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Espaço verde Jardim
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Descrição
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Jardim formal de forma aproximadamente quadrangular que se desenvolve de nível, embora com ligeira inclinação entre os dois edifícios principais de N. para S. Os caminhos sinuosos em terra batida e gravilha delimitam parterres em prado com espécies predominantemente exóticas, em grande diversidade, entre estatuária e elementos de água. O acesso faz-se através de de duas entradas, uma por portão exterior, que também dá acesso ao edifício N. e a outra, a partir de pátio em nível inferior, por escadaria do edifício principal. A S. o jardim encontra-se sobre forte muro de suporte, que o divide do pátio mais recolhido do palácio. |
Acessos
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Rua da Junqueira, n.º 78 - 92. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,700553, long.: -9,185101 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 28/82, DR, 1.ª série, n.º 47 de 26 fevereiro 1982 / ZEP, Portaria n.º 39/96, DR, 1.ª série-B, n.º 37 de 13 fevereiro 1996 *1 |
Enquadramento
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Urbano. Integrado no conjunto urbano da freguesia de Alcântara. Com orientação longitudinal NE/SO é limitado a S. pela rua da Junqueira, a O. pelo Instituto de Higiene e Medicina Tropical (v. PT031106020451) e a E. pela travessa Conde Ribeiro, encontrando-se na proximidade do Palacete da Ribeira Grande (v. PT031106020296) e a Administração do Porto de Lisboa (v. PT031106020295). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Recreativa: jardim |
Utilização Actual
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Recreativa: jardim |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 18 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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séc. 18 (início) - D. José César de Menezes, principal da Sé de Lisboa, constrói palácio ( gravura de 1724), o qual funcionou como residência de Verão dos prelados lisbonenses depois do terramoto e se constituiu como primitivo núcleo do edificio actual; séc. 19 (meados) - a propriedade passa para posse de Manuel António da Fonseca (apelidado Montecristo), que alterou e ampliou o edifício; 1865 - aquisição da propriedade por D. Sebastião de Bourbon, filho da princesa da Beira, D. Maria Teresa, e neto de D.João VI; séc. 19 (último quartel) - aquisição da propriedade pelo banqueiro Henrique Burnay (posteriormente 1º Conde de Burnay), o qual empreendeu uma significativa campanha de obras e enriquecimento artístico; 1909 - morte do Conde de Burnay e passagem dapropriedade para os seus herdeiros; 1937 - na sequência da morte de Amélia Krus, última condessa de Burnay, o palácio é levado a hasta pública; 1940 - aquisição do palácio pelo Ministério das Colónias, que empreende obras de restauro; 1942 - instalação do general Conde de Jordana, ministro dos estrangeiros do Governo espanhol; 1944 - instalação do Conselho Superior do Império Colonial, Conselho Técnico de Fomento Colonial, Junta das Missões Geográficas e Inspecção Superior de Administração Colonial; 1974 - instalação do ISCSP (Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas) e Instituto de Investigação Científica Tropical. |
Dados Técnicos
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Muro de suporte; cantaria |
Materiais
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Vegetal: abeto (Abies alba), abélia (Abelia grandiflora), bordo-negundo (Acer negundo), agapanto (Agapanthus africanus), ailanto (Ailanthus altissima), barbusano (Apollonias barbujana), araucária (Araucaria bidwillii), bauínia branca (Bauhinia forficata), buganvília (Bougainvillea sp), saião (Brachychiton populneus), cana-da-índia (Canna indica), casuarina (Casuarina equisetifolia), lódão-bastardo (Celtis australia), cestro (Cestrum elegans), palmeira-das-vassouras (Chamaerops humilis), falsa-caneleira (Cinnamonum burmanii), clívia (Clivia nobilis), plumas (Cortaderia selloana), corifa (Corypha sp.), crinum (Crinum bulbispermum), cipreste (Cupressus sempervirens), cica (Cycas revoluta), dombeia (Dombeya x cayeuxii); Inerte: cantaria de calcário, mármore. |
Bibliografia
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ARAÚJO, Norberto de, Inventário de Lisboa, Fasc. 4, Lisboa, 1946; VIDAL, Frederico Gavazzo Perry, Os Velhos Palácios da Rua da Junqueira, in Olissipo, Ano XVIII, nº70, Abril, 1955, Ano XVIII, nº 71, Julho, 1955; FRANÇA, Jose-Augusto, A Arte em Portugal no Século XIX, Vol.2, Lisboa, 1966; ATAÍDE, M. Maia, Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa - Tomo III, Lisboa, 1988; |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DSARH, DGEMN/DREL/DIE, DGEMN/DREL/DRC, DGEMN/DREL/DP, DGEMN/DREL/DEM |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/GSRP |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DSARH; CML: Arquivo de Obras, Pº Nº 3941 |
Intervenção Realizada
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1940 / 1943 - restauros, transformações e obras de adaptação; |
Observações
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*1 - DOF: "Palácio Burnay / Instituto de Investigação Científica e Tropical / Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas / Universidade Técnica de Lisboa, anexos e jardim"; Zona Especial de Proteção conjunta da Capela de Santo Amaro, da Casa Nobre de Lázaro Leitão Aranha, do Palácio Burnay e da Sala designada «Salão Pompeia» no antigo Palácio da Ega. |
Autor e Data
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Luísa Estadão 2005 |
Actualização
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