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Conjunto urbano Aglomerado urbano Vila Vila medieval Vila fortificada Régia (D. Sancho II)
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Descrição
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Acessos
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Rua dos Sapateiros, Praça Francisco António Meirelles |
Protecção
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Em estudo / Inclui Chafariz Filipino da Praça Francisco António Meireles (v. PT010409160015) / Pelourinho de Torre de Moncorvo (v. PT010409160002) / Capela do Sagrado Coração de Jesus (v. PT010409160010) / Solar e Capela de Santo António (v. PT010409160009) / Casa dos Vasconcelos e Capela de Nossa Senhora dos Prazeres (v. PT010409160008) / Igreja da Misericórdia de Moncorvo (v. PT010409160007) / Castelo de Torre de Moncorvo (v. PT010409160004) / Incluído na zona especial de protecção do Alto Douro Vinhateiro - Região Demarcada do Douro (v. PT011701040093) |
Enquadramento
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Rural, situado em encosta. Localiza-se em zona demarcada do Douro Situa-se a meia encosta da Serra do Reboredo, a 400m de altitude, a 4km da Foz do rio Sabor e do rio Douro. O concelho de Torre de Moncorvo é constituído por 13 freguesias, e encontra-se limitado a N., pelos municípios de Vila Flor, Alfândega da Fé e Mogadouro, a SE. por Freixo de Espada à Cinta, a SO. por Vila Nova de Foz Côa e a O. por Carrazeda de Ansiães |
Descrição Complementar
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Não aplicável |
Utilização Inicial
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Não aplicável |
Utilização Actual
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Não aplicável |
Propriedade
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Não aplicável |
Afectação
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Não aplicável |
Época Construção
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Séc. 12 / 14 / 16 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido |
Cronologia
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1062 - a povoação recebe foral pelo Senhor Mendo Curvo; 1128 / 1140, entre - confirmação do Foral por D. Afonso Henriques; 1258 - as Inquirições referem a aldeia de Torre de Moncorvo, como termo da vila de Santa Cruz de Vilariça, com sua igreja de Santiago, situando-se na encosta onde existe hoje o cemitério; 1285 - D. Dinis concede Foral a Torre de Moncorvo, constituindo uma transcrição do Foral concedido por D. Sancho II em 1225 à vila de Santa Cruz, atribuindo-lhe simultaneamente o termo daquela vila; 1286 - concessão de toda a parte Norte desse termo a uma nova vila entretanto criada na Vilariça - Vila Flor; 1295 - carta de D. Dinis resolvendo uma contenda entre os concelhos de Vila Flor e Torre de Moncorvo por "razom da fortaleza que mandei fazer em essa vila da torre de meencorvo, e porque eu mandey que metesedes as terças das eigrejas de vila frol primeyramente, e depois que er metesedes as terças da torre de meencorvo na fortaleza de vila frol"; 1320 - a Terra de Vilariça tem 15 paróquias quase todas entre os rios Sabor e Tua, destacam-se S. Pedro de Alfândega, Santiago de Torre de Moncorvo, S. Bartolomeu de Vila Flor, S. Salvador e S. João de Ansiães; 1337 - escritura entre os mestres João e Pero Peres para fazer uma porta de pedra na barbacã sa S. do castelo; 1366 - carta de D. Fernando determinando que os moradores de Urros e do Peredo eram obrigados a trabalhar na obra de fortificação de Torre de Moncorvo desde o "cubo novo até ao cubo da porta do castelo com a barbaçã que está a par do cubo novo" e limpar a "carcova", durante dois dias por semana, com vinte homens por dia; 1376 - carta de D. Fernando confirmando a anterior doação de Urros a Torre de Moncorvo, porque aquele lugar "era terra chãa e de pouca campanha e que nom auya nem huma fortaleza", levando a concluir que a sua antiga fortaleza já tinha desaparecido; uma outra carta do mesmo monarca determinava que os moradores das aldeias de Urros e de Maçores, do termo da vila de Moncorvo, deixassem de prestar a adua para as fortificações de Freixo de Espada à Cinta como costumavam e passassem a prestá-la nas obras da vila de Moncorvo; o monarca ordena que se fizessem na muralha mais oito cubelos para além dos que já tinha; 1377 - D. Fernando ordena que moradores de Foz Côa e Vila Flor paguem imposto para que se prossiga com as obras do castelo; 1385 - D. João I ordena que Alfândega da Fé, Castro Vicente, Mogadouro, Bemposta e Penas Róias prestasse a "addua" para se reparar a cerca; retoma a medida de D. Fernando; 1512 - D. Manuel concede Foral Novo; 1556 - obras no castelo por António Fernandes; 1718, cerca - segundo Miguel Soromenho, ter-se-ia construído, provavelmente, o aljube de Torre de Moncorvo; 1748 - transferência do matadouro para junto do arco da Boavista, ou seja, a porta E. das muralhas; séc. 19, início - as muralhas do castelo são parcialmente demolidas; a residência dos alcaides deixou de ser habitada, acelerando-se o processo de ruína; 1815 - a pedra é levada para a Corredoura e aproveitada para se construir o quartel do batalhão dos Caçadores 5; séc. 19 - demolição da Igreja de Santiago para ampliação do cemitério; 1834 - Luís Cláudio de Oliveira Pimentel, presidente da Câmara, refere que para que Moncorvo cresça é necessário que se proceda à demolição do castelo; 1842 - a Câmara reconhecendo a impossibilidade da reedificação da alcáçova, projectou a construção de um passeio público (o Largo do Castelo) e a edificação dos novos Paços do Concelho no local onde se situava o castelo; 1878 - Alexandre Herculano condena a destruição do castelo; 1907 - Largo do Castelo foi baptizado como Passeio Público de Alexandre Herculano; 1938 - neste largo foi implantado um busto de Campos Monteiro, da autoria do escultor Castro Caldas |
Dados Técnicos
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Não aplicável |
Materiais
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Não aplicável |
Bibliografia
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AZEVEDO, Carlos Moreira, JORGE, Ana Maria, RODRIGUES, Ana Maria, História de Portugal, Rio de Mouro, Círculo de Leitores, SA, 2000, Volume 1, p.157; CAPELA, José Viriato, As freguesias do distrito de Bragança nas Memórias Paroquiais de 1758, Braga, 2007, p. 603; COSTA, Carvalho da, Corografia Portuguesa, Tomo I, p.415, Lisboa, 1706; VITERBO, Sousa, Dicionário Histórico e Documental dos Arquitectos, Engenheiros e Construtores Portugueses, vol. 1, Lisboa, 1922; ANDRADE, António Júlio, Torre de Moncorvo - Notas Toponímicas, Torre de Moncorvo, 1991; SOROMENHO, Miguel Conceição Silva, Manuel Pinto de Vilalobos da engenharia militar à arquitectura (dissertação de mestrado em História da Arte Moderna), UNL, Lisboa, 1991 |
Documentação Gráfica
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DGOTDU: Arquivo Histórico (Anteplano de Urbanização da Vila de Torre de Moncorvo, Eng. José Ferreira Várzea e Arq. Alfredo Ângelo de Magalhães, 1955) |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSARH (Anteplano de Urbanização de Torre de Moncorvo, DSARH-005-2915/04), DGOTDU: Arquivo Histórico (Anteplano de Urbanização da Vila de Torre de Moncorvo, Eng. José Ferreira Várzea e Arq. Alfredo Ângelo de Magalhães, 1955) |
Intervenção Realizada
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Observações
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Autor e Data
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Anouk Costa, Cláudia Morgado, Rita Vale 2009 |
Actualização
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