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Edifício e estrutura Edifício Cultural e recreativo Casa de espetáculos Teatro
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Descrição
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Acessos
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Parque Mayer |
Protecção
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Incluído na classificação da Avenida da Liberdade (v. IPA.00005972) / Incluído na Zona Especial de Proteção do Jardim Botânico da Faculdade de Ciências (v. IPA.00007006) e na Zona Especial de Proteção Conjunta dos imóveis classificados da Avenida da Liberdade e área envolvente |
Enquadramento
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Urbano. Localiza-se no Parque Mayer, recinto de natureza cultural e recreativa, fundado na década de 20 do século 20 aproveitando os jardins do Palácio Mayer. Do conjunto de edifícios e estruturas construídas ainda existentes sobressaem os quatro teatros associados à tradição do teatro de revista em Portugal. O Teatro Variedades implanta-se junto à face nascente do recinto, junto à Travessa do Salitre, e à entrada do recinto, voltando a fachada principal para o interior. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Cultural e recreativa: teatro |
Utilização Actual
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Propriedade
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Afectação
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Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITETO: Manuel Joaquim Norte Júnior (1924). |
Cronologia
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1924, Janeiro - inicia-se a construção do edifício, no local onde antes se situava um dos lagos do Palácio Mayer, conforme projeto de Manuel Joaquim Norte Júnior; 1926, 8 Julho - inauguração do Teatro; 1927 - o Teatro é dotado de estruturas e equipamento para cinema; 1940, 1 Novembro - pequeno incêndio originado por curto-circuito na caixa de derivação existente no interior do auditório; 1950, Setembro - montagem de um palco giratório, com o qual a Companhia de Comédia Brasileira leva à cena "A Canção da Felicidade"; 1953 - a lotação do teatro está fixada em 1.029 lugares, distribuídos por plateia, frisas, camarotes, 1.º balcão e geral; 1965 - depois das obras de remodelação do auditório, a lotação do teatro é fixada em 949 lugares (Dossier IGAC); 1966, 22 Novembro - deflagração de um incêndio na zona do palco, cuja propagação ao espaço do auditório é evitada pela existência da cortina de segurança, em ferro: a caixa de palco fica completamente destruída; 1967 - obras de reconstrução do Teatro implicando, segundo a Memória Descritiva, reconstrução: do pavimento do palco e das varandas, com madeira ignifugada; da cabina do electricista, com materiais incombustíveis; da teia, em madeira assente sobre vigas de ferro; da cobertura, de estrutura metálica com chapas de lusalite, dispondo esta de dois alçapões manobravéis da cabina dos bombeiros; |
Dados Técnicos
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Materiais
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Bibliografia
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Das Plantas e Tabelas de Preços de Cinemas e Teatros, s.l., s.d.; FREIRE, João Paulo, Lisboa do Meu Tempo e do Passado. Do Rocio à Rotunda, vol. 4, Lisboa, 1931-1939; Onde Vamos Hoje? Guia do Espectador em Lisboa, [Lisboa, 1943]; NEGRÃO, Albano Zink, O Parque Mayer. Cinquenta Anos de Vida, Lisboa, [1972]; RIBEIRO, M. Félix, Os mais antigos cinemas de Lisboa 1896-1939, Lisboa, 1978; AAVV, Guia de Portugal. Generalidades. Lisboa e Arredores, apresentação e notas de Sant'anna Dionísio, 3ª reimpressão, Lisboa, 1991; FRANÇA, José-Augusto, Os Anos Vinte em Portugal. Estudos de Factos Sócio-Culturais, Lisboa, 1992; ARAÚJO, Norberto de, Peregrinações em Lisboa, livro XIV 2ª edição, Lisboa, 1993; MAGALHÃES, Jacinto Xavier, Parque Mayer in Dicionário da História de Lisboa, dir. Francisco Santana e Eduardo Sucena, Lisboa, 1994, pp. 690-691; OLIVEIRA, Manuel Jorge e Manuel Machado da CRUZ, Parque Mayer, Lisboa, 1997; Morgado, Vasco in Dicionário de História de Portugal, coord. António Barreto e Maria Filomena Mónica, vol. VIII, suplemento, Porto, 1999, p. 545; TRIGO, Jorge e Luciano REIS, Parque Mayer, 1922-1952, vol. I, Lisboa, 2004; Parque Mayer pertence desde ontem à Câmara de Lisboa in Público, 6/7/2005. |
Documentação Gráfica
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MC: IGAC |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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MC: IGAC |
Intervenção Realizada
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1927 - obras de adaptação destinadas a permitir sessões de cinema; 1928 / 1929 - obras de beneficiação; 1932 - ampliação do escritório da empresa exploradora do teatro (topo do corredor da plateia, lado N.) e pintura exterior de fachadas; 1938 - substituição do telhado por uma cobertura metálica; obras no auditório, implicando demolição dos camarotes frontais de 1.ª ordem, construção de um grande balcão e de uma geral, melhoria na ventilação da sala; a intervenção estende-se ainda às circulações (construção e duas escadas exteriores, junto às fachadas laterais), e à manutenção da fachada principal; 1950 - mecânica de cena: montagem de um palco giratório; 1965 - remodelação do auditório: demolição de seis frisas, de cada lado da sala, para ampliação da plateia; aumento da pendente da plateia; 1967 - reconstrução da caixa de palco (após o incêndio); 1990 / 1991 - obras de manutenção. |
Observações
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EM ESTUDO |
Autor e Data
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Madalena Ribeiro 2005 |
Actualização
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