Aqueduto Romano de Conimbriga e Castellum de Alcabideque

IPA.00002677
Portugal, Coimbra, Condeixa-a-Nova, União das freguesias de Condeixa-a-Velha e Condeixa-a-Nova
 
Estrutura de características funcionais, o tipo de aparelho utilizado e o uso de abóbada são típicos da construção destes sistemas realizados pelos romanos.
Número IPA Antigo: PT020604050004
 
Registo visualizado 4783 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Hidráulica de condução  Aqueduto  Aqueduto romano  

Descrição

A zona de captação de água é constituída por uma represa com vestígios de aparelho romano e uma torre de captação, o castellum, de planta rectangular. Tem uma câmara inferior coberta por abóbada de canhão, com o extradorso em arco abatido. Daqui o aqueduto toma a direcção E. NE.- O. SO. até à Serra da Ponte e daí continua ao longo da vertente. O aqueduto ora é subterrâneo ora assenta numa sapata junto ao solo, até aos últimos 170 metros onde passa a correr sobre arcos, (que eram 16, restando apenas um) e mais tarde sobre um paredão, voltando a ser subterrâneo e acabando nas grandes termas do S. e com uma extensão total de 3 550 m.

Acessos

Lugar de Alcabideque, Rua Moinho do Rei, Rua Principal

Protecção

Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto nº 47 508, DG, 1ª série, n.º 20 de 24 janeiro 1967 / ZEP, Portaria, DG, 2ª série, n.º 277, de 25 novembro 1971

Enquadramento

Rural, inicia-se num largo da aldeia, percorrendo terrenos agrícolas. A represa encontra-se delimitada por pilares e caminhos pedonais. De forma semi-circular é rodeado por largo calcetado e estrada. Nos dois extremos da represa, do lado oposto da via pública, frente ao "Castellum" duas alminhas (v. PT020604050067, PT020604050093); no cimo da rua a Capela de Santa Maria Madalena (v. PT020604050045).

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Hidráulica: aqueduto

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal ( "Castellum" ) / privada: pessoa singular ( restos do Aqueduto )

Afectação

Museu Monográfico de Coimbra, DL 191/97, de 26 Junho ( "Castellum" )

Época Construção

Séc. 01

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido

Cronologia

Séc. 01 - Provavelmente o aqueduto integrou-se no plano de urbanização da época de Augusto. Mais tarde, na época de Cláudio, passa a funcionar como esgoto, sendo a água distribuída por canos de chumbo; Séc. 3 / 4 - Foram construídas duas cisternas provavelmente solidárias com o sistema de defesa. O Aqueduto deve ter sido cortado no período suevo-visigótico.

Dados Técnicos

Materiais

Bibliografia

ETIENNE, R e Alarcão, O Aqueduto Romano de Conimbriga, Relatório Preliminar, Sep. das Actas do III Congresso Nacional de Arqueologia, 1974; GASPAR; José Maria, Monografia de Condeixa; Inventário Artístico de Portugal, ANBA, V. IV, Lisboa 1953 (83); http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70388 [consultado em 11 agosto 2016].

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID

Intervenção Realizada

Observações

Autor e Data

João Cravo e Horácio Bonifácio 1992

Actualização

2010
 
 
 
Termos e Condições de Utilização dos Conteúdos SIPA
 
 
Registo| Login