso n.º 6307/2017, DR, 2.ª série, n.º 108/2017.

Dados Técnicos

Não aplicável

Materiais

Não aplicável

Bibliografia

ALMEIDA, João de, Roteiro dos monumentos militares portugueses, Lisboa, 1946; CAMPOS, Eduardo, Toponímia Abrantina, Câmara Municipal de Abrantes, 1989; CAMPOS, Eduardo, Foral concedido a Abrantes por D. Manuel em 1518, Câmara Municipal de Abrantes, 1991; CAMPOS, Eduardo, FERNANDES, Francisco Monteiro, Foral de Abrantes 1179, Câmara Municipal de Abrantes, 1992; CAMPOS, Eduardo, A imprensa periódica de Abrantes - Tentame de catálogo, Câmara Municipal de Abrantes, 1993; CAMPOS, Eduardo, Notas históricas sobre a fundação de Abrantes, Câmara Municipal de Abrantes, 1995; CAMPOS, Eduardo, Cronologia de Abrantes no séc. XIX, Câmara Municipal de Abrantes, 2005; CAMPOS, Eduardo, MORGADO, Sara, História de Abrantes aos Quadradinhos, Câmara Municipal de Abrantes, s.d.; CAVALHEIRO, Isabel, CAMPOS, Eduardo, Abrantes - 1916, Processo de elevação a cidade, Câmara Municipal de Abrantes, 1992; CAMPOS, Eduardo, Cronologia de Abrantes no séc. XX, Câmara Municipal de Abrantes, 2000; COSTA, António Carvalho da, Corografia Portuguesa,, Lisboa, 1706, tomo III, pp. 186-190; FERNANDES, José, SANTA-RITA, Abrantes Cidade, Câmara Municipal de Abrantes, 1966; FERREIRINHO, João da Costa, O concelho de Abrantes, Câmara Municipal de Abrantes, 1952; Inventário da Documentação do século XVIII, Câmara Municipal de Abrantes e Divisão Bibliotecas e Arquivos, 1992; GARCIA, Carlos, Abrantes, do rio à colina, Câmara Municipal de Abrantes, 1998; GASPAR, José Martinho (Dir.), Revista Zahara, nº 1 a 6, Abrantes, 2003 a 2005; JANA, José Eduardo Alves, Cadernos para a história do Município, Associação de Defesa e Estudo do Património da Região de Abrantes, 1982; LAMAS, José (coord.), A Praça em Portugal, Lisboa, DGOTDU, 2007, pp. 60-67; MACHADO, Carlos de Sousa, OLEIRO, Diogo, Notas Históricas, Abrantes, 1952; MARQUES, A. H. de Oliveira, GONÇALVES, Iria, ANDRADE, Amélia Aguiar, Atlas das Cidades Medievais Portuguesas (Séculos XII-XV), Lisboa, Centros de Estudos Históricos da Universidade Nova de Lisboa, 1990, vol. I; MORATO, Manuel, MOTA, João Valentim, Memória histórica da notável vila de Abrantes, Câmara Municipal de Abrantes, 1990; MORATO, Manuel António, CAMPOS, Eduardo, Memória histórica da notável Vila de Abrantes para servir de começo aos anais do município, Câmara Municipal de Abrantes, 1990; MORATO, Manuel António, MOTA, João Valentim da Fonseca, Memória Histórica da Notável Vila de Abrantes, Câmara Municipal de Abrantes, 2002; MORATO, Manuel António, CAMPOS, Eduardo, Memória histórica da notável Vila de Abrantes para servir de começo aos anais do município, Câmara Municipal de Abrantes, 2002; Roteiro Turístico de Abrantes, Câmara Municipal de Abrantes, 2001; SANTOS, Josefina Traça dos, Elementos para o estudo dos monumentos históricos e artísticos da cidade de Abrantes, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 1958; SILVA, Joaquim Candeias, O livro das posturas da vila de Abrantes de 1515, Abrantes, 1982; SILVA, Joaquim Candeias, Abrantes: a vila e seu termo no tempo dos Filipes (1580-1640), Abrantes, 2000; TRINDADE, José, Directório de Abrantes - Comercial, Industrial, Cultural e Turístico, Lisboa, 2004; VILAR, Hermínia Vasconcelos, Abrantes Medieval, séculos XIV-XV, Abrantes, Câmara Municipal de Abrantes, 1988.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID (Plantas aerofotogramétricas), DGEMN/DRML (Planta topográfica da cidade de Abrantes); GEAEM: Plan de la ville et château d'Abrantes de leur situation et des fortifications de cette place tant tracées et commencées, que projetées anno 1737, Engeléer, 1737 (59-1-1-1 e 173-1-1-1); Mapa topográfico da parte do Tejo da vila de Abrantes, em que está lançada a ponte de barcas (...), Manuel de Sousa Ramos, 1797 (422-1-1-1 e 423-1-1-1); Mapa militar da vila e arredores de Abrantes com o acampamento das tropas portuguesas e inglesas no ano de 1801, s.a., s.d. (7564-5-73-77, 428-1-1-1 e 429-1-1-1); Planta topográfica do contorno de Abrantes, e seu terreno adjacente, Manuel de Sousa Ramos; 1809-1812 (435-1-1-1); Plan d'Abrantes et de ses environs, António José da Cunha Salgado, 1810 (7569-5-73-77 e 424-1-1-1); Planta em que se mostram os projectos dos melhoramentos da praça de Abrantes para a tornar posição inexpugnável (...),Angelo Centazzi, post. 1816 (51-1-1-1); Planta da praça, e povoação de Abrantes, João Damasceno da Cunha Machado Pinto e José António de Abreu, post. 1817 (54-1-1-1); Planta da praça, povoação; e contornos de Abrantes, João Damasceno da Cunha Machado Pinto e José António de Abreu, 1817 (45-1-1-1 e 166-1-1-1); Parte magistral da praça de Abrantes, José António de Abreu, 1818 (52-1-1-1); Planta da praça e vila de Abrantes, José António de Abreu, 1819 (43-1-1-1); Ensaio sobre o projecto da praça de Abrantes, José António de Abreu, 1819 (42-1-1-1); Planta que serve de aditamento à dos contornos da praça de Abrantes, José António de Abreu, 1819 (44-1-1-1); Mapa da vila e arredores de Abrantes, s.a., post. 1820 (426-1-1-1); Esqueleto trigonométrico, e fundo da carta topográfica da vill, e contornos de Abrantes (...),José António de Abreu, 1820 (154-1-1-1); Planta da praça de Abrantes feita pela Comissão dos Oficiais do Real Corpo de Engenheiros (...), s.a., [ca. 1820] (53-1-1-1 e 165-1-1-1); Configuração do terreno, em que está situada a vila de Abrantes (...), José António de Abreu Manuel Pedro de Oliveira Grijó, 1820 (47-1-1-1); Configuração do terreno em que se acha situada a vila de Abrantes (...), s.a., [ca. 1800-1828] (46-1-1-1); Planta do porto de Abrantes onde se notam as posições da ponte militar, e das baterias para a sua defesa, s.a., 1828 (57-1-1-1); Planta do porto de Abrantes onde se notam as posições da ponte militar, e das baterias para sua defesa, copia de José Carlos de Figueiredo, 1829 (170-1-1-1); [Planta de Abrantes que mostra as obras velhas e novas da fortificação], s.a., post. 1829 (2930-2A-26-37); Mapa da vila e arredores de Abrantes, s.a., post. 1830 (425-1-1-1); Planta da praça de Abrantes, Belchior José Garcez, 1841 (3129-4-53-88); Planta da praça de Abrantes, Jacinto Carneiro e Silva, 1895 (7563-5-73-77); Planta da Praça de Abrantes (...), Jacinto Carneiro e Silva, 1895 (3019-1-1-1); Projecto para o melhoramento da fortificação da praça de Abrantes, considerado este lugar puramente militar, s.a., 1700-1900 (49-1-1-1); Desenho aguarelado da planta das fortificações de Abrantes, a cores, com indicação das antigas e novas obras de fortificação, António José da Cunha Salgado, 1700-1900 (148-1-1-1); Die statt Abrantes, s.a., 1700-1900 (60-1-1-1 e 174-1-1-1); Desenho aguarelado da planta das fortificações da Vila de Abrantes, Salgado, 1700-1900 (168-1-1-1); Nº 1 cópia da planta do contorno da praça de Abrantes pelos engenheiros ingleses, s.a., 1700/1900 (36-1-1-1); Planta da praça e povoação de Abrantes, José António Mourão, 1700/1900 (35-1-1-1); Cópia da planta das fortificações de Abrantes, s.a., 1700-1900 (162-1-1-1); Planta do terreno adjacente à Praça de Abrantes: com olivais indicados, s.a., 1700-1900 (3016-1-1-1); Planta em que se mostram os projetos dos melhoramentos nas fortificações actuais da praça de Abrantes - por acabar - Nº 2, s.a., post. 1820 (163-1-1-1); Planta em que se mostram os projectos dos melhoramentos nas fortificações actuais da praça de Abrantes - Nº 2, s.a., post. 1816 (156-1-1-1); [Planta dos terrenos próximos de Abrantes], s.a., post. 1810 (151-1-1-1); Cópia da planta da praça e povoação de Abrantes (por acabar), s.a., 1700-1900 (150-1-1-1); Estrato da planta da Praça e Vila de Abrantes, Inspecção Geral das Fortificações e Obras Militares, 1913, (3020-1-1-1); AHM: Parte do mapa topográfico do Reino de Portugal, tomando por base as vilas de Abrantes e Vila Velha, 1763; Mapa militar da Vila e arredores de Abrantes com o Acampamento das tropas portuguesas e Inglesas, 1801; Carta militar das principais estradas de Portugal, 1808; Mapa cartográfico dos Reinos de Portugal e Algarve, estampado na impressão régia, 1809; Planta das fortificações de Abrantes, 1810; Planta da Praça e Povoação de Abrantes, 1817; BNP: Planta Topográfica do Castello de Abrantes, s.a., s.d.; DGOTDU, Arquivo Histórico: Anteplano de Urbanização de Abrantes - Esboceto, Arq. Urb. Etienne de Groër, 1947); planta in MARQUES, A. H. de Oliveira, GONÇALVES, Iria, ANDRADE, Amélia Aguiar, Atlas das Cidades Medievais Portuguesas (Séculos XII-XV), Lisboa, Centros de Estudos Históricos da Universidade Nova de Lisboa, 1990, vol. I, p. 41; CMA (Gabinete dos Centros Históricos).

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID; CMA (Gabinete dos Centros Históricos), Arquivo Histórico do Concelho de Abrantes.

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSARH (Urbanização de Abrantes, DSARH-005-4881/05); CMA: Gabinete dos Centros Históricos, Arquivo Histórico do Concelho de Abrantes; DGARQ/TT: Memórias paroquiais, vol. 1, nº 19, pp. 145-178 ; AHM.

Intervenção Realizada

CMAbrantes: 1993 - adaptação do Convento de S. Domingos a biblioteca municipal (projecto do arq. Duarte Castel-Branco); 1996 - requalificação das Praças Raimundo Soares, Barão da Batalha e do Jardim da República; 1997 - requalificação dos Largos Dr Ramiro Guedes, S. João de Deus e de várias ruas do centro histórico; construção do Parque radical junto ao castelo; 2005 - construção do Parque urbano ribeirinho de Abrantes - Aquapólis.

Observações

Autor e Data

Anouk Costa 2006

Actualização

 
 
 
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