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Edifício e estrutura Estrutura Funerário Anta
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Descrição
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Anta desprovida de mamoa e sem corredor, composta apenas pela câmara, cujo esteio de cabeceira está orientado a O.. A câmara é poligonal irregular de grandes dimensões com c. 4,50m de comprimento, 3,75m de largura e 2,65m de altura, constituída por 7 esteios, dos quais apenas 3 estão intactos constituindo o apoio do chapéu ou mesa, de forma rectangular de vértices arredondados, medindo c. de 4,20m de comprimento e 3,20m de largura. O esteio da cabeceira, rectangular, está colocado na vertical e os restantes, trapezoidais, em oblíquo, convergentes para a mesa. Os esteios truncados estão muito reduzidos. |
Acessos
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Estrada Municipal Caramulo - Águeda, km 49,5, acesso à direita em Paranhos d'Arca, c. 50m caminho de terra |
Protecção
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Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG, 1.ª série, n.º 136 de 23 junho 1910 |
Enquadramento
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Rural. Em terreno plano, junto a caminho de terra, circundado de pinheiros e eucaliptos a E., N. e O. e construções modernas de 2 e 3 pisos, bastante próximas, a S. e SE.. Isolado em destaque, tendo como separador da ZP uma cerca de toros de madeira. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Funerária: anta |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Megalítico |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Não aplicável. |
Cronologia
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Megalítico - construção; 1898 - Primeira referência à Anta da Arca publicada por José Leite de Vasconcelos que anota a intenção de a explorar; 1921 - Foi efectuada uma exploração da Anta que não revelou quaisquer vestígios de existência de galeria; 1969 - Um dos esteios está fracturado, caído e parcialmente enterrado, sendo necessário a sua reconstrução, assim como a demarcação da Z.P., mas o Ministério da Educação determina não proceder a quaisquer obras; 1970 - A DGEMN examina o dólmen, verificando o seu estado de conservação e perigos eventuais; 1970 - A Junta de Turismo do Caramulo alerta para a necessidade de desaterrar a área circundante do dólmen, para o aliviar de pressões, surribá-la e arrelvá-la. |
Dados Técnicos
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Peredes autoportantes |
Materiais
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Granito |
Bibliografia
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VASCONCELOS, José Leite, O Arqueólogo Português, vol. IV, LIsboa, 1898, pp. 338-339; GIRÃO, A. de Amorim, Antiguidades Pré-Históricas de Lafões, Coimbra, 1921, pp. 44-45; COELHO, José, Notas Arqueológicas, Rev. Beira Alta, vol. VI, Viseu, 1947, p.99; AZEVEDO, Correia de, Lafões, Amares, 1958, pp. 51-52; MOITA, Irisalva, Características Predominantes do Grupo Dolménico da Beira Alta, Rev. Ethnos, 1966, pp. 203-217; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70463 [consultado em 28 dezembro 2016]. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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1973 - É construída a vedação do dólmen, num raio de 5m, com esteios de madeira, arame e uma cancela, e procede-se à limpeza do terreno dentro dos limites a vedar. |
Observações
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Autor e Data
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Lina Marques 1996 |
Actualização
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