Convento de São Francisco de Paula / Igreja Paroquial de São Francisco de Paula / Igreja de São Francisco de Paula

IPA.00002621
Portugal, Lisboa, Lisboa, Estrela
 
Arquitectura religiosa, tardo-barroca. Igreja conventual, de que não subsiste a zona regral, constituindo-se de planta longitudinal composta por nave, antecedida por pequena galilé, com capelas laterais e capela-mor mais estreita, tendo a sacristia adossada ao lado direito, com coberturas interiores em tectos planos pintados e escassamente iluminada pelas janelas que surgem rasgadas nas fachada laterais, ao nível superior. Fachada harmónica, com a zona central bastante elevada, com os vãos rasgados em eixo composto pela janela da galilé e pelo janelão do coro-alto, rematando em frontão contracurvo, de inspiração borromínica. Possui o acesso pelas zonas laterais, formando uma escadaria, que acede a patamar e ao portal axial, bastante elevado, de verga recta e moldura recortada. O interior tem coro-alto com guarda balaustrada e acesso pelas alas laterais, através do corredor que percorre o corpo da nave, aberto para ela através de tribunas, com guardas vazadas. Possui capelas laterais à face, excepto as últimas, com retábulos simples, seguindo o esquema pombalino dos painéis pintados, envolvidos por molduras recortadas e acantos. As paredes laterais formam apainelados divididos por duas ordens de pilastras toscanas, as inferiores colossais, e o arco triunfal é de volta perfeita, assente em pilastras da mesma ordem, mas de fustes almofadados. Confrontantes, surgem dois púlpitos quadrangulares, assentes em bacia de cantaria e em mísula em forma de flor. Capela-mor com tribunas e retábulo de planta côncava e um eixo definido por colunas de fuste liso e capitéis coríntios, tendo tribuna central com trono expositivo. A sacristia possui dois arcazes de pau-preto, encimados por espaldar simples, um oratório e lavabo bastante elaborado, vivendo de concheados e delfins. Na capela-mor, no lado do Evangelho, o túmulo da rainha consorte D. Mariana Vitória, em forma de sarcófago, de mármore negro, assente sobre leões e encimado por fragmentos de frontão, encimados por anjos, que constituem a marca do seu escultor, a escola de Machado de Castro. Igreja conventual, bastante elaborada, executada sob a protecção régia e ostentando os melhores materiais e obras dos melhores artistas do período, seguindo, contudo, alguns elementos de contenção visíveis na arquitectura religiosa pombalina, nomeadamente no esquema do tratamento do interior. A fachada é elaborada, harmónica, com elementos influenciados pela porta do Colégio Romano, de Francesco Borromini, possuindo os acesso pela base das torres, rematadas em coruchéus bolbosos, vazados por olhos de boi, que dá lugar a escadaria ornada por nichos de volta perfeita, rematados por cornijas. No interior, destaca-se o coro-alto, assente em maciço de apainelados de cantaria, com guarda balaustrada, bem como a solução do acesso ao mesmo, através de um corredor que atravessa ambos os lados da nave, num esquema muito comum no período maneirista, revelando um anacronismo programático; estes acedem aos púlpitos, muito simples, de madeira em branco. O tecto da nave ostenta pintura religiosa, alusiva a São Miguel, rodeado de várias alegorias, inspiradas no livro de Cesar Ripa, pontuado por elementos entalhados, tal como acontece no da capela-mor, onde interviu a melhor escola de talha, a de Queluz, através de Silvestre Faria Lobo. Duas das capelas laterais são profundas, com cobertura em abóbada de caixotões, ornados por florões, sendo a do Evangelho mais profunda, possuindo uma zona elíptica, com cobertura em cúpula, ornada por elementos fitomórficos. A sacristia é ampla, com duplo arcaz, oratório isento e um magnífico lavabo, com recipiente, remate e taça em concheado.
Número IPA Antigo: PT031106260050
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Religioso  Convento / Mosteiro  Convento masculino  Ordem dos Mínimos

Descrição

Planta longitudinal composta por nave única com capelas laterais, as últimas mais profundas, dando origem a um falso transepto, antecedida por galilé fechada, tendo capela-mor mais estreita e sacristia adossada ao lado direito, ondesurgem alguns anexos, transformados em dependências paroquiais, com volumes articulados e escalonados, com coberturas diferenciadas em telhados de duas águas. Fachada principal virada a S., integralmente revestida a cantaria, dividida em três panos, separados por pilastras toscanas colossais, constituindo-se os laterais como bases do lançamento das duas torres sineiras. O pano central é rasgado por pequeno vão em arco abatido e moldura recortada saliente, protegido por grades de ferro, de acesso à capela mortuária, encimado por enorme janelão que ilumina a galilé, flanqueado por pilastras dóricas dispostas em ângulo, que sustentam entablamento e frontão sem retorno, de perfil contracurvo, tendo no tímpano um enorme resplendor e, ao centro, a inscrição "CHARITAS"; o janelão é protegido por guarda balaustrada em cantaria. Sobre este, uma cornija permite o arranque de uma janela em arco de volta perfeita, que ilumina o coro-alto, envolvido por arquivolta com a mesma forma, sustentada por pilastras, que se prolongam, envolvendo também o janelão. Sobre o arco, as armas da rainha D. Mariana Vitória, bipartidas, com o escudo português e o dos Bourbon, envolvido por cartela concheada e encimado por coroa fechada. Este pano central é rematado por frontão contracurvo, encimado por cruz latina, rasgado por quadrifólio. Os panos laterais são rasgados por arcos de volta perfeita, com pedra de fecho saliente, por onde se acede ao templo; são encimados por almofada recortada e por dois nichos em arco de volta perfeita, flanqueado por pilastras toscanas de fuste almofadado, com fecho formado por consola e remate em cornija contracurva, possuindo varandim pleno, mas almofadado. Sobre o entablamento do remate, evoluem as sineiras, de secção quadrada, apresentando ventanas em arcos de volta perfeita, assentes em impostas salientes, flanqueadas por pilastras toscanas, as dos cunhais em chanfro, que sustentam fogaréus e frontão contracurvo, com o tímpano ornado por folhagem; são cobertas por coruchéus bolbosos vazados por olhos de boi e encimado por esfera, estrela e cruz. Os vãos laterais dão acesso a escadaria de quatro lanços convergentes, com coberturas em abóbadas de arestas, possuindo, de cada lado, dois nichos em arco de volta perfeita, com fecho saliente e moldura recortada, com volutas e pingentes na zona superior, rematando em frontões triangulares, contendo elemento vegetalista. No patamar superior, com cobertura em abóbada de berço com caixotões de pedra, surge a porta de acesso ao templo, em arco abatido e moldura recortada, rematando em cornija, que assenta, lateralmente, em consolas ornadas por motivos vegetalistas. Fachadas laterais adossadas a casas de habitação, mas elevando-se acima delas, permitindo rasgar três janelas de cada lado, que iluminam o espaço interno. Fachada posterior rebocada, flanqueada por cunhais de cantaria e rematada por friso e cornija, de onde parte o remate, que revela o carácter tripartido da fachada, com a zona central mais alta, rematando em empena, no topo da qual se rasga janela rectilínea, com moldura simples de cantaria e protegida por grades. É rasgada, no lado esquerdo, por porta de verga recta, de acesso à zona paroquial, encimada por bandeira ampla, a que se sucedem três janelas, todas com molduras de cantaria recortada e rematada em ângulo; na base das janelas, surgem três janelas jacentes com molduras de cantaria e protegidas por grades de ferro. Na fachada, surge um registo de azulejo monocromo, a representar a figura de São Francisco de Paula, com inscrição identificadora. INTERIOR com as paredes em calcário branco e vermelho, formando quatro tramos, o primeiro composto pelo coro-alto, definidos por pares de duas ordens de pilastras toscanas, com pavimento em lajeado de granito e cobertura plana, pintada e com elementos vegetalistas dourados, ostentando, ao centro, painel a representar São Miguel a entregar a divisa Charitas ao santo, rodeado de pequenas telas a representar, no lado do Evangelho, o Jejum e a Pobreza, surgindo, no oposto, a Obediência e a Castidade; nos topos, a Humildade e a Caridade; é sustentado por mísulas de talha pintada e dourada, que assentam nas pilastras. Portal protegido por guarda-vento de madeira encerada, ladeado pela mole do coro-alto, sobre apainelados de cantaria, surgindo, em dois deles, as pias de água benta, concheadas; é de perfil curvo na zona central, assentando em mísulas e pilastras de ângulo, possuindo guarda balaustrada de cantaria. Tem acesso por ambos os lados, através de portas de verga recta, com molduras recortadas e frontão triangular sem retorno, dando origem a pequenos pingentes. Cada um dos lado possui duas capelas à face, inseridas em nichos pouco profundos, em arcos de volta perfeita, encimados por cornija e tribuna, que percorre todo o espaço, com guardas de cantaria vazada, sobre a qual corre nova cornija e as pequenas janelas que iluminam o espaço. As capelas são dedicadas, no lado do Evangelho, a Santo António e à Sagrada Família, surgindo, no lado oposto, São Miguel e a Assunção da Virgem. Sucedem-se duas capelas mais profundas, a do Evangelho dedicada à Adoração dos Pastores e a oposta a Nossa Senhora da Conceição, ambas protegidas por teia balaustrada, em cantaria, bastante saliente. Entre as anteriores e estas, surgem, confrontantes, púlpitos quadrangulares, com bacia de cantaria, sustentada por mísula em forma de concha, com guarda plena de madeira encerada, ostentando almofadas com elementos fitomórficos, tendo acesso pela espessura do muro, através de porta de verga recta simples. Arco triunfal de volta perfeita, assente em pilastras toscanas de fustes almofadados, assentes em plintos paralelepipédicos ornados por almofadados em losango, ladeados por apainelados geométricos de várias tonalidades. Um pequeno degrau dá acesso à capela-mor, com pavimento em lajeado de calcário e cobertura em cruzaria de aresta, com espagnolettes e, no fecho, um triângulo, tendo em cada um dos panos, uma moldura oval, envolvida por talha, com telas alusivas à vida do Fundador, tendo pavimento em calcário, formando elementos geométricos. Possui em cada um dos lados, duas portas em arco abatido, com moldura dupla e estriada, encimada por frontão triangular sem retorno, ornado por elementos vegetais. Sobre estas, tribunas rectilíneas, com guarda vazadas por motivos geométricos e assentes em seis consolas. No lado do Evangelho, entre as portas, um nicho em arco de volta perfeita e moldura de cantaria, onde se integra o TÚMULO *2 de D. Mariana Vitória, constituído por arca de mármore negro, de forma bojuda, assente sobre um par de leões deitados (em mármore branco), rematada por fragmentos de cornija, onde se sentam dois pequenos anjos em mármore branco, ladeando uma peanha que suporta uma coroa. Na parte da frente da arca é visível uma cartela em bronze, recortada, com o epítafio da rainha, cuja legenda é a seguinte: " D. M. / D. MARIANNA VICTOREA CATHOLICORUM REGUM FILIA, / PORTUGALLIAE REGINA FIDELISSIMA. JOSEPHI I. FIDELISSIMI REGIS CONJUX; / CUI SUPERVIXIT ANNOS CIRCHER QUATUOR; DIEM CLAUSIT EXTREMUM / XVIII. KAL. FEBRUARII ANNI MDCCLXXXI AETATIS SUAE ANNO LXIII. / EJUS CORPUS IN HOC TEMPLO. IPSIUS EXPENSIS, ET PIETATE FUNDATO, / HIC DEPONI FECIT FILIA SUA D. MARIA I. REGINA FIDELISSIMA. / ANIMAM VERO, CHRISTIANIS VIRTUTIBUS ORNATAM, / PIE CREDITUR CUM CHRISTO REGINARE IN COELO; / ET IN PACE DOMINI REQUIESCERE. AMEN". No lado oposto, surge um pequeno painel com mísula para imaginária. Na parede testeira, o retábulo-mor em cantaria de calcário, de planta côncava e um eixo definido por quatro colunas de fuste liso e capitéis coríntios, assentes em altos plintos paralelepipédicos, almofadados, as quais sustentam entablamento e frontão interrompido. Ao centro, tribuna de perfil curvo, contendo trono expositivo. Altar paralelepipédico, com o frontal ornado por resplendores, encimado por sacrário em forma de templete. com a porta decorada por custódia e encimado por baldaquino. No lado da Epístola, um corredor, que dá acesso às dependências paroquiais e à sacristia, com pavimento com losango preto e branco e cobertura plana, decorada com painel central, onde surgem várias insígnias religiosas (tocheiros, ostensório, turíbulo, patena, galhetas, umbela), rodeado por painéis recortados formando florões. Junto à porta de entrada, possui, inserido em nicho de volta perfeita, com fecho saliente e sublinhado por uma cornija angular, o lavabo, composto por pé cilíndrico, onde assenta a taça em forma de concha, de onde parte uma estrutura em vaso, a que se adossam dois delfins, servindo de bicas, criando o reservatório, rematado por concha assimétrica. Em cada um dos lados dois arcazes simples, em pau-preto, com o espaldar rectilíneo, dividido por estípides. No topo, um oratório em cantaria, d planta recta e um eixo, definido por duas pilastras e orelhas volutadas, que rematam em friso de acantos e em cornija contracurva, de inspiração borromínica, que centram um painel pintado servindo de fundo ao Crucificado, encimado por querubim

Acessos

Rua Presidente Arriaga, nº 86; Rua do Olival, n.º 63. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,704618; long.: -9,165041

Protecção

Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG, 1.ª série, n.º 136 de 23 junho 1910 (túmulo de D. Mariana Vitória) / IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 28 536, DG, 1.ª série, n.º 66 de 22-03-1938 / ZEP, Portaria nº 512/98, DR n.º 183 de 10 agosto 1998 *1

Enquadramento

Urbano, flanqueado por edifícios arquitectonicamente afins, os quais constituíam o primitivo convento, actualmente reaproveitados como casas de habitação uni e plurifamiliares. A fachada principal abre para a via pública, pavimentada a calçada de cubos de basalto, da qual se separa por estreito passeio público, pavimentado a calçada de calcário. Fronteiro, o Edifício da Cruz Vermelha Portuguesa (v. PT031106260170) e o Museu Nacional de Arte Antiga (v. PT031106370084).

Descrição Complementar

: As capelas laterais são semelhantes, compostas por arco de volta perfeita, assentes em pilastras, dando origem a um nicho pouco profundo; possuem painéis pintados alusivos ao orago, com moldura recortada de calcário negro, rodeada por acantos e rematada em cornija contracurva, de inspiração borromínica. Possuem simples altares paralelepipédicos em cantaria de calcário aparente. A Capela de Nossa Senhora da Conceição segue o mesmo esquema, mas é mais profunda, possuindo cobertura em caixotões de cantaria, ornados com florões, e pavimento em lajeado; lateralmente, duas portas rectilíneas, com molduras recortadas e rematadas por cornija angular, encimado por elemento almofadado. A capela do lado oposto é ainda mais profunda, com pequeno corredor rectilíneo e a zona principal elíptica, com paredes em cantaria de calcário, formando apainelados, possuindo cobertura em abóbada de caixotões, ornados por florões, no pequeno acesso, e em cúpula na capela, formada por vários panos recortados, ornados por elementos fitomórficos, possuindo, no fecho, uma pomba do Espírito Santo. Tal como a anterior, possui duas portas confrontantes.

Utilização Inicial

Religiosa: convento masculino

Utilização Actual

Religiosa: igreja paroquial

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 18

Arquitecto / Construtor / Autor

ALVANEIROS: Agostinho Francisco (1755); Anselmo da Silva (1755); António da Fonseca (1755); António de Oliveira (1755); António Lopes (1758); António Pepino (1755); António Ribeiro (1755); Baltasar Carvalho (1754); Baptista Nunes (1754-58); Belchior Gonçalves (1754-55); Bento Álvares (1758); Bento Gomes (1755); Bento Gonçalves (1754); Bento Rodrigues (1758); Bernardo Pereira (1758); Cipriano José (1755); Clemente José (1754-55); Domingos António (1754); Domingos da Silva (1755); Domingos de Chaves (1755); Domingos de Macedo (1755); Domingos dos Reis (1754); Domingos Martins (1755-56); Domingos Nunes (1756); Domingos Pinto (1754-55); Domingos Simões (1756); Estêvão Rodrigues (1755); Filipe Néri (1754); Francisco Cardoso (1758); Francisco Correia (1755); Francisco Costa (1758); Francisco Craveiro (1755); Francisco da Costa (1755); Francisco Fragoso (1754); Francisco Grilo (1755); Gregório de Lagos (1754); Henrique José (1755); Inácio Gonçalves (1758); Jerónimo de Oliveira (1754); Jerónimo Pereira (1754); João Baptista (1754); João Brás (1758); João Coelho (1754); João Craveiro (1755); João Gonçalves (1754); João Jorge (1755-58); João Marques (1755); João Rodrigues (1754); João Vaz (1755); Joaquim dos Santos (1758); Jorge Francisco (1754); José Alves (1755-56); José Antunes (1754-55); José Cardoso (1755); José da Costa (1756); José da Mata (1754); José da Silva (1755-58); José de Logisera (1756); José de Matos (1755); José de Paiva (1755); José de São Paulo (1755); José de Sousa (1754); José dos Santos (1755); José Francisco (1754); José Gomes (1756); José Luís (1754-55); José Machado (1758); José Mendes (1754); José Preto (1758); José Rodrigues (1754-55); José Vaz (1754); Lourenço da Costa (1758); Lourenço da Silva (1754); Luís André (1755); Manuel Álvares (1754); Manuel Coelho (1755); Manuel da Costa (1758); Manuel de Almeida (1754); Manuel de Araújo (1755); Manuel de Brito (1754); Manuel do Amaral (1755); Manuel do Duque (1754-55); Manuel dos Santos (1755); Manuel Ferreira (1754); Manuel Francisco (1754-56); Manuel Gomes (1755-56); Manuel João Sacavém (1755-58); Manuel Lourenço (1754); Manuel Monteiro (1758); Manuel Pereira (1758); Manuel Quintela (1754-58); Manuel Rodrigues (1754-55); Manuel Vieira (1754); Marcos do Monte (1754-56); Marcos Redondo (1755); Matias de Oliveira (1755); Matias Rodrigues (1755-58); Miguel Fernandes (1755); Pedro de Sousa (1754); Pedro Graça (1758); Pedro Jorge (1754-55); Pedro Paulo (1754); Salvador Fernandes (1755); Sebastião Freire (1755); Silvestre dos Santos (1754); Simão Fernandes (1754); Simão Francisco (1754); Tiago Gonçalves (1754); Vicente José (1754); Vitorino António (1754). ARQUITECTOS: Giacommo Azzolini (1766); Mateus Vicente de Oliveira (1781-1782). CANTEIROS: Inácio Ferreira (1757); Manuel Álvares Pereira (1757). EMPREITEIROS: António Costa (1954); António da Costa Saraiva (1979); António Domingos Esteves (1941); António Armando Vieira (1943-1947); Anselmo Costa (1964-1972); Cândido Patuleia (1956); Empresa Eléctrica das Avenidas, Lda. (1945); José de Sousa Camarinha (1942-1953); Manuel Maximino Marques (1946); Sociedade Construtora de Vila Franca, Lda. (1990-1997); Virgílio dos Santos (1969); ELECTRICISTA: João Baptista (1954-1955); Maximiano Monteiro Mendes (1983). ENTALHADOR: Silvestre de Faria Lobo (1781-1782). ESCULTORES: Alexandre Gomes (1781-1782); António Trindade (1993); João José (1781-1782); Joaquim Machado de Castro (1781-1782); José Joaquim (1781-1782); Manuel José Vieira (1854). PEDREIRO: António Rodrigues (1758); Francisco Xavier do Cabo (1756-1779); José do Couto (1758); José Pombeiro (1758); José Sernenho (1758); Miguel Prasea (1758); Rodrigo da Fonseca (1756-58). PINTORES: Francisco Pais (séc. 18, década de 60); Francisco Vieira Lusitano (1763-1765); Giovanni Berardi (1760); Inácio de Oliveira Bernardes (1763-1765); José Alves de Almeida (1781-1782); Vieira Lusitano (1763-1764). RELOJOEIRO: Manuel Francisco Cousinha (1946). VITRALISTA: Ricardo Leone (1946).

Cronologia

1648, janeiro - doação dos bens de D. Ana de Lima aos Padres de São Francisco de Paula; 1717, 13 julho - D. João V emite alvará concedendo licença aos Mínimos para criarem um hospício em Lisboa; 1719 - fundação do hospício, por acção de Frei Ascenso Vaquero, em terrenos doados pelo marquês das Minas, D. António Luís de Sousa (1644-1721); 1735 - elaboração da Regra dos Terceiros Nínimos, sendo dedicada à rainha D. Mariana Vitória; 1743 - fundação de um hospício por D. Mariana Vitória, como voto gratulatório pela cura da futura rainha D. Maria I; 1746, 30 abril - perante a falta de verbas para a construção da igreja, o vigário do convento mandou dois frades pedir esmola ao Brasil para obras da igreja, com autorização de D. João V; 1748, 9 julho - licença para a realização de 3 dias de touradas para se obterem fundos para o culto; 1749, 15 outubro - renovação de autorização para os frades continuarem no Brasil a pedir fundos para a obra; 1752, 4 março - autorização do rei D. José para que os frades adquirissem duas casas contíguas ao hospício para ampliarem o edifício; 1753 - a igreja teria a capela-mor concluída; alvará de D. José, confirmando a rainha Mariana Vitória como principal patrona da obra do novo hospício; 14 agosto - o hospício foi elevado a convento, por alvará régio; 1754 - reforma do hospício e instituição de convento regular; aquisição de terrenos anexos para ampliar o convento, por 3:800$00 réis; maio - início das obras de alvenaria na capela-mor, onde trabalharam o Mestre Clemente José, Manuel Álvares, José Antunes, ajudados por Simão Francisco, Manuel Francisco, Manuel Quintela, Jerónimo de oliveira, Manuel vieira, Silvestre dos Santos, Lourenço da Silva, Bento Gonçalves, Pedro Jorge, Jorge Francisco, Tiago Gonçalves, Filipe Néri, José Francisco, Belchior Gonçalves, Pedro Paulo, José da Mata, Manuel Ferreira, José Mendes, Baltasar Carvalho, Domingos António, João Rodrigues, Manuel de Brito, José Rodrigues, Manuel do Duque, Domingos dos Reis, José Vaz, Manuel Lourenço, Vicente José, Manuel de Almeida, José de Sousa, Francisco Fragoso, Jerónimo Pereira, Gregório de Lagos, João Gonçalves, Marcos do Monte, Simão Fernandes, Domingos Pinto, Pedro de Sousa, Baptista Nunes, João Coelho, João Baptista, Vitorino António, José Luís, Manuel Rodrigues; novembro - os alicerces estavam todos abertos; pedido de autorização à Câmara para retirar seis palmos à largura da rua; dezembro - gastaram-se em obras, nesse ano, 2:725$885; 1755 - as obras de transformação em hospício ainda não se encontravam concluídas, tendo-se gasto a quantia de 4:000$000; trabalhavam no local, ainda, os alvaneiros António de Oliveira, José da Silva, Manuel Coelho, José Alves, José de Matos, Manuel de Araújo, Domingos Martins, José dos Santos, Sebastião Freire, João Marques, Francisco Correia, Henrique José, Matias Rodrigues, Bento Gomes, José de São Paulo, Manuel do Amaral, José de Paiva, Manuel dos Santos, Manuel João Sacavém, Francisco Craveiro, António da Fonseca, Matias de Oliveira, Luís André, João Jorge, Domingos de Macedo, Domingos da Silva, Manuel Gomes, Estêvão Rodrigues, António Pepino, Francisco Grilo, Marcos Redondo, Anselmo da Silva, Domingos de Chaves, José Cardoso, João Vaz, Salvador Fernandes, Francisco da Costa, Agostinho Francisco, Cipriano José, Miguel Fernandes, António Ribeiro, João Craveiro; 1 novembro - o terramoto origina a suspensão das obras; 1756, agosto - as obras forma retomadas; trabalha na obra o pedreiro Francisco Xavier do Cabo e Rodrigo da Fonseca; surgem os alvaneiros José da Costa, Domingos Nunes, José Gomes, José de Logisera, Domingos Simões; 1757 - contracção de um empréstimo para assegurar o sustento dos frades; a capela-mor encontra-se concluída; trabalham na obra os canteiros Inácio Ferreira e Manuel Álvares Pereira; organização do cartório conventual; 1757 -1760 - a maior parte do edifício estaria edificado; 1757, 7 junho - instituição de uma capela com missa quotidiana, por Brás Martins Aires; 1758 - prosseguem as obras, coordenadas pelos pedreiros Francisco Xavier, Rodrigo dos Santos, José Pombeiro, José do Couto, Miguel Prasea, José Sernenho e António Rodrigues; trabalhavam os alvaneiros Bento Álvares, Bento Rodrigues, Lourenço da Costa, José Machado, João Brás, Pedro Graça e José Preto; Inácio Gonçalves, Manuel Monteiro, Francisco Cardoso, António Lopes, Francisco Costa (1758), Joaquim dos Santos, Manuel da Costa, Manuel Pereira, Bernardo Pereira; 1758, 27 abril - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco de Santos-o-Velho, Gonçalo Nobre da Silveira, é referido o Convento; 1760 - o pintor Giovanni Berardi está a pintar as telas da igreja; 1763 - pintura da tela de Santo António a pregar aos peixes por Francisco Vieira Lusitano; 1764 - pintura de Nossa Senhora com o Menino e São João Baptista por Vieira Lusitano; 1764 - provável pintura do tecto da nave por Inácio de Oliveira Bernardes; pintura das telas de Nossa Senhora da Conceição e pintura da Sagrada Família, São Miguel e Coroação da Virgem por Inácio de Oliveira Bernardes; pintura da Descida da Cruz, por mestre desconhecido; 1765 - pintura da tela da Sagrada Família por Vieira Lusitano; o mesmo pinta São Francisco de Paula a aparecer à rainha, para a capela-mor, desaparecido; pintura de Nossa Senhora com o Menino e São João Baptista, por Vieira Lusitano; pintura da Imaculada Conceição, conforma esboço de Inácio de Oliveira Bernardes e pintura da Coroação da Virgem atribuído a este pintor; 29 Abril - benção da igreja; 4 maio - inauguração da igreja, com a presença da Família Real; 1766 - plano da fachada, da autoria de Oliveira Bernardes e construção das torres e do remate da fachada, da autoria de Giacomo Azzolini, recém regressado de Itália; 1767 - início da construção da zona conventual, com vestoria do arquitecto do senado Mateus Vicente de Oliveira; 1778, 15 janeiro - falecimento da rainha D. Mariana Vitória; Março - D. Maria I instituiu missas anuais por sufrágio na igreja; 1779 - era mestre de pedraria da igreja Francisco Xavier do Cabo; 1781 - elaboração de um projecto para o túmulo, da autoria de Inácio de Oliveira Bernardes, não concretizado; início da construção do túmulo, conforme desenho de Joaquim Machado de Castro, esculpido por João José, José Joaquim e Alexandre Gomes; ornatos em bronze feitos segundo modelo do entalhador da Casa Real Silvestre Faria Lobo; construção do nicho no lado do Evangelho da capela-mor, com obra superentendida por Mateus Vicente de Oliveira, pintado por José Alves de Almeida; a obra importou num total de 2:038$655 réis *; 1782, 11 Dezembro - sepultura da rainha na igreja, por ordem da sua filha, D. Maria I; 1833 - a comunidade religiosa, por decreto régio, abandona o edifício conventual, ficando a igreja a cargo de um capelão da ordem, sendo a parte conventual depois alienada e transformada em habitação; 1833-1834 - inventários dos bens pertencentes à comunidade *3; 1838 - o templo foi doado à Ordem Terceira de São Francisco de Lisboa; 1952 - o sino do templo encontrava-se nos Jerónimos para refundir, resolvendo-se a sua reposição; 1854 - execução de um grupo escultórico em madeira de buxo, com 18 figuras, executado em Braga por Manuel José Vieira; 1939 - refere-se a necessidade de proceder a restauros urgentes na igreja; 1962 - projecto de remodelação da igreja, correspondendo à necessidade de uma igreja paroquial, pelo que seria imprescindível a construção de um cartório e a colocação de uma pia baptismal, para a qual não se encontrava solução possível; coloca-se a hipótese de utilização da Capela da Sagrada Família; 1969 - estragos provocados pelo sismo; 1977, 17 novembro - alargamento da Zona de Proteção do edifício da igreja pela Portaria n.º 709/77, DR, 1.ª Série, n.º 266; 1980, 20 março - Despacho do Secretário de Estado da Cultura que aprovou o estabelecimento da Zona Especial de Protecção ; 1993 - execução da imagem do orago em pedra por António Trindade.

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes portantes.

Materiais

Estrutura em cantaria e alvenaria de calcário, rebocada e pintada; modinaturas, escadas, pavimentos, guardas, pináculos, coruchéus das torres, retábulos, altares, pias de água benta, lavabo da sacristia em cantaria de calcário, de várias tonalidades; túmulo em mármore; coro-alto, portas, púlpitos, retábulos em madeira pintada e dourada; guardas, grades e portões em ferro forjado; janelas com vidro simples, telhados com telha.

Bibliografia

ARAÚJO, Norberto de, Peregrinações em Lisboa, Vol. II, Livro 7, Lisboa, s.d.; ATAÍDE, M. Maia, (dir. de), Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa, Lisboa -Tomo III, Lisboa, 1988; BERGER, Francisco José Gentil, Lisboa e os Arquitectos de D. João V - Manuel da Costa Negreiros no estudo sistemático do barroco joanino na região de Lisboa, Lisboa, 1994; CAEIRO, Baltasar Matos, Os Conventos de Lisboa, Lisboa, 1989; ESTEVENS,Manuel Santos, Lisboa e o seu Termo, Vol. 2, Lisboa, 1948; MATOS, Alfredo, PORTUGAL, Fernando, Lisboa em 1758. Memórias Paroquiais de Lisboa, Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa, 1974; MIGUEL, Sidónio, Igrejas da Pampulha (São Francisco de Paula e São João de Deus), in Olisipo, nº 30 e 31, Lisboa, 1945; Monumentos, n.º 10 a n.º 11, Lisboa, DGEMN, 1999; PÉCANTET, Julião, São Francisco de Paula e a sua Projecção Lisboeta, in Revista Municipal, nº 76, Lisboa, 1958; PEREIRA, Luis Gonzaga, Monumentos Sacros de Lisboa em 1833, Lisboa, 1927; SANTOS, Maria Teresa Sequeira Júlio da Silva, A igreja de São Francisco de Paula: o encomendante, os artistas e a obra[dissertação de Mestrado em História da Arte], Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, 1996; VITERBO, Sousa, Diccionario Historico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portuguezes ou a serviço de Portugal, Lisboa, Imprensa Nacional, 1904, vol. I.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DRMLisboa

Documentação Fotográfica

IHRU: SIPA, DGEMN/DSID, DGEMN/DRMLisboa

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID-001/011-1417, DGEMN/DSARH-010/125-0002/02, DGEMN/DSMN-0343/06 / DGLAB/TT: Ministério das Obras Públicas, caixa 443, processo 55

Intervenção Realizada

1790 / 1791 - restauro da igreja, com uma dádiva de D. Maria I, num total de 4:000$000; DGEMN: 1938 - obras de reparação e conservação das coberturas; 1941 - restauro do telhado, com feitura de novos vigamentos e colocação de nova telha, por António Domingos Esteves, por 50.000$00; o mesmo procedeu à picagem e feiura de novos rebocos, reparação das grades e portões de ferro e pintura dos mesmos, por 18.000$00; 1942 - reconstrução do telhado da sacristia e reparação do tecto; arranjo da alvenaria das paredes e rebocos, tratamento das portas e caixilharias, em madeira de castanho, obra adjudicada a J. de Sousa Camarinha, por 40.000$00; 1943 - instalação eléctrica e colocação de quatro lustres na igreja, por António Armando Vieira, pela quantia e 20.000$00; 1944 - demolição da escada de acesso às tribunas e arranjo das paredes; construção de uma abóbada para tapar a abertura da escada: substituição da caixilharia, e canalização de água; arranjo dos cabeções dos sinos, obras adjudicadas a José de Sousa Camarinha, por 20.000$00; 1945 - arranjo da instalação eléctrica e colocação de várias lâmpadas pela Empresa Eléctrica das Avenidas, Lda., por 4.670$00; 1945 / 1946 - execução de um cabeção de um sino, em madeira de azinho, por José de Sousa Camarido, pela quantia de 5.330$00; 1946 - limpeza das cantarias, tratamento dos rebocos e pinturas, arranjo das caixilharias, pintura das grades de ferro, reparação da sala das sessões das conferências de São Vicente de Paula; reparação do relógio por Manuel Francisco Cousinha, por 29.600$00; colocação de uma vidraça colorida na bandeira da fachada principal, por Ricardo Leone, por 6.500$00; arranjo da erragem dos sinos por Manuel Maximino Marques, pela quantia de 3.500$00; 1947 - arranjo da instalação eléctrica por António Armando Vieira; 1950 - limpeza dos telhados por José de Sousa Camarinha, pela quantia de 6.720$00; 1953 - beneficiação da instalação eléctrica; 1953 / 1954 - reparação das coberturas, tratamento das juntas do terraço, pintura das caixilharias e portas de madeira, pintura das grades de ferro, limpeza e reparação do guarda-vento, tratamento dos rebocos das paredes interiores, caiação de paredes e tectos, limpeza e arranjo dos arcazes, reparação e afinação do relógio, obras adjudicadas a José de Sousa Camarinha, por 16.100$00, a António Costa, por 13.250$00 e a Anselmo Costa; 1954 / 1955 - reparação da instalação eléctrica, obra adjudicada por João Baptista; 1955 - reparação de uma parede e telhado que tinha reboco a cair, junto ao altar de Nossa Senhora de Fátima; limpeza de algerozes, obra adjudicadas a Cândido Patuleia, por 3.500$00; 1959 - reparação geral da cobertura do telhado da sacristia e limpeza dos respectivos algerozes; pintura das paredes; reparação geral do tecto e retoques na pintura do mesmo; limpeza do arcaz; as obras foram adjudicadas a Anselmo Costa, por 7.000$00; obras na residência do sacristão, com a colocação de nova porta em madeira de casquinha na passagem do corredor para o quarto, modificação das dobradiças, para a porta passar a ter quatro batentes, construção de um estrado de madeira; substituição do soalho do corredor; reparação do tecto da cozinha; pintura a óleo das portas; 1964 - consolidação das torres sineiras, na sequência de um abalo sísmico, com refechamento das juntas, remoção da vegetação e respectivas raízes, tratamento dos elementos metálicos, substituindo-se os gatos de ferro por bronze, adjudicadas a Anselmo Costa, por 40.000$00; 1969 - restauro das coberturas, feita por Virgílio dos Santos, por 4.000$00; 1972 - reparação dos telhados da sacristia; conserto do vitral da fachada; limpeza dos algerozes da sacristia; as obras foram executadas por Anselmo Costa, por 27.000$00; 1973 - arranjo da escada em caracol; 1979 - arranjo dos portões em ferro e respectivas fechaduras; limpeza dos telhados e tratamento e colocação de novos caixilhos de madeira, obra adjudicada a António da Costa Saraiva, por 128.500$00; 1983 - reparação da instalação eléctrica, feita por Maximiano Monteiro Mendes, por 48.400$00; apeamento do janelão da fachada e colocação de um novo; 1990 - reestruturação da cobertura, com feitura de novo vigamento de madeira, pela Sociedade Construtora de Vila Franca, Lda.; 1997 - feitura das coberturas pela Sociedade Construtora de Vila Franca, Lda.; 1998 / 1999 - obras de beneficiação.

Observações

*1 - DOF: Igreja de São Francisco de Paula e Túmulo de D. Mariana Vitória; Zona Especial de Proteção Conjunta do Museu Nacional de Arte Antiga (v. PT031106370084) e edifícios classificados na zona envolvente. *2 - existência de um túmulo no Panteão dos Bragança, com o nome de D. Mariana Vitória, constituindo um simples cenotáfio. *3 - no inventário, vem referido o painel da capela-mor, rodeada por São Francisco de Paula, de roca, e um castiçal de madeira; na banqueta, seis castiçais de talha dourada e um sacrário de talha. Na Capela de São José, dois nichos com as imagens do Beato Gaspar e Beato Nicolau; na sacristia, a ladear o Crucificado do altar, a imagem de Nossa Senhora da Conceição e Santa Rosa, surgindo, no lado oposto, Santo António e Santa Catarina; o Crucificado era de marfim; no lado do evangelho, um nicho com Nossa Senhora da consolação, de vestir e, no oposto, um São Miguel. Painéis pintados com a Apresentação d Anunciação; o retrato de D. José e D,. Mariana Vitória; um de Nossa Senhora com o Menino e São João Baptista e um São Francisco de Paula; uma imagem de roca do mesmo; Casa do lavatório, imediata à sacristia; objectos preciosos - uma custódia de prata lvrada e dourada, uma píxide grande do mesm tipo, uma mais pequena de prata; 2 cálices de prata lavrada, um outro de prata lavrada, um de prata e pé de estanho, 7 patenas, 6 colheres, um turíbulo de prata, uma naveta de prata, um resplendor de prata dourada, dois pequenos também de prata, uma lâmpada de prata e quatro mais pequenas, um coroa de prata, 6 pequenas, um globo de prata, um bordão de prata do São Francisco de Paula e um Santo Cristo todo em prata.

Autor e Data

Eva Antunes e Paula Noé 1987 / Teresa Vale e Carlos Gomes 1995 / Paula Figueiredo 2008

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