|
Edifício e estrutura Edifício Religioso Convento / Mosteiro Mosteiro feminino Ordem das Cónegas Regrantes de Santo Agostinho
|
Descrição
|
Planta longitudinal, rectangular, composta por nave rectangular e capela-mor quadrangular; nave coberta por abóbada repartida em 2 tramos com arcos cruzados e terceletes curvos desenhando trifólio; capela-mor com abóbada em forma estrelada unindo os rosetões de ligação dos terceletes com as cadenas. Fachada constituída por grande arco onde se abrem 3 portas sobrepujadas por 3 janelas e no 2º registo 3 janelas, sendo as do meio geminadas. INTERIOR: pavimento sobre-elevado cerca de 1,50 m relativamente ao da Igreja de Santa Cruz; corpo da igreja com 2 capelas de cada lado de arcos semi-circulares renascentistas; arco da capela-mor semi-circular; luz filtrada por vitrais colocados sobre a entrada conferem atmosfera particular; paredes com ornamentação sóbria e despojada, em madeira exótica, 34 mesas em madeira com tampos hexagonais em mármore e cadeiras de madeira e couro. |
Acessos
|
Praça 8 de Maio |
Protecção
|
Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto nº 7 733, DG, 1ª série, n.º 206 de 11 outubro 1921 / ZEP, Portaria, DG, 2ª série, n.º 44 de 21 fevereiro 1958 |
Enquadramento
|
Urbano, adossado a S. da Igreja do Mosteiro de Santa Cruz (v. PT020603170004), no ângulo da Pç. 8 de Maio e R. das Figueirinhas. Esplanada envolvida por aqueles espaços urbanos e rua Ferreira Borges. |
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Religiosa: mosteiro feminino |
Utilização Actual
|
Comercial: estabelecimento de restauração |
Propriedade
|
Pública: municipal |
Afectação
|
Sem afectação |
Época Construção
|
Séc. 16 / 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
Diogo de Castilho ( c. 1530 ) |
Cronologia
|
1124 - provável fundação do mosteiro, para Cónegas Regrantes de Santo Agostinho; 1527 - reforma da Regra da Ordem; 1530, cerca de - após extinção do Mosteirodas Donas, no lugar hoje ocupado pelos Paços do Concelho, a capela inicial de São João das Donas pequena e entalada entre edifícios foi reconstruída mais ampla e em posição independente, devendo-se a sua fundação à acção reformadora do Prior dos frades crúzios Frei Brás de Braga, pela necessidade de descongestionar o culto na Igreja do Mosteiro de Santa Cruz e não perturbar o silêncio dos monges; séc.16 - serve inicialmente como Igreja Paroquial da Freguesia de Santa Cruz, libertando a igreja e mosteiro adjacentes para o uso exclusivo dos monges; séc.20, início - utilizado como carpintaria e agência funerária; 1919 - Arrendado como café restaurante; séc.20, décadas seguintes - Café centro de tertúlia desportiva afecta ao União de Coimbra em contraposição ao Café Arcádia na R. Ferreira Borges junto à Portagem, ponto de encontro dos teóricos da Académica; Café de Santa Cruz é o café dos futricas e o da Arcádia o dos Doutores; 1974 - 1985 - Alexandre Marques explora sózinho o Café, hoje com mais 2 sócios; a clientela é variada, com predomínio para estudantes sobretudo femininas *1; o piso encontra-se cerca de 1,50 m acima do pavimento da Igreja de Santa Cruz; séc.20, últimos anos - Café muito procurado para iniciativas culturais: lançamento de livros, espectáculos variados - passagem de modelos, concertos musicais, ballet, teatro; 2000, Maio - aprovado condicionalmente por despacho superior de 17 Maio 2000, o projecto de reabilitação do Café Santa Cruz. |
Dados Técnicos
|
Estrutura mista. |
Materiais
|
Pedra; madeira; vidro; telha. |
Bibliografia
|
BORGES; Nelson Correia, Coimbra e Região, Lisboa, 1987; CORREIA, Virgílio, GONÇALVES, Nogueira, Inventário Artístico da Cidade de Coimbra, Lisboa 1947; MARINHO, António, Uma Glória de Coimbra, Jornal Expresso, 26 Junho 1999, p.15; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/69812 [consultado em 12 agosto 2016]. |
Documentação Gráfica
|
IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
|
IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
|
IHRU: DGEMN/DSID |
Intervenção Realizada
|
1921 - construção da fachada; reconstrução do pavimento; refechamento das juntas; limpeza das cantarias da abóbada; 1964 - limpeza da fachada; 1976 - beneficiação de cantarias; caiação de paramentos. |
Observações
|
*1 - Aberto das 8.00 horas às 2.00 horas, excepto aos Domingos. |
Autor e Data
|
Horácio Bonifácio 1991 / Teresa Furtado 1999 |
Actualização
|
|
|
|