Colégio do Santíssimo Nome de Jesus / Igreja das Onze Mil Virgens / Catedral de Coimbra / Sé Nova de Coimbra / Igreja Paroquial da Sé Nova / Igreja do Santíssimo Nome de Jesus / Museus da Universidade de Coimbra
| IPA.00002809 |
Portugal, Coimbra, Coimbra, União das freguesias de Coimbra (Sé Nova, Santa Cruz, Almedina e São Bartolomeu) |
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Colégio da Companhia de Jesus, de estrutura retangular, com igreja ao centro e quatro pátios, em volta dos quais se desenvolviam a vida escolar e conventual dos padres. Igreja de planta retangular composta por nave, para onde abrem quatro capelas laterais intercomunicantes, por transepto inscrito e capela-mor mais estreita, com coberturas diferenciadas em abóbadas de berço, com caixotões de pedra, escassamente iluminada pelas janelas termais do topo do transepto e pelas da fachada principal, num esquema semelhante ao do Colégio de São Lourenço, no Porto (v. PT011312130050), ambos filiados na estrutura da Casa-mãe da Companhia, a Igreja do Gesù, em Roma. Também a fachada principal tem afinidades compositivas com a do Porto, que viria a influenciar, com estrutura tripartida, flanqueada por torres sineiras laterais, rasgada por três portais de verga reta, vazada por janelas e nichos, contendo os principais Santos da Ordem, rematada por friso, cornija e três panos de janelas rematados em frontões e cornijas, ao mesmo nível das sineiras. Interior com coro-alto, capelas laterais com acesso por arco de volta perfeita, decoradas por azulejo de padrão policromo e com retábulos de talha dourada maneiristas ou do barroco nacional, protegidas por teias de madeira surgindo, nos topos do transepto, retábulos relicários, profusamente decorados, barrocos, também estes semelhantes ao do topo do Evangelho da Igreja do Colégio do Porto, estes mais tardios. No último pilar e com acesso pelos corredores laterais, dois púlpitos confrontantes, de planta quadrangular e guarda vazada, encimados por baldaquino. Arco triunfal de volta perfeita, ladeado por retábulos colaterais, encimados pelas janelas das tribunas. Retábulo-mor de talha dourada, barroco, contendo trono expositivo e sacrário. No lado do Evangelho, sacristia, com arcazes de madeira, sala do lavabo e corredor dos confessionários. O colégio e zona conventual tinham acesso pelas respetivas portarias, a ladear a igreja, desenvolvendo-se em torno de quatro pátios de dois e três pisos, aproveitando o declive do terreno, o frontal do lado direito, correspondente ao colégio, com o piso inferior de arcadas e o superior com janelas de sacada, tendo a Sala dos Atos situada em zona frontal ao acesso, marcada por tripla arcada de volta perfeita. Os pátios posteriores organizavam a zona conventual, com as alas rasgadas por janelas retilíneas e onde se mantêm alguns corredores abobadados, dos antigos dormitórios. Esta zona foi profundamente alterada no final do séc. 18, com a reforma pombalina e a instalação de vários espaços museológicos e de ensino. Tem acesso por fachada de aparato virada a E., neoclássica, de organização simétrica a partir de eixo central dividido em três panos por pilastras toscanas colossais, rasgados por portais em arco de volta perfeita, encimados por janelas de sacada e remate em frontão triangular, com o tímpano ornado por alto-relevo alegórico. No interior, vestíbulo que acede a escadaria de guarda balaustrada, com caixa ampla e iluminada por janelas, a qual acede aos vários espaços museológicos, organizados em amplas salas intercomunicantes e com dois anfiteatros, em disposição simétrica em cada uma das alas laterais, onde decorriam as aulas. Constitui o maior colégio da Companhia em território português, excluindo o muito transformado Colégio de Santo Antão-o-Novo, em Lisboa, composto por quatro pátios, onde funcionavam os estudos, a zona conventual e o noviciado, provavelmente no claustro posterior do lado esquerdo, em disposição semelhante ao do Colégio de Évora (v. PT040705210023) e a igreja, com a capela-mor ampliada pela necessidade de adaptação a catedral e a introdução do cadeiral, perdendo-se o esquema inicial de pouca profundidade. A fachada da igreja apresenta-se profusamente decorada e encimada pelas esculturas dos Apóstolos pilares da Igreja, São Pedro e São Paulo, sendo as demais muito simples, inclusive nas zonas das portarias, normalmente alvo de um maior tratamento decorativo. Foge a este esquema a fachada lateral direita, neoclássica, resultante da reforma pombalina do imóvel, com o eixo central tripartido e marcado por pilastras toscanas colossais, rematando em frontão, com o tímpano ornado por grupo escultórico alegórico, com características barroquizantes. As guardas das janelas desta fachada apresentam a efígie do reformador do imóvel, o Marquês de Pombal, responsável pela instalação, no local, do primeiro espaço museulógico português. O portal axial encontra-se protegido por guarda-vento de madeira exótica, de talha em branco e mantendo as insígnias da Companhia e as capelas laterais e a mor com teias de madeira com marchetados de bronze, solução que se repete nas guardas dos dois púlpitos, todos seiscentistas. Na base das torres sineiras, junto à entrada do templo, surgem as primeiras capelas laterais, num espaço normalmente utilizado para aceder às dependências conventuais. O cruzeiro do transepto encontra-se coberto por falsa cúpula, iluminado por lanternim, decorado por glória de anjos. O órgão da capela-mor tem manual de 61 notas, raro em Portugal. No interior da igreja, surgem retábulos de vários estilos, revelando a intervenção das irmandades ou particulares que adquiriam as capelas laterais, sobrevivendo alguns retábulos maneiristas de andares, com apainelados pintados e remate em frontão triangular ornado por tondo pintado, revelando as influências do retábulo-mor de São Roque (v. PT031106150012); alguns possuem predelas decoradas com relevos historiados, alusivos aos respetivos oragos. O retábulo-mor apresenta uma estrutura do barroco nacional, mas com elementos típicos do joanino, como o recurso aos quarteirões, indiciando uma fase de transição; o sacrário foi substituído por painel pintado, com a instituição da Capela do Santíssimo Sacramento, numa capela lateral da Epístola. Em termos de exuberância decorativa, têm que se destacar os retábulos relicários do topo do transepto, vazado por nichos, com os fundos acharoados e percorrido por profusão de acantos, anjos e querubins, anunciando a linguagem do barroco joanino, mas mantendo a estrutura de colunas torsas e arquivoltas da talha barroca nacional. A zona conventual é austera, exceto na ocupada pelos Museus, resultantes da reforma pombalina, com amplas salas intercomunicantes, com acessos por grandes portas com molduras ornadas por marmoreados fingidos e rematadas em cornija, possuindo sancas curvas e tetos planos, numa reminiscência das soluções barroquizantes. Nestas zonas, surgem, dispostos simetricamente, dois anfiteatros mantendo as cadeiras e guardas metálicas originais; no Museu de Mineralogia, subsistem alguns armários primitivos, setecentistas. |
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Número IPA Antigo: PT020603250001 |
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Registo visualizado 5833 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Educativo Colégio religioso Colégio religioso Companhia de Jesus - Jesuítas
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Descrição
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Núcleo edificado de planta retangular regular, composta pelo corpo da igreja, descentrado, e por quatro pátios, à volta dos quais de organizam as dependências, com corredores de ligação entre eles, criando uma malha cruciforme. IGREJA de planta retangular composta por nave de quatro tramos, para onde abrem oito capelas laterais intercomunicantes, por transepto inscrito e capela-mor mais estreita, com sacristia e várias dependências no lado esquerdo, de volumes articulados e escalonados com coberturas diferenciadas em telhados de duas águas, sendo em domo com lanternim sobre o cruzeiro do transepto. Fachadas em cantaria de calcário aparente, em aparelho isódomo, flanqueadas por cunhais apilastrados e rematadas em frisos e cornijas. A fachada principal virada a S., apresenta cinco panos divididos por pilastras toscanas colossais, as exteriores duplas, de dois registos definidos por leve friso; no registo inferior, três portais retilíneos, o central de maiores dimensões, com molduras recortadas e rematados por frontões, triangular no central e semicirculares nos laterais; são encimados por janelas retilíneas, a central de varandim com guarda balaustrada e remate em cornija, e os laterais com frontão interrompido por medalhão, possuindo falso avental de volutas e brincos. Os eixos extremos apresentam duas ordens de nichos de volta perfeita, os inferiores assentes em pilastras toscanas, e os superiores em pilastras de fuste liso e capitéis jónicos, com cobertura em semicúpula concheada, contendo santos da Ordem (Santo Inácio, São Luís Gonzaga, São Francisco Xavier e São Francisco de Borja); a estrutura remata em amplo friso e cornija, sobre os quais surgem três panos, criando uma falsa tabela, o central proeminente, divididos por pilastras de fuste liso e capitéis jónicos, sobre altos plintos paralelepipédicos; o pano central possui janela retilínea, encimada por frontão semicircular concheado e cornija, sobrepujados por escudo português rodeado por paquife e querubins, rematando em dupla cornija, uma angular e contracurvada; os panos laterais, semelhantes, têm duas ordens de janelas, as inferiores rematadas por frontão igual à central, e as superiores de varandim com guarda plena de cantaria, sobrepujado por frontões interrompidos por mascarão e pináculo piramidal. O conjunto é flanqueado por aletas de acantos, surgindo, nos extremos, sobre plintos as imagens de São Pedro e São Paulo. Levemente recuadas, duas sineiras, rasgadas por ventanas de volta perfeita, assentes em impostas salientes, rematadas por friso, cornija e pináculos de bola, cobertas por coruchéus piramidais. INTERIOR em cantaria aparente, com coberturas em abóbada de cantaria em caixotões e pavimento de madeira. Nave de quatro tramos divididos por pilastras toscanas, que se prolongam em duplo arco na cobertura, o primeiro composto pelo coro-alto, assente em três arcos de volta perfeita, o central protegido por guarda-vento de madeira entalhada; possui guarda metálica vazada e acesso por portas de verga reta; para o sub-coro, revestido a azulejo de padrão policromo, integrando registos de albarradas, e com cobertura em abóbada de berço abatido, abrem duas capelas, dedicadas a Santa Maria Madalena (Evangelho) e à Nossa Senhora das Neves (Epístola), ambas revestidas a azulejo de padrão policromo, protegidas por teias de madeira. Sucedem-se três capelas intercomunicantes de cada lado, dedicadas a Santo António, Ressurreição e Santo Inácio (Evangelho) e Glorificação da Virgem, São Tomás de Vilanova, anterior de São Francisco Xavier, e Santíssimo Sacramento (Epístola), todas com acesso por arcos de volta perfeita, protegidos por teias de madeira e seguintes decorados por azulejos policromos representando querubins, com coberturas em abóbadas de berço com vestígios de policromia e retábulos de talha. Nas pilastras extremas, surgem os púlpitos, quadrangulares, assentes em mísulas de cantaria, ornadas por motivos fitomórficos incisos, com guardas de madeira torneada, marchetadas de elementos metálicos, com acesso por portas de verga reta, rematadas por cornija, e protegidos por guarda-vozes de madeira, encimados por cruz. Os topos do transepto são semelhantes, iluminados por janelas termais, rodeadas por talha dourada e totalmente preenchidos com enormes retábulos relicários, dedicados à Sagrada Família (Evangelho) e Coroação da Virgem (Epístola), integrando duas portas retilíneas, de acesso às dependências. Arco triunfal de volta perfeita, flanqueado por retábulos colaterais, dedicados a Nossa Senhora de Fátima (Evangelho) e Nossa Senhora da Conceição (Epístola), encimados por janelas retilíneas e molduras recortadas, correspondendo às tribunas. Capela-mor protegida por teia de madeira com marchetados e elevada por quatro degraus, de dois tramos definidos por pilastras toscanas, o maior contendo dois órgãos de tubos e cadeiral de madeiras embutidas, encimado por espaldar pintado com cenas da vida da Virgem e de Cristo, surgindo, no segundo tramo, portas de verga reta e janelas com o mesmo perfil. Retábulo-mor de talha dourada, de planta reta e um eixo definido por duas pilastras com os fustes ornados por acantos, quatro colunas torsas, decoradas por pâmpanos e dois quarteirões, assentes em plintos paralelepipédicos, decorados com marmoreados fingidos, as quais se prolongam em quatro arquivoltas, com anjos, querubins e motivos vegetalistas, constituindo o ático; no primeiro intercolúnio, surgem dois nichos de volta perfeita, sobrepostos, assentes em pilastras e divididos por apainelados de talha, contendo imagens de santos da Ordem; no centro, a tribuna em arco de volta perfeita, contendo trono expositivo, com o fundo pintado a imitar brocados, tendo, na base, painel pintado. Sacristia retangular, de dois registos, divididos por friso, com cobertura em falsa abóbada de berço assente em frisos e cornijas, rebocada e pintada de branco. Uma das paredes encontra-se revestida por azulejo de padrão policromo, com pavimento cerâmico branco e preto, formando xadrez; possui arcaz de madeira, em forma de U, ornado por ferragens, tendo sete planos de gavetas, intercaladas por armários, surgindo, na parede oposta, vários armários embutidos. Na sala imediata, lavabo de cantaria, com cinco bicas e taça retilínea. DEPENDÊNCIAS desenvolvidas em torno de quatro pátios, com coberturas diferenciadas em telhados de duas e quatro águas, com fachadas exteriores em alvenaria mista de pedra e tijolo, rebocadas, a principal e lateral direita pintadas de branco, com cunhais apilastrados e rematadas em frisos e cornijas. Fachada principal com o pano da esquerda de três pisos de vãos retilíneos, o inferior correspondendo a portas e janelas jacentes, encimados por cinco janelas de peitoril em cada um dos pisos. O pano do lado direito tem uma estrutura simétrica, com remate em balaustrada, de dois pisos, o inferior com portal de verga reta, antecedido por alpendre sustentado por duas colunas, que origina uma sacada no piso superior com guarda em ferro, para onde abre porta-janela retilínea, rematada em frontão triangular. Em cada uma dos lados, quatro janelas de peitoril e duas portas com remates em frontão triangular no piso inferior e cinco janelas de peitoril, rematadas em cornijas. Fachada lateral esquerda de três e quatro pisos, adaptando-se ao desnível do terreno, dividida em dois panos por pilastra toscana da ordem colossal, rasgada por vãos retilíneos, os do piso superior rematados por cornija. O pano da esquerda é marcado por embasamento saliente, tendo, no primeiro piso, nove janelas e uma porta rematada por frontão triangular, encimados por nove janelas, uma delas ampla, de três folhas envidraçadas, rematada por friso e cornija; no piso superior, dez janelas; o pano da direita tem, no primeiro piso, duas portas e duas janelas quadrangulares, surgindo, nos imediatos, onze janelas em cada piso. A fachada lateral direita é simétrica, de dois pisos divididos por friso de cantaria e com três panos definidos por pilastras toscanas colossais, rematada por frisos, o superior ornado por figuras zoomórficas, e cornija, encimada por platibanda balaustrada, com urnas nos acrotérios; no centro, três portas em arco de volta perfeita, assente em pilastras toscanas almofadadas e pedra de fecho saliente, sobrepujada por três janelas de sacada, com guardas metálicas ornadas pela efígie do Marquês de Pombal, sendo as janelas retilíneas, com molduras recortadas e remate em frontão triangular; o conjunto é rematado por frontão triangular, encimado por altos pináculos piramidais, com o tímpano ornado por baixos e altos-relevos, representando alegoria ao conhecimento. Cada um dos panos laterais possui, no primeiro piso, três portas de verga reta rematadas por frontão triangular e oito janelas retilíneas com caixilharias em guilhotina, surgindo, no segundo, onze janelas semelhantes às anteriores, mas cujas molduras se prolongam inferiormente, formando falsos brincos. Fachada posterior de dois, três e quatro pisos, adaptando-se ao forte desnível do terreno, dividida em três panos, definidos por pilastras toscanas da ordem colossal, rasgados regularmente por vãos retilíneos emoldurados, os do piso superior rematados em cornija e com as molduras prolongando-se inferiormente, formando falsos brincos, protegidas por caixilharias de guilhotina. O pano da esquerda e o intermédio possuem friso pontuado por figuras zoomórficas, surgindo, no remate do primeiro, urnas; o pano da esquerda, de dois pisos, possui duas janelas de peitoril em cada piso; o pano central, de três pisos, tem sete janelas no primeiro piso, as do extremo esquerdo, jacentes, e duas portas, protegidas por portadas de duas folhas de madeira almofadada, pintadas de verde, duas delas com bandeira metálica e a data "1895"; nos pisos superiores, nove janelas; o pano da direita, de quatro pisos, tem, no primeiro, quatro janelas e uma porta, surgindo, em cada um dos pisos seguintes, nove janelas. O pátio anterior da esquerda é de planta retangular, contendo uma dependência central, onde decorre a catequese; numa das alas, surge uma pequena capela, com três tramos definidos por dois arcos abatidos com cobertura de madeira, a que se sucedem várias salas de pequenas dimensões e coberturas em falsas abóbadas. Os corredores têm cobertura em abobadilha de tijolo rebocado e pavimento em lajeado. Os três restantes pátios estruturam as dependências museológicas e o Departamento de Ciências da Terra. O acesso processa-se por amplo vestíbulo de duas naves marcadas por colunas toscanas, que sustentam a cobertura em abóbadas de aresta ornadas por estuques; no lado esquerdo, várias portas retilíneas de acesso a dependências administrativas e, na zona frontal, ampla escadaria de três lanços, os dois superiores divergentes, com guardas de cantaria balaustradas e levando a patamar com cobertura em abóbada de lunetas, iluminado por três janelas em cada uma das faces. Ligam a ampla sala de distribuição, para as alas laterais, compostas por dependências intercomunicantes, com ligação por portas de verga reta com molduras de marmoreados fingidos, tendo coberturas em tetos planos e sancas curvas e pavimento em ladrilho cerâmico; no lado direito, o MUSEU DA FÍSICA, com três salas e anfiteatro com guarda em ferro e bancos de madeira. No lado oposto, o MUSEU DE ZOOLOGIA composto por vestíbulo, gabinetes, seis salas de exposição, a segunda com arranjo museológico recente, e anfiteatro semelhante ao anterior. A partir do primeiro patamar da escadaria, acede-se a amplo portal de verga reta, encimado por frontão interrompido, ladeado por nichos de cantaria de volta perfeita, que liga ao MUSEU MINERALÓGICO E GEOLÓGICO com vestíbulo amplo, de onde se acede aos gabinetes e às áreas expositivas, como a Sala Carlos Ribeiro, dedicado à Geologia de Portugal, a Sala Paul Choffat afeta à Paleontologia; e a Galeria José Bonifácio D'Andrade e Silva *1, com uma coleção de minerais. O CLAUSTRO MAIOR é retangular, de dois andares, com 6x7 arcos de volta perfeita, no primeiro piso, atualmente entaipados, constituindo gabinetes de trabalho e corredores de circulação, com coberturas em abóbadas de berço abatido, surgindo, no segundo piso, janelas de sacada, com guardas metálicas, para onde abrem portas-janelas de verga reta com molduras de cantaria e remates em cornija; as arcadas são divididas por pilastras toscanas da ordem colossal, encimadas por pináculos e a quadra é relvada. Na ala N., três arcos de volta perfeita, revestidos a cantaria e com fechos volutados, constituiriam o acesso à antiga Sala do Atos. O pátio posterior é retangular, de dois pisos, rasgados uniformemente por janelas e portas retilíneas, de molduras simples, sendo a quadra relvada, com algumas árvores e bancos de cantaria; na ala E., possui pequeno corpo adossado, poligonal, rasgado por janelas retilíneas, encimadas por moldura de cantaria. O pátio posterior do lado esquerdo é retangular, de três pisos, rasgados regularmente por janelas e portas retilíneas de molduras simples, com a quadra dividida em dois níveis, o superior contendo campo de jogos. |
Acessos
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Largo da Feira dos Estudantes; Couraça dos Apóstolos; Largo Marquês de Pombal; Rua lnácio Duarte |
Protecção
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Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136 de 23 junho 1910 |
Enquadramento
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Urbano, isolado, implantado na zona alta da cidade, rodeado por conjunto de edifícios pombalinos e pelas edificações modernistas da Universidade de Coimbra. Fachada principal circundada por passeios largos, pavimentados a calçada à portuguesa, formando linhas geométricas, pontuadas por estrelas; pilaretes em ferro com as armas da cidade protegem os passeios, sendo o restante espaço destinado a estacionamento. O acesso à fachada principal processa-se por ampla escadaria poligonal, de vários degraus, adaptando-se ao desnível do terreno. Nas imediações surgem o Colégio das Artes (v. PT020603250114), o Laboratório Químico (v. PT020603250113) e o Museu Nacional Machado de Castro (v. PT020603250013), situado em cota inferior, no lado esquerdo. |
Descrição Complementar
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Na CAPELA DE SANTA MARIA MADALENA, com pavimento de madeira, surge uma pia batismal de estrutura facetada, amplamente ornada por elementos fito e zoomórficos, bem como pelas armas do bispo D. Jorge, anjos e filacteras, assente em pé em forma de cálice sobre quatro leões deitados. Tem retábulo de talha dourada, de planta reta e um eixo definido por duas pilastras coríntias, assentes em plintos paralelepipédicos ornados por elementos fitomórficos, e por dois apainelados de talha ostentando querubins e grinaldas de flores. Ao centro, nicho em arco abatido assente em pilastras com fustes decorados por elementos geométricos e seguintes com querubins; o fundo possui enorme resplendor que rodeia a imagem do orago. A estrutura remata em frontão semicircular, contendo tondo com a representação de Deus Pai e rosetões, sendo o altar paralelepipédico. A CAPELA DE NOSSA SENHORA DAS NEVES tem pavimento em lajeado de granito, contendo retábulo de talha dourada, de planta côncava e três eixos definidos por quatro colunas salomónicas assentes em consolas e plintos paralelepipédicos com marmoreados fingidos. Ao centro, nicho em arco abatido assente em pilastras ornadas por elementos geométricos, com moldura superior de enrolamentos e fecho saliente, tendo fundo apainelado, com pilastras semelhantes às anteriores e decorado por anjos que sustentam coroa fechada. Os eixos laterais possuem mísulas encimadas por baldaquinos com falsos drapeados a abrir em boca de cena. A estrutura remata em tabela retangular horizontal, flanqueada por quarteirões, contendo resplendor, glória de querubins e encimada por sanefa de lambrequins; é ladeada por fragmentos de frontão, encimados por anjos de vulto. Tem altar paralelepipédico. Possui lápide com a seguinte inscrição: "ESTA CAPELLA HE DA IRMAN / DADE DE NOSA SENHORA / DAS NEVES A QVAL OS REVERE / NDOS PADRES DA COMPANH / IA DE IESVS DESTE COLLEGIO / LHE DERÃO DE AMOR E GRAÇA / P(ar)A A FABRICAREM E ORNAREM NA / FORMA DO COMTRATO Q(ue) SE FES / A 11 DE ABRIL DE 1654". A CAPELA DE SANTO ANTÓNIO possui retábulo de talha dourada, de planta reta e dois registos divididos por friso e cornija e de um eixo definido por quatro colunas grupadas em plintos comuns, com as faces ornadas por elementos fitomórficos, as do registo inferior com o fuste decorado por motivos vegetalistas e o terço inferior marcado, sendo as superiores coríntias com o fuste inferior também ornado; os dois registos são flanqueados por orelhas recortadas. No registo inferior, painel retangular enquadra outro oval, pintado, surgindo, no superior, nicho em arco de volta perfeita, flanqueado por quarteirões e por duas mísulas, rematando em frontão de lanços. O conjunto é sobrepujado por frontão semicircular, integrando cartela recortada com resplendor, sustentada por dois anjos. Altar paralelepipédico, flanqueado por sotobanco de cantaria almofadada de várias tonalidades. CAPELA DA RESSURREIÇÃO com retábulo de talha dourada, de planta reta, com dois registos divididos por friso e cornija e um eixo definido por quatro colunas coríntias e os terços inferiores decorados por elementos vegetalistas, grupadas em plintos comuns, os do registo inferior ornados por cartelas. Ao centro, surgem dois painéis pintados sobrepostos, a representar a "Ressurreição de Cristo" e o "Aparecimento de Cristo ressuscitado a Maria". A estrutura remata em frontão semicircular, vazado por óculo circular, ornado por motivos florais e querubins. A CAPELA DE SANTO INÁCIO tem retábulo de talha dourada, de planta reta, de dois registos divididos por friso e cornija, cada um deles com três eixos definidos por quatro colunas coríntias e o terço inferior decorado com elementos fitomórficos. Ao centro, surgem, sobrepostos, nichos em arco de volta perfeita, assentes em pilastras decoradas com elementos vegetalistas e geométricos. Nos eixos laterais, surgem, em cada registo, dois nichos sobrepostos, de volta perfeita, contendo mísulas com imaginária. A estrutura remata em frontão semicircular, vazado por óculo circular, ornado por motivos florais e querubins. Sobre o altar predela com painéis relevados a representar cenas da vida do orago. A CAPELA DA GLORIFICAÇÃO DA VIRGEM tem as paredes em silhares de cantaria, formando almofadados geométricos de várias tonalidades, e retábulo de talha dourada, de planta reta, dois registos divididos por friso e cornija, cada um deles com três eixos, definidos por quatro colunas com os fustes decorados por motivos vegetalistas e terço inferior marcado, grupadas em plintos comuns; estão ladeados por apainelados com elemento cordiforme com folhas. Ao centro, painéis retangulares, o inferior com relevo a representar a "Coroação da Virgem", surgindo, no superior, pintura com símbolos marianos (poço, cedro, palmeira, torre, cidade, jardim fechado, roseira, açucena, Sol e Lua). Nos eixos laterais, apainelados retilíneos com relevos a representar, no lado do Evangelho, o Imaculado Coração de Maria, encimado por uma "Sagrada Família", aparecendo no lado oposto, a "Anunciação" e "Visitação". A estrutura remata em frontão semicircular tripartido por quarteirões, surgindo, ao centro, óculo circular com a representação do "Triunfo da Cruz Redentora". Altar paralelepipédico, ladeado por sotobanco de cantaria almofadada de várias tonalidades, encimado por predela ornada por relevos a representar o "Nascimento da Virgem", "Apresentação de Maria no templo" e "Esponsais da Virgem". A CAPELA DE SÃO TOMÁS DE VILANOVA encontra-se totalmente revestida a talha, com cobertura de caixotões e ilhargas ornadas por estruturas arquitetónicas, constituídas por colunas torsas. Tem retábulo de talha dourada, de planta côncava e um eixo definido por duas pilastras, com o fuste ornado por motivos vegetalistas e terço inferior marcado, e por quatro colunas torsas, percorridas por espira fitomórfica, todas assentes em consolas e plintos de embutidos de mármore de várias cores. Prolongam-se em três arquivoltas, duas torsas, unidas por aduelas salientes no sentido do raio e formando tímpano decorado por cartela alusiva ao orago e anjos, constituindo o ático. Ao centro, nicho de volta perfeita, assente em colunas semelhantes às anteriores, que se prolongam numa arquivolta torsa, constituindo uma moldura encimada por cartela sustentada por anjos, tendo o fundo do nicho dividido em apainelados decorados por acantos. Altar paralelepipédico. A CAPELA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO tem retábulo de talha dourada, de planta reta, com dois registos divididos por friso de acantos e querubins e por cornija, o inferior de maiores dimensões, tendo um eixo definido, em cada um dos registos, por quatro colunas coríntias com os terços inferiores ornados por motivos fitomórficos, grupadas em plintos comuns. Ao centro, painéis pintados a representar Nossa Senhora da Conceição e, no segundo registo, flanqueado por quarteirões, tela a representar uma Santíssima Trindade. A estrutura remata em duplo frontão semicircular, o inferior interrompido por óculo circular, ornados por anjos e elementos volutados. AS CAPELAS DO TOPO DO TRANSEPTO têm retábulos semelhantes, de talha dourada, com três eixos divididos por quatro pilastras com os fustes decorados por acantos, assentes em consolas e plintos paralelepipédicos de cantaria, os laterais retilíneos e de dois registos e o central de planta côncava; encontra-se flanqueado por duas pilastras semelhantes às anteriores e por quatro colunas torsas ornadas por pâmpanos, assentes em consolas, as quais se prolongam em três arquivoltas, a central torsa, unidas por aduelas salientes no sentido do raio, com enorme cartela no fecho, contendo as siglas da Companhia, encimadas por fragmentos de cornija volutados, assentes em atlantes, e anjos que sustentam coroa fechada e com tímpano ornado por pomba e elementos fitomórficos. Ao centro, apainelado retilíneo com moldura vegetalista, contendo os oragos. Os eixos laterais possuem nichos curvos e retilíneos, envidraçados e com os fundos ornados por charão vermelho, que serviam de exposição a relíquias, encimados por nichos trilobados, assentes em pilastras com fustes decorados com acantos, rematados em enrolamentos, que centram cartela sustentada por anjos encarnados. Altares paralelepipédicos. As CAPELAS COLATERAIS são semelhantes, constituídas por amplos nichos de volta perfeita, assentes em pilastras toscanas, com fustes almofadados, onde se integram os retábulos de talha dourada, de planta côncava e um eixo definido por duas pilastras com os fustes decorados por acantos, assentes em plintos paralelepipédicos, e por quatro colunas torsas ornadas por pâmpanos, assentes em consolas, que se prolongam em três arquivoltas unidas por aduelas salientes no sentido do raio e com tímpano, constituindo o ático. Ao centro, nicho de volta perfeita assente em pilastras, contendo mísula e altar paralelepipédico. Junto a estes retábulos, lápides de calcário com inscrições, a do Evangelho: "JUBILEU DO ANO 2000 / NO LIMIAR DE NOVO MILÉNIO, O SANTO PADRE JOÃO PAULO II / PROCLAMOU O GRANDE JUBILEU DO ANO 2000, ANIVERSÁRIO / DO MISTÉRIO DA ENCARNAÇÃO DO FILHO DE DEUS. / UM CONVITE A CONVERTER O CORAÇÃO E A RENOVAR A VIDA PARA / CELEBRAR FESTIVAMENTE O NASCIMENTO DE JESUS CRISTO, O SALVADOR. / EM COMUNHÃO COM O POVO DE DEUS, A DIOCESE DE COIMBRA / REJUBILA E ELEVA UM HINO DE LOUVOR E ACÇÃO DE GRAÇAS AO PAI / QUE NOS CONCEDEU EM CRISTO A GRAÇA DE SERMOS / "CONCIDADÃOS DOS SANTOS E MEMBROS DA FAMÍLIA DE DEUS". / A IGREJA DIOCESANA DE COIMBRA, COM O SEU BISPO D. JOÃO / ALVES - NO 25º ANIVERSÁRIO DA ORDENAÇÃO EPISCOPAL - , / BISPO COADJUTOR D. ALBINO MAMEDE CLETO, CABIDO, CLERO, / SEMINÁRIOS, INSTITUTOS DE VIDA CONSAGRADA, MOVIMENTOS / ECLESIAIS E PARÓQUIAS, ASSINALA PARA OS VINDOUROS, NESTA / LÁPIDE, A CELEBRAÇÃO DO GRANDE JUBILEU DO ANO 2000. / SÉ NOVA DE COIMBRA / FESTA DE CRISTO REI / 26 DE NOVEMBRO DE 2000". No lado oposto, "MEM . AET / TV SPES ET GLORIA MEA / ANNO REPARATAE SALVTIS M DCCCC XVII / DIE XVII KAL IVL / FESTO SANCTISSIMI CORDIS IESV / SACRIS IN SVA CATHEDRALI ECCLESIA / PONTIFICALITER OPERANS / D D MMANVEL ALOISIVS COELHO DA SILVA / CONIMBRIGES EPISCOPVS / SACERDOTALIS ORDINIS OMNIVMQVE FIDELIVM / CONSENSV PLAVSV LAETITIA / EIDEM DIVINO CORDI SVAM DIOECESIS / SOLEMNI RITV DEBITO HONORE / PRONVS CONSECRAVIT / ILLVD SVMMIS PRECIBVS EXORANS / VT DIGNA IN SACRIS MINISTRIS SANCTIMONIA / CAELESTI EXEMPLARI CONGRVENS / FLOREAT VIGEAT / CHRISTIANO POPVLO SALVBERRIMA / ATQVE HISCE NIMIS CALAMITOSIS TEMPORIBVS / FLICI IVSTITIA ET PAX AMPLEXV / REVIRESCANT FRVGIFERAE / SANCTA DENIQVE MATER ECCLESIA / FERAX ET SALVTARIS / MAGNIS AMPLIFICETVR INCREMENTIS". Na capela-mor, surgem dois ÓRGÃOS, o do Evangelho mudo, ambos de madeira em branco e talha dourada, assentes em tribunas duplas, de perfil contracurvado, sobre quatro consolas de cantaria, com guardas plenas, decoradas por motivos vegetalistas. Nestas, assentam as caixas dos órgãos, simétricas e de planta retangular, compostas por dois castelos proeminentes, com canos dispostos em meia-cana, com gelosias rendilhadas, em boca de cena, rematados por cornija e anjos músicos, tendo na base, os tubos em leque, muito proeminentes; o conjunto tem quatro nichos com os tubos em disposição diatónica em teto, com gelosias em forma de harpa, rematados por cornija e pequenos anjos músicos, encarnados; os nichos e castelos são flanqueados por pilastras e estípides. As consolas são em janela, ladeadas pelos botões dos registos, o da Epístola em número de 16, com teclado manual de 61 notas e pedaleira de uma oitava. Surge, ainda, um pequeno positivo com manual de 45 notas, 13 registos e foles acionados pelos pés. No lado da Epístola da capela-mor, lápide constituindo a memória fúnebre do bispo D. Francisco de Lemos: "AETERNITATI SACRUM / ILLUSTRISSIMO ET EXCELLENTISSIMO DOMINO / D. FRANCISCO DE LEMOS DE FARIA PEREITA COUTINHO / AVISENSIS ORDINIS EQUITI ZENOPOLITANO DEIN CONIM / BRICENSI EPISCOPO, ARGANILIENSI COMITE ET COJAE DI / NASTAE CHRISTIANAE PIETATIS ECCLESIASTICAE DISCIPLINAE / ET EPISCOPALIS HONORIS CONSERVATORI STRENUISSIMO / SUB JOZEPHO 1. MARIA 1. ET JOANNE VI AUCC ACADE / MIAE CONIMBRICENSIS AB INSTAURATIS LITTERIS 1. ET IV / REFORMATORI ET RECTORI AD OLISIPONENSIA EXTRA / ORDINARIA COMITIA AB FLUVII JANUARII PROVINTIA PROCU / RATORI DELECATO OMNIUM DISCIPLINARUM REPARATORI / STUDIOSISSIMO DOCTORUM QUE MECENATI INGENIO / JUDICIO DOCTRINA AC DEXTERITATE JUSTITIA PIETATE / FIDE BENIFICENTIA AT QUE LARGITATE PRAESTANTI / VIRO DENIQUE SUMMO EXTERIS ETTAM GENTIBUS / NOTISSIMO PRAESENTIBUS POSTERIS QUE MIRANDO / NATUS NON APRIL ANNO MDCCXXXV DENATO XVI / KAL MAII ANNO MDCCCXXII ACADEMICA JUVENTUS / MODERATOR OPTIMO STUDIORUM QUE PATRONO DESI / DERATISSIMO D.S.O.M. DEBITUM ADMIRATIONIS / OBSERVANTIAE AMORIS QUE PRAECIPUI OFFICIUM / PERSOLVENS PIE QUE PARENTANS GRATA AT QUE MEMOR / LUBENS LUGENS QUE POSVIT ANNO SALUTIS 1864". O CADEIRAL é de madeira encerada, com frisos de marchetados de bronze, tendo espaldar de talha dourada, dividido em apainelados por quarteirões, encimado por frisos de acantos e querubins e cornija. Sucedem-se as seguintes telas pintadas, no lado do Evangelho, São Mateus, "Adoração dos Magos", "Apresentação de Jesus no templo", "Jesus entre os Doutores", "Bodas de Canaá", "Morte da Virgem", "Assunção da Virgem" e "Coroação da Virgem"; no lado oposto, São Lucas, "Natividade", "Sagrada Família", "Visitação", "Anunciação", "Esponsais da Virgem", "Apresentação da Virgem no templo" e "Nascimento da Virgem", duas delas rotas representando a Natividade. A torre E. tem a seguinte inscrição num dos sinos: "1748 / IHS"; um segundo sino possui a inscrição: 1731 / IHS". |
Utilização Inicial
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Educativa: colégio universitário |
Utilização Actual
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Religiosa: catedral / Religiosa: igreja paroquial / Cultural e recreativa: museu |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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DRCCentro, Portaria n.º 829/2009, DR, 2.ª série, n.º 163 de 24 agosto 2009 / Afeto ao culto, Concordata entre a Santa Sé e a República Portuguesa, 1940, artigo 6.º |
Época Construção
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Séc. 16 / 17 / 18 / 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITETO: Bartolomé Bustamonte (1560); Diogo de Castilho (1546-1560); Padre Silvestre Jorge (1569-1608); Padre João Delgado e Irmão António Pereira (1610-1614); Padre Baltasar João (1614-1618); Irmão Manuel Ribeiro (1690); Guilherme Elsden (1772-1773); Cristino da Silva (1955). BATE-FOLHA: Diogo Antunes (1712). CANTEIRO: Manuel de Jesus Cardoso (1959). CARPINTEIRO: Irmão António Marques (séc. 18); Manuel Francisco (1772-1775). DESENHADOR: Francisco de Araújo (1617). ELETRICISTAS: Empresa de Construções Elétricas, Lda. (1967-1968); João Jacinto Tomé (1959). EMPREITEIRO: João Jacinto Tomé (1959). ENTALHADORES: João Soares e Manuel da Rocha (1654); António Martins Calheiros (1682); Matias Rodrigues de Carvalho (1682). ESCULTOR: Joaquim Machado de Castro (séc. 18). FERREIRO: Domingo Domingues (1600). FUNDIDOR: Pedro Rodrigues Palavra (1731). MARCENEIRO: António de Azevedo Fernandes (1700-1703). MESTRE-DE-OBRAS: Francisco Fernandes (1598-1604); Manuel Alves Macomboa (1777); Vicente Valido, João do Couto António Raínho e Joaquim de Sousa (séc. 18). OLEIROS: Diogo Vaz e Manuel Baptista (1600). ORGANEIRO: Calisto de Barros Pereira (1722-1723). OURIVES: Irmão Baltasar Vieira (1615-1617); João Frederico Ludovice (1717-1727); João Rodrigues (1660 - 1670). PEDREIRO: Manuel de Jesus Cardoso (1959). PINTORES: Domingos da Cunha (1639); Lucas Xavier (1574); Padre Manuel Henriques (séc. 17); Baltazar Gomes Figueira (séc. 17); Josefa de Óbidos (séc. 17); Andrea Francia (1642), Manuel da Silva (séc. 18); Giuseppe Castiglione (1710-14). |
Cronologia
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1542, 26 outubro - pedido de licença para a venda de casas de Diogo de Castilho à Companhia de Jesus; 1544, 26 agosto - os lentes passam a ter os mesmos privilégios dos da Universidade; 1545, 28 abril - doação de casas em Almedina para o funcionamento das Escolas Gerais; 1546 - planta do Colégio por Diogo de Castilho; 1547, 10 maio - o rei ordena a feitura de um muro, tomando o caminho público entre a Porta Nova e o Castelo, para edificar a Casa; 1548, 07 fevereiro - ordem para murar a Costa da Ribela, que integraria a Cerca; 04 julho - o rei ordena ao corregedor, Fernão de Magalhães, para estar presente na avaliação das casas de João de Sá, onde se faria o Colégio, ordenando ao bispo a compra das mesmas; 1549, 05 fevereiro - derrube e avaliação das casas no sítio do Colégio; 29 agosto - doação régia de casas da Universidade; 1556, 15 abril - doação régia dos maninhos do Couto de São Fins, confirmado em 27 julho 1634; 1557, 02 abril - o rei doa a renda anual de 1:350$000; 1558, 12 fevereiro - D. Catarina doa 300$000 anuais; 1559, 01 janeiro - abertura da cisterna no colégio de baixo, junto à cozinha; 06 janeiro - a igreja encontra-se em obras; 27 fevereiro - doação de um paúl, junto ao Mosteiro de Seiça; 18 abril - conclusão do lanço do dormitório e construção de um relógio; 09 junho - ordem real para que as casas do Convento de Tomar fossem abandonadas para os jesuítas; 1560 - doação régia de 965 carros de madeira, 297 dúzias de castanho de Tui, 26 dúzias e meia de couceiras de Tui e 1408 bordos para a obra; abril - traça do novo colégio da autoria de Bartolomé Bustamonte; maio - instituição das Capelas de Santa Ana e de Maria Madalena, pelo Padre Henriques; 01 setembro - o visitador ordena a feitura de nova igreja, passando a antiga a dormitório; 14 setembro - doação da igreja do Salvador de Coimbra à Companhia; 30 outubro - traça de Diogo de Castilho a unir os Colégios de Jesus e das Artes; 1561, 06 janeiro - fim da construção de 54 cubículos; 1562, 09 janeiro - 18 carpinteiros trabalham nos forros e grades da comunhão, estas inspiradas nas de São Roque; 01 março - abertura da igreja ao público; 23 maio - ordem para que a Universidade venda as casas de São Sebastião ao Colégio; 15 setembro - últimas obras na igreja, cubículos e refeitório, sendo a antiga igreja transformada em sala de aula de Teologia; 1563, 01 janeiro - compra de terrenos para o corredor de união dos Colégios; 1565, 28 junho - o almoxarifado de Aveiro paga 200$000 anuais ao Colégio; 1566, 04 maio - alteração da traça original, devido a erros de medição; 1567, 02 agosto - alvará de expropriação de terrenos; 1568 - início da construção do edifício das Escolas; 22 abril - o reitor é autorizado a mandar derrubar as muralhas e torres que ficassem no perímetro do Colégio; 1569, 01 janeiro - início da construção da Aula de Filosofia e demolição de parte da muralha da cidade; 04 maio - dirige a obra o Padre Silvestre Jorge, assistido por Diogo de Castilho; 15 maio - pedido de empréstimo para o seguimento da obra do Colégio; pensa-se executar a canalização da água; 09 junho - descrição do Pátio das Escolas, com 144 palmos de área, tendo varandas no piso superior; 22 agosto - alteração à traça, com construção de casas mais estreitas para os colegiais, sobre as aulas, para cerca de 60 a 70 pessoas; 19 dezembro - Silvestre Jorge emenda a planta; 1571, 27 maio - doação régia da Quinta de Vila Franca, que fora de Diogo Rodrigues; 1573, 31 dezembro - adaptação do espaço dos noviços a Livraria; 1574 - pinturas por Lucas Xavier; doação régia de 100$000, do Casal Sacotão, do Casal do Cochio e azenhas de Casconha, entretanto confiscados, para o conserto da Casa dos Colegiais; 15 janeiro - início da obra dos aposentos dos Porcionistas sobre as aulas; 1578, 13 março - doação da água que sobra das 3 bicas e tanque da Feira dos Estudantes ao Colégio; 1579, 18 abril - feitura de 12 cubículos, encerrando o claustro da comunidade; necessária a construção de uma latrina; 28 novembro - doação régia de 3 partes de um anel de água limpa; 1587, 25 novembro - construção de 2 cisternas; 1598, 07 agosto - primeira pedra da nova igreja, com as obras dirigidas por Francisco Fernandes; 1600, 26 janeiro - o bispo doa a sua livraria e 12 panos de Arras, com a representação dos meses do ano; 01 março - execução de uma fornalha em ferro para a cozinha, por Domingo Domingues; 12 abril - doação da água da Fonte da Mãozinha; 01 junho - compra de 10 milheiros de tijolo a Diogo Vaz e Manuel Baptista; séc. 17 - pintura das telas da Capela do Santíssimo por Baltazar Gomes Figueira e de um óculo para a Capela de Nossa Senhora das Neves, por Josefa de Óbidos; 1610 - dirigem as obras o Padre João Delgado e o Irmão António Pereira; 1611, 20 dezembro - autorização da Câmara para a construção de fornos de cal e tijolo; 1614, 13 janeiro - instituição da Capela de Nossa Senhora dos Prazeres pelo Padre António Dias, para os seus pais, deixando 1:300$000; 1614 - 1622 - é ourives o Irmão Baltasar Vieira; 1616, fevereiro - inauguração das salas de aula, com 11 de latim, 4 de Filosofia, 1 de grego e hebraico, 1 de Teologia; 1617, 25 março - a abóbada da igreja está a ser feita; desenho do arco triunfal pelo jesuíta Francisco de Araújo; 1618 - dirige as obras o Padre Baltasar João; 1627 - construção de um tanque com diversos canais de rega do pomar, por 3200 ducados; 1629, 20 fevereiro - instituição da Capela de Nossa Senhora da Assunção por Joana Perestrelo; 1631, 29 agosto - instituição da Capela de São Francisco Xavier por Francisco Fonseca e Luísa de Vasconcelos; 1633, 15 outubro - confirmação da doação do Mosteiro de Pedroso; 1639 - estão terminadas as torres, 3 lanços da abóbada e os telhados, por 5 mil cruzados; feitura da Capela de Santo António e do pavimento da igreja e da escadaria de acesso; construção da Capela do Colégio; pintura do ciclo da vida de Santo Inácio por Domingos da Cunha; 1640, 01 janeiro - termina a abóbada; execução do coro-alto, pias de água benta; revestimento da parede do coro com azulejo; execução das tribunas da capela-mor, dos retábulos das relíquias e dos quadros para o arco triunfal, com o Salvador e Santo Inácio; execução das portas em pau-brasil e 5 lâmpadas de prata; o Pátio das Flores tem canteiros com laranjeiras e cisterna, surgindo, no oposto, fornos e enfermarias; a Capela do Colégio, junto à Livraria, tem 30 bancos e o refeitório está dividido por teia, com 2 púlpitos, iluminado por 24 janelas; 1642, 01 outubro - Andrea Francia executa cópias da Virgem de São Lucas da Basílica de Santa Maria Maior; 1643, 07 novembro - trasladação das ossadas da igreja velha para a nova; 1644 - feitura de sacada exterior, a ligar os 2 colégios; novo acesso ao refeitório; execução de uma capela no Colégio, dedicada à Virgem; 1645 - conclusão da Capela, que importou em 2000 cruzados; 1654 - morte do Padre Manuel Henriques, que pintara os quadros com as vidas de São Francisco Xavier; 21 maio - feitura do primitivo retábulo de Nossa Senhora das Neves, por João Soares e Manuel da Rocha; 1655 - referência à Confraria de Santo Inácio; 1656 - conclusão do Pátio das Escolas e pórtico da portaria comum, com confessionários; feitura de um sino; 1660 - 1670 - sacrário em bronze dourado e lâminas de prata, por 4 mil cruzados, feito pelo Padre João Rodrigues; capela no claustro da comunidade para os doentes, com painel e imagens de Nossa Senhora da Conceição e Santo António; 1661, 28 agosto - testamento de D. Luísa Vasconcelos, que deseja ser enterrada na Capela de São Francisco Xavier, para o que doa todos os seus bens; 1665 - sala que antecede o refeitório abobadada e com 4 lavabos de pedra e 3 torneiras de bronze em carranca; 1671, 14 novembro - Breve papal concede indulgências a sete altares da igreja; 1678 - obra em mármores na capela-mor; 1680, março - Manuel Fernandes e a mulher adquirem a Capela de Santa Maria Madalena; 1681 - feitura de cubículos e capela no Noviciado; 1682, 10 agosto - contrato com o mestre entalhador António Martins Calheiros para o retábulo da Capela de São Francisco Xavier, concebido para albergar várias relíquias nas aberturas vazadas nas pilastras e mísulas da predela; segundo alguns autores, a feitura do retábulo deve-se a Matias Rodrigues de Carvalho, custando 550$000; 1688 - conclusão da abóbada da capela-mor e dos retábulos colaterais; a Capela de Santa Maria Madalena tem 250 cruzados de rendimento; feitura de um sino com bronze da Bretanha, por 2000 cruzados; 1689 - 1693 - capela doméstica, dedicada a São Francisco de Borja; 1690, 23 novembro - o Irmão Manuel Ribeiro dirige as obras da capela-mor; 1692, 05 julho - autorização do Geral para aplicar à construção da Capela doméstica 150 cruzados destinados à compra de livros; 1698, 22 fevereiro - o Geral autoriza a inauguração da capela-mor e da capela doméstica; 03 julho - inauguração da capela-mor; 1699 - 1700 - feitura dos altares do transepto, dedicados à Santíssima Trindade e à Sagrada Família, das tribunas sobre os colaterais, para 30 pessoas e de 2 arcosólios na capela-mor; 1700, 06 fevereiro - 2 púlpitos por António de Azevedo Fernandes do Porto, por 340$000; séc. 18 - pintura dos Evangelistas por Manuel da Silva; 1703, 07 maio - António de Azevedo Fernandes contrata a feitura das grades da comunhão, em pau de jacarandá, por 110$000; 1710 - 1714 - Giuseppe Castiglione pinta vários painéis para a Capela de São Francisco de Borja e uma "Circunsição" para o retábulo-mor; 1711, 16 novembro - D. Sebastiana deixa mil escudos para a lâmpada de prata da capela-mor; 1712, 29 maio - o bate-folha Diogo Antunes e a mulher, Maria da Silva, vendem ouro para douramento da capela-mor; 1717, 03 julho - contrato com João Frederico Ludovice para os frontais de prata da Capela da Virgem, por 1:489$000; 1720 - quadros pintados com molduras douradas, para a capela doméstica; 1722 - 1723 - execução de um órgão pequeno por Calisto de Barros Pereira, de Cambeses; 1724 - 1733 - obras na Capela dos Noviços, dedicada a Nossa Senhora da Vitória; 1727 - frontal de prata para a Capela do Noviciado por João Frederico Ludovice, por 1:426$400; 1731 - data num dos sinos da torre E., feito por Pedro Rodrigues Palavra; 1734 - 1737 - fundação da Confraria de Nossa Senhora da Boa Morte; obras nas habitações dos hóspedes, sobre a Portaria; conclusão do guarda-vento; 1734, 20 janeiro - morte do Irmão António Marques, que fizera os armários para a sacristia; 1747 - colocação de 2 lâmpadas na capela-mor; 1748 - data num dos sinos da torre E.; 1759, 14 fevereiro - descrição do edifício do Colégio pelo Desembargador Dr. Tomás António de Carvalho Lima e Castro *2; 24 fevereiro - Inventário dos bens do Colégio *3; 22 agosto - Inventário dos móveis particulares e das alfaias de várias capelas; 1769, 04 abril - Mapa da prata que se enviou para a cidade de Lisboa *4; 1770, 27 setembro - Mapa das alfaias de prata e bordadas que se remeteram para o Erário Régio *5; séc. 18, década 70 - feitura do grupo escultórico da fachada do Museu por Joaquim Machado de Castro; 1772, 14 outubro - Marquês de Pombal ordena que a igreja, sacristia, anexos do ângulo SO. e claustro sejam entregues à Diocese; 16 outubro - o resto do edifício é transformado em dispensário farmacêutico, laboratório químico (no corpo de ligação entre o Colégio e o Colégio das Artes), teatro anatómico, sala de operações, convalescença de enfermos, gabinete de História Natural e Gabinete das Máquinas da cadeira de Física Experimental; levantamento planimétrico do edifício e projeto de reforma, da autoria do engenheiro militar Guilherme Elsden; ampliação da capela-mor, por ordem do bispo-conde, D. Francisco de Lemos; transferência do cadeiral do séc. 17 e da pia batismal da Sé Velha; 1773, 14 maio - contratação de Domingos Vandelli para lecionar a Cadeira de História Natural, o qual organiza o Museu, com as suas coleções particulares; encomenda da Coleção do Coronel Joseph Rollen Van-Deck, que importa 1:600$000; 30 junho - o Gabinete de Física Experimental a funcionar, sob a direção do Dr. Dalla Bella; 1774 - Teatro Anatómico apto a funcionar; 04 julho - provisão de D. José incorporando todos os bens da extinta Companhia de Jesus no património da Universidade de Coimbra; 1775 - ala posterior corresponde à zona do Hospital de Nossa Senhora da Conceição, com as obras de adaptação concluídas, conforme projeto de Elsden e medições de Manuel Alves Macomboa e a carpintaria a cargo de Manuel Francisco; na obra trabalham os mestres Vicente Valido, João do Couto António Raínho e Joaquim de Sousa; construção de um cemitério, capela e retábulo na antiga cerca, conforme projeto de Macomboa; 1776, 09 fevereiro - conclusão das obras no edifício da Universidade de Coimbra, nomeadamente no edifício das Ciências Naturais, no Laboratório Químico, no Hospital Real da Universidade, o Colégio Real das Artes e Humanidades, o Edifício da Tipografia Académica, os Paços, Aulas e mais pertenças e outros, no valor de 14:279$916; 1779 - recolha de materiais nas Serras da Estrela e Gerês, por Joaquim Veloso de Miranda e Teotónio José Figueiredo e no Brasil, para o Museu; 19 março - hospital instala-se no local, com 3 enfermarias em cada piso, com 17 quartos de 2 camas e pequeno oratório em cada; 4 casas do lado da Couraça dos Apóstolos acomodam os empregados e arrecadações; 1781 - projetos de José Carlos Magne para a renovação do retábulo-mor e para a colocação dos órgãos; 1782 - encomenda de armários especiais na Boémia, para acondicionar animais para o Museu de História Natural; 1784 - viagem na Serra da Estrela de José Álvares Maciel e António José Ferreira, para recolha de espécimes para o Museu; 1787 - Macomboa calcula o ferro necessário para a obra do Museu, orçado em 148$500; 1799, 26 junho - é posta a lanços a obra no Gabinete da Física, conforme orçamento de Macomboa; 1822 - 1ª classificação da coleção mineralógica, de que existe referência, baseada nos critérios de Hauy e Brochant; 1824 - Museu da Física constrói uma segunda sala; 1850 - obras na ala dos animais do Museu de Zoologia, para nivelar a cércea; reorganização da coleção mineralógica, segundo o sistema de Dufrenoy; séc. 19, 2.ª metade - o Bispo executa importantes obras nos anexos; após obras de ampliação do Museu, sob a direção do Dr. José Maria de Abreu; o espaço é transformado em Galeria de Mineralogia; 1852 - transferência do cemitério; 1878 - 1879 - reestruturação da coleção de mineralogia, segundo o sistema de Dana, sob a responsabilidade do Dr. Gonçalves Guimarães; 1885 - a Câmara efetua arruamentos na antiga cerca; 02 julho - Carta de Lei formalizando as 4 secções do Museu de História Natural: a secção de Botânica, a de Zoologia, a de Mineralogia e Geologia e a secção de Antropologia e Arqueologia Pré-Histórica; 1895 - data nas bandeiras de duas portas da fachada posterior; 1912 - Museu de História Natural é dividido em 2 secções: de Mineralogia e Geologia; 1919 - unificação das duas secções; 1922 - instituição do Museu e Laboratório Mineralógico e Geológico como Estabelecimento Anexo da Faculdade de Ciências, dotando-o de autonomia administrativa, quadro e orçamentos próprios; 1955 - estudo do arranjo do largo da Sé, por Cristino da Silva; 1959 - execução de cruz em cantaria de Outil, para o remate da fachada por Manuel de Jesus Cardoso, pela quantia de 4.800$00; 1961, dezembro - para ser lavrada a escritura de posse do claustro do conjunto, a Diocese relembra que necessita de direito de passagem pelo claustro para a capela mortuária e para o púlpito ou solicita que se elabore nova passagem (SIPA: txt.01048334); 1962 - projeto e construção de capela mortuária; 1974 - tremor de terra causa vários danos na igreja; 1979 - 1980 - existem construções pré-fabricadas no claustro, para serviços escolares e consultas externas do Hospital; 1991 - aprovação do Regulamento da Faculdade de Ciências e Tecnologia e recriação do Museu de História Natural com as secções de Antropologia, Botânica, Mineralogia e Zoologia; 1992, 01 Junho - o imóvel foi afeto ao Instituto Português do Património Arquitetónico, pelo Decreto-lei 106F/92; 1995, 29 junho - reabertura ao público do Museu Mineralógico e Geológico após ter sido reformulado, com financiamento da Medida Q do Programa de Ciência; a coleção está organizada de acordo com Strunz e Dana; 2004 - reabertura do Museu de Zoologia, após 18 anos de encerramento. |
Dados Técnicos
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Estrutura mista. |
Materiais
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Estrutura em alvenaria de calcário e tijolo, rebocada; fachada principal, colunas, cornijas, pilastras, modinaturas, esculturas, coberturas, pavimentos, lavabo da sacristia e guardas, em cantaria de calcário; cruz da fachada em cantaria de Outil; retábulos, imaginária, arcazes, caixilhos e pavimentos em madeira; pavimentos dos museus em ladrilho cerâmico; guardas das janelas de sacada em ferro; sinos em bronze; coberturas exteriores em telha; seguintes dos arcos da capelas e paredes das capelas revestidas a azulejo tradicional policromo; janelas com vidro simples. |
Bibliografia
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COSTA, A.M. Amorim - «As Ciências Naturais da Reforma Pombalina da Universidade - estudo de rapazes, não ostentação de príncipes» in O Marquês de Pombal e a Universidade. Coimbra: Imprensa da Universidade, 2000, pp. 165-190; CRAVEIRO, Lurdes, Manuel Alves Macomboa. Arquitecto da Reforma pombalina da Universidade de Coimbra. Coimbra: Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras, 1990; CRAVEIRO, Maria de Lurdes e TRIGUEIROS, António Júlio (SJ) - A Sé Nova de Coimbra. Coimbra: Direção Regional de Cultura do Centro, 2011; DIAS, Pedro - A Sé Nova de Coimbra - breve nota histórica e artística. Coimbra: s.n., s.d.; Documentos para a História da Arte em Portugal. Arquivo do Tribunal de Contas. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, MCMLXIX, vol. 3; FERREIRA, Sílvia e COUTINHO, Maria João - «Com toda a perfeição na forma que pede a Arte: A Capela do Santíssimo Sacramento da Igreja de São Roque em Lisboa: A obra e os artistas». Separata da revista Artis. Lisboa: Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras de Lisboa, 2004 n.º 3; LAMEIRA, Francisco - O Retábulo da Companhia de Jesus em Portugal: 1619 - 1759. Faro: Departamento de História, Arqueologia e Património do Algarve, 2006; LOBO, Rui Pedro - Os colégios de Jesus, das Artes e de S. Jerónimo: evolução e transformação no espaço urbano. Coimbra: Edição do Autor, 1999; MARTINS, Fausto Sanches, A arquitectura dos primeiros colégios jesuítas de Portugal: 1542-1759. Cronologia. Artistas. Espaços. Porto: s.n., 1994. Texto policopiado. Dissertação de doutoramento apresentada a Faculdade de Letras da Universidade do Porto; PINTO, José Manuel Soares e MARQUES, Júlio Fonseca - Museu Mineralógico e Geológico. Museu de História Natural. Catálogo da Galeria de Minerais José Bonifácio D'Andrade e Silva. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1999; SIMÕES, A.A. da Costa - Notícia Histórica dos Hospitaes da Universidade de Coimbra. Coimbra: 1882; TEIXEIRA, António José - Documentos para a História dos Jesuítas. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1899; VALENÇA, Manuel (Padre) - A Arte Organística em Portugal. Braga: Editorial Franciscana, 1990, 2 vols; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70315 [consultado em 12 agosto 2016]. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DREMCentro/DM, DGEMN/DRELisboa/DEM; MNMC: Plantas de Guilherme Elsden (1772) |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DREMCentro/DM, DGEMN/DSARH |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSMN/SE-0059/01, DGEMN/DSARH-010/079-0149, 079-0152, 079-0153, 079-0154; IPCR |
Intervenção Realizada
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DGEMN: 1959 - colocação de um para-raios no edifício, por João Jacinto Tomé (SIPA: txt.00127416); colocação de uma cruz em cantaria no remate da fachada principal por Manuel de Jesus Cardoso (SIPA: txt.00127392); 1964 - obras de reparação das coberturas, com levantamento das telhas, consolidação da estrutura, feitura de pavimento em betão pré-esforçado, revestido com tijoleira prensada; picagem de rebocos, enchimento de lacunas, reboco e pintura a cal; feitura de duas portas em madeira de castanho, envidraçadas e pintadas, no salão entre as torres; colocação da telha, substituindo-se as partidas; revesas e caleiras em chapa zincada, junto da cúpula, nave, capela-mor, salão e torres; execução de novo acesso ao púlpito, com abertura do vão, protegido por porta de madeira de castanho; levantamento e assentamento dos vãos que ligam o claustro à igreja; 1966 - demolição de escada interior e modificação do acesso entre o coro-alto e a sala de ligação entre as torres; 1967 / 1968 - arranjo das instalações elétricas, pela Empresa de Construções Elétricas, Lda., por 120.100$00 (SIPA: txt.06839151); 1968 - reparação das coberturas entre as torres, empregando os mesmos materiais já utilizados na reparação das coberturas; imunização das cantarias do lanternim, por Anselmo Costa; 1970 / 1971 - obras de consolidação e restauro das cantarias da cúpula, com substituição das cantarias danificadas; refechamento de juntas; limpeza dos anjos em madeira, existentes na face interna; reparação dos caixilhos e cata-vento em ferro; reparação do telhado sobre o zimbório; assentamento de portas de carvalho; 1976 - beneficiação da instalação elétrica; 1977 / 1978 / 1979 / 1980 - desmontagem dos caixilhos em ferro do lanternim do zimbório e retificação dos mesmos; colocação de vidros de fibra acrílicos; reconstrução das coberturas da igreja, vigas, asnas, em material pré-esforçado, telhados, beirados e cintas de betão nas paredes para a sua regularização; picagem e reconstrução de rebocos na zona da nave; 1981 - reparação de portas almofadadas; execução de porta nova almofadada, em madeira exótica, e respetivas ferragens; reparação do guarda-vento em carvalho, e aplicação de verniz cera; assentamento de caixilhos em madeira exótica; reparação de porta envidraçada ao nível do coro-alto; remoção de suportes de bandeiras dos vãos ao nível do coro-alto; reparação de grades de ferro dos vãos do coro-alto; colocação de ombreira nova na porta lateral e nas axiais; refechamento da cúpula com mástique e cimentos, incluindo a limpeza de fendas, pintura de caixilhos, substituição de vidros em falta, e fixação de cata-vento; limpeza de ervas e remoção de figueiras bravas da fachada principal; 1984 - refechamento das juntas dos vãos envidraçados do lanternim e caixilhos; reparação exterior da cúpula do lanternim, incluindo a limpeza e refechamento com mastique das juntas, reparação de rebocos e pinturas, e pintura do cata-vento; tratamento dos anjos de talha do lanternim e os ferros de suporte dos mesmos, no Instituto José de Figueiredo; 1986 / 1987 / 1988 - reconstrução da cobertura da sacristia e beneficiação das suas paredes, incluindo levantamento do telhado e sua estrutura, demolição de dois tetos em estafe, em duas capelas anexas à sacristia, regularização de paredes de alvenaria com cinta de betão armado, assentamento de laje pré-esforçada na execução de tetos das capelas anexas, execução em pinho tratado da estrutura do telhado da sacristia, assentamento de telha, caleiros em zinco, execução de coberturas de dois pequenos pátios interiores em chapa ondulada de plástico, reparação de teto em estafe acabado a estuque de uma das capelas anexas à sacristia, reboco de tetos em laje pré-esforçada, esboço a estuque com pequenas sancas nos tetos, picagem de rebocos exteriores junto ao telhado, e pintura de paredes; IPPAR: 1996 / 1997 / 1998 / 1999 - iluminação exterior; 2003 / 2004 - reabilitação das coberturas e reparação e limpeza das cantarias da fachada principal. |
Observações
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*1 - Este espaço foi, no séc. 18, ocupado pelo gabinete de medalhas, panos, marfins e sedas. *2 - Na casa da Procuratura, existia mobiliário variado e uma banca grande de castanho com gavetas encimada por uma estante pequena, ornada por dois painéis, um de papel com o Senhor Crucificado, com molduras de pau pintado de preto, e outro de pano, com Santo António; na casa dos Vidros guardavam-se alfaias e vários copos do refeitório, surgindo, ainda, as casas da padaria e forno, com uma peneira grande, com capacidade para um moio de farinha; na casa da Mandadoria, juntava-se o pão que se repartia pelos pobres e para sustento dos moços, com um oratório pequeno; na casa dos Moços existiam dois contadores bons de pau-preto, com oito gavetas cada um, chapeados de bronze, legados ao Colégio pelo Doutor João Pessoa da Fonseca, Lente de Medicina; oito panos de rás, muito velhos, deixados pelo mesmo; um espelho grande de vestir com molduras acharoadas; seguem-se várias casas até à seara, então devolutas, estando aquartelados nelas e cavalariças que ficam por baixo, o capitão de cavalos Fernando Leite, com os oficiais subalternos e toda a Companhia; mais uma casa pequena no Dormitório de cima, onde vão buscar água para os cubículos e azeite para os candeeiros; na casa da cera tinha duas balanças. *3 - ao Colégio, pertencia as Quintas de Vila Franca, do Canal e a do Forte; paralelamente, o Padroado incluía os seguintes mosteiros, igrejas e capelas: Santa Cruz de Alvarenga, Santa Maria do Vale, São Mamede de Vila Maior, Santo André de Macinhata da Seixa, Capela de São João Evangelista em Aguiar da Beira, Santo Antão de Benespera, Capela de Santo Antão, em Azevo, Mosteiro de Pedroso, Igreja de Vilar de Andorinho, São Martinho de Alvaredo, Nossa Senhora das Neves de Bela, Capela de São Bento da Torre, Capela de Santa Eugénia, em Bela, Igreja de São Lourenço de Lapela, Mosteiro de Longos Vales, Igreja de São Veríssimo de Luzio, Nossa Senhora da Natividade de Moreira, São Miguel de Sago, Santa Maria dos Anjos de Troporiz, São Tiago de Boivão, São Cristóvão de Gondomil, Santa Marinha de Taião, Santa Marinha de Verdoejo, São Pantaleão de Cornes, Santa Maria de Lovelhe, São João Baptista de Vila de Castanheira, Nossa Senhora das Neves de Paradela, Nossa Senhora da Natividade de São Vicente, São Bartolomeu de Travancas, São Fins de Friestas, São Tiago de Tronco, São Nicolau de Lebução, Nossa Senhora de Entre-as-Vinhas, Igreja de Caria, São Pelágio de Rua, São Martinho de Segões, Santa Maria de Cárquere, Santa Luzia de Feirão, Divino Espírito Santo de Carregal, Igreja Velha de Lamosa, São Sebastião de Penso. *4 - do Mapa da prata enviada para Lisboa constavam, entre várias peças de pequena dimensões e alfaias: oito lâmpadas grandes, um meio corpo de São Luís Gonzaga, um de Santo Inácio, um de Santo Estanislau Kostka e um de São Francisco de Borja, quatro castiçais grandes à romana com cruz e crucifixo de prata de Santo António, mais quatro com cruz e crucifixo de marfim do Santo Xavier, duas lâmpadas pequenas, duas tocheiras grandes, dois frontais de Santo Xavier, um deles grande, composto com 64 peças, algumas de cobre com pedras falsas, oito castiçais pequenos e treze grandes, trinta e quatro peças de prata e cobre lavrado da banqueta de São Francisco Xavier. *5 - pelo mapa das alfaias de prata sabemos que existiam os seguintes espaços com os respetivos ornamentos: CAPELA de Nossa Senhora da Boa Morte tinha a cabeça, mãos e pés da Imagem de Nossa Senhora de cera e a roca da mesma imagem, com várias vestes, dois painéis do Pendão, três serafins em que se segura a naveta de pau gessados com os cabelos dourados; a CAPELA de Jesus Maria José tinha a imagem de Santa Quitéria, com coroa de prata e brincos e um fio de pérolas falsas ao pescoço; a CAPELA da Santíssima Trindade tinha cálix com o título "da Boa Morte"; a CAPELA de Santo Inácio tinha uma imagem de Santo Estanislau Kostka, com resplendor de prata do Menino Jesus na mão; a CAPELA de Santo António tinha imagem do orago com cruz em folha de prata na mão, avaliada em 1$600, resplendor grande em prata e outra na cabeça do menino, cada um deles com pedra vermelha no meio; a CAPELA de Santa Maria Madalena tinha, no altar, uma imagem do Senhor crucificado com vários esmaltes de madrepérola embutidos na cruz; uma Nossa Senhora; e outra de São João com crucifixo tendo resplendor de latão prateado com pedra vermelha ao meio; nesta capela existiam ainda alfaias vindas da Ermida do Senhor das Maleitas, extramuros do castelo, e que não pertenciam à Companhia: um cálix de prata com copa e patena dourada; um painel e imagem de vulto da Senhora da Lapa, com coroa de prata, que estava na sacristia desta capela; CAPELA de São Francisco Xavier tinha quatro castiçais de pau prateados, num deles faltando metade do prato da placa; referência de duas Capelas de Nossa Senhora da Conceição; na CAPELA de Nossa Senhora das Neves, imagem de vulto de Nossa Senhora com o Menino, grande, com quatro serafins e a coroa do Menino em prata com uma pedra vermelha a meio; outra imagem de vulto de Nossa Senhora, uma de Santa Ana e outra de São Miguel; quatro castiçais e cruz de pau prateado; na CAPELA interior de Santo António, uma moldura pequena de pau-preto com vidro sem painel, ornada a toda a volta em latão dourado de várias figuras e peças; na sacristia tinha um armário cheio de livros; na CAPELA interior de Nossa Senhora de São Lucas, vários objetos de prata, como quatro castiçais, uma cruz, uma custódia, uma lâmina de Nossa Senhora com o Menino nos braços de pintura preciosa em pau muito antigo, com quatro serafins em bronze nos cantos; uma imagem do Senhor preso à coluna, de "escultura excelente"; CAPELA interior de São Francisco de Borja ornada com oito painéis grandes, com retábulo, tendo, na tribuna, a imagem do orago com resplendor e dois painéis, bem como um oratório pequeno e a imagem de Menino Jesus com várias vestes; CAPELA interior de Nossa Senhora dos Predestinados, ornamentada com treze painéis, sete grandes e seis pequenos, com vários mistérios de Nossa Senhora; nove lâminas de registos, sendo uma delas grande e outra de pau; um prato de Veneza; um sino pequeno que está na torre da dita capela; na sacristia da capela havia nove painéis, cinco grandes e quatro pequenos; no nicho de Nossa Senhora da Pureza, no interior do Colégio, tinha um caixão pequeno de faia, um quadro de papel com a pintura de São Tiago maior e um oratório pequeno de pau-santo, desmanchado; a CAPELA da enfermaria tinha vinte quadros de pinturas finas com molduras douradas dispostas à volta e o retábulo de Nossa Senhora de Nossa Senhora da Conceição, com imagem do orago com resplendor de latão dourado sobre o altar, dois quadros pequenos sobre a porta e janela, as imagens de Santo Inácio e São Francisco Xavier com resplendores de prata; a CAPELA do Recolhimento, no interior do Colégio, tinha três lâminas de pinturas mais notáveis, a melhor em pau em forma de oratório, com a Apresentação do Senhor no Templo, e duas em cobre, outra mais pequena, ambas com molduras douradas, e a outra com moldura de pau-preto, um trono com serafins de pau dourado, dois contadores de pau pintados de preto e um quadro sobre a porta da capela, com pintura de Santa Catarina. |
Autor e Data
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Horácio Bonifácio 1991 / Maria Bonina e Fernando Grilo 1996 / Paula Figueiredo 2005 |
Actualização
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