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Edifício e estrutura Edifício Residencial senhorial Casa nobre Casa nobre
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Descrição
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Acessos
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EN 118, Km 73. |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Descrição Complementar
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As duas fachadas nobres, brasonadas, são do séc. 19. A fachada principal tem o brasão dos Almeida-Portugal. A fachada voltada ao jardim é ornamentada com bustos encerrados em medalhões, figurando as quatro estações do ano. No jardim há uma estátua de Flora, no meio de um tanque, e decorações de azulejos azuis e brancos, com cenas de caça, episódios de lavoura etc.. |
Utilização Inicial
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Residencial: casa nobre |
Utilização Actual
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Residencial: casa |
Propriedade
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Privada |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 18 / 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido |
Cronologia
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1723 - D. Pedro de Almeida, Vice-Rei da Índia, a quem D. João V concedeu o título de I Marquês de Alorna, comprou o Casal de Vale de Nabais; 1735 - D.Pedro de Almeida Portugal, marquês de Alorna, manda construir o palacete da Quinta do Vale de Nabais, com ermida própria. Mais tarde, chamar-se-á Quinta da Alorna; 1750 - nasce no palácio da quinta D. Leonor, Marquesa de Alorna, poetisa e pintora (morre em 1839); 1843 - Venda das propriedade de Almeirim, pertencentes à casa de Alorna, ao Barão da Junqueira José Dias Leite Sampaio, bancário, industrial e grande negociante da capital; foi a D. Emília Angélica Monteiro Sampaio, Condessa da Junqueira, que ficou a pertencer a Quinta da Alorna, que administrou com grande talento. Plantou vinhas, promoveu o arrendamento de terras, com a obrigação dos rendeiros fazerem o plantio de vinhas, que após 19 anos reverteriam para a Alorna. Após a sua morte (1913), não deixando herdeiros, apareceram ascendentes e descendentes disputando a herança. Os tribunais designaram seis deles que constituíram uma Sociedade que valorizou a Quinta; 1851 - É introduzida a primeira máquina a vapor no concelho (segunda dos districto) para mover os lagares de azeite de purgueira ou fábricas da Quinta da Alorna. Trata-se do primeiro estabelecimento fabril de Almeirim; 1918 - Manuel Caroça (1872/1945), médico e prestigiado homem de negócios comprou a Quinta da Alorna. Introduziu grandes benfeitorias na propriedade e criou a Sociedade Agrícola da Alorna com a sua filha Fernanda e os seus três netos; 1958 - a Sociedade Agrícola tornou-se numa Sociedade Anónima. Fernanda Caroça Lopo de Carvalho (1898/1987) e os seus três filhos (Manuel, Lopo e Fausto), continuaram a obra do seu antepassado. O capital social é detido na totalidade pela família Lopo de Carvalho. Hoje, estão na administração da Sociedade Agrícola da Alorna, da Quinta da Alorna Vinhos, da Alorna Agrícola e da Alornatur a quarta e quinta geração de descendentes do Dr. Manuel Caroça. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Bibliografia
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SEQUEIRA, Gustavo de Matos, Inventário Artístico de Portugal, Distrito de Santarém, vol. III, Lisboa, 1949; http://www.cm-almeirim.pt (02-03-2009) |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO. |
Autor e Data
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Cecília Matias 2009 |
Actualização
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