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Edifício e estrutura Estrutura Comercial Quiosque
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Descrição
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Planta quadrangular, com estrutura metálica, pintada de vermelho e remate em falsa cúpula com quatro gomos, formando falsos apainelados recortados, com as molduras pintadas de branco, rematada por pináculo cúbico e elemento pontiagudo. A zona inferior é formada por apainelados decorados com motivos geométricos, criando duas almofadas rectangulares, com as molduras pintadas de branco, um deles formando a porta de acesso ao interior, onde assenta um amplo friso almofadado, com as molduras brancas e o balcão em mármore; para o balcão abrem as quatro janelas de venda, flanqueadas por pilares dispostos em ângulo, estriados e pontuados por anéis, encontrando-se protegidas por estores metálicos, também pintados de vermelho; estes são encimados por bandeira rectilínea, contendo um arco de volta perfeita e seguintes triangulares e almofadados, pintados de branco. Encontram-se protegidos por ampla aba, formando quatro águas, com uma lona, sustentada por estrutura de metal pintada de vermelho e por pequenas consolas volutadas, pintadas de branco; na lona, surge a identificação do nome do quiosque "QUIOSQUE TIVOLI"; sobre esta, surge um friso metálico, rematado por elementos recortados semicirculares, tendo, nos ângulos, elementos volutados, pintados de cinza. Toda a estrutura possui pontos de iluminação, constituídos por globos brancos. |
Acessos
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Avenida da Liberdade, junto ao Cinema Tivoli |
Protecção
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Incluído na classificação da Avenida da Liberdade (v. IPA.00005972) / Incluído na Zona Especial de Proteção Conjunta dos imóveis classificados da Avenida da Liberdade e área envolvente / Incluído na Zona de Proteção do Cinema Tivoli (v. IPA.00002623) |
Enquadramento
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Urbano, isolado, situado sensivelmente a meio da Avenida da Liberdade, num do seus corredores ajardinados, o virado a E.. Encontra-se fronteiro ao Monumento à Grande Guerra (v. PT03110614131397) e junto ao Cinema Tivoli (v. PT031106450211), de onde lhe deriva o nome. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Comercial: quiosque |
Utilização Actual
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Comercial: quiosque |
Propriedade
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Privada: pessoa singular |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Séc. 18 - o termo quiosque aplica-se aos pavilhões de jardim orientais e aos próprios coretos; 1865 - os franceses adoptaram estas pequenas estruturas para embelezar pontos estratégicos dos "boulevards", onde se vendiam jornais, flores, tabacos e refrescos; 1867, 4 Novembro - primeiro pedido à Câmara Municipal de Lisboa para a introdução de um quiosque em Lisboa, pelo escritor e artista D. Tomás de Melo; 1868, 12 Novembro - o monarca dá autorização e a edilidade também; a Câmara autorizava o seu arquitecto, Domingos Parente da Silva para estudar a sua localização na cidade, considerando os pedidos de D. Tomás de Melo e, entretanto, de José Maria de Porto Miguéis; 1869 - estes elementos começam a generalizar-se em Portugal; 1876, 3 Agosto - Charles Marnay pede à Câmara a introdução de bancos e poltronas de ferro nos Restauradores, que serviriam a construção de dois quiosques e um coreto; 1900 - alguns passam a vender sorvete e, no do Terreiro do Paço, vendia-se peixe frito e azeitonas; 1925 - construção do Quiosque Rivoli, patrocinada pelo Diário de Notícias; 1926 - inauguração da casa de espectáculos, que lhe dá o nome. |
Dados Técnicos
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Estrutura autónoma. |
Materiais
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Estrutura em metal; aba em lona; bandeira com vidros simples |
Bibliografia
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CAEIRO, Baltazar Matos, Os Quiosques de Lisboa, Sacavém, Distri Editora, 1986. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: SIPA |
Documentação Administrativa
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CML: Arquivo Intermédio (proc. n.º 43032) |
Intervenção Realizada
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PROPRIETÁRIO: séc. 20, final - pintura da estrutura e arranjo da mesma. |
Observações
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Autor e Data
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Paula Figueiredo 2008 / 2009 |
Actualização
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