Anta da Arca / Anta do Espírito Santo d'Arca / Pedra dos Mouros

IPA.00002569
Portugal, Viseu, Oliveira de Frades, União das freguesias de Arca e Varzielas
 
Dólmen de grandes dimensões sem corredor, do tipo transmontano, penas regista mais um caso na Anta de Pera de Moço, no Concelho da Guarda, revelando uma influência esporádica nortenha.
Número IPA Antigo: PT021810010001
 
Registo visualizado 1534 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Funerário  Anta    

Descrição

Anta desprovida de mamoa e sem corredor, composta apenas pela câmara, cujo esteio de cabeceira está orientado a O.. A câmara é poligonal irregular de grandes dimensões com c. 4,50m de comprimento, 3,75m de largura e 2,65m de altura, constituída por 7 esteios, dos quais apenas 3 estão intactos constituindo o apoio do chapéu ou mesa, de forma rectangular de vértices arredondados, medindo c. de 4,20m de comprimento e 3,20m de largura. O esteio da cabeceira, rectangular, está colocado na vertical e os restantes, trapezoidais, em oblíquo, convergentes para a mesa. Os esteios truncados estão muito reduzidos.

Acessos

Estrada Municipal Caramulo - Águeda, km 49,5, acesso à direita em Paranhos d'Arca, c. 50m caminho de terra

Protecção

Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG, 1.ª série, n.º 136 de 23 junho 1910

Enquadramento

Rural. Em terreno plano, junto a caminho de terra, circundado de pinheiros e eucaliptos a E., N. e O. e construções modernas de 2 e 3 pisos, bastante próximas, a S. e SE.. Isolado em destaque, tendo como separador da ZP uma cerca de toros de madeira.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Funerária: anta

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: municipal

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Megalítico

Arquitecto / Construtor / Autor

Não aplicável.

Cronologia

Megalítico - construção; 1898 - Primeira referência à Anta da Arca publicada por José Leite de Vasconcelos que anota a intenção de a explorar; 1921 - Foi efectuada uma exploração da Anta que não revelou quaisquer vestígios de existência de galeria; 1969 - Um dos esteios está fracturado, caído e parcialmente enterrado, sendo necessário a sua reconstrução, assim como a demarcação da Z.P., mas o Ministério da Educação determina não proceder a quaisquer obras; 1970 - A DGEMN examina o dólmen, verificando o seu estado de conservação e perigos eventuais; 1970 - A Junta de Turismo do Caramulo alerta para a necessidade de desaterrar a área circundante do dólmen, para o aliviar de pressões, surribá-la e arrelvá-la.

Dados Técnicos

Peredes autoportantes

Materiais

Granito

Bibliografia

VASCONCELOS, José Leite, O Arqueólogo Português, vol. IV, LIsboa, 1898, pp. 338-339; GIRÃO, A. de Amorim, Antiguidades Pré-Históricas de Lafões, Coimbra, 1921, pp. 44-45; COELHO, José, Notas Arqueológicas, Rev. Beira Alta, vol. VI, Viseu, 1947, p.99; AZEVEDO, Correia de, Lafões, Amares, 1958, pp. 51-52; MOITA, Irisalva, Características Predominantes do Grupo Dolménico da Beira Alta, Rev. Ethnos, 1966, pp. 203-217; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70463 [consultado em 28 dezembro 2016].

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

1973 - É construída a vedação do dólmen, num raio de 5m, com esteios de madeira, arame e uma cancela, e procede-se à limpeza do terreno dentro dos limites a vedar.

Observações

Autor e Data

Lina Marques 1996

Actualização

 
 
 
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