Estação Ferroviária do Vidago
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Portugal, Vila Real, Chaves, Vidago (União das freguesias de Vidago, Arcossó, Selhariz e Vilarinho das Paranheiras) |
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Estação ferroviária da Linha do Corgo, construída no início do séc. 20, tendo alcançado certa importância por servir uma estância de águas mineromedicinais considerada como uma das melhores do mundo e com importante hotel, profundamente remodelada e ampliada no início do séc. 21, precisamente para balneário termal. O edifício de passageiros tem planta retangular composta por três corpos, o central evoluindo em dois pisos, separados por friso, e terminado em empena aguda resultante de uma mansarda central, rasgada por óculo, e os laterais num piso, com cunhais em silharia fendida e remate em cornija. As fachadas possuem estrutura semelhante duas a duas, com vãos em arco abatido ou, no piso térreo do corpo central, em arco de volta perfeita, correspondendo a portais e a janelas de peitoril no segundo piso, tendo a fachada posterior, virada à linha, marquise assente em colunelos, decorados na base e capitéis com motivos vegetalistas. No interior, o espaço dividia-se em zona destinada à habitação do pessoal de estação e à área do público, estando atualmente adaptado aos novos serviços. Ao contrário do que acontece na maioria das estações da Linha do Corgo, as antigas instalações sanitárias públicas não possuíam igual número de portais, no setor dos homens, que tinha apenas um, e no das mulheres, que tinha dois, e esses também não tinham a mesma orientação da fachada principal e posterior do edifício de passageiros, mas surgiam transversais à linha. O cais coberto foi também recentemente muito alterado. Os edifícios modernos apresentam fachadas de um piso, de linhas minimalistas, um deles interligando-se com estrutura em ferro e vidro. |
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Número IPA Antigo: PT011703420162 |
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Registo visualizado 888 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Transportes Apeadeiro / Estação Estação ferroviária
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Descrição
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Conjunto composto pelo edifício de passageiros (EP), flanqueado por dois edifícios de construção recente, interligados, antigo cais coberto (CC), depósito aéreo de água, e por casas de função. O EDIFÍCIO DE PASSAGEIROS tem planta retangular, composta por três corpos, dispostos paralelamente à linha, o central sensivelmente mais avançado, na frontaria, e de dois pisos e os laterais de apenas um. Volumes escalonados com coberturas diferenciadas em telhados de quatro águas no corpo central, sobrepostas por chaminé, e de dois nos laterais, rematadas em beirada simples. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, percorridas por soco de cantaria, com cunhais em silharia fendida, e remates em friso de cantaria ou massa. As fachadas são rasgadas regularmente por vãos de verga abatida, com molduras superiormente recortadas e com chave saliente, as janelas com peitoril sobre falsos brincos retos, à exceção do piso térreo do corpo central, onde são em arco de volta perfeita, com fecho saliente, todos tendo caixilharia de duas folhas e bandeira. A fachada principal, virada a nascente, e a posterior têm o corpo central terminado em empena aguda, rasgada por óculo circular, moldurado, com os pisos separados por friso, o primeiro rasgado por três portais, e, no segundo, por igual número de janelas de peitoril. Nos corpos laterais rasgam-se dois portais. As fachadas laterais, simétricas, terminam em empena, abrindo-se, no piso térreo, dois portais e, superiormente, óculo circular, com moldura formado quatro saliências, e possuindo ao centro do segundo piso do corpo central toponímia relevada e pintada de preto. A fachada posterior, virada à linha férrea, possui estrutura semelhante à principal, mas é percorrida, em toda a sua extensão, por marquise, com cobertura de betão formando ângulo, assente em oito colunelos de ferro, de capitéis fitomórficos, e ângulos decoradas com elementos vegetalistas; junto às portas centrais toponímia relevada, pintado de preto. À fachada lateral esquerda adossa-se edifício moderno, avançado na fachada posterior e interiormente interligado com o antigo edifício de passageiros. O CAIS COBERTO tem planta retangular, atualmente já sem alpendre, existindo entre este e o edifício de passageiros, corpo moderno. Apresenta fachadas rebocadas e pintadas, com as viradas a norte e a sul terminadas em empena, rasgadas por portais de veja reta *1. |
Acessos
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Vidago, EN 2; Rua de Oliveira; Rua Manuel Pereira; Alameda Teixeira de Sousa; Linha do Corgo - Ponto quilométrico 76,535 (PK). WGS84 (graus decimais): lat.: 41,633036, long.: -7,570459 |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Peri-urbano, adossado, no exterior da povoação. O edifício de passageiros surge paralelo à estrada nacional, possuindo atualmente adossado a sul edifício de construção moderna, no local onde ficavam as instalações sanitárias públicas. Este edifício, na fachada poente possui a inscrição: "BALNEÁRIO / PEDAGÓGICO DE / INVESTIGAÇÃO E / DESENVOLVIMENTO / DE PRÁTICAS / TERMAIS DE VIDAGO". A norte implanta-se o antigo cais coberto, assente em soco, rampeado a sul, atualmente também alterado com corpo moderno. No enfiamento do edifício de passageiros, desenvolve-se alameda arborizada de acesso ao parque termal de Vidago e ao Palace Hotel do Vidago (v. IPA.00005718). |
Descrição Complementar
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No edifício de passageiros, as fachadas laterais e a posterior têm a toponímia da estação, relevada e pintada de preto: "VIDAGO". No interior, alberga as zonas administrativas e de apoio pedagógico do Balneário, com a direção, serviços administrativos, salas de formação, arquivo e sala de bastidores / informática. Uma das alas modernas estão instaladas práticas terapêuticas, com vestiários, ginásio de reabilitação e fisiatria, compartimentos para massagens secas, compartimentos para tratamentos termais, banhos de hidromassagem e duches Vichy, duches de agulheta e duche circular; na outra ala, fica a área de atendimento, setor clínico, gabinetes médicos e de enfermagem, auditório / sala de exposições e café / bar com uma pequena esplanada. |
Utilização Inicial
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Transportes: estação ferroviária |
Utilização Actual
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Saúde: termas |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Época Construção
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Séc. 20 / 21 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITETO: João Paulo Loureiro (séc. 21). |
Cronologia
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1878 - sendo as estâncias termais das Pedras Salgadas e do Vidago muito frequentadas, contribuindo para o desenvolvimento económico dos concelhos de Vila Pouca de Aguiar e de Chaves, a Câmara Municipal de Vila Real solicita a construção da via-férrea que ligaria Régua a Chaves, passando por Vila Real; 1897, 04 abril - publicação em Diário do Governo da concessão da ligação ferroviária, de via estreita, entre a Régua, Vila Real e Chaves, a Alberto da Cunha Leão e António Júlio Pereira Cabral; o fundamento para o deferimento da petição esteve no interesse turístico e comercial das termas de Pedras Salgadas e do Vidago; 1903, 18 fevereiro - decreto determinando a construção da linha-férrea do Vale do Corgo, a qual se desenvolverá entre Régua e Chaves, no vale profundo do rio Corgo, afluente do rio Douro e seguindo a sua margem direita, com via estreita (bitola métrica) e uma extensão total de 96 quilómetros; 24 agosto - início dos trabalhos de construção da linha, com administração direta do Estado; D. João de Alarcão, Ministro das Obras Públicas, manifesta empenho na construção da linha de ferro que unia a Régua a Vila Real; 1905, outubro - já está em estudo a ligação ferroviária entre Pedras Salgadas e Vidago; 1906, 01 abril - chega à estação de Vila Real a primeira locomotiva; 1907, 14 julho - inauguração do troço ferroviário entre Vila Real e as Pedras Salgadas, tendo D. Carlos juntamente com outras entidades oficiais embarcado na Régua e seguido até Vila Real; 1908, abril - o projeto do troço entre Pedras Salgadas e Vidago já havia sido enviado do Conselho Superior de Obras Públicas; 1910, 20 março - inauguração do troço entre Pedras Salgadas e Vidago, com 14,270 km, pela empresa Caminhos de Ferro do Estado; outubro - inauguração oficial da estação do Vidago, com a presença de D. Manuel II, constando do programa as visitas à Régua, Vila Real, Pedras Salgadas, Mirandela, Bragança, Murça e Alijó; contudo, a revolução republicana inviabiliza a viagem e a "carruagem-salão" que aguardava na Régua para transportar o rei a Vidago, ali permaneceu "não permitindo concretizar uma combinação do chefe do distrito com o inspector da secção do caminho de ferro"; 1913 - a estação de Vidago é servida por carreiras de diligências até Boticas, Chaves e Montalegre; 1919, 20 junho - inauguração do troço Vidago - Tâmega, com 12,30 km;1926 - regula cerca de 14.000 passageiros, provindos de todo o país, expede em g.v. 80 toneladas e 4.400 em p.v. sobretudo águas minerais para todo o país, recebendo 100 toneladas em g.v. e 2.470 em p.v. de mercadoria de praça, taras, etc. provindas do Porto; 1990, 01 janeiro - encerramento da circulação ferroviária entre o troço de Vila Real - Chaves, o de maior distância (75 km); 2000, 20 julho - inauguração do Museu da Região de Vigado no edifício de passageiros da estação, enquadrada nas comemorações dos 75 anos da vila de Vidago, e após cedência do mesmo à Câmara Municipal de Chaves; 2012 - assinatura de protocolo entre a Câmara Municipal de Chaves e a UNICER para cedência de águas minerais naturais gasocarbónicas, provenientes da nascente de Vidago, destinadas à exploração do novo balneário; 2016 - conclusão do Balneário Pedagógico de Vidago, contemplando a adaptação da antiga estação ferroviária e a construção de novo edificado, com projeto do arquiteto João Paulo Loureiro, e orçado em cerca de 3 milhões de euros, financiada em cerca de 83% pelo ON.2, no âmbito do Eixo Prioritário II - Valorização Económica de recursos Específicos, Programa de Ação ECC_PROVERE-AQUANATUR; 10 junho - inauguração do Balneário Pedagógico de Investigação e Desenvolvimento de Práticas Termais de Vidago, presidida pelo Secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, pelo Presidente da Câmara Municipal, António Cabeleira, e pelo Presidente da União de Freguesias de Vidago, Arcossó, Selhariz e Vilarinho das Paranheiras, Rui Branco; a gestão do equipamento está a cargo da empresa municipal, Gestão de Equipamentos do Município de Chaves, EM-S.A.; setembro - surgem alguns problemas com o abastecimento da água termal; 2017, maio - reabertura da época balnear, mas o Balneário Pedagógico de Vidago proporcionando apenas tratamentos de hidropinia (ingestão de água mineral natural) e tratamentos complementares, como medicina física e reabilitação, alguns deles realizados na piscina, abastecida pela rede pública; os tratamentos termais com água mineral são suspensos devido à impossibilidade de fazer chegar a referida água em condições de utilização; 2017, dezembro - o presidente da Câmara Municipal de Chaves, Nuno Vaz, recebe galardão "Emblema Regional" na cerimónia de entrega dos Prémios "O Norte Somos Nós", iniciativa promovida pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), pelo projeto do Balneário Pedagógico de Vidago. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes autónomas. |
Materiais
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Estrutura rebocada e pintada; soco, cunhais, frisos e molduras dos vãos em cantaria de granito; caixilharia, portas e portadas de madeira; vidros simples; colunelos em ferro; placa de betão; cobertura de telha. |
Bibliografia
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AZEVEDO, Correia de - Vila Real de Trás-os-Montes. Porto: sd. (v.r.); BORGES, Júlio António - Monografia do Concelho de Vila Real. Vila Real: 2006; «Linhas Transmontanas». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 março 1903, n.º 16, p. 85; «Linhas Portuguezas». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 01 outubro 1905, n.º 18, p. 298; Monografia das Estações e esboço corográfico da Zona atravessada pelos caminhos de Ferro do Minho e Douro. Lisboa: 1926; «Parte Official». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 junho 1902, n.º 15, pp. 181-182; PEREIRA, António - «Novo Balneário Pedagógico de Vidago» (https://www.diariodetrasosmontes.com/noticia/novo-balneario-pedagogico-de-vidago), [consultado em 18 janeiro 2018]; SOUSA, José Fernando de - «A linha da Régua a Chaves e à fronteira». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 01 março 1903, n.º 16, pp. 65 a 67; SOUSA, José Fernando de - «A linha da Regoa a Chaves». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 setembro 1905, n.º 18, p. 274; SILVA, José Ribeiro, RIBEIRO, Manuel - Os Comboios em Portugal. Lisboa: TERRAMAR, 2008, vol. 1; «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 outubro 1956, n.º 69, pp. 529-530; TORRES, Carlos Manitto - «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 fevereiro 1958, n.º 70, p. 94. |
Documentação Gráfica
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Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt) |
Documentação Fotográfica
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DGPC: DGEMN:DSID, SIPA |
Documentação Administrativa
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Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt) |
Intervenção Realizada
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Companhia Nacional de Caminhos de Ferro : 1939 - obras de reparação no reservatório de Vidago; CM Chaves: 1999 / 2000 - obras de adaptação do edifício para instalação do museu; séc. 21 - adaptação a balneário termal, com construção de novos edifícios, um deles adossado ao edifício de passageiros. |
Observações
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*1 - O CAIS COBERTO tinha planta retangular composta por corpo e alpendre dispostos em eixo, com cobertura escalonada, em telhado de duas águas. As fachadas eram rebocadas e pintadas de branco, as viradas a norte e a sul terminam em empena e as outras em longa aba corrida de madeira, sobre travejamento do mesmo material. As fachadas nascente e poente eram rasgadas por duas portas de verga reta, com portas de madeira de correr, intercaladas por janelas jacentes, de verga abatida, molduradas. A fachada sul era rasgada por largo portal de arco abatido, também moldurado, protegido por alpendre, também rematado em aba corrida de madeira e assente em colunelos de ferro. Na fachada norte, abriam-se portal entre janelas de peitoril, de verga abatida, com bandeira, sublinhada por moldura. O pequeno corpo das antigas INSTALAÇÕES SANITÁRIAS tinha planta retangular e cobertura homogénea em telhado de duas águas, rematada em beirada simples. Possuía as fachadas rebocadas e pintadas de branco, com soco de cantaria, cunhais em silharia fendida e remates em friso de cantaria. As fachadas principal e a posterior terminavam em empena e eram rasgadas por um (a norte) ou dois (a sul) portais, de arco abatido, com molduras de cantaria, encimados pelas inscrições relevadas: "HOMENS" e "SENHORAS", respetivamente. Nas fachadas laterais abriam-se, superiormente, dois vãos retangulares, de arejamento, moldurados, tendo inferiormente inscrição relevada "RETRETES". *2 - O Balneário Pedagógico de Vidago possui serviços de reabilitação e fisiatria, banhos, duches, vapores, aplicações de contraste, duche massagem, técnicas respiratórias e outros, contemplando ainda uma vertente pedagógica de investigação e de desenvolvimento de práticas termais. |
Autor e Data
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Paula Noé 2019 |
Actualização
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