Paço de Vasco da Gama / Casas Pintadas de Évora / Tribunal da Inquisição de Évora
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Portugal, Évora, Évora, União das freguesias de Évora (São Mamede, Sé, São Pedro e Santo Antão) |
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Arquitectura residencial e judicial, manuelina, oitocentista. Conjunto de moradias articuladas de forma irregular e que cujas fachadas são rasgadas sobretudo por vãos emoldurados oitocentistas, Preserva no seu interior uma das alas de um antigo claustrim de finais do século 15 ou inícios do 16, com pequena capela quadrangular em um dos extremos, sendo a galeria composta por três tramos formados por abóbadas de aresta com nervuras assentes sobre mísulas e sobre arcada composta por três arcos e pilares chanfrados em cantaria granítica, galeria onde se destacam as pinturas da mesmo época que preenchem a totalidade dos tramos, enquadradas num discurso salvífico e da dicotomia Bem/Mal, de inspiração românica, com recurso a metáforas ilustradas por animais reais e fantásticos. Capela igualmente pintada integralmente por pinturas de finais do século 16. As pinturas murais sobreviventes à ruína e ao furor seiscentista. Tendo esta sido a residência do Almirante Vasco da Gama, procurou-se atribuir as pinturas do claustrim ao mecenato deste, pelo exotismo orientalizante patente nas representações a têmpera que ainda hoje se conservam, expressões de uma glorificação da campanha da Índia. Esta tese é hoje contestada por vários autores, alguns atribuíndo ao mecenato de Vasco da Gama apenas as pinturas da frontaria representando índios, descritas no século 19 e que, possivelmente, terão estado tapadas com cal até esse século derivado à intervenção do Santo Ofício. Derivado ao facto de os únicos elementos de posse resumirem-se aos brasões pintados nas pedras de fecho das abóbadas, estes pertencentes aos Silveira Henriques, descendentes de Fernão da Silveira, coudel-mor de Évora a partir de 1464. |
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Número IPA Antigo: PT040705210051 |
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Registo visualizado 2888 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Residencial senhorial Casa nobre Casa nobre
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Descrição
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Planta irregular, aproximando-se de um L com o vértice cortado, composta por aglomerado de moradias com plantas imbricadas, dois pátios interiores e um extenso logradouro, sendo a parte designada como "casas pintadas" aberta para este último. Volumes articulados e escalonados com massas dispostas na horizontal em 1, 2 e 3 pisos. Cobertura diferenciada em 2, 3 e 4 águas. Fachadas rebocadas e caiadas de branco com embasamento, cunhais, friso e molduras de vãos em alvenaria pintada de amarelo. Fachada principal composta por 6 corpos, o primeiro, mais recuado face aos restantes, dando lugar a pequeno largo; embasamento, cunhal à esquerda e remate recto em beirado assente sobre cimalha, sendo ainda dividido em dois registos por friso; no inferior quatro vãos, dois largos (A), uma janela simples (B) e uma porta (C), segundo a fórmula A-B-A-C, e no superior cinco janelas de varandim com guarda e encimadas por cornija. Fachada S. do corpo seguinte, articulada com o corpo anterior por meio de piso térreo rasgado por porta e encimado por outro piso recuado, dando lugar a pequeno terraço para o qual se abrem dois vãos; fachada delimitada por alto embasamento, cunhais, e remate recto em beirado assente sobre cimalha, abrindo-se inferiormente, de forma descentrada, porta com moldura em cantaria fina, e superiormente duas janelas de varandim idênticas, rematadas por cimalha, e servidas por um único balcão com guarda. Fachada principal do 2º corpo delimitada por embasamento que vence o desnível do terreno, cunhal à esquerda e remate recto em beirado assente sobre cimalha, apresentando duas linhas de rasgamento de vãos, inferiormente quatro janelas jacentes e emolduradas seguidas de uma porta, e superiormente cinco janelas de varandim idênticas às da fachada S. do mesmo corpo, embora com balcões individuais, posicionadas de forma axial aos vãos inferiores; leve curvatura da fachada entre o 3º e 4º vão. Fachada do 3º corpo bastante estreita, rompendo em altura os beirados dos corpos que o flanqueiam, sendo delimitado por embasamento e pelo cunhal do corpo anterior, sendo o remate recto e sem beirado; inferiormente abre-se janela jacente idêntica às anteriores, e uma janela amainelada ao nível do piso superior, sendo esta constituída por dois arcos de tijolo assentes sobre três esbeltos colunelos de cantaria. Fachada do 4º corpo delimitado inferiormente pelo mesmo embasamento que corre os corpos anteriores e por remate recto em beirado assente sobre cimalha, com janela jacente ao nível do piso térreo e duas janelas rectangulares no piso superior. Quinto corpo com fachada estreita delimitada por embasamento, cunhal à direita e remate recto em beirado assente sobre cimalha, abrindo-se unicamente uma janela ao nível do piso superior. Fachada do sexto corpo mais recuada face às anteriores, sendo delimitada por embasamento, cunhal à direita, e remate recto em beirado assente sobre cimalha, rasgando-se inferiormente largo portão com moldura em cantaria e superiormente janela de varandim com moldura e extenso balcão com guarda, abrindo-se ainda no canto superior esquerdo pequeno óculo emoldurado. Fachada que articula estes dois últimos corpos delimitada por embasamento, cunhal à esquerda, e remate recto em beirado assente sobre cimalha, abrindo-se inferiormente janela rectangular com moldura em cantaria e superiormente outra janela rectangular mas com moldura em alvenaria pintada. Fachada N. delimitada por embasamento a acompanhar o desnível do terreno, cunhal à esquerda, e remate recto em beirado sob cimalha, abrindo-se inferiormente uma janela jacente emoldurada e superiormente duas janelas rectangulares com moldura e gradeamento; fachada articulada com a fachada principal do edifício do Antigo Tribunal da Inquisição através de estreito muro rasgado por vão ogival com moldura em cantaria, actualmente entaipado. INTERIOR: na parte ocupada pela fundação, espaços expositivos no piso térreo com pavimentos em xisto cinzento e coberturas em abóbadas de berço com tijolo à vista, e cafetaria e auditório com respectivo palco e régies de som e tradução, abrindo-se estes dois espaços para pequeno pátio interior empedrado com arcada composta por 3 arcos que repousam em finas colunas de mármore apoiadas em grossos pilares em cantaria granítica aparelhada, composição que se repete, paralelamente, no registo inferior do alçado E., correspondente à mencionada cafetaria; alçados do pátio com vãos com molduras em cantaria; pertencente à mesma fundação são os gabinetes do piso superior, de soalho flutuante e cujo acesso se faz por escadas ou elevador. Pátio N. a cota inferior ao do logradouro, comunicando com este através de escadas encostadas a um dos alçados do pátio, onde também se pode observar uma pedra gravada em mármore, de forma quadrangular, com as insígnias da Companhia de Jesus; alçado N. do pátio com três arcos abertos para galeria com abóbadas artesoadas, sendo o piso superior servido por extenso balcão com guarda assente sobre mísulas em cantaria granítica; no alçado E. do mesmo pátio abre-se corredor de dois tramos com cobertura em abóbadas artesoadas separadas por arco toral pronunciado, comunicando com o portão do 2º corpo da fachada principal, e com a escadaria de acesso ao piso superior. CASAS PINTADAS: ala ocidental de antigo claustrim, voltado para logradouro, composto por três tramos formados por abóbadas de aresta com nervuras assentes sobre mísulas e sobre arcada composta por 3 arcos e pilares chanfrados em cantaria granítica; pavimento empedrado e paredes pintadas a têmpera, com dois registos definidos por parapeito em "trompe-l'oeil" insinuando pedra aparelhada, o inferior com friso de grotescos e o superior com representações de animais reais e fantásticos e uma figura de tocador de gaita-de-foles; fecho das abóbadas com brasão pintado; no tramo N. a parede é rasgada, a meia altura, por vão de acesso a uma sala do edifício adjacente, sendo precedida por escadas de madeira. No topo S. da ala, vão de acesso a pequena capela de planta quadrangular, com verga em arco redondo assente sobre duas colunas esguias e com capitel coríntio; interior com pavimento em ladrilho cerâmico, cobertura em abóbada de aresta com nervuras em pedra assentes sobre mísulas posicionadas nos cantos da capela, e paredes com pinturas a têmpera; apresenta o mesmo rodapé de grotescos que foi descrito para o claustrim; sobre o rodapé, no alçado S., pequeno retábulo pintado, com cena central da Sagrada Família emoldurada por colunas coríntias onde assente entablamento e pequena empena recortada *2. |
Acessos
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Rua Vasco da Gama, n.º 5 -15; Largo Marquês de Vila Flor |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 37.801, DG, 1.ª SÉRIE, n.º 78 de 02 de maio 1950 *1 / Incluído no Centro Histórico da Cidade de Évora (v. PT040705050070) |
Enquadramento
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Urbano, meia-encosta, adossado; sito no Centro Histórico de Évora (v. PT040705050070), dentro do perímetro da muralha romano-medieval. Fachada principal aberta para rua empedrada, aberta à circulação automóvel, com ligeiro alargamento da via derivado a uma inflexão da fachada, parcialmente confrontante com o edifício do Paço dos Bispos Inquisidores. Fachada posterior, correspondente às "casas pintadas", aberta para amplo logradouro e confrontante com o edifício do Antigo Tribunal do Santo Ofício. Fachada NO. articulada com a fachada principal do Antigo Tribunal do Santo Ofício, abrindo-se para o largo que se encontra delimitado pelos últimos imóveis mencionados e pelo Antigo Paço Arquiepiscopal (v. PT040705210150), actual Museu Regional, pela Biblioteca Pública e, de forma isolada, o Templo Romano (v. PT040705210014). |
Descrição Complementar
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PINTURAS: situadas numa ala de um antigo claustrim e em capela adjacente, preenchendo a totalidade dos tramos. Tramos da galeria: extremo N.: pelicano, duas aves de rapina, coelhos, ave de asas abertas, cisne branco, garça, e outras pequenas aves; extremo S. (sobre o vão de acesso à capela): pelicano e suas crias, ave de rapina e basílisco; primeiro tramo (leitura da esquerda para a direita): duas sereias, dois mochos, várias aves e um coelho; segundo tramo: jogral cortesão, cervos, aves, lebres, galo branco, raposa, galinhas e várias aves; terceiro tramo: dragões, leopardo, besta de sete cabeças, lagarto, cisne branco, pavão e grifo. Alçados interiores da capela: a S., retábulo com a Sagrada Família; a O., a representação da Pietá *3; a E., a Missa de São Gregório e a representação de São Cristóvão. |
Utilização Inicial
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Residencial: casa nobre |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: edifício multiusos / Residencial: residência religiosa |
Propriedade
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Privada: fundação |
Afectação
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Afectação |
Época Construção
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Séc. 15 / 16 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido |
Cronologia
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1485, c. - possível data de feitura das pinturas que representam seres animados; Séc. 15 / 16 - construção do edifício; 1492, depois de - após o regresso da sua célebre viagem à Índia, Vasco da Gama fixou a sua residência em Évora, cidade onde se casaria com D. Catarina de Ataíde, filha de D. Maria da Silva e Álvaro de Ataíde, senhor de Penacova e alcaide-mor de Alvor; nesta casa nasceriam outros capitães e nautas lendários; 1519, 7 Novembro - recebe em sua casa o procurador-ouvidor do Duque D. Jaime de Bragança, o bacharel João Alves, para presentear o almirante com dinheiro e outros bens pela célebre viagem; 1519 - segundo a tradição, Vasco da Gama residiu nesta casa até esta data; 1520, c. - feitura do friso de grotescos das pinturas murais; 1536, 23 Maio - Breve Apostólico que funda a Inquisição em Portugal; 1536, 22 Outubro - o Breve de 23 de Maio é publicado em Évora pelo capelão-mor de D. Catarina, na presença de D. João II e do Cardeal-Infante D. Henrique, na Igreja Real de S. Francisco; o edifício da Inquisição em Évora seria pequeno, sendo situado perto dos Açougues e do Paço Arquiepiscopal, confrontando o solar dos Condes de Vidigueira, descendentes do almirante Vasco da Gama; por datas da fundação, este edifício pertenceria a um fidalgo de nome Tristão da Cunha, vivendo nas casas contíguas os herdeiros do coudel-mor: o licenciado João Dias, Pero Borges e Lopo Pires; a questão do espaço das casas inquisitoriais foram tema de alguma correspondência trocada entre D. João III e o Cardeal D. Henrique, sendo então sugerido a mudança desta habitação e o aproveitamento do templo romano para servir de cárcere inquisitorial; 1542 - primeiro auto da fé público que teve lugar na Praça do Geraldo; 1555 - no seguimento da questão do espaço das casas inquisitoriais, o Município ordena o levantamento da área circundante; neste ano, mais precisamente no dia 26 de Maio, teria sido redigida a estes últimos uma carta de D. João III onde se recomendava a mudar os açougues para outro lugar, de forma a possibilitar as obras nos paços da Inquisição; 1568, 21 Julho - o Cardeal D. Henrique, enquanto regente do reino, solicita a cedência da travessa que separava o tribunal inquisitorial dos açougues para a ampliação dos espaços do primeiro, sendo ainda visado as casas de Rui Borges; Séc. 16, finais - pinturas da capelinha sobre nova camada de reboco; 1591 - é realizado um Auto de visita às casas do Conde da Vidigueira, casa situada próxima das casas do escrivão Tristão da Cunha, entre estas a que se diz ser a "das Casas Pintadas"; 1591, depois de - o edifício foi integrado nas vizinhas instalações do Tribunal do Santo Ofício da Inquisição de Évora; 1622, Maio - segundo um despacho da Câmara, estaria assim autorizado a ampliação das casas inquisitoriais, sendo patente no projecto a feitura de um alpendre, pilares, alargamento do taboleiro de entrada e salas dos solicitadores e deputados do tribunal, sendo para tal sacrificado um vão de um arco público e a assimilação de um pórtico romano; 1631 - é determinado a compra do edifício voltado para a fachada do Palácio Arquiepiscopal para servir de habitação aos Inquisidores de Évora; 1635 - as obras realizadas pelo inquisidor de Évora João Álvares Brandão, para reformar e reunir o disperso e inadequado casario doado pelo rei em 1536, afectaram-no profundamente; foi então destruída grande parte da moradia que ostentava as pinturas murais; as alterações foram da autoria do arquitecto Mateus do Couto; esta moradia já seria então conhecida como "casas pintadas", sendo igualmente conhecida como "casas do Deão Velho", referência a um antigo proprietário, o cónego Rui Soares; em 1631 esta moradia seria habitada pelo cónego Manuel Garcia de Sampaio, tendo sido entregues a este, em troca da dita moradia, umas casas nobres da Carreira do Menino Jesus e quinhentos e cinquoenta escudos em dinheiro; 1673 - execução do friso de esgrafitos; 1716 - os autos da fé, até esta data praticados na Praça do Geraldo e depois no adro da Sé ou nas igrejas de São João Evangelista e de São Francisco, passam a ter lugar na Sala dos Julgamentos do Palácio; 1728 - o Pe. Francisco da Fonseca descreve as pinturas do imóvel, referindo os bichos e animais que animavam as cenas representadas; 1781 - o último auto da fé realizado em Évora; 1815 - segundo uma descrição dos arruamentos da cidade desta data, a rua Vasco da Gama terá resultado do irromper de vários quintais; 1960, década de - adaptado a Instituto de Estudos Superiores de Évora; 1845 - o edifício resultante das obras de ampliação datadas de 1622, denominadas neste século como sendo a "Inquisição Velha", é demolida por cedência deste pela Duquesa de Palmela, a então proprietária desse imóvel; Séc. 20 - destruição do convento do Salvador, dando lugar a um edifício dos C.T.T. (correios); 1960 - com a retorno dos jesuítas à cidade de Évora foi criado o Instituto Superior Económico e Social de Évora (ISESE) que durante dez anos funciona em pleno; o ensino na ISESE foi encerrado por datas da Revolução de Abril de 1974, permanecendo em actividade, numa sala do Antigo Palácio da Inquisição, a biblioteca especializada em Economia e Sociologia e o Gabinete de Investigação e Acção Social (GIAS) orientado sobretudo à publicação da revista semestral "Economia e Sociologia". |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes e estrutura mista. |
Materiais
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Estrutura de alvenaria argamassada, coberturas exteriores em telhas cerâmicas, coberturas interiores em tijolo, alvenaria e tectos falsos, pavimentos em xisto cinzento, empedrados e alcatifa; ferro nas guardas dos terraços e balcões. |
Bibliografia
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COSTA, António Carvalho da, Corografia portugueza e descripçam topografica do famoso reyno de Portugal, 2º vol., Lisboa: na Officina de Valentim da Costa Deslandes, 1706-1712, pp. 428-429; FONSECA, Pe. Francisco da, Évora Gloriosa, Roma, 1728, p.125; BARATA, António F., Vasco da Gama em Évora, 1989; ESPANCA, Túlio, Os restos do Palácio de Vasco da Gama, A Cidade de Évora, n.º 19/20, 1949; ESPANCA, Túlio, Miscelânea Histórico-Artística, A Cidade de Évora, 25-26, ano VIII (Set.-Dez.), 1951; ESPANCA, Túlio, A Casa dos Inquisidores fez parte do Palácio de Vasco da Gama? in Cadernos de História e Arte Eborense, XVI, 5ª série, Évora, 1953, p.70-71; ESPANCA, Túlio, Inventário Artístico de Portugal - Concelho de Évora, Vol. VI, Lisboa, 1966; ABREU LIMA, João Paulo de, Vasco da Gama e os frescos das "Casas Pintadas" da cidade de Évora, Panorama, nº 31, IV série, 1969, pp. 52-63; COELHO, António Borges, A Inquisição de Évora - dos Primórdios a 1668, Lisboa, 1987; ESPANCA, Túlio, Évora - Arte e História, 2ª edição, Évora, 1987, p. 26; MANETA, Luís, Os Mistérios das Casas Pintadas, O Público, (09.09.1996); FONSECA, Luís Adão da, Vasco da Gama . O Homem, A Viagem, A Época, Lisboa, 1997; SÃO PAIO, Marquês de, As armas de Vasco da Gama, Panorama, nº 31, IV série, pp. 48-51; ALVES, Ivone Correia, Gamas e Condes da Vidigueira. Percursos e Genealogias, Évora, 2001; CORREIA, José Rasudo (coord.), Vasco da Gama e os Humanistas no Alentejo, 2001; LEITE, Silvia Maria Brito G., As pinturas murais das Casas Pintadas de Évora, A Cidade de Évora, Évora, 2002 - 2006. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID; Universidade de Évora; IANTT: Livros das Plantas dos Palácios da Inquisição (1636) |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID; Biblioteca Pública de Évora, Cod. CVI/1-33 |
Intervenção Realizada
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1964/1965 - Restauro geral e adaptação a Estudos Superiores, criados pela Fundação Eugénio de Almeida. |
Observações
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*1 - DOF: A parte do edifício em que se encontram, no chamado Palácio da Inquisição, pinturas murais; *2 - A acentuada diferença de cota entre a ala do claustrim e o edifício com pátio interior, onde residiria Vasco da Gama, comunicantes unicamente por uma escada e um vão recentes, dificulta a percepção da totalidade da planta do edifício; a casa dos Silveira Henriques terá sido destruída tal como outras habitações, como se pode concluir do vão aberto a meia altura das paredes pintadas, acedendo, através de uma escada em madeira, a um piso do edifício contíguo. Para interpretação mais aprofundada do sentido simbólico das representações ver artigo de Sílvia Leite (LEITE, 2002-2006); *3 - segundo Túlio Espanca (1966), existiria ainda neste alçado uma pintura com o tema "Descimento da Cruz". |
Autor e Data
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Manuel Branco 1993 / Daniel Giebels 2006 |
Actualização
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