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Edifício e estrutura Edifício Comemorativo Arco triunfal
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Descrição
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Monumento em cantaria de calcário liós, composto por um amplo arco de volta perfeita. Na face N. o arco assenta sobre seis colunas de fuste liso e capitéis jónico-toscanos, que assentam em plintos paralelepipédicos, duas delas grupadas, e rematam em entablamento toscano. Sobre a cornija, pedestais côncavos, com as estátuas de Viriato e Vasco da Gama, no lado esquerdo, e o Marquês de Pombal e Nuno Álvares Pereira, com guerreiro, no lado oposto. O corpo do arco é ornado por cartela central, concheada e irnada por pluma superior, enquadrando o escudo português encimado por coroa, ladeado por folhas de louro e festões. É ladeado por duas figuras alegóricas, representando os rios Tejo e Douro, na forma de figuras maduras e com barba. Sobre o corpo central, surge uma base que sustenta um conjunto escultórico alegórico, representando a figura feminina da Glória, a coroar os jovens Valor e Génio; tendo na base a inscrição: "VIRTVTIBVS MAIORVM VT SIT OMNIBVS DOCVMENTO P P D". A primeira surge na forma de uma mulher jovem, ladeada por um leão e enquadrada por estandartes militares; o Génio surge na forma de um jovem alado, com livros e palheta na mão esquerda e lira na direita. A face S. assenta em pilastras e, sobre o arco, cartela semelhante à oposta, que enquadra um mostrador de relógio. O intradorso do arco tem cobertura em abóbada de aresta com florão central *1. |
Acessos
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Praça do Comércio, Rua Augusta |
Protecção
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Incluído na classificação da Praça do Comércio (v. IPA.00006491) e na classificação da Lisboa Pombalina (v. IPA.00005966) / Incluído na Zona de Proteção do Castelo de São Jorge e restos das cercas de Lisboa (v. IPA.00003128) |
Enquadramento
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Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Comemorativa: arco triunfal |
Utilização Actual
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Comemorativa: arco triunfal |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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DGPC, Decreto-Lei n.º 115/2012, DR, 1.ª série, n.º 102 de 25 maio 2012 |
Época Construção
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Séc. 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ESCULTORES: Anatole Calmels (séc. 19); Vítor Bastos (séc. 19). |
Cronologia
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Séc. 18 - elaboração de um projeto não concretizado pelo engenheiro Carlos Mardel; séc. 19 - feitura das esculturas de figuras históricas e dos rios por Vítor Bastos; execução da alegoria do topo por Anatole Calmels; 1815 - já estão colocadas as colunas; 1992, 01 junho - o imóvel é afeto ao Instituto Português do Património Arquitetónico, pelo Decreto-lei 106F/92, DR, 1.ª série A, n.º 126; 2007, 20 dezembro - o imóvel é afeto à Direção Regional da Cultura de Lisboa e Vale do Tejo, pela Portaria n.º 1130/2007, DR, 2.ª série, n.º 245; 2009, 24 agosto - o imóvel é afeto à Direção Regional da Cultura de Lisboa e Vale do Tejo, Portaria n.º 829/2009, DR, 2.ª série, n.º 163. |
Dados Técnicos
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Estrutura autónoma. |
Materiais
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Bibliografia
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VALENTE, António José da Silva, A estátua equestre de D. José I de Machado de Castro 1775, 2 vols., [dissertação de Mestrado em História da Arte], Lisboa, Universidade Lusíada, 1998. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DRMLisboa |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID, DRMLisboa |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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*1 - o arco previsto tinha 100 palmos, com o remate sobre duas das colunas, sobrepujado por uma torre quadrangular com relógio, cujos mostradores surgiam nas quatro faces; era decorada por seis esculturas. |
Autor e Data
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Paula Figueiredo 2009 |
Actualização
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