Palácio dos Marqueses de Alorna / Casa da Quinta de Vale de Nabais

IPA.00027265
Portugal, Santarém, Almeirim, Almeirim
 
Arquitectura residencial setecentista. Palácio.
Número IPA Antigo: PT031403010017
 
Registo visualizado 1465 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Residencial senhorial  Casa nobre  Casa nobre  

Descrição

Acessos

EN 118, Km 73.

Protecção

Inexistente

Enquadramento

Descrição Complementar

As duas fachadas nobres, brasonadas, são do séc. 19. A fachada principal tem o brasão dos Almeida-Portugal. A fachada voltada ao jardim é ornamentada com bustos encerrados em medalhões, figurando as quatro estações do ano. No jardim há uma estátua de Flora, no meio de um tanque, e decorações de azulejos azuis e brancos, com cenas de caça, episódios de lavoura etc..

Utilização Inicial

Residencial: casa nobre

Utilização Actual

Residencial: casa

Propriedade

Privada

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 18 / 19

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido

Cronologia

1723 - D. Pedro de Almeida, Vice-Rei da Índia, a quem D. João V concedeu o título de I Marquês de Alorna, comprou o Casal de Vale de Nabais; 1735 - D.Pedro de Almeida Portugal, marquês de Alorna, manda construir o palacete da Quinta do Vale de Nabais, com ermida própria. Mais tarde, chamar-se-á Quinta da Alorna; 1750 - nasce no palácio da quinta D. Leonor, Marquesa de Alorna, poetisa e pintora (morre em 1839); 1843 - Venda das propriedade de Almeirim, pertencentes à casa de Alorna, ao Barão da Junqueira José Dias Leite Sampaio, bancário, industrial e grande negociante da capital; foi a D. Emília Angélica Monteiro Sampaio, Condessa da Junqueira, que ficou a pertencer a Quinta da Alorna, que administrou com grande talento. Plantou vinhas, promoveu o arrendamento de terras, com a obrigação dos rendeiros fazerem o plantio de vinhas, que após 19 anos reverteriam para a Alorna. Após a sua morte (1913), não deixando herdeiros, apareceram ascendentes e descendentes disputando a herança. Os tribunais designaram seis deles que constituíram uma Sociedade que valorizou a Quinta; 1851 - É introduzida a primeira máquina a vapor no concelho (segunda dos districto) para mover os lagares de azeite de purgueira ou fábricas da Quinta da Alorna. Trata-se do primeiro estabelecimento fabril de Almeirim; 1918 - Manuel Caroça (1872/1945), médico e prestigiado homem de negócios comprou a Quinta da Alorna. Introduziu grandes benfeitorias na propriedade e criou a Sociedade Agrícola da Alorna com a sua filha Fernanda e os seus três netos; 1958 - a Sociedade Agrícola tornou-se numa Sociedade Anónima. Fernanda Caroça Lopo de Carvalho (1898/1987) e os seus três filhos (Manuel, Lopo e Fausto), continuaram a obra do seu antepassado. O capital social é detido na totalidade pela família Lopo de Carvalho. Hoje, estão na administração da Sociedade Agrícola da Alorna, da Quinta da Alorna Vinhos, da Alorna Agrícola e da Alornatur a quarta e quinta geração de descendentes do Dr. Manuel Caroça.

Dados Técnicos

Materiais

Bibliografia

SEQUEIRA, Gustavo de Matos, Inventário Artístico de Portugal, Distrito de Santarém, vol. III, Lisboa, 1949; http://www.cm-almeirim.pt (02-03-2009)

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

EM ESTUDO.

Autor e Data

Cecília Matias 2009

Actualização

 
 
 
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