Estação Ferroviária de Braço de Prata

IPA.00026957
Portugal, Lisboa, Lisboa, Marvila
 
Arquitectura de transportes, oitocentista. Estação ferroviária, constituindo um ponto fundamental que liga todas as linhas do país, com estação composta por edifício de passageiros e do guarda, com dois corpos, um de piso único e outro de dois pisos, rasgado uniformemente por janelas em arco abatido e por bíforas de volta perfeita, no piso superior, possuindo uma pala na zona virada às plataformas, actualmente em número de três, servindo quatro linhas. Possui as antigas instalações sanitárias, transformadas num bar e um amplo armazém, assente em plataforma de cantaria, com acesso lateral por rampas, rasgado regularmente por vãos rectilíneos, possuindo palas nas faces viradas a N. e a S.. Tem torre de controle, com vãos rectilíneos, óculos circulares e amplas janelas no último piso, permitindo ao chefe da estação visualizar todo o tráfego. Na retaguarda, várias casas administrativas.
Número IPA Antigo: PT031106211409
 
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Registo

 
Conjunto arquitetónico  Edifício e estrutura  Transportes  Apeadeiro / Estação  Estação ferroviária  

Descrição

Estação composta pelo edifício de passageiros, uma torre de controle, um amplo armazém de víveres, as plataformas de embarque e alguns anexos. EDIFÍCIO de PASSAGEIROS de planta rectangular simples, composta por dois corpos escalonados e articulados, com coberturas diferenciadas em telhados de duas águas. Fachadas percorridas por embasamento de cantaria de calcário, rebocadas e pintadas de branco, possuindo azulejos de padrão policromo, formando silhar de enxaquetado verde e branco, com cunhais em cantaria, perpianhos e remates em platibanda plena; são rasgadas por vãos em arco abatido ou de volta perfeita, com molduras em cantaria, com alguns elementos salientes, protegidas por portas ou janelas de duas ou uma folhas de madeira, com vidros simples e portadas internas, de madeira pintada de branco. Fachada principal virada a S., com o corpo do lado esquerdo de dois pisos marcados por friso saliente e pintado de branco, correspondente à zona do guarda. No piso inferior, surgem seis portas em arco abatido, três em cada corpo, aparecendo, no superior, três bíforas em arco de volta perfeita, com moldura comum e assentes em peitoril de cantaria, também comum. Fachada lateral esquerda, virada a O., em empena, com falso pinhão, rasgada, ao nível do segundo piso, por janela de peitoril em arco abatido. Fachada lateral direita, virada a E., com empenas em falso pinhão, a do corpo de piso único cega e a que se lhe adossa rasgada por duas janelas em arco abatido com peitoril de cantaria, que central pequeno óculo. Fachada posterior, virada a N. e às plataformas, semelhante à fachada principal, possuindo uma pala de metal, assente em três pilares do mesmo material. Junto ao edifício, a torre de controle, com cobertura em terraço e rasgada por porta, óculos circulares e janelas rectilíneas, possuindo, na zona superior, quatro janelas amplas, que ocupam todo o pano murário; a esta estrutura adossa-se um corpo de um único piso, correspondente às antigas instalações sanitárias, transformado num bar, actualmente devoluto, com porta e janelas nas fachadas O. e N.. O ARMAZÉM situa-se para O., algo afastado e é de planta rectangular simples, assente sobre ampla plataforma de cantaria de calcário, em aparelho isódomo, com acesso por rampas laterais, com cobertura metálica a duas águas, que se prolonga no lado das plataformas, formando uma pala de protecção, sustentada por consolas metálicas. Fachada principal virada a S., com 15 vãos rectilíneos, protegidos por portas metálicas e por uma pala de betão, sobre a qual se rasgam vãos respiradouros; alguns vãos possuem escadas de acesso de dois lanços divergentes, com guardas metálicas, pintadas de vermelho. Fachada lateral esquerda e direita com amplo vão rectilíneo, protegido por portão de metal. A face virada às plataformas, possui 19 vãos rectilíneos, com portadas de metal. As PLATAFORMAS, em número de três, que servem quatro linhas, duas que ligam à linha de Sintra e de Alcântara Terra e S. e outras que ligam a Santa Apolónia, estão pavimentadas a placas de betão, possuindo, cada uma delas, dois resguardos para passageiros, em metal pintado de branco e com cobertura em pala, o mesmo material utilizado na passagem superior, servido por escadas e rampas. Na entrada da estação, surgem vários edifícios de carácter administrativo, de um e dois pisos.

Acessos

Rua Dr. Estêvão de Vasconcelos. WGS84: 38º44'44.23''N., 9º06'11.59''O.

Protecção

Inexistente

Enquadramento

Urbano, isolado, Encontra-se parcialmente rodeado de terrenos incultos, com alguma vegetação expontânea.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Transportes: estação ferroviária

Utilização Actual

Transportes: estação ferroviária

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 19

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

Séc. 19 - construção da estação; 1996-1998 - alargamento das plataformas e construção de duas novas linhas, para receber o afluxo da Expo98.

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes portantes.

Materiais

Estruturas em metal, em alvenaria de tijolo e betão, rebocadas e pintadas; modinaturas, embasamentos em cantaria de granito; revestimento a azulejo industrial; janelas e portas de madeira e com vidro simples; cobertura em telha ou chapa metálica.

Bibliografia

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: SIPA

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

Autor e Data

Paula Figueiredo 2008

Actualização

 
 
 
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