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Edifício e estrutura Edifício Extração, produção e transformação Forno Forno de pão
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Descrição
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Planta hexagonal. Fachadas rebocadas pintadas de branco, remate em empena lisa e cobertura em cúpula rematada por cruz latina de hastes trevadas; dois pináculos, um de cada lado, encimam o vértice do terceiro pano. Pano principal rasgado por portal em arco de volta perfeita, protegido por portadas em madeira. |
Acessos
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Praça Costa Rego, Rua da Vila, Rua da Esperança |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano, destacado. Implanta-se em posição elevada em relação à via pública, sobre plataforma protegida por correntes de ferro entre varões, com acesso efectuado por escadaria de 16 degraus, rodeada por espaço ajardinado. É circundado por edifícios coevos, de interesse arquitectónico. Do lado oposto da via pública uma fonte de espaldar. Fronteiro ao forno ergue-se a Igreja Paroquial de Avelar (PT021003030029) e o Jardim público. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Extração, produção e transformação: forno de pão |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afetação |
Época Construção
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Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1712 - início das festas em honra de Nossa Senhora da Guia; data provável da construção do forno. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Alvenaria e cantaria, madeira. |
Bibliografia
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COUTINHO, José Eduardo Reis, Ansião, Perspectiva Global da Arqueologia, História e Arte da Vila e do Concelho, Coimbra,1986;
http://www.ansiao.net/hist-avelar.html , consulta em 13 de Novembro 2008; http://pt.wikipedia.org/wiki/Avelar , 13 de Novembro 2008 |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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JFAvelar: 2005 - restauro do forno e tratamento da envolvente. |
Observações
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Reza a tradição lendária que, ao Norte da vila, num sítio chamado Fetal, frequentemente aparecia aos pastores uma formosa menina, a pentear-se, e que logo desaparecia quais eles se aproximavam. Tempos depois, sendo este facto já subejamente conhecido em toda a região, e considerado milagre, o povo, levado pela sua arreigada religiosidade natural, construiu uma pequena capela onde foi colocada a imagem da Virgem Maria. Cresceu o interesse pelo facto e, em breve, as romarias incrementaram as festas de N.ª Senhora da Guia. O forno, ligado às Festas de Nossa Senhora da Guia, era aceso, havendo uma pessoa, que para cumprir sua promessa, entrava no Forno bem quente, levando nas mãos a farinha para cozer e fazer um pão enorme, e na boca, para sua protecção, flores. Diz a lenda que, graças à protecção divina, saía ileso. O pão era distribuído gratuitamente pelos peregrinos. Contemporaneamente, o forno foi convenientemente restaurado e protegido; situado ao cimo de um amplo terreiro, é a lembrança daqueles factos que passaram. |
Autor e Data
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Cecília Matias 2008 |
Actualização
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