|
Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição senhorial Tipo pinha
|
Descrição
|
Estrutura em cantaria de calcário, composta por soco hexagonal de três degraus, de onde evolui fuste oitavado com moldura basilar. Remate em pinha espiralada, decorado com oito bolas, quatro faces decoradas com duas esferas armilares e dois escudos, um deles ilegível, o outro mostrando seis castelos na bordadura. |
Acessos
|
Rua Nossa Senhora de Finisterra, Jardim da Praça. WGS84 (graus decimais) lat.: 40,109826; long.: -8,636027 |
Protecção
|
Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1ª série 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
|
Urbano, isolado no centro do Jardim da Praça Professor José Maria M. D. Morgado, junto à igreja paroquial. |
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
|
Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
|
Pública: estatal |
Afectação
|
Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
|
Séc. 16 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
Desconhecido. |
Cronologia
|
Séc. 14, 1º quartel - D. Afonso IV, ainda infante, deve ter concedido à povoação o primeiro foral; 1393 - D. Fernando concede a vila a Vasco Pires de Camões, que se tornou assim um dos seus primeiros donatários; séc. 15 - D. João I confisca a vila, voltando a sua propriedade para a coroa; D. João II troca-a com D. Álvaro, filho do 2.º duque de Bragança, senhor de Tentúgal; após o atentado do 2.º duque de Bragança, D. João II confisca a D. Álvaro todos os seus bens, incluindo Vila Nova de Anços; séc. 16 - D. Manuel I restituiu-os a D. Álvaro, cujos representantes foram condes de Tentúgal (1504), marqueses de Ferreira (1533) e duques de Cadaval (1648); 1515, 12 Dezembro - concessão de foral por D. Manuel I; construção do pelourinho *1; 1708 - 1708 - a povoação tem 500 vizinhos e pertence ao Duque de Cadaval, onde entra em correição o Ouvidor de Tentúgal; tem 2 juízes ordinários, 3 vereadores, um procurador do concelho, um escrivão da câmara, juiz dos órfãos com o seu escrivão, 2 tabeliães; 1758 - nas Memórias Paroquiais, é referido que a povoação, com 337 fogos, tem juízes ordinários e câmara; 1836 - o concelho de Vila Nova de Anços é extinto. |
Dados Técnicos
|
Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
|
Estrutura em cantaria de calcário. |
Bibliografia
|
ANACLETO, Regina, O Significado Político dos Pelourinhos, Munda, n.º 1, Maio 1981; BORGES, Nelson Correia, Coimbra e Região, Lisboa, 1987; CORREIA e GONÇALVES, Inventário Artístico de Portugal. Distrito de Coimbra, Lisboa, 1952; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza, vol. II, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1708; LOUREIRO, Ferreira, Pelourinhos do Concelho da Figueira da Foz, Boletim da Sociedade Archeologica Santos Rocha, n.º 1, 1904; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73922 [consultado em 23 agosto 2016]. |
Documentação Gráfica
|
|
Documentação Fotográfica
|
IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DREMC |
Documentação Administrativa
|
DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 43, n.º 498, fl. 539-540) |
Intervenção Realizada
|
Nada a assinalar. |
Observações
|
*1 - segundo Nogueira Gonçalves, o soco do pelourinho é de construção posterior (CORREIA e GONÇALVES: 1952). |
Autor e Data
|
João Cravo 1983 / Francisco Jesus 1998 |
Actualização
|
|
|
|